A vitamina B7 é uma aliada silenciosa da saúde: fortalece cabelos, pele e unhas enquanto ajuda o corpo a produzir energia. Uma alimentação variada costuma garantir níveis adequados, mas, quando há deficiência, a orientação profissional é essencial para repor de forma segura e eficaz.

A “vitamina da beleza” é assim que a vitamina B7 é conhecida, por sua influência direta na força dos cabelos, na pele saudável e na resistência das unhas. Mas seu papel vai muito além da estética: ela é uma peça-chave no metabolismo de macronutrientes, ajudando o corpo a utilizar gorduras, carboidratos e proteínas de forma eficiente.
Ao longo dos próximos tópicos, vamos entender melhor como ela atua no organismo, principais benefícios da biotina, sinais de deficiência e as melhores fontes alimentares para garantir ingestão adequada na rotina. Confira!
A vitamina B7, também conhecida como biotina, pertence ao complexo B. Solúvel em água, ela é indispensável para o bom funcionamento do organismo, justamente por atuar como uma coenzima em diferentes reações metabólicas, ajudando o corpo a quebrar e utilizar gorduras, carboidratos e proteínas de maneira eficiente.
Esse papel no metabolismo energético faz da biotina um nutriente importante para a saúde das células, produção de energia e funcionamento adequado de tecidos como pele, cabelos e unhas.
Além disso, a vitamina B7 desempenha uma função importante no funcionamento normal do sistema nervoso, apoiando a comunicação entre as células nervosas e o equilíbrio geral do organismo.
A biotina atua como coenzima de cinco carboxilases, enzimas envolvidas no metabolismo de ácidos graxos, glicose e aminoácidos. Manter níveis adequados no organismo é importante para processos celulares que influenciam energia, pele, cabelos, unhas e até respostas neurológicas.
A primeira função da biotina é a participação direta na quebra e utilização de carboidratos, gorduras e proteínas. Essa função é a que faz com que o corpo produza energia de forma eficiente, especialmente em tecidos com alta demanda energética, como músculos e cérebro.
Estudos mostram que a biotina participa de vias metabólicas ligadas à produção e à sensibilidade à insulina. Embora não seja tratamento para diabetes, níveis adequados contribuem para uma regulação mais estável da glicemia, quando associada a uma alimentação equilibrada.
Ao atuar na síntese de queratina, proteína estrutural dos fios, o nutriente age no crescimento capilar e a reduz a fragilidade dos fios.
Ela também é responsável pelas unhas fortes, aumentando a espessura e redução de fissuras.
Por fim, a vitamina participa de processos que regulam a renovação celular e a produção de ácidos graxos, que mantêm a barreira cutânea íntegra. Sua falta pode causar dermatite, descamação e irritação ao redor dos olhos, nariz e boca.
Sabe aqueles processos metabólicos necessários para quem busca ganho de massa muscular? A biotina também está lá.
Além de atuar na produção de energia, ela contribui para a síntese de proteínas e para a reparação de tecidos, que são etapas importantes após as microlesões das fibras musculares provocadas pela musculação.
Embora não seja um nutriente que, por si só, gera hipertrofia, manter níveis adequados do nutriente favorece a regeneração muscular e apoia o desempenho durante treinos mais intensos.
Por participar do metabolismo energético neuronal e da síntese de neurotransmissores, a vitamina B7 contribui para o funcionamento normal do sistema nervoso. Deficiências podem levar a sintomas como formigamento, irritabilidade e alterações neurológicas leves.
Conheça os grupos de alimentos com vitamina B7 de proteína animal aos legumes.
Esses alimentos fornecem biotina e ainda entregam fibras e gorduras boas que favorecem a absorção.
A clara crua contém avidina, proteína que reduz a absorção do nutriente, o cozimento elimina esse efeito.
As vísceras são destaque por terem densidade nutricional muito superior às carnes comuns.
Além da biotina, oferecem proteínas e cálcio, o que os torna opções acessíveis e completas.
Ricos em vitamina B7 e em ácidos graxos ômega 3, importantes para pele e sistema nervoso.
São fontes vegetais amplamente consumidas e de fácil inclusão no dia a dia.
Embora as frutas tenham menor concentração, ajudam a complementar a ingestão diária.
A deficiência de biotina é considerada rara em pessoas saudáveis e costuma ser causada por má absorção, dietas extremamente restritivas ou consumo prolongado de clara de ovo crua.
No entanto, quando ela se manifesta, tende a apresentar sinais bem característicos. Os sintomas mais comuns incluem:
Para avaliar os níveis dessa vitamina no organismo, a melhor opção é o exame de sangue. Lembrando que ingestão adequada desse nutriente para homens e mulheres com 19 anos ou mais e para mulheres grávidas é de 0,03 mg/dia. Mulheres em período de amamentação precisam de 0,035 mg/dia.
Leia também: Descubra por que fazer exames de rotina é essencial para sua saúde
Como visto, a vitamina B7 se destaca pela sua influência na saúde de cabelos, pele e unhas. Assim como as outras vitaminas do complexo B, ela gera energia para o corpo e células garantindo o bom funcionamento do organismo.
De maneira geral, não é preciso fazer suplementação, uma alimentação saudável já cumpre bem esse papel. No entanto, em alguns casos é inegável essa necessidade e isso deve vir com a orientação de um profissional.
Ele poderá identificar quais as causas levaram a esse quadro de deficiências e a quantidade necessária para ingestão. É muito importante contar com essa orientação.
Para continuar aprofundando seus cuidados com saúde e bem-estar, acompanhe nossos conteúdos e, caso queira consultar informações confiáveis sobre medicamentos e suplementos, acesse nossa página de bulas digitais!