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Sintomas da dengue: Tudo o que você precisa saber

Descubra os principais sintomas de dengue, as fases da doença, como diferenciar de outras viroses e quando procurar atendimento médico.

Por Redação Sara
06/06/2025 Atualizado há 15 horas
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Sintomas da dengue: Tudo o que você precisa saber

Qualquer pessoa pode apresentar os sintomas da dengue, se for infectada pelo vírus transmitido pelo Aedes aegypti. Crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas são mais vulneráveis a formas graves. O risco também aumenta em quem já teve a enfermidade antes, ao ser infectado por um sorotipo diferente.

Reconhecer os sintomas da dengue e entender as fases da doença é muito importante, visto que a infecção é uma condição viral, que tem se tornado uma preocupação crescente em áreas tropicais e subtropicais, como o Brasil. 

Causada por vírus e transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, a doença pode se manifestar de formas variadas, desde quadros leves até complicações graves que podem levar à morte. 

Neste texto, abordaremos as principais manifestações da condição, suas fases de evolução e a importância de uma avaliação médica adequada, a fim de proporcionar informações que auxiliem na conscientização e prevenção da doença.

O que é a dengue?

É uma doença infecciosa causada por um vírus pertencente à família Flaviviridae. A transmissão ocorre por meio da picada do mosquito Aedes aegypti, que se infecta ao picar uma pessoa doente e depois transmite o vírus para outras pessoas.

Detectar a doença nos estágios iniciais é fundamental para prevenir complicações severas e diminuir o risco de óbito. Embora, em certos casos, a condição possa ser branda, a falta de tratamento adequado pode torná-la fatal.

Sintomas da dengue

A condição apresenta um quadro clínico que pode ser dividido em manifestações iniciais e secundárias. Inicialmente, inclui febre alta e dores no corpo, mas, à medida que a infecção avança, ocorrem reações perigosas.

Sintomas iniciais da dengue

Os primeiros efeitos aparecem alguns dias após a picada do mosquito e costumam se estender por uma semana, sendo eles:

  • Febre alta repentina (acima de 38,5°C);
  • Dor de cabeça intensa;
  • Dor atrás dos olhos;
  • Dores musculares e nas articulações ("febre quebra-ossos");
  • Fadiga e cansaço extremo;
  • Náuseas e vômitos.

Sintomas Secundários

Após a febre diminuir, alguns pacientes melhoram, enquanto outros entram na fase crítica, que pode indicar uma infecção grave. Entre as reações de alerta, temos:

  • Sangramentos (nas gengivas, nariz, urina, fezes ou vômitos);
  • Dor abdominal intensa e contínua;
  • Manchas vermelhas na pele (exantema);
  • Vômitos persistentes;
  • Tontura e queda de pressão (sinal de choque);
  • Irritabilidade ou confusão mental;
  • Dificuldade para respirar.

As 4 fases da dengue

Esta infecção viral é dividida em quatro fases, para facilitar a compreensão e o manejo clínico da doença, uma vez que sua evolução pode variar entre os pacientes. Cada etapa apresenta um conjunto específico de sintomas e riscos, citados a seguir:

Fase febril

A fase febril é a primeira manifestação da enfermidade e pode durar entre dois e sete dias. Nesse período, o paciente apresenta febre alta e de início súbito, acima de 39°C, acompanhada de calafrios, dor de cabeça intensa (especialmente na região atrás dos olhos), dor muscular e nas articulações, além de fadiga extrema.

Fase crítica

A etapa crítica ocorre do terceiro ao sétimo dia e é o período em que a febre começa a diminuir, dando a falsa impressão de melhora. 

No entanto, é nesse momento que o paciente pode desenvolver complicações graves, como o extravasamento de plasma dos vasos sanguíneos, levando à desidratação, queda de pressão e até choque circulatório. 

Os sinais de alerta incluem dor abdominal intensa e contínua, vômitos frequentes, sangramentos nas gengivas, nariz ou fezes, tontura e dificuldade para respirar.

