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Glicemia: o que é, níveis ideais e controle

A glicemia indica a quantidade de açúcar no sangue e reflete o equilíbrio entre alimentação, metabolismo e hormônios. Valores fora do padrão provocam fadiga, alterações de humor e, com o tempo, aumentam o risco de doenças como diabetes tipo 1 e 2.

Por Redação Sara
04/11/2025 Atualizado há 5 dias
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Glicemia: o que é, níveis ideais e controle

Você sente que seu corpo anda sem energia, mesmo dormindo bem e se alimentando “direito”? Ou que às vezes o cansaço, a fome e a irritação aparecem sem aviso? Esses sinais podem ter uma causa menos óbvia: a glicemia descompassada. 

Quando o açúcar no sangue oscila demais, o organismo responde com sintomas que vão de leves desconfortos até problemas sérios, como o diabetes tipo 1 ou tipo 2.

Siga a leitura e descubra como pequenas mudanças podem transformar sua saúde de dentro para fora!

Se esse tema te interessa, confira também o conteúdo exclusivo da Sara sobre diabetes tipo 1!

O que é glicemia?

Trata-se da quantidade de glicose circulando na corrente sanguínea. Essa substância vem dos alimentos e fornece energia para o corpo. Alterações frequentes sinalizam que algo não vai bem, como no caso do diabetes ou da hipoglicemia.

Importância da glicemia para a saúde

Manter a glicemia estável é fundamental para que o corpo funcione bem ao longo da vida. Quando os níveis de açúcar no sangue ficam fora do padrão, o organismo sofre impactos que vão além do cansaço ou da falta de disposição.

Esse desequilíbrio está ligado ao surgimento de patologias como diabetes tipo 2, problemas cardiovasculares e danos nos nervos.

Como o organismo regula os níveis de glicemia

O fígado armazena glicose na forma de glicogênio após as refeições, sob estímulo da insulina. Com o passar das horas, ele libera essa reserva de forma gradual, mantendo a glicose estável entre as pausas para comer.

A insulina e o glucagon trabalham em sentidos opostos: a primeira diminui o índice glicêmico, enquanto o segundo eleva os níveis quando há queda, estimulando a liberação pelo fígado.

O sistema nervoso também participa desse ajuste. O hipotálamo detecta baixas de glicose e aciona mecanismos que evitam a hipoglicemia. 

Em períodos longos sem alimento, hormônios como o cortisol e o do crescimento ajudam a poupar esse carboidrato e a usar gordura como fonte de energia.

Como medir a glicemia? 

A medição dos níveis de açúcar no sangue pode ser feita de diferentes formas, em casa ou em laboratório. A escolha deve seguir a orientação médica e o tipo de acompanhamento necessário.

As principais formas de medir são:

  • Exame de sangue: feito após jejum de 8 a 12 horas. 
  • Média estimada: calcula a quantidade média de glicose nos últimos 2 a 3 meses, a partir da hemoglobina glicada.
  • Teste capilar: realizado com um glicosímetro, antes e depois das refeições.
  • Pós-prandial: mede o açúcar no sangue de 1 a 2 horas após comer.
  • Hemoglobina glicada (HbA1c): mostra o comportamento da glicose nos 3 meses anteriores. Os valores normais ficam entre 4,7% e 5,6%.
  • Curva glicêmica: avalia a resposta do organismo após a ingestão de uma solução com 75g de glicose. É usada para detectar diabetes e pré-diabetes.
  • Sensor contínuo: dispositivo aplicado no braço ou abdômen que realiza o monitoramento contínuo.

Valores de referência da glicemia

Os valores de referência servem para indicar se a glicose está dentro do esperado.

Em casos de jejum (após 8 horas sem comer):

  • Normal: 70 a 99 mg/dL
  • Intolerância à glicose: 100 a 125 mg/dL
  • Diabetes: acima de 126 mg/dL

Glicemia pós-prandial (2 horas após a refeição):

  • Normal: até 140 mg/dL
  • Intolerância à glicose: 140 a 199 mg/dL
  • Diabetes: acima de 200 mg/dL

Valores abaixo de 70 mg/dL representam a hipoglicemia. Quando está entre 51 e 70 mg/dL, a queda é leve e pode nem causar sintomas. Abaixo de 50 mg/dL, já há sinais como vertigem, suor frio, tremores e fraqueza.

Por outro lado, quando a glicose sobe demais, ocorre a hiperglicemia. Isso acontece quando há deficiência ou resistência insulínica. Com o tempo, esse quadro potencializa o risco de diabetes tipo 2 e de complicações cardiovasculares.

