Efeitos colaterais são reações indesejadas que podem ocorrer após o início de um tratamento medicamentoso. Geralmente, os incômodos sentidos pelo paciente estão previstos na bula do remédio e podem variar entre leves e graves

Já sentiu um mal-estar algum tempo após tomar um medicamento? Isso acontece porque os medicamentos podem causar efeitos colaterais nos pacientes, sendo que alguns dos mais comuns são náuseas, diarreia e dores de cabeça.
Todos os tipos de remédios podem desencadear essas reações adversas, como antibióticos, antidepressivos, antitérmicos e anti-inflamatórios. A maioria das pessoas sente esses efeitos no início do tratamento. Contudo, em alguns casos, o paciente pode observar essas reações após um longo período de uso da substância.
Se você vai começar ou já faz um tratamento medicamentoso, continue a leitura para entender o que são efeitos colaterais, como identificá-los e como lidar com eles.
Os efeitos colaterais são reações adversas indesejadas causadas pelo uso de uma substância. Antes de disponibilizar um medicamento no mercado, a indústria farmacêutica responsável por aquele produto faz uma série de testes para verificar tanto a eficácia do composto quanto as possíveis respostas indesejadas que ele pode causar em diferentes organismos.
Após a finalização dessa etapa, as reações adversas observadas nos participantes dos testes serão elencadas na bula do medicamento, para que os médicos e os pacientes saibam exatamente quais consequências indesejáveis podem surgir devido à administração daquele remédio.
No entanto, em casos muito raros, o paciente pode ter uma resposta negativa ao uso do fármaco que não consta na bula. Quando isso acontece, é fundamental verificar junto ao médico se essa condição foi realmente causada pelo medicamento ou por alguma enfermidade não diagnosticada.
Alguns efeitos colaterais são facilmente perceptíveis pelas pessoas, como os vômitos, por exemplo. Já outros, apesar de não causarem reações evidentes, podem ocasionar alterações internas, impactando, por exemplo, nos níveis de colesterol e dos triglicerídeos no sangue.
Além disso, algumas pessoas podem apresentar efeitos indesejados relacionados ao uso de uma substância meses ou anos após iniciar o uso do medicamento, como uma alteração nos rins, por exemplo. Por isso, quem faz um tratamento contínuo, deve realizar exames preventivos regularmente.
As reações adversas a medicamentos são causadas devido às interações químicas que ocorrem no organismo após a administração do composto. Embora os fármacos sejam formulados para agirem em um determinado local, eles podem interagir com outros sistemas do corpo, gerando consequências desagradáveis.
Geralmente, essas respostas negativas vão diminuindo gradativamente ao longo dos dias ou semanas. Caso isso não aconteça, pode ser necessário conversar com o profissional de saúde que prescreveu o tratamento para verificar a possibilidade de alterar o remédio ou a dose.
Esse problema também pode ser causado devido à interação do medicamento com outros fármacos. Geralmente, isso ocorre quando um remédio atrapalha a metabolização do outro, gerando reações desagradáveis para o paciente.
Além disso, esses desconfortos também podem ser desencadeados porque a pessoa não tomou o medicamento da forma indicada pelo médico.
Por exemplo, se na receita está escrito que o composto não deve ser ingerido em jejum e o paciente ignorar essa recomendação e tomar o fármaco sem ter comido nada antes, ele, provavelmente, ficará mais propenso a sentir alguma reação adversa.
Agora que você já sabe o que são e o que pode causar essas reações, confira a seguir quais são os tipos de efeitos colaterais mais comuns:
Para identificar uma ou mais reações adversas que podem estar relacionadas ao uso de um fármaco, é importante prestar atenção para ter certeza de que você começou a sentir os sintomas desagradáveis após começar a tomar os remédios.
Também é fundamental ler a bula para checar se o que você está sentindo consta na lista de possíveis efeitos colaterais atrelados à substância. Além disso, é imprescindível descartar outras causas para os seus sintomas.
Por exemplo, se você está com diarreia e comeu em um restaurante diferente, essa condição pode ter sido causada devido a algum problema com o alimento. Contudo, se essa condição persistir, será necessário procurar ajuda médica para identificar o que desencadeou essa reação.
Se os sintomas persistirem por bastante tempo ou forem muito intensos, será necessário conversar com o profissional de saúde que prescreveu o tratamento para que ele possa reavaliar a prescrição e, se for preciso, receitar outro fármaco.
Caso você sinta um efeito que não está listado na bula, e não consiga encontrar nenhuma outra causa aparente para ele além do uso do remédio, também será essencial consultar o médico para que ele possa analisar o seu quadro e confirmar se o que originou o seu desconforto foi realmente o medicamento receitado.
Não existe uma forma de ficar completamente imune às reações adversas, já que cada indivíduo vai reagir de uma forma ao iniciar um tratamento medicamentoso. No entanto, é possível minimizar e prevenir os efeitos colaterais seguindo alguns cuidados:
Se as reações adversas do fármaco que você está tomando estão lhe incomodando muito, será necessário conversar com o médico que prescreveu o tratamento para saber o que pode ser feito para minimizar ou acabar com essas condições.
Não é recomendado que você administre por conta própria outros medicamentos, incluindo os analgésicos, pois eles podem ter uma interação negativa com a medicação que foi prescrita e piorar ainda mais o seu quadro.
Até mesmo os fitoterápicos e alguns chás naturais podem interferir de forma negativa com os remédios. Portanto, se você estiver passando por essa situação, não se automedique e procure um médico para resolver essa questão.
Saber quais são as consequências indesejáveis dos medicamentos que foram receitados para você é fundamental para não se assustar com as reações desagradáveis que podem surgir ao iniciar um tratamento.
