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Entenda a pitiríase versicolor, uma micose que muda a cor da pele

Pitiríase versicolor é uma infecção fúngica que, embora não cause dor, pode afetar profundamente a forma como a pessoa percebe o próprio corpo.

Por Redação Sara
14/10/2025 Atualizado há 4 horas
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Entenda a pitiríase versicolor, uma micose que muda a cor da pele

As manchas na pele, geralmente mais claras ou amarronzadas que o tom natural, costumam surgir em áreas expostas ao calor e à umidade, e muitas vezes despertam dúvidas sobre o que realmente está acontecendo com a pele.

Os fungos que provocam essa alteração vivem naturalmente na superfície da pele, sem causar dano. Porém, quando o equilíbrio natural é rompido — seja por calor excessivo, transpiração, uso de roupas muito justas ou alterações na imunidade — eles se multiplicam e formam pequenas colônias que alteram a pigmentação. 

Mais do que tratar, é importante compreender o comportamento dessa micose e as circunstâncias que favorecem seu surgimento. Essa consciência é o primeiro passo para cuidar da pele com mais tranquilidade, sem culpa e com informação segura.

O que é a pitiríase versicolor?

A pitiríase versicolor é uma infecção de pele superficial provocada por fungos do gênero Malassezia, microrganismos que normalmente fazem parte da flora cutânea. Em condições específicas, esses fungos se multiplicam e provocam manchas na pele, conhecidas popularmente como pano branco.

Essa micose aparece com mais frequência no tronco, nos ombros, no pescoço e nos braços, locais onde há maior produção de sebo e transpiração. 

A aparência das manchas pode variar — indo de tons esbranquiçados a amarelados ou acastanhados — e, dependendo da luz, pode haver um leve brilho escamoso sobre a superfície da pele. Em pessoas de pele mais escura, a diferença de tonalidade tende a ser mais perceptível, o que reforça o impacto estético e emocional da condição.

Apesar de ser uma infecção recorrente, ela não é contagiosa e não representa risco à saúde geral. O que ocorre é uma mudança local na colonização fúngica da pele, impulsionada por fatores como o calor, a umidade e o uso de óleos corporais ou protetores solares mais densos, que criam um ambiente ideal para o crescimento do fungo. 

Sintomas da pitiríase versicolor: quando suspeitar da doença

Existem 4 sintomas associados à pitiríase versicolor:

  1. Manchas claras, escuras ou amareladas;
  2. Leve descamação da pele;
  3. Coceira discreta ou sensação de aspereza;
  4. Piora com o calor e a transpiração.

O primeiro sintoma costumam ser as manchas na pele, com limites bem definidos e, muitas vezes, formam pequenos agrupamentos que se fundem, criando áreas maiores. Seu contraste com o tom natural da pele se torna mais evidente após a exposição ao sol, pois as regiões afetadas não se bronzeiam da mesma forma.

A descamação é sutil, mas pode ser notada ao raspar levemente a área com a unha, revelando pequenas partículas brancas. Essa característica ajuda a diferenciar a micose versicolor de outras doenças de pele que também causam alteração de cor, como o vitiligo.

Já a coceira, embora leve, tende a se intensificar em ambientes quentes ou após atividades físicas. Ela é resultado da proliferação do fungo e do acúmulo de suor na região. 

Quando os sintomas persistem, é um sinal de que o equilíbrio da microbiota cutânea foi alterado e de que é preciso iniciar o diagnóstico e tratamento para pitiríase versicolor com acompanhamento médico.

Diagnóstico da pitiríase versicolor

O diagnóstico de pitiríase versicolor é clínico na maioria das vezes e pode ser feito por um dermatologista por meio da observação direta das lesões. 

A coloração típica, a distribuição das manchas e o padrão de descamação são indícios visuais importantes. Em alguns casos, o profissional utiliza a luz de Wood, um tipo de lâmpada especial que realça o tom amarelado-esverdeado das áreas afetadas, facilitando a identificação. 

Quando há dúvida, pode ser coletada uma pequena amostra da pele para exame microscópico, confirmando a presença do fungo Malassezia. Esse processo diagnóstico é rápido e indolor, mas fundamental para descartar outras doenças de pele que causam manchas, como psoríase, dermatite seborreica e vitiligo. 

Tratamentos disponíveis para a pitiríase versicolor

O tratamento para pitiríase versicolor serve para eliminar o fungo causador e restaurar o equilíbrio natural da pele. 

Geralmente, o médico indica medicamentos antifúngicos de uso tópico, como cremes, loções, sabonetes ou xampus específicos que reduzem a proliferação do fungo Malassezia. Eles costumam ser aplicados diretamente sobre as áreas afetadas por um período que varia de acordo com a gravidade e a extensão das manchas.

Quando a infecção é mais persistente ou extensa, o tratamento pode incluir antifúngicos orais, sob prescrição médica. Esses medicamentos atuam de dentro para fora, combatendo o fungo de maneira sistêmica e prevenindo novas manifestações. 

Você pode consultar a bula digital dos medicamentos recomendados para entender como eles agem no organismo e quais cuidados devem ser tomados durante o uso. 

Mantenha o acompanhamento dermatológico e não interrompa o tratamento, especialmente porque a micose versicolor tende a retornar em ambientes quentes e úmidos, exigindo uma rotina de prevenção contínua.

Complicações e impacto da pitiríase versicolor na qualidade de vida

A pitiríase versicolor é considerada uma micose de pele leve e sem risco sistêmico, mas pode causar impactos significativos na forma como você se vê e se relaciona com o próprio corpo. 

Em alguns casos, quando o tratamento é interrompido de forma precoce ou não é seguido conforme a indicação, as manchas na pele podem se espalhar, tornando o quadro mais persistente. 

Outro ponto importante é o impacto psicológico. Embora a pitiríase versicolor não comprometa a saúde geral, ela pode afetar a autoestima, principalmente em adolescentes e adultos jovens, faixas etárias em que o cuidado com a aparência e a interação social costumam ser mais intensos. 

Pitiríase versicolor descomplicada

Para além das complicações, saiba como agir em algumas situações e tire outras dúvidas sobre a pitiríase versicolor.

Quem tem mais chances de desenvolver a pitiríase versicolor?

A pitiríase versicolor é mais comum em pessoas com pele oleosa, que vivem em regiões quentes e úmidas ou que transpiram em excesso. Adolescentes e jovens adultos costumam ser mais afetados, pois a produção de sebo é naturalmente mais alta nessa fase da vida. 

No entanto, qualquer pessoa pode desenvolver a micose de pele, especialmente se o sistema imunológico estiver fragilizado. O uso prolongado de corticoides, anticoncepcionais hormonais e até o estresse intenso podem favorecer a proliferação dos fungos na pele, alterando o equilíbrio natural da flora cutânea.

Como se contrai a pitiríase?

O fungo responsável pela micose versicolor faz parte da microbiota normal da pele, o que significa que ele já está presente em nosso corpo. Assim, a doença não é exatamente “contraída” de outra pessoa, mas sim reativada a partir de um desequilíbrio local. 

Situações como uso de roupas muito justas, suor excessivo ou exposição prolongada ao sol podem estimular esse crescimento, resultando nas típicas manchas claras ou escuras conhecidas como pano branco.

Quanto tempo dura a pitiríase versicolor?

O tempo de duração varia conforme o tratamento e o tipo de pele, mas geralmente o controle da infecção é alcançado em poucas semanas. No entanto, as manchas podem demorar mais tempo para desaparecer, já que a recuperação da coloração depende da regeneração das células de pigmento. 

O que acontece se não tratar o pano branco?

Ignorar os sintomas da pitiríase versicolor não representa risco grave, mas pode levar à expansão das manchas, à descamação persistente e à piora estética. 

O cetoconazol serve para tratar pitiríase versicolor?

Sim. O cetoconazol é um dos medicamentos antifúngicos mais utilizados no tratamento para pitiríase versicolor, podendo ser encontrado em apresentações tópicas, como cremes, xampus ou sabonetes. Em casos mais extensos, o médico pode indicar a forma oral. 

Cuidados diários e prevenção para evitar pitiríase versicolor

Cuidar da pele de forma contínua é essencial para prevenir a pitiríase versicolor e outras infecções fúngicas. Manter a pele limpa, seca e arejada é o primeiro passo. Evite permanecer por longos períodos com roupas úmidas e prefira tecidos leves que permitam a transpiração. Após o banho, seque bem as áreas de dobras e, se houver histórico de micose de pele, o uso regular de sabonetes antifúngicos pode ser indicado pelo dermatologista.

A exposição solar moderada e o uso de protetor solar ajudam a uniformizar o tom da pele e evitar o contraste entre as manchas. Já em dias muito quentes, vale redobrar a atenção com o suor e a umidade — condições que favorecem a multiplicação dos fungos na pele. Alimentar-se bem, hidratar-se e manter o equilíbrio do sistema imunológico também contribuem para reduzir o risco de desequilíbrio da flora cutânea.

O acompanhamento dermatológico é indispensável, mesmo após o tratamento. A micose versicolor pode retornar, especialmente em pessoas predispostas, e a prevenção é o caminho mais eficaz para manter a pele saudável e evitar recaídas.

Na Sara, você encontra informações claras e seguras sobre o diagnóstico de pitiríase versicolor, medicamentos indicados, medidas de prevenção de infecções fúngicas e outros cuidados dermatológicos. 

Se quiser entender melhor sobre os produtos citados ou esclarecer dúvidas sobre o uso de medicamentos antifúngicos, acesse a bula digital e conte com conteúdos produzidos para transformar informação em cuidado.

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