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Como as neoplasias se manifestam e o que muda no seu corpo com cada tipo

As neoplasias, também chamadas de tumores, podem ser benignas ou malignas, e cada uma se comporta de uma forma específica no organismo.

Por Redação Sara
08/12/2025 Atualizado há um dia
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Como as neoplasias se manifestam e o que muda no seu corpo com cada tipo

Elas englobam alterações nas células que passam a crescer de forma diferente do habitual. Algumas delas se comportam de modo lento e controlado, enquanto outras podem ter evolução mais rápida e exigir acompanhamento mais próximo. 

Embora algumas pessoas associem o termo apenas ao câncer, ele abrange processos distintos, que variam desde crescimentos celulares lentos e inofensivos até alterações que exigem acompanhamento constante.

Ainda assim, existe algo comum a todos os casos: quanto mais você sabe sobre o que está acontecendo, mais capacidade tem de reconhecer sinais, dialogar com sua equipe médica e participar ativamente das decisões sobre o próprio cuidado.

O que são neoplasias?

As neoplasias são crescimentos celulares anormais que surgem quando uma célula passa a se dividir de forma desordenada. Essa mudança pode ocorrer em qualquer tecido do corpo e, dependendo do comportamento das células, o tumor pode ser benigno ou maligno. 

Tipos de neoplasias

As neoplasias podem ser classificadas de várias maneiras, mas a divisão mais comum distingue três grandes grupos: benignas, pré-malignas e malignas;

Neoplasias benignas

As neoplasias benignas tendem a crescer de maneira mais lenta, respeitando limites do tecido de origem e raramente oferecendo risco direto à vida. Mesmo assim, você pode ter sintomas dependendo da localização, já que elas podem comprimir órgãos ou vasos importantes. Por isso, embora benignas, não devem ser ignoradas.

Neoplasias pré-malignas

No caso das neoplasias pré-malignas, elas chamam atenção por representarem um estágio intermediário. Elas ainda não são câncer, mas carregam alterações celulares que, sem acompanhamento, podem evoluir para tumores malignos. Esses achados costumam surgir em exames de rotina, reforçando a importância de manter consultas regulares e de não adiar investigações.

Neoplasias malignas

Já as neoplasias malignas, conhecidas como câncer, apresentam crescimento acelerado, invasão de tecidos vizinhos e possibilidade de metástase. Esse comportamento exige diagnóstico precoce e tratamento rápido, porque quanto antes o câncer é identificado, maior a chance de terapias com melhores resultados.

Como elas surgem no organismo?

As neoplasias se formam quando o DNA de uma célula sofre uma alteração que muda seu ciclo natural. Em vez de se dividir de maneira controlada, ela passa a se multiplicar continuamente, acumulando células com o mesmo padrão alterado. Esse processo pode acontecer por fatores genéticos, ambientais, hormonais, imunológicos ou pela combinação entre eles.

A maioria das células danificadas é naturalmente corrigida ou destruída pelo organismo. 

Porém, quando esses mecanismos falham, o crescimento desordenado ganha espaço. Isso pode ocorrer ao longo de muitos anos, o que explica por que certos tumores só aparecem na vida adulta, mesmo que o dano celular tenha começado muito antes.

Fatores de risco 

O surgimento de uma neoplasia envolve alguns fatores. Há pessoas com predisposição genética, especialmente quando existem casos repetidos de um mesmo tipo de câncer na família. Nesses cenários, o cuidado preventivo passa por avaliações mais frequentes e, em alguns casos, exames específicos.

Vários estímulos podem favorecer essas alterações, como tabagismo, exposição solar intensa, inflamações crônicas, radiação, predisposição familiar e até envelhecimento natural. 

Entretanto, ter contato com um fator de risco não significa que você desenvolverá uma neoplasia não significa apenas que você deve estar atento e manter acompanhamento médico regular.

Sintomas das neoplasias

Existem 7 sintomas que podem indicar a presença de neoplasias:

  1. Perda de peso não intencional;
  2. Cansaço persistente;
  3. Dor localizada ou difusa;
  4. Febre recorrente;
  5. Alterações na pele;
  6. Caroços ou nódulos;
  7. Mudanças no funcionamento do intestino ou da bexiga.

Logo no início, muitos desses sinais passam despercebidos porque podem também acontecer em situações comuns, como infecções leves, estresse acumulado ou mudanças repentinas de rotina. 