Sendo assim, se você está prestes a começar a usar um novo fármaco, continue no site da Sara e confira a bula digital desse remédio e confira os efeitos colaterais que ele pode causar.
O Mounjaro, indicado para controle glicêmico e perda de peso, pode causar efeitos gastrointestinais como náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, constipação e perda de apetite.
Esses sintomas tendem a aparecer nas primeiras semanas de tratamento e diminuem à medida que o corpo se adapta.
Em casos mais raros, podem ocorrer alterações nos níveis de açúcar no sangue, desidratação e problemas no pâncreas. Por isso, o acompanhamento médico é essencial durante todo o tratamento.
Leia também: Efeitos do Mounjaro: Benefícios e Riscos do Medicamento
Os sintomas mais relatados estão ligados à redução do apetite, perda de peso, náuseas, diarreia, constipação e fadiga. Alguns pacientes também podem sentir dor de estômago, refluxo ou alterações no paladar.
Embora esses sinais estejam relacionados ao mecanismo de ação do medicamento, é importante observar sua intensidade e duração para identificar se há necessidade de ajuste de dose.
A tirzepatida, substância ativa do Mounjaro, age nos hormônios intestinais GLP-1 e GIP, o que pode levar a efeitos colaterais gastrointestinais como náuseas, vômitos, diarreia e constipação.
Esses efeitos costumam ser mais fortes no início do tratamento ou quando a dose é aumentada. Há também relatos de dor no local da aplicação e diminuição do apetite.
A pregabalina, usada no tratamento de dores neuropáticas e epilepsia, pode provocar tontura, sonolência, boca seca, visão turva e aumento de peso. O inchaço nos pés e pernas é um efeito colateral frequente.
Alguns pacientes relatam alterações de humor, como irritabilidade e ansiedade. É importante não interromper o uso de forma abrupta, pois isso pode gerar sintomas de abstinência.
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A amitriptilina, antidepressivo tricíclico, pode causar sonolência intensa, boca seca, constipação, visão embaçada e ganho de peso. Alterações cardiovasculares, como palpitações e arritmias, também podem ocorrer em doses mais altas.
Além disso, alguns pacientes relatam dificuldades cognitivas, como lentidão no pensamento ou perda de concentração.
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Usada no tratamento da epilepsia e transtornos de humor, a carbamazepina pode causar tontura, fadiga, náuseas, vômitos e erupções cutâneas.
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Em alguns casos, pode alterar os exames de sangue, afetando a produção de células sanguíneas. Por isso, quem utiliza o medicamento deve realizar acompanhamento laboratorial regular.
Leia mais: Interações Medicamentosas da Carbamazepina: Cuidados
O adalimumabe, medicamento biológico para doenças autoimunes, pode causar dor, vermelhidão ou inchaço no local da injeção, além de infecções respiratórias recorrentes, dor de cabeça e fadiga.
Como atua no sistema imunológico, aumenta o risco de infecções graves e reativações de doenças latentes, como a tuberculose.
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O levetiracetam, utilizado em epilepsia, pode provocar sonolência, irritabilidade, tontura, fadiga e distúrbios de comportamento, como agressividade ou depressão. Em alguns casos, causa cefaleia e alterações gastrointestinais leves. Esses sintomas podem ser amenizados com ajustes de dose.
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O Atentah, usado para transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), pode provocar insônia, nervosismo, dor de cabeça, perda de apetite e, em alguns casos, aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca.
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O monitoramento médico é necessário para equilibrar os benefícios e riscos do tratamento.
Leia também: Benefícios do Atentah: Para que Serve e Como Usar
A bilastina, um anti-histamínico, é geralmente bem tolerada, mas pode causar dor de cabeça, sonolência leve, fadiga e desconfortos gastrointestinais.
Veja: Alektos: Posologia, efeitos colaterais e contraindicações
Diferentemente de outros antialérgicos, tem baixo risco de sedação, mas o efeito varia de acordo com cada organismo.
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O Pamelor, antidepressivo tricíclico, pode gerar boca seca, sonolência, constipação, tontura e visão turva. Assim como a amitriptilina, também pode impactar o sistema cardiovascular, provocando palpitações e alterações na pressão arterial.
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O Ansitec pode provocar sonolência, tontura, boca seca, distúrbios gastrointestinais e, em alguns casos, dependência se usado por longos períodos. Seu uso deve ser monitorado para evitar tolerância e sintomas de abstinência.
A ezetimiba, utilizada para controle do colesterol, pode causar dor abdominal, diarreia, fadiga e dores musculares. Em casos mais raros, pode levar a alterações no fígado, sendo recomendada a realização de exames de acompanhamento.
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O Xigduo, combinação de dapagliflozina e metformina, pode provocar infecções urinárias e genitais, náuseas, dor abdominal, diarreia e aumento da frequência urinária. Também há risco de desidratação e, em casos raros, cetoacidose diabética.
Confira a bula do Xigduo!
O lansoprazol, indicado para problemas gástricos, pode gerar dor de cabeça, náuseas, diarreia, dor abdominal e tontura. O uso prolongado pode aumentar o risco de deficiência de vitamina B12, osteoporose e infecções intestinais.
O Hemogenin, um esteroide anabolizante, pode causar retenção de líquidos, alterações hormonais, dores de cabeça, náuseas e hepatotoxicidade (danos ao fígado). Seu uso indevido para fins estéticos ou esportivos aumenta significativamente o risco de efeitos graves.
O Deca, também um esteroide anabolizante, pode provocar retenção de líquidos, acne, aumento da pressão arterial, ginecomastia e alterações hormonais que afetam a fertilidade. O uso prolongado e sem supervisão médica pode trazer complicações cardiovasculares e hepáticas.
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