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Colocou um stent? Saiba o que esperar dos efeitos colaterais e quando se preocupar

O stent é uma das maiores conquistas da medicina moderna no tratamento das doenças cardíacas.

Por Redação Sara
10/12/2025 Atualizado há uma hora
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Colocou um stent? Saiba o que esperar dos efeitos colaterais e quando se preocupar

Pequeno e discreto, esse dispositivo pode ser responsável por devolver o fluxo sanguíneo ao coração e, com isso, salvar vidas. 

Seu médico pode optar pela angioplastia para colocar um stent cardíaco após o diagnóstico de estreitamento ou bloqueio das artérias, geralmente causados pelo acúmulo de gordura e colesterol nas paredes internas. 

Apesar de ser um procedimento minimamente invasivo, a angioplastia tem seus riscos. Por isso, ela exige cuidados, acompanhamento e atenção aos possíveis efeitos colaterais do stent, que variam 

O que é um stent e como ele funciona?

O stent é um pequeno tubo metálico expansível que atua como uma espécie de suporte dentro das artérias. 

Existem diferentes tipos de stent, sendo os mais comuns os metálicos convencionais e os farmacológicos — estes últimos liberam medicamentos que ajudam a evitar o entupimento do vaso novamente. 

O processo é rápido e costuma durar menos de duas horas, com alta hospitalar em até 24 ou 48 horas, dependendo da evolução clínica do paciente. Depois de implantado, o stent cardíaco passa a funcionar como uma estrutura de sustentação permanente, prevenindo novos bloqueios. 

Efeitos colaterais do stent

O stent pode causar alguns efeitos colaterais comuns e outros menos comuns. É importante que você conheça cada um deles e o porquê de ocorrerem, para compreender o que é esperado e o que requer avaliação médica:

Efeitos colaterais comuns

  1. Dor leve no peito;
  2. Hematomas no local da inserção;
  3. Fadiga temporária;

Nos primeiros dias após a cirurgia, é normal sentir desconforto no peito ou uma leve pressão, especialmente durante esforços. Essa sensação acontece porque o corpo está se ajustando à presença do stent coronário e à nova dinâmica de circulação.

Os hematomas no local da inserção do cateter também são frequentes e resultam da manipulação da artéria durante o procedimento. Eles tendem a desaparecer em poucos dias e, na maioria das vezes, não indicam complicações. 

Já a fadiga temporária acontece por conta do estresse físico e emocional da cirurgia, além do uso de medicamentos anticoagulantes, que podem causar sensação de fraqueza.

Efeitos colaterais menos comuns

  1. Arritmia;
  2. Reação alérgica;
  3. Formação de coágulos;

Os efeitos colaterais do stent menos comuns costumam estar relacionados à resposta individual do organismo. 

As arritmias, por exemplo, podem surgir quando o coração está se readaptando ao novo fluxo sanguíneo. Já as reações alérgicas são raras, mas podem acontecer em pessoas sensíveis ao material do stent ou a medicamentos usados durante o procedimento.

A formação de coágulos é um dos riscos mais sérios, embora pouco frequente. Ela pode ocorrer se o tratamento antiplaquetário for interrompido antes do tempo ou se houver outras condições que favoreçam a coagulação.

Sinais de alerta

Embora a maioria das pessoas se recupere bem após a colocação do stent, existem situações em que o corpo pode dar sinais de que algo não está indo como esperado. 

Você estar atento a esses sintomas e procurar o médico imediatamente:

A dor intensa e persistente no peito é um dos principais alerta. Ela pode indicar que houve uma obstrução parcial ou total dentro do stent coronário, ou mesmo uma nova alteração no fluxo sanguíneo cardíaco.

Da mesma forma, falta de ar, palpitações e sensação de desmaio exigem atenção imediata, pois podem sinalizar uma arritmia ou outra complicação cardiovascular. 

Outro sintoma que não deve ser ignorado é o sangramento excessivo no local da inserção do cateter. Embora um leve inchaço ou mancha roxa seja esperado, sangramentos contínuos, dor intensa ou inchaço repentino podem indicar problemas na cicatrização ou no uso de medicamentos anticoagulantes. 

Tonturas, sudorese fria e sensação de fraqueza também podem ser sinais de alerta. Mesmo que pareçam sintomas menores, eles podem indicar uma resposta do organismo à alteração da pressão arterial ou efeitos dos remédios usados no pós-operatório.

Quanto tempo duram os efeitos colaterais do stent?

O tempo de recuperação após a colocação do stent varia conforme o tipo do dispositivo, as condições de saúde da pessoa e a resposta individual ao procedimento. 

Em geral, os efeitos colaterais mais leves — como dor discreta no peito, fadiga e hematomas — desaparecem nas primeiras duas semanas, à medida que o corpo se adapta à presença do stent cardíaco e o fluxo sanguíneo se estabiliza.

A recuperação completa costuma ocorrer em até três meses, quando o corpo já se acostumou ao stent e o risco de complicações é consideravelmente menor. 

Possíveis complicações após o procedimento

Embora o stent seja um tratamento seguro e eficaz, é importante reconhecer que, em casos raros, podem ocorrer complicações que exigem atenção médica e acompanhamento rigoroso. 

Entre elas, está a chamada reestenose, que é o estreitamento gradual da artéria onde o stent foi colocado. Essa condição ocorre quando há acúmulo de tecido ou células dentro do dispositivo, reduzindo novamente o fluxo de sangue.

Outra complicação possível é a formação de coágulos, conhecida como trombose do stent. Ela pode acontecer se o uso dos medicamentos antiplaquetários for interrompido sem orientação médica, pois essas substâncias são fundamentais para evitar a aderência de plaquetas na região tratada. 

Infecções também podem ocorrer, principalmente no local da inserção do cateter, embora sejam raras. Vermelhidão, inchaço e calor na região devem ser avaliados com rapidez, pois o tratamento precoce evita complicações maiores. 

Além disso, alguns pacientes podem apresentar reações alérgicas aos materiais do stent coronário, mas essas situações são cada vez menos frequentes graças aos avanços tecnológicos.

Cuidados após colocar um stent

Se você fez a cirurgia para colocar o stent, deve ter alguns cuidados básicos no pós-cirurgia e no decorrer de toda a vida. O sucesso do procedimento não depende apenas da técnica médica, mas principalmente das atitudes adotadas depois da recuperação inicial:

Uso de medicamentos

Após a colocação do stent cardíaco, o uso de medicamentos anticoagulantes e antiplaquetários é essencial. Essas substâncias ajudam a evitar a formação de coágulos e garantem que o sangue circule livremente pelas artérias. 

Entre os mais utilizados estão a aspirina e o clopidogrel, que devem ser tomados exatamente como prescritos. Interromper o tratamento por conta própria pode aumentar o risco de entupimento do stent e até provocar um novo evento cardíaco.

Se surgir qualquer dúvida sobre o medicamento que for prescrito para você, a dosagem ou os possíveis efeitos adversos, consulte a bula digital dos medicamentos disponíveis na Sara. 

Atividades físicas

Nas primeiras semanas após a cirurgia, o corpo precisa de tempo para se adaptar ao novo ritmo e recuperar o equilíbrio cardiovascular. 

O ideal é evitar esforços intensos, levantar peso ou realizar exercícios vigorosos sem liberação médica. Com o passar dos dias, pequenas caminhadas e atividades leves são encorajadas, pois ajudam a melhorar a circulação e reduzem o risco de complicações. 

Alimentação

A alimentação é uma das chaves para garantir a boa recuperação e preservar a saúde do coração. 

Depois da colocação do stent coronário, recomenda-se adotar uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos integrais e proteínas magras. Reduzir o consumo de gorduras saturadas, frituras e alimentos ultraprocessados ajuda a controlar o colesterol e a glicemia, evitando o acúmulo de novas placas nas artérias.

Para tabagistas, outro ponto importante é abandonar esse hábito. Fumar prejudica a circulação, aumenta o risco de coágulos e reduz a eficácia dos medicamentos. Se você tem dificuldade em parar, converse com o médico — há tratamentos e estratégias que podem facilitar esse processo e melhorar a saúde de forma significativa.

Acompanhamento médico

O acompanhamento médico é o fio condutor de todo o processo de recuperação. 

Nas primeiras semanas, as consultas tendem a ser mais frequentes para monitorar a cicatrização e o funcionamento do stent. Depois desse período, os retornos costumam ocorrer a cada três ou seis meses, de acordo com a evolução do paciente e os resultados dos exames.

Exames como o eletrocardiograma, o ecocardiograma e o teste ergométrico são importantes para avaliar a função cardíaca e identificar precocemente qualquer sinal de complicação. Em alguns casos, seu médico pode solicitar exames laboratoriais para monitorar colesterol, triglicerídeos e glicose.

Vida após o stent

Viver com um stent não significa viver com limitações, mas sim com mais consciência sobre o próprio corpo.

A maioria das pessoas retorna à rotina com boa qualidade de vida, retomando atividades, trabalho e até mesmo exercícios físicos, desde que com liberação médica. O dispositivo atua como um suporte que mantém as artérias abertas, e a partir desse ponto, o que mais importa é a manutenção de hábitos que reforcem a saúde do coração.

É comum sentir um misto de alívio e preocupação após o procedimento — afinal, o stent cardíaco representa um marco importante no cuidado com a saúde. O mais importante é entender que o stent não é um limite, mas uma nova chance de viver com mais leveza, equilíbrio e qualidade. Cuidar do coração é cuidar da vida — e esse cuidado começa por estar bem informado e em boas mãos.

Se você tem dúvidas sobre os medicamentos prescritos no pós-cirurgia, consulte sempre fontes seguras, como a bula digital da Sara. 

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