Alguns sintomas são ainda mais específicos, como a febre recorrente, que pode surgir por alterações no sistema imunológico, e as mudanças na pele, incluindo manchas, feridas que não cicatrizam ou alterações em pintas já existentes. Por fim, caroços ou nódulos e mudanças no funcionamento do intestino ou bexiga também levantam suspeitas, especialmente se persistirem por semanas.

Como as neoplasias são diagnosticadas?

O diagnóstico de uma neoplasia envolve uma combinação de exames que ajudam a compreender onde a alteração está e como ela se comporta. 

Esse processo costuma começar com exames de imagem, que permitem visualizar a região afetada. Começando pela ultrassonografia, que identifica mudanças iniciais em órgãos e tecidos. 

Quando necessário, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética aprofundam essa investigação, oferecendo detalhes sobre o tamanho e o comportamento desse crescimento celular anormal.

Alguns exames de sangue também podem auxiliar nessa etapa, especialmente quando marcadores tumorais estão relacionados ao tipo de neoplasia investigada. A confirmação, porém, depende de uma análise direta das células. Por isso, a biópsia é o exame mais decisivo no diagnóstico de tumores — ela revela se o tecido é benigno, pré-maligno ou maligno, além de definir características importantes para o melhor tratamento. 

O que define a gravidade da neoplasia?

A gravidade de uma neoplasia é definida pelo chamado estadiamento, que avalia até onde o tumor se desenvolveu dentro do organismo. 

Ele considera tamanho, profundidade, comprometimento de tecidos vizinhos e presença de metástases — quando células malignas se deslocam para outras partes do corpo. O estadiamento orienta o plano terapêutico e ajuda você a compreender o que esperar dos próximos passos.

A importância dos exames de rotina

Os exames de rotina te ajudam a identificar neoplasias antes que qualquer sintoma apareça. Eles ajudam a detectar alterações em fases muito iniciais, quando intervenções simples podem impedir a evolução para um câncer. 

A mamografia, o Papanicolau e a colonoscopia são exemplos de exames de rotina que podem levar ao diagnóstico precoce de neoplasias. Se você ainda não sabe quais exames são indicados para sua idade, vale a pena conversar com seu médico. 

Tratamento da neoplasia

O tratamento de uma neoplasia leva em conta o tipo do tumor, o estágio da doença e as condições gerais de saúde. Em muitos casos, pacientes com o mesmo diagnóstico seguem caminhos diferentes — e ambos podem estar corretos para suas necessidades específicas.

A cirurgia costuma ser indicada quando existe possibilidade de remover o tumor por completo. Já a quimioterapia atua de forma sistêmica, circulando pelo corpo e atingindo células que possam ter se espalhado. 

Outro tratamento possível é a radioterapia, que foca áreas específicas, destruindo células doentes com precisão. Também existe a imunoterapia se destacou, que é capaz de estimular o próprio sistema imunológico a reconhecer e atacar células malignas, ampliando possibilidades terapêuticas.

Efeitos colaterais dos tratamentos 

Os efeitos colaterais variam muito conforme o tipo de tratamento e com a sensibilidade individual. 

A quimioterapia pode causar náuseas, queda de cabelo e alterações no paladar. Enquanto isso, a radioterapia pode gerar irritação na pele e sensibilidade na região tratada. Já a imunoterapia pode desencadear reações autoimunes leves ou moderadas.

Sempre mantenha o médico informado sobre qualquer mudança. Muitos efeitos são temporários, mas alguns precisam de atenção imediata. Quanto mais cedo você compartilhar o que está sentindo, mais rápido a equipe pode ajustar o tratamento e proteger sua saúde.

Como adaptar a rotina ao tratamento

A rotina durante o tratamento de uma neoplasia não precisa ser interrompida — ela precisa ser reorganizada. Geralmente, é possível continuar com atividades essenciais, como trabalho, estudo e cuidados com a família, mas ajusta o ritmo para acompanhar as demandas clínicas. 

Vão existir dias em que a energia estará mais baixa e o descanso se torna prioridade. Em outros, você se sente bem e consegue manter compromissos com mais tranquilidade. 

Fazer pequenas pausas ao longo do dia, organizar refeições mais nutritivas e manter horários estáveis de sono são estratégias simples, mas que fazem diferença no bem-estar geral. Elas sustentam o organismo e ajudam a lidar melhor com os efeitos colaterais do tratamento.

Cuidar da própria saúde após receber o diagnóstico de uma neoplasia envolve muito mais do que entender nomes técnicos e seguir etapas do tratamento. A Sara está aqui para você consultar a bula digital, entender melhor cada medicamento do seu tratamento. 

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