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Apendicite: o que é, causas e tratamentos

Entenda os principais sintomas de apendicite, formas de diagnóstico e tratamentos. Saiba quando procurar ajuda e como prevenir complicações.

Por Redação Sara
27/05/2025 Atualizado há um mês
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Apendicite: o que é, causas e tratamentos

Os sintomas de apendicite podem ser, por vezes, confundidos com gases ou outros desconfortos intestinais, mas é preciso prestar atenção porque a doença pode evoluir rapidamente, e exige diagnóstico precoce para evitar complicações graves

A apendicite é uma inflamação do apêndice, um pequeno órgão localizado no início do intestino grosso. Quando ocorre alguma obstrução, ele pode se encher de pus, levando a dor intensa e risco de infecção grave, conhecida como apendicite.

Os principais sintomas da apendicite são dor abdominal no lado direito da barriga e no que geralmente começa na região central do abdômen e, em poucas horas, se desloca para o lado inferior direito. Esse desconforto pode vir acompanhado de febre, náusea, vômitos e perda de apetite.

Quando o órgão inflama, o tratamento mais comum é cirurgia de apendicite, chamada também de apendicectomia. Ela remove-o por completo, evitando novas complicações.

Em alguns casos, especialmente quando o diagnóstico não é imediato, pode ser necessário o uso de antibióticos antes da cirurgia para controlar a infecção e evitar sepse.

O que é apendicite?

De modo simples, pode-se dizer que o apêndice é uma pequena estrutura em formato de tubo, medindo entre 5 e 10 cm de comprimento, localizada no lado inferior direito do abdômen. 

Ele faz parte do trato digestivo, mas sua função exata ainda não é completamente compreendida. Alguns estudos sugerem que o apêndice pode ter um papel no sistema imunológico, funcionando como um reservatório de bactérias benéficas para o intestino, já outros argumentam que ele é residual, ou seja, uma herança de nossos antepassados e cuja função é nula.

A inflamação do apêndice acontece quando o órgão é obstruído, geralmente por fezes endurecidas, muco ou até mesmo um crescimento anormal de tecido linfático. Esta impede a circulação sanguínea adequada e causa um acúmulo de bactérias, levando à formação de pus.

Se não tratada rapidamente, a inflamação pode resultar na ruptura do apêndice, causando peritonite, uma infecção generalizada na cavidade abdominal, e até sepse, um quadro potencialmente fatal.

Importância do diagnóstico precoce

No início da apendicite, a inflamação ainda pode ser controlada de forma relativamente simples com a remoção do órgão. No entanto, se a apendicite evoluir para um quadro mais grave, a cirurgia pode ser mais complicada, exigindo internação prolongada e uso intensivo de antibióticos.

O problema é que os sintomas da doença podem ser confundidos com outras condições, como infecções urinárias, problemas gastrointestinais e até mesmo gases. Por isso, o diagnóstico de apendicite é difícil, e qualquer dor abdominal persistente e progressiva deve ser investigada por um médico.

Causas e fatores de risco

As principais causas da obstrução do apêndice incluem:

  • Acúmulo de fezes endurecidas (fecalito): fragmentos de fezes podem entrar no apêndice e obstruir sua abertura, favorecendo a proliferação de bactérias;
  • Infecções gastrointestinais: infecções virais ou bacterianas podem causar inflamação nos tecidos linfáticos do apêndice, bloqueando sua passagem interna;
  • Hiperplasia linfóide: crescimento excessivo de tecido linfático, muitas vezes em resposta a infecções no trato digestivo;
  • Corpos estranhos e tumores: em casos raros, objetos ingeridos ou tumores podem bloquear o apêndice, levando à inflamação.

Quem está mais propenso a desenvolver a doença?

Embora a apendicite possa ocorrer em qualquer idade, alguns grupos apresentam maior risco:

  • Adolescentes e jovens adultos (10 a 30 anos): a doença é mais comum nessa faixa etária, possivelmente devido ao funcionamento do sistema imunológico e à maior atividade dos tecidos linfáticos do apêndice;
  • Histórico familiar de apendicite: algumas pesquisas indicam que fatores genéticos podem aumentar o risco da doença;
  • Dieta pobre em fibras e rica em alimentos processados: pessoas com  alimentação com baixo teor de fibras podem ter mais predisposição para o acúmulo de fezes duras, aumentando a chance de obstrução do apêndice.

Sintomas de apendicite

Os sintomas da apendicite surgem geralmente de forma súbita e pioram com o tempo. Os sinais mais comuns incluem: dor abdominal, náuseas e vômitos — geralmente após o início da dor — febre moderada, que pode se tornar alta em casos graves e perda de apetite com sensação de inchaço abdominal.

Nos primeiros estágios, a dor pode ser leve e difusa, mas, conforme a inflamação progride, esta se intensifica e pode ser acompanhada de rigidez abdominal e piora ao se movimentar. Quando o apêndice se rompe, a dor atinge níveis quase intoleráveis.

Para avaliá-la corretamente é importante prestar atenção a esses três sinais:

  • A dor não melhora com repouso ou mudança de posição;
  • Pressionar o abdômen e soltar rapidamente causa mais dor (sinal de Blumberg);
  • A dor piora ao tossir ou caminhar.

Diagnóstico e testes

Para confirmar a doença, os médicos pedem exames físicos e de imagem. Os primeiros incluem o Sinal de Blumberg já citado acima e também o teste do psoas, que indica dor ao levantar a perna direita contra resistência, sugerindo irritação na região do apêndice.

Já os exames para apendicite que são feitos em laboratórios, incluem:

  • Ultrassonografia abdominal, método inicial para avaliar inflamação do apêndice;
  • Tomografia computadorizada, usada quando há dúvida no diagnóstico;
  • Exames de sangue, para identificar sinais de infecção;
  • Exame de urina, para descartar infecções urinárias.

Lembre-se: se a dor abdominal persistir e piorar progressivamente, principalmente no lado direito, procure um hospital imediatamente. A automedicação pode mascarar os sintomas e atrasar o diagnóstico.

Saiba mais: Exame de rotina: o que é, quais são e importância 

Tratamentos e cuidados

Como você viu, os tratamentos para apendicite aguda envolvem uso de antibióticos e até mesmo cirurgias, sendo que estas podem ser aberta (com incisão maior no abdômen) ou videolaparoscopia (método minimamente invasivo, com recuperação mais rápida).

Em casos selecionados, antibióticos podem ser usados para controlar a infecção antes da cirurgia. Estes medicamentos sempre devem ser prescritos por médicos e é fundamental que o paciente leia a bula com atenção antes de ingeri-los, a fim de evitar reações adversas.

Após a cirurgia, é indicado repouso absoluto por pelo menos dois dias. No caso daquelas feitas por vídeo, o processo de recuperação é mais rápido e depois de, cerca, quatro dias o paciente pode voltar às suas atividades cotidianas.

Em todos os casos, recomenda-se evitar esforço físico e manter uma alimentação leve.

Conte com a Sara para se manter informado sobre saúde e bem-estar!

A apendicite é uma emergência médica que exige diagnóstico e tratamento rápidos.  Conforme o Ministério da Saúde aponta, em média são realizadas 97 mil procedimentos para remover o apêndice, por ano, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Se não tratada corretamente, a doença pode evoluir para um caso mais grave e gerar complicações que podem ser fatais. Por isso, cuide- se e se informe!

Acesse o nosso site e o nosso blog para saber mais informações sobre saúde e bem-estar. Conte com a gente para te ajudar sempre que preciso!

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