Fase de recuperação

Se o paciente ultrapassa a etapa crítica, sem complicações graves, entra na fase de recuperação, que dura cerca de dois a três dias. Nesse período, o organismo começa a reabsorver os fluidos perdidos, e os quadros clínicos mais graves desaparecem gradativamente. 

No entanto, algumas reações podem ocorrer, como coceira intensa na pele, inchaço leve e uma sensação de exaustão profunda. Além disso, é comum que a frequência cardíaca diminua temporariamente, causando a sensação de fraqueza e tontura.

Convalescença

O processo de convalescença pode durar semanas ou até meses, dependendo da gravidade da infecção e da resposta do organismo. Neste caso, o paciente pode sentir fadiga persistente, falta de apetite e episódios de tontura ou fraqueza, mesmo após a recuperação aparente. 

Algumas pessoas relatam dificuldades de concentração e dores musculares prolongadas. Para acelerar a recuperação, é fundamental manter um estilo de vida saudável.

Quanto tempo dura a dengue no corpo?

A fase febril tem duração de 2 a 7 dias, a etapa crítica dura de 24 a 48 horas, a recuperação de 48 a 72 horas e a convalescença pode durar semanas ou meses.

Os fatores que influenciam a duração da dengue são relativos tanto a gravidade da infecção quanto a recuperação dos sintomas. Aqui estão alguns dos principais:

  • Tipo: diferentes sorotipos do vírus resultam em variações, duração e gravidade da condição;
  • Idade e condição de saúde: pacientes mais jovens e saudáveis apresentam recuperação mais rápida, em comparação com idosos ou aqueles com comorbidades;
  • Tratamento e cuidados: o acesso a cuidados médicos adequados e a hidratação durante a etapa febril são fundamentais para uma recuperação eficaz;
  • Imunidade prévia: a experiência anterior com a dengue pode influenciar a resposta imunológica e a gravidade das manifestações em infecções subsequentes.
  • Fatores genéticos e ambientais: predisposições e condições ambientais, como a exposição a mosquitos, também afetam a duração da enfermidade.

Quais são os piores dias da dengue?

Os piores dias desta doença viral ocorrem entre o terceiro e o sétimo dia, após o início dos sintomas, especialmente durante a transição da etapa febril para a crítica. É nesse período que o paciente apresenta um risco elevado de complicações graves, como choque e hemorragias.

Alguns sinais devem ser observados, por indicarem a gravidade e a necessidade de atenção médica imediata, como:

  • Dor abdominal intensa e contínua;
  • Sangramentos;
  • Vômitos persistentes;
  • Dificuldade para respirar;
  • Queda da pressão arterial;
  • Cansaço excessivo.

Diagnóstico e exames

O diagnóstico da dengue é feito com base na avaliação clínica dos sintomas e na realização de exames laboratoriais. As principais formas de diagnóstico e os exames mais comuns são:

  • Avaliação clínica: o médico realiza uma anamnese detalhada para identificar os sintomas, histórico de viagem a áreas endêmicas e possíveis exposições a mosquitos;
  • Teste rápido: é realizado a partir de uma amostra de sangue e pode detectar a presença de antígenos do vírus da infecção ou anticorpos (IgM e IgG). Os testes rápidos são úteis para diagnóstico inicial e fornecem resultados em pouco tempo;
  • Hemograma completo: é fundamental para avaliar os níveis de plaquetas e hematócrito. A diminuição das plaquetas (trombocitopenia) e o aumento do hematócrito são indicadores importantes da gravidade da infecção;
  • RT-PCR (Reação em Cadeia da Polimerase): detecta a presença do material genético do vírus e é mais preciso para confirmar a infecção, especialmente nos primeiros dias da doença;
  • Sorologia: envolve a detecção de anticorpos específicos contra o vírus. É útil para diagnósticos em estágios posteriores da infecção, mas pode levar mais tempo para apresentar resultados.

Os sintomas da dengue, muitas vezes semelhantes aos de outras infecções respiratórias, podem levar a complicações sérias se não forem monitorados adequadamente. 

Portanto, é fundamental evitar a automedicação e buscar orientação médica ao apresentar sinais de agravamento, como dificuldade para respirar, dor no peito ou febre persistente.

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