Sintomas que indicam alterações na glicemia

Tanto a glicemia alta quanto a glicemia baixa afetam o corpo de formas diferentes, mas ambas exigem atenção, já que revelam um desequilíbrio na regulação da glicose.

Quando a glicemia está alta, o corpo tenta eliminar o excesso de açúcar pela urina. Isso faz com que a pessoa urine mais vezes e em maior volume, especialmente à noite. A sede aumenta, assim como o cansaço e a fraqueza. Outros sinais comuns são:

  • Dormência nas mãos ou nos pés
  • Câimbras
  • Perda de peso sem motivo aparente
  • Visão embaçada
  • Dor de cabeça
  • Infecções frequentes, como candidíase, cistite e lesões de pele

Já a glicemia baixa ocorre quando o açúcar no sangue cai demais. Os primeiros sinais incluem sudorese, espasmos, nervosismo, tontura, palpitações e fome repentina. Em casos mais graves, surgem:

  • Fadiga intensa
  • Dores de cabeça
  • Dificuldade de concentração
  • Confusão mental e fala arrastada
  • Visão borrada
  • Convulsões ou até perda de consciência

Consequências da glicemia alta para a saúde

Quando a glicemia alta se torna crônica, o indivíduo começa a sofrer os efeitos do excesso de açúcar no sangue. Esse descompasso danifica vasos sanguíneos e órgãos, gerando complicações que se agravam com o passar dos anos.

Entre as principais consequências da hiperglicemia estão:

  • Patologias cardiovasculares, como aterosclerose, AVC e infarto
  • Doença renal crônica e insuficiência renal
  • Acúmulo de gordura no fígado (esteatose) e cirrose
  • Amputações por feridas que não cicatrizam
  • Perda parcial ou total da visão
  • Problemas dentários e inflamações na gengiva (gengivite)
  • Disfunções neurológicas e sexuais

Garantir o controle de glicemia ajuda a afastar complicações e preservar o bom funcionamento do organismo.

Principais fatores que influenciam os níveis de glicemia

Alguns fatores têm impacto direto na regulação glicêmica, tais como:

  • Alimentação rica em carboidratos simples: gera picos de glicose, que exigem maior produção de insulina.
  • Falta de atividade física: reduz a sensibilidade das células à insulina e dificulta o aproveitamento da glicose como fonte de energia.
  • Estresse crônico: intensifica a liberação de cortisol, hormônio que estimula o fígado a produzir mais carboidrato.
  • Poucas horas de sono: afeta o equilíbrio hormonal e a glicólise, favorecendo a resistência insulínica.
  • Uso de medicamentos: corticoides e diuréticos, por exemplo, interferem no processamento da glicose e elevam sua concentração.
  • Doenças associadas: síndrome metabólica, distúrbios hormonais e problemas no fígado dificultam a estabilidade dos índices glicêmicos.

Hábitos de cuidado e prevenção para manter a glicemia equilibrada

O cuidado começa com atitudes que fortalecem o corpo e afastam as chances de desenvolver doenças metabólicas. 

Confira o que fazer para evitar complicações:

  • Priorize uma alimentação natural: limite o consumo de ultraprocessados, ricos em açúcar, gordura e sódio. Prefira alimentos frescos, integrais e variados.
  • Evite bebidas açucaradas: substitua refrigerantes, sucos industrializados e energéticos por água, chás sem açúcar ou água saborizada.
  • Pratique exercícios físicos com regularidade: atividades como caminhada, natação ou musculação contribuem para um estilo de vida saudável.
  • Estabeleça uma rotina de sono adequada: dormir entre 7 e 9 horas por noite favorece o metabolismo da glicose e restringe a resistência à insulina.
  • Reduza o consumo de álcool: o excesso prejudica o fígado, órgão que regula a glicólise durante o jejum e o sono.
  • Evite o tabagismo: fumar agrava os riscos cardiovasculares e dificulta o controle glicêmico.
  • Faça check-ups regulares: exames periódicos proporcionam a identificação precoce de alterações glicêmicas.

Sara: conhecimento e cuidado ao seu alcance!

Cuidar da glicemia é um passo importante para entender o próprio corpo e agir antes que algo saia do previsto. A boa notícia é que informação e acompanhamento estão cada vez mais acessíveis.

Com o maior inventário de remédios do país, a Sara reúne bulas digitais de diversos laboratórios. Dessa forma, facilitamos o acesso a informações seguras sobre remédios e tratamentos. 

E para quem busca se aprofundar em temas de bem-estar, nossa plataforma traz conteúdos completos e didáticos para apoiar suas decisões com base em conhecimento.

E lembre-se: sempre que quiser entender sobre sua saúde, conte com a Sara!

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