Logo da Sara
SEU BULÁRIO DIGITAL
Buscar
  • A Sara
  • Sobre a bula digital
  • Portal de notícias
Logo da Sara

Links

Bula Digital
Recall de Medicamentos
Mapa de Produtos
Mapa de Notícias

© Copyright 2023-2025 Sara | Todos os direitos reservados

  1. Início
  2. Notícias
  3. Saúde
  4. Amigdalite: causas, autocuidados e tratamento

Amigdalite: causas, autocuidados e tratamento

Descubra as causas, sintomas e tratamentos da amigdalite para aliviar a dor de garganta e prevenir complicações rapidamente.

Por Redação Sara
26/05/2025 Atualizado há um mês
Compartilhar por:
Amigdalite: causas, autocuidados e tratamento

Dor de garganta intensa, febre e dificuldade para engolir são alguns dos sintomas comuns da amigdalite, uma inflamação das amígdalas que pode ser causada por vírus ou bactérias. Embora relativamente comum, a condição gera grande desconforto e, em alguns casos, leva a complicações mais sérias.

A amigdalite é uma doença comum, especialmente entre crianças e adolescentes. Ela ocorre porque o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento nessa fase da vida, tornando as amígdalas mais suscetíveis a infecções virais e bacterianas.

Embora os adultos possam ter a condição, a frequência tende a ser menor, pois, com o tempo, o papel imunológico das glândulas palatinas diminui. 

Os vírus são as principais causas, como aqueles responsáveis pelo resfriado comum e pela gripe, mas infecções bacterianas, como a faringoamigdalite estreptocócica, também são frequentes. Entenda melhor a condição a seguir!

O que é amigdalite?

É uma inflamação dos tecidos moles nas amígdalas, ou glândulas palatinas, que são duas glândulas em forma de amêndoa localizadas na parte de trás da boca. 

As glândulas palatinas são a primeira linha de defesa do corpo contra bactérias e vírus que entram pela boca. Portanto, quando essas bactérias e vírus se multiplicam, podem causar irritação.

Causas e fatores de risco

A maioria dos casos de inflamação das amígdalas é causada por vírus, como:

  • Rinovírus: o mesmo responsável pelo resfriado comum;
  • Adenovírus: pode causar