Descubra as causas, sintomas e tratamentos da amigdalite para aliviar a dor de garganta e prevenir complicações rapidamente.
A amigdalite é uma doença comum, especialmente entre crianças e adolescentes. Ela ocorre porque o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento nessa fase da vida, tornando as amígdalas mais suscetíveis a infecções virais e bacterianas.
Embora os adultos possam ter a condição, a frequência tende a ser menor, pois, com o tempo, o papel imunológico das glândulas palatinas diminui.
Os vírus são as principais causas, como aqueles responsáveis pelo resfriado comum e pela gripe, mas infecções bacterianas, como a faringoamigdalite estreptocócica, também são frequentes. Entenda melhor a condição a seguir!
É uma inflamação dos tecidos moles nas amígdalas, ou glândulas palatinas, que são duas glândulas em forma de amêndoa localizadas na parte de trás da boca.
As glândulas palatinas são a primeira linha de defesa do corpo contra bactérias e vírus que entram pela boca. Portanto, quando essas bactérias e vírus se multiplicam, podem causar irritação.
A maioria dos casos de inflamação das amígdalas é causada por vírus, como:
A principal bactéria envolvida é o Streptococcus pyogenes (estreptococo do grupo A), que pode levar à faringoamigdalite estreptocócica. Outras bactérias, como Staphylococcus aureus, também podem ser responsáveis, embora menos frequentes.
Algumas condições favorecem a inflamação das glândulas palatinas, como:
Os sintomas de amigdalite podem surgir de forma súbita e variar em intensidade. Entre os mais comuns, podemos citar:
É importante buscar atendimento médico quando ocorrerem sintomas graves ou persistentes, como:
Alguns sinais de complicação incluem:
O diagnóstico é feito com base na avaliação clínica e, em alguns casos, exames complementares:
No exame físico, o médico examina a garganta, glândulas palatinas e gânglios do pescoço. Ele também realiza testes para identificar a causa, entre eles:
Exames laboratoriais (em casos específicos):
O uso de medicamentos varia, conforme a causa da irritação das amígdalas. Nos casos virais, o tratamento para amigdalite é sintomático e inclui analgésicos e antitérmicos, como paracetamol, dipirona ou ibuprofeno, para aliviar dor e febre.
Pastilhas ou sprays anestésicos podem ser utilizados para reduzir a dor. Em situações específicas, como mononucleose grave, o médico pode indicar antivirais.
Já na inflamação bacteriana, o tratamento inclui antibióticos, como penicilina, amoxicilina ou azitromicina, além dos mesmos analgésicos e antitérmicos usados para controle dos sintomas.
O repouso é essencial para que o corpo possa combater a infecção na garganta, além de ser importante manter uma boa hidratação, bebendo bastante água para manter a garganta lubrificada.
A alimentação deve ser leve, com alimentos macios e mornos para evitar irritação. Além disso, gargarejos com água morna e sal reduzem a irritação e aliviam a dor, enquanto a umidificação do ambiente contribui para diminuir o desconforto em locais secos.
O profissional de saúde desempenha um papel fundamental no diagnóstico preciso, diferenciando a Inflamação das glândulas palatinas com caráter viral da bacteriana, para evitar o uso desnecessário de antibióticos.
Ele também prescreve o tratamento adequado, considerando idade, histórico do paciente e gravidade do quadro. A duração do tratamento varia conforme a origem da infecção.
Na viral, os sintomas costumam melhorar em cinco a sete dias. Já na bacteriana, o uso de antibióticos dura, geralmente, de sete a dez dias, sendo comum observar melhora significativa entre 48 e 72 horas após o início do medicamento.
No entanto, se a inflamação não for tratada corretamente, podem surgir complicações que podem levar à necessidade de cirurgia. Seguir corretamente o tratamento e as orientações médicas é fundamental para uma recuperação rápida e para evitar complicações mais graves.
Além do tratamento indicado pelo médico, alguns cuidados caseiros podem aliviar os sintomas das amígdalas inflamadas e contribuir para uma recuperação mais rápida.
Fazer compressas mornas no pescoço pode ajudar a reduzir a dor e a inflamação. A alimentação deve ser leve, com sopas, purês e líquidos mornos para evitar irritação na garganta.
O consumo de chás com mel e gengibre pode proporcionar alívio, assim como pastilhas específicas para dor de garganta.
Beber bastante água e manter a umidade do ambiente também são medidas importantes para facilitar a respiração e evitar o ressecamento da mucosa.
Para prevenir novas crises inflamatórias, é essencial manter hábitos de higiene adequados. Lavar as mãos com frequência, evitar compartilhar talheres, copos e objetos pessoais são medidas simples que ajudam a reduzir a exposição a vírus e bactérias.
Manter uma alimentação equilibrada e rica em vitaminas fortalece o sistema imunológico, tornando o organismo mais resistente a infecções. Evitar contato com pessoas doentes e ambientes muito fechados também é uma forma eficaz de reduzir o risco de contágio.
Quando a infecção não é tratada corretamente ou o sistema imunológico está debilitado, podem surgir complicações, como o abscesso periamigdaliano, que provoca acúmulo de pus na região das amígdalas, causando intensa dor e dificuldade para engolir ou abrir a boca.
Outra complicação possível é a febre reumática, uma resposta autoimune que pode afetar o coração, articulações e sistema nervoso, principalmente em infecções causadas pela bactéria Streptococcus pyogenes.
Além disso, pode ocorrer a glomerulonefrite pós-estreptocócica, uma inflamação nos rins decorrente da infecção bacteriana. Alguns sinais de alerta indicam a necessidade de buscar atendimento médico imediato.
Entre eles, destacam-se febre alta persistente, dificuldade extrema para engolir ou respirar, inchaço significativo no pescoço, presença de pus nas amígdalas, dor intensa que não melhora com analgésicos comuns e episódios recorrentes de amigdalite em curtos períodos.
Caso surjam sintomas mais graves, como confusão mental, febre acima de 39°C por vários dias ou sinais de desidratação, a avaliação médica torna-se indispensável.
Manter a saúde em dia e adotar medidas preventivas são essenciais para evitar novas crises de amigdalite e garantir uma recuperação tranquila. Em casos persistentes ou graves, procurar um médico é fundamental para evitar complicações e garantir o tratamento adequado.
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