
Você sente que seu corpo anda sem energia, mesmo dormindo bem e se alimentando “direito”? Ou que às vezes o cansaço, a fome e a irritação aparecem sem aviso? Esses sinais podem ter uma causa menos óbvia: a glicemia descompassada.
Quando o açúcar no sangue oscila demais, o organismo responde com sintomas que vão de leves desconfortos até problemas sérios, como o diabetes tipo 1 ou tipo 2.
Siga a leitura e descubra como pequenas mudanças podem transformar sua saúde de dentro para fora!
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Trata-se da quantidade de glicose circulando na corrente sanguínea. Essa substância vem dos alimentos e fornece energia para o corpo. Alterações frequentes sinalizam que algo não vai bem, como no caso do diabetes ou da hipoglicemia.
Manter a glicemia estável é fundamental para que o corpo funcione bem ao longo da vida. Quando os níveis de açúcar no sangue ficam fora do padrão, o organismo sofre impactos que vão além do cansaço ou da falta de disposição.
Esse desequilíbrio está ligado ao surgimento de patologias como diabetes tipo 2, problemas cardiovasculares e danos nos nervos.
O fígado armazena glicose na forma de glicogênio após as refeições, sob estímulo da insulina. Com o passar das horas, ele libera essa reserva de forma gradual, mantendo a glicose estável entre as pausas para comer.
A insulina e o glucagon trabalham em sentidos opostos: a primeira diminui o índice glicêmico, enquanto o segundo eleva os níveis quando há queda, estimulando a liberação pelo fígado.
O sistema nervoso também participa desse ajuste. O hipotálamo detecta baixas de glicose e aciona mecanismos que evitam a hipoglicemia.
Em períodos longos sem alimento, hormônios como o cortisol e o do crescimento ajudam a poupar esse carboidrato e a usar gordura como fonte de energia.
A medição dos níveis de açúcar no sangue pode ser feita de diferentes formas, em casa ou em laboratório. A escolha deve seguir a orientação médica e o tipo de acompanhamento necessário.
As principais formas de medir são:
Os valores de referência servem para indicar se a glicose está dentro do esperado.
Em casos de jejum (após 8 horas sem comer):
Glicemia pós-prandial (2 horas após a refeição):
Valores abaixo de 70 mg/dL representam a hipoglicemia. Quando está entre 51 e 70 mg/dL, a queda é leve e pode nem causar sintomas. Abaixo de 50 mg/dL, já há sinais como vertigem, suor frio, tremores e fraqueza.
Por outro lado, quando a glicose sobe demais, ocorre a hiperglicemia. Isso acontece quando há deficiência ou resistência insulínica. Com o tempo, esse quadro potencializa o risco de diabetes tipo 2 e de complicações cardiovasculares.
Tanto a glicemia alta quanto a glicemia baixa afetam o corpo de formas diferentes, mas ambas exigem atenção, já que revelam um desequilíbrio na regulação da glicose.
Quando a glicemia está alta, o corpo tenta eliminar o excesso de açúcar pela urina. Isso faz com que a pessoa urine mais vezes e em maior volume, especialmente à noite. A sede aumenta, assim como o cansaço e a fraqueza. Outros sinais comuns são:
Já a glicemia baixa ocorre quando o açúcar no sangue cai demais. Os primeiros sinais incluem sudorese, espasmos, nervosismo, tontura, palpitações e fome repentina. Em casos mais graves, surgem:
Quando a glicemia alta se torna crônica, o indivíduo começa a sofrer os efeitos do excesso de açúcar no sangue. Esse descompasso danifica vasos sanguíneos e órgãos, gerando complicações que se agravam com o passar dos anos.
Entre as principais consequências da hiperglicemia estão:
Garantir o controle de glicemia ajuda a afastar complicações e preservar o bom funcionamento do organismo.
Alguns fatores têm impacto direto na regulação glicêmica, tais como:
O cuidado começa com atitudes que fortalecem o corpo e afastam as chances de desenvolver doenças metabólicas.
Confira o que fazer para evitar complicações:
Cuidar da glicemia é um passo importante para entender o próprio corpo e agir antes que algo saia do previsto. A boa notícia é que informação e acompanhamento estão cada vez mais acessíveis.
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