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Mononucleose: reconhecimento dos primeiros sinais e proteção da sua saúde

A mononucleose é uma infecção viral conhecida por causar um cansaço persistente e um mal-estar que parece não passar, levando muita gente a se perguntar se está apenas gripada ou enfrentando algo mais prolongado.

Por Redação Sara
05/12/2025 Atualizado há 4 dias
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Mononucleose: reconhecimento dos primeiros sinais e proteção da sua saúde

Por ser transmitida principalmente pela saliva, a mononucleose também ficou conhecida como “doença do beijo”. No entanto, o contágio pode ocorrer em diversas outras situações do dia a dia, como compartilhar copos, talheres, escovas de dente ou até mesmo pela proximidade com alguém que espirra ou tosse. Muitas pessoas nem percebem quando entram em contato com o vírus, já que a infecção pode ser assintomática em parte dos casos.

Por isso, falar sobre sintomas, riscos e formas de transmissão não é apenas informativo — é uma forma de ajudar você a navegar esse período com segurança. Se você está passando por um quadro recente de cansaço intenso, febre prolongada ou dor de garganta persistente, e desconfia da mononucleose, este guia vai te ajudar a entender o que pode estar por trás disso. 

O que é mononucleose?

A mononucleose é uma infecção viral causada, na maioria das vezes, pelo vírus Epstein-Barr, um membro da família dos herpesvírus. 

Apesar de o nome parecer complexo, trata-se de uma condição bastante conhecida pela medicina e que, na maior parte das vezes, evolui de forma benigna. Ela afeta sobretudo o sistema linfático e o sistema imunológico, levando o corpo a reagir de forma intensa para combater o vírus.

Como a mononucleose é transmitida?

A mononucleose se espalha principalmente por meio do contato com a saliva, o que faz com que situações muito cotidianas possibilitem o contágio. Beijos, compartilhamento de utensílios, troca de gotículas respiratórias e até mesmo a convivência próxima com alguém infectado podem transmitir o vírus. 

Apesar disso, é importante reforçar que a transmissão não significa, necessariamente, adoecer de imediato. O vírus pode permanecer no organismo sem causar sintomas por semanas, e algumas pessoas desenvolvem quadros muito leves, que passam despercebidos. Esse período silencioso facilita a circulação do vírus e contribui para novos contágios.

Sintomas da mononucleose

Os sintomas da mononucleose incluem:

  1. Febre persistente;
  2. Dor de garganta intensa;
  3. Fadiga extrema;
  4. Gânglios inchados.

A febre persistente costuma ser um dos primeiros sinais percebidos e pode durar vários dias. Ela surge devido à resposta do corpo ao vírus e costuma vir acompanhada de calafrios e mal-estar geral, o que leva muitas pessoas a acreditarem, inicialmente, que se trata de uma gripe mais forte.

Em muitos casos, a dor de garganta pode se confundir com uma amigdalite bacteriana, já que a garganta pode ficar bastante inflamada e sensível. Essa semelhança reforça a importância de uma avaliação médica adequada, especialmente quando a dor não melhora com medidas simples.

O cansaço extremo não é como a fadiga comum do dia a dia; é um esgotamento profundo, que interfere nas atividades habituais e pode persistir por semanas. Ele acontece porque o organismo está direcionando grande parte de sua energia para combater a infecção.

Já os gânglios inflamados, especialmente no pescoço e atrás das orelhas, aparecem pela ativação do sistema imunológico. Com a evolução do tratamento, esses gânglios costumam diminuir gradualmente, acompanhando a melhora dos demais sintomas.

Diagnóstico da mononucleose

Por serem sintomas da mononucleose, a combinação de febre persistente, cansaço intenso e aumento dos gânglios linfáticos costuma levantar a suspeita inicial. Dessa forma, o diagnóstico da mononucleose começa pela avaliação clínica, quando você gânglios e observa sinais gerais no corpo. 

Para confirmar a doença, exames de sangue são frequentemente solicitados. O mais comum é o teste específico para o vírus Epstein-Barr, que identifica anticorpos produzidos pelo organismo. Em muitos casos, um hemograma também é feito, já que ele mostra alterações características da infecção viral e ajuda a excluir outras causas possíveis.

Mononucleose em adolescentes e adultos

A mononucleose costuma se manifestar de forma mais intensa em adolescentes e adultos jovens, principalmente porque o sistema imunológico reage de maneira mais ampla ao vírus. 

Adolescentes e adultos apresentam maior risco de complicações ligadas ao baço, que costuma aumentar de tamanho durante a infecção. Esportes de contato, musculação e corridas intensas precisam ser suspensos até liberação médica, pois até impactos leves podem ser perigosos. 

Mononucleose em crianças

Em crianças, os sintomas geralmente são mais leves e discretos. Muitas vezes aparecem apenas como febre baixa, irritabilidade, aumento dos gânglios no pescoço e um cansaço diferente do habitual. Como elas têm maior capacidade de adaptação, a doença pode passar despercebida por semanas, sendo confundida com infecções virais comuns da infância. Por isso, muitos casos só são identificados quando a criança apresenta dificuldade mais prolongada para recuperar a energia.

O diagnóstico pode ser mais desafiador porque os sintomas mudam rapidamente e não seguem um padrão rígido. Crianças pequenas podem não relatar dor de garganta, mesmo quando ela está presente, e podem simplesmente apresentar perda de apetite ou maior necessidade de colo. 

A observação dos cuidadores é a melhor forma de identificar mudanças no comportamento ou sinais de desconforto persistente.

Como aliviar os sintomas da mononucleose?

Aliviar os sintomas da mononucleose exige um conjunto de cuidados que ajudam o organismo a se recuperar com segurança. O principal deles é o repouso. Esse descanso não é apenas recomendado — ele é parte essencial da recuperação. Você pode perceber que seu corpo precisa de mais pausas ao longo do dia, e isso deve ser respeitado para evitar agravamentos.

A hidratação também ajuda a controlar a febre, reduz o mal-estar e apoia o funcionamento adequado do fígado, que pode ficar mais sensível durante a infecção. Além disso, manter uma alimentação leve facilita o processo digestivo, especialmente se houver enjoo ou perda de apetite.

Medicamentos e tratamento da mononucleose

O tratamento da mononucleose é baseado no alívio dos sintomas, já que não existe um antiviral específico para eliminar o vírus. Por isso, a escolha dos medicamentos depende do quadro de cada pessoa e da intensidade do desconforto. 

Analgésicos e antitérmicos, como paracetamol e dipirona, costumam ser as opções mais indicadas para controlar febre, dor de garganta e mal-estar generalizado. Eles ajudam o corpo a atravessar essa fase sem sobrecarregar o organismo, e seu uso deve seguir a orientação médica para evitar doses inadequadas.

Em alguns casos, quando a inflamação nas amígdalas é muito intensa, o médico pode considerar o uso de anti-inflamatórios ou corticosteroides por tempo limitado. Essa indicação é restrita e avaliada cuidadosamente, já que nem toda pessoa com mononucleose se beneficia dessa abordagem. 

Outras situações, como desidratação ou dificuldade significativa para engolir, podem exigir hidratação mais próxima, ajustes nos horários das medicações ou até atendimento em unidade de saúde.

Sempre que tiver dúvidas, você pode consultar a bula digital para entender as doses corretas, possíveis reações e cuidados durante o uso. A Sara disponibiliza versões atualizadas das bulas justamente para ajudar você a tomar decisões seguras e acompanhar seu tratamento com mais confiança.

Riscos da mononucleose

A maioria das pessoas evolui bem, mas conhecer possíveis complicações ajuda você a agir rapidamente se algo não estiver dentro do esperado. Além dos sintomas da mononucleose, conheça 3 riscos principais da doença:

  1. Aumento do baço;
  2. Infecções secundárias;
  3. Complicações hepáticas.

A mononucleose pode provocar um aumento temporário do baço, que é um dos órgãos responsáveis pela defesa do corpo. 

Quando ele fica maior do que o habitual, sua estrutura torna-se mais sensível, exigindo que você evite atividades físicas de impacto ou movimentos bruscos para reduzir o risco de lesões. Por isso, médicos costumam recomendar pausa em esportes e esforços mais intensos durante a fase ativa da doença.

Infecções secundárias também podem ocorrer, principalmente na garganta e nas vias respiratórias. Isso acontece porque o organismo está focado em combater o vírus principal, deixando espaço para que bactérias aproveitem essa vulnerabilidade. 

As complicações hepáticas, embora menos comuns, podem surgir porque o vírus afeta o fígado em algumas pessoas. Essa inflamação é geralmente leve, mas pode causar desconforto abdominal, enjoo ou alteração em exames de função hepática. 

A mononucleose exige paciência, cuidado e respeito ao ritmo do corpo. Os sintomas podem durar algumas semanas, mas a recuperação tende a ser completa quando você segue as orientações médicas e evita esforços antes da liberação. 

O uso dos medicamentos certos ajuda a tornar esse período mais confortável, mas cada pessoa reage de forma diferente, e por isso o acompanhamento profissional continua sendo fundamental em todas as fases da doença.

Lembre-se de que a febre persistente, a dor intensa no lado esquerdo do abdômen, a dificuldade para respirar ou a incapacidade de se hidratar adequadamente são sinais de alerta. Nessas situações, procure atendimento imediatamente. 

Para qualquer dúvida sobre os remédios recomendados, você pode acessar a bula digital — ela é uma ferramenta prática e segura para entender cada etapa do seu tratamento. 

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