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Esplenectomia: o que muda no seu corpo e como seguir a vida com segurança

A esplenectomia é um procedimento cirúrgico que remove o baço, um órgão localizado na parte superior esquerda do abdômen.

Por Redação Sara
09/12/2025 Atualizado há 4 horas
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Esplenectomia: o que muda no seu corpo e como seguir a vida com segurança

Essa cirurgia pode ser total, quando o baço inteiro é retirado, ou parcial, quando apenas parte dele é removida. Embora o baço tenha funções relevantes, outros órgãos conseguem assumir parte dessas tarefas, permitindo que você tenha uma vida estável após a cirurgia, desde que adote os cuidados necessários.

Depois da cirurgia, o organismo passa por um período de adaptação e outros órgãos assumem parte das funções do baço, e você aprende a reconhecer sinais que antes eram facilmente controlados. 

A esplenectomia não interrompe sua vida — ela exige alguns ajustes, que você entenderá a seguir.

O que é a esplenectomia?

A esplenectomia é uma cirurgia onde o baço é removido, total ou parcialmente, e essa decisão sempre parte de uma avaliação cuidadosa da equipe médica. 

Em muitos casos, a remoção é total, porque o baço pode estar comprometido por uma doença, aumentado de tamanho ou lesionado após um trauma. Já nas situações específicas, quando ainda existe tecido saudável e a preservação parcial pode trazer benefícios, a equipe opta por deixar uma fração do baço funcionando. 

Mesmo com a retirada do baço, o organismo continua capaz de seguir em equilíbrio. O ponto central está nos cuidados posteriores, que servem para compensar a ausência desse filtro natural e reforçar a imunidade. 

Por que a esplenectomia é indicada?

Entre as razões mais frequentes estão doenças hematológicas que fazem o baço trabalhar de maneira excessiva, destruindo células sanguíneas de forma acelerada e causando anemia, plaquetas baixas ou quadros que impactam diretamente o bem-estar. Em cenários assim, a remoção permite restaurar o equilíbrio e evita que o organismo continue perdendo células importantes.

Outro motivo comum envolve traumas abdominais. Uma queda, colisão ou impacto pode provocar uma ruptura do baço, levando a sangramentos internos que exigem ação imediata. Nesses momentos, a esplenectomia é uma medida de segurança, realizada para controlar o sangramento e impedir complicações que colocam a vida em risco.

Também há condições autoimunes, infecções específicas, tumores e alterações que fazem o baço aumentar de tamanho progressivamente. Esse crescimento pode causar dor, desconforto e maior suscetibilidade a rupturas. 

Como a cirurgia de remoção do baço é feita?

A esplenectomia pode ser realizada por dois métodos principais: cirurgia aberta ou cirurgia laparoscópica. A escolha entre eles depende do estado do baço, da causa da indicação e da urgência do caso.

Na laparoscopia, feita por pequenas incisões, a recuperação costuma ser mais rápida, com menos dor e menor risco de complicações. É uma técnica delicada, que utiliza uma câmera e instrumentos finos para acessar o baço com precisão.

Já a cirurgia aberta é adotada quando há traumas graves, sangramentos intensos ou aumento significativo do órgão, situações em que é necessário um campo visual mais amplo. Nessas condições, o foco é garantir controle do sangramento e segurança durante toda a intervenção. 

Esplenectomia em crianças

Quando a esplenectomia é indicada na infância, o olhar sobre o cuidado precisa ser ainda mais atento. 

O sistema imunológico das crianças ainda está em desenvolvimento, e a ausência do baço exige uma proteção reforçada contra infecções. Em geral, as indicações nessa faixa etária estão ligadas a doenças hematológicas hereditárias, condições autoimunes ou traumas, e a decisão cirúrgica é sempre muito criteriosa.

As crianças costumam ter recuperação física mais rápida, mas isso não diminui a necessidade de acompanhamento. O pediatra e a equipe especializada costumam acompanhar de perto, ajustando vacinas, orientando sobre sinais de alerta e garantindo que o organismo esteja respondendo bem às mudanças.

Em casa, os responsáveis passam a observar detalhes do dia a dia, como febre inesperada, cansaço fora do habitual, irritabilidade ou mudanças no apetite.

Recuperação após a esplenectomia

Nos primeiros dias, é comum que você sinta um cansaço maior, tenha movimentos mais lentos e perceba um desconforto no abdômen. Esses sinais fazem parte do processo natural de cicatrização, já que o corpo está se reorganizando após a retirada do baço.

Durante esse período inicial, o descanso é essencial. Seu corpo precisa de energia para cicatrizar os tecidos e se adaptar ao novo funcionamento. Alimentação equilibrada, hidratação e sono adequado também são parte do tratamento, e você vai perceber que pequenas atitudes aceleram o retorno ao bem-estar.

À medida que os dias passam, você percebe ganhos progressivos de energia e mais confiança para voltar a caminhar, cozinhar, trabalhar e realizar tarefas da rotina.

Riscos e complicações possíveis

Toda cirurgia envolve riscos, e a esplenectomia não foge disso. Mesmo sendo um procedimento seguro, algumas complicações podem acontecer e merecem atenção. 

Uma delas é o risco aumentado de infecções, já que o baço tinha um papel importante na defesa contra certos tipos de bactérias. Por isso, a vacinação recomendada pela equipe médica — como contra pneumococo, meningococo e Haemophilus — é fundamental antes ou depois da cirurgia, dependendo da urgência do caso.

Além disso, algumas pessoas podem apresentar sangramentos, alterações na coagulação ou acúmulo de líquidos na região operada. Febre persistente, calafrios, mal-estar repentino, dor abdominal intensa ou dificuldade de respirar são sinais que devem ser comunicados imediatamente ao seu médico. Esses sintomas não significam que você terá uma complicação, mas indicam que o corpo precisa ser avaliado com mais cuidado.

Outra complicação possível é a trombose. Com a ausência do baço, algumas pessoas apresentam aumento de plaquetas, o que exige monitoramento por hemogramas e, ocasionalmente, uso de medicamentos orientados pelo especialista. Quanto mais cedo esse acompanhamento é feito, maior é a chance de evitar problemas maiores.

Como é a vida após a esplenectomia?

Viver sem o baço exige algumas adaptações, mas a maior parte delas se torna natural com o tempo.

A principal mudança está relacionada à prevenção de infecções. Como esse órgão ajudava na defesa contra bactérias encapsuladas, você passa a depender ainda mais do calendário vacinal atualizado, da observação de sintomas e dos cuidados diários com a saúde.

Vacinas obrigatórias após a esplenectomia

Depois da esplenectomia, as vacinas passam a desempenhar um papel central na sua proteção, já que o baço tinha a função direta de ajudar o corpo a lidar com bactérias encapsuladas — especialmente pneumococo, meningococo e Haemophilus influenzae tipo b. Sem essa estrutura de defesa, a resposta imunológica fica mais lenta, e o risco de infecções graves aumenta.

As recomendações vacinais variam conforme a idade e com a urgência da cirurgia. Quando a esplenectomia é programada, as vacinas são aplicadas preferencialmente antes do procedimento. Quando ocorre devido a trauma, elas são aplicadas logo após a estabilização do paciente. Em muitos casos, reforços periódicos também são indicados, e seguir esse calendário é essencial para garantir proteção contínua.

Além dessas vacinas, outras também passam a ser especialmente importantes, como a da gripe e a do COVID-19, já que qualquer infecção pode evoluir mais rapidamente. Muitos médicos recomendam que o paciente carregue uma carteira de vacinação atualizada e, quando possível, um cartão que indique que ele não possui baço, facilitando o atendimento em emergências.

A esplenectomia marca uma mudança importante na forma como o seu corpo reage às infecções, mas não define limitações permanentes. Depois da cirurgia, você continua capaz de levar uma vida ativa, trabalhar, viajar, praticar exercícios e seguir sua rotina — apenas incorporando novos cuidados que te protegem de riscos desnecessários. 

Se você faz uso de medicamentos após a cirurgia ou precisa entender melhor como cada tratamento funciona, a Sara está aqui para te ajudar. Na bula digital, você encontra informações seguras, acessíveis e sempre atualizadas para consultar quando quiser — inclusive sobre os remédios que fazem parte da sua rotina no pós-esplenectomia.

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