O Kóide D é um medicamento de uso oral composto por dexclorfeniramina e betametasona. Entre as suas principais funções estão aliviar os sintomas de doenças que causam inflamações e alergias, como tosse seca, resfriados e gripes.

Tosse insistente, garganta arranhando, noites interrompidas… Quem já passou por isso sabe como um xarope faz a diferença no momento certo. A tosse, embora seja um mecanismo natural do organismo, pode se tornar exaustiva quando persiste, atrapalhando o sono, a rotina e até a forma de falar ou respirar com conforto.
Entre as opções de medicamento conhecidas está o Kóide D, indicado para controlar a tosse e reduzir a irritação das vias respiratórias. A seguir, vamos explicar como ele funciona, quando é recomendado e quais cuidados merecem atenção. Confira!
O Kóide D é um medicamento antitussígeno e expectorante, indicado para o alívio da tosse seca ou com secreção, especialmente em quadros de resfriados e gripes.
A composição do Kóide D é dexclorfeniramina e betametasona. Suas principais funções são aliviar os sintomas de doenças que causam inflamações e alergias.
No caso da dexclorfeniramina bloqueia a histamina, uma substância liberada pelo corpo durante reações alérgicas, responsável pelos sintomas como coceira, secreção e inchaço das mucosas.
Já a betametasona tem forte ação anti-inflamatória, antialérgica e imunossupressora. Ou seja, ela controla reações exageradas do sistema imunológico e alivia sintomas como inchaço, vermelhidão, dor e coceira.
O Kóide D xarope é indicado para aliviar a tosse, principalmente a tosse seca, e sintomas de irritação na garganta, que são comuns em gripes, resfriados e inflamações das vias respiratórias.
Ele age reduzindo o reflexo da tosse e ajudando a diminuir aquela sensação de garganta “arranhando” ou irritada. Com isso, proporciona mais conforto, especialmente à noite ou em crises de tosse persistente.
O medicamento pode ser indicado também dermatite atópica, dermatite de contato, doença do soro, ceratite, conjuntivite e outras.
O medicamento funciona como antitussígeno, ou seja, age no sistema nervoso central reduzindo o reflexo da tosse, o que ajuda a controlar episódios de tosse seca persistente.
Além disso, contribui para diminuir a irritação da mucosa respiratória, aliviando o desconforto na garganta causado por inflamações, gripes e resfriados. Ele também reduz a necessidade de tossir repetidamente, proporcionando mais conforto e ajudando na qualidade do sono quando a tosse é noturna.
Como qualquer outro medicamento, a posologia deve ser determinada por um profissional de saúde com base na análise do quadro clínico do paciente. De acordo com a bula:
O xarope deve ser tomado por via oral, de preferência com o estômago cheio para evitar irritações gástricas. A dose prescrita pelo médico não deve ser excedida, uma vez que as superdoses podem potencializar os efeitos colaterais do medicamento.
Caso isso aconteça, tome muita água e busque um Pronto Socorro mais próximo, levando a embalagem do medicamento.
Além disso, a ingestão deve acontecer nos horários indicados para manter o efeito terapêutico. Caso esqueça uma dose, tome assim que lembrar, a menos que esteja próximo do horário da próxima, não dobre a dose.
O Kóide D pode ser utilizado no tratamento da tosse com catarro, pois a betametasona, um de seus componentes, tem ação anti-inflamatória e ajuda a aliviar as inflamações que podem resultar em tosse persistente.
Um dos possíveis efeitos colaterais do Kóide D é a sonolência. É importante que o paciente esteja ciente dessa possibilidade antes de realizar atividades que exijam atenção, como dirigir ou operar máquinas.
Além da sonolência, os efeitos colaterais mais comuns incluem tontura, náuseas ou enjoo e boca seca. Em algumas pessoas, também pode causar constipação (prisão de ventre), cansaço excessivo e redução do estado de alerta.
Caso surja dificuldade para respirar ou inchaço na língua, boca ou olhos após o uso do medicamento, procure atendimento médico imediatamente, pois esses sinais podem indicar uma reação alérgica grave.
Crianças pequenas não devem ingerir o medicamento sem prescrição médica. Assim como gestantes e lactantes precisam passar por consulta médica antes do uso.
Os anti-histamínicos podem provocar sedação, tontura e queda da pressão arterial em pessoas com 60 anos ou mais. Por serem mais sensíveis aos efeitos desses medicamentos, pacientes nessa faixa etária exigem atenção redobrada e acompanhamento médico, a fim de reduzir o risco de reações adversas.
Além disso, é importante evitar a combinação com álcool ou outros medicamentos sedativos. Isso porque tais associações podem potencializar a sonolência e deprimir o sistema nervoso central.
Pessoas com problemas respiratórios graves (como asma descompensada e insuficiência respiratória), doenças hepáticas ou renais, ou histórico de dependência a opioides devem usar a medicação apenas sob rigorosa orientação médica.
O Kóide D pode interagir com:
Alguns componentes sedativos podem interferir no estado de alerta e na resposta do organismo. Por essa razão, é importante informar o uso do medicamento antes de testes clínicos ou avaliações médicas.
Alguns xaropes podem ter ação parecida ao Kóide D para tosse seca e irritação na garganta, como:
Esses medicamentos não devem ser trocados sem orientação médica, pois a indicação correta depende do tipo de tosse, sintomas associados, histórico de saúde e possíveis interações medicamentosas.
O Kóide D é um aliado importante no alívio da tosse e da irritação na garganta, mas seu uso deve sempre ser feito com responsabilidade e orientação profissional. Em caso de dúvidas sobre o tratamento ou a forma correta de uso, procure um médico ou farmacêutico.
Para mais informações detalhadas, posologia completa e recomendações oficiais, acesse a bula do Kóide D atualizada e utilize o medicamento de forma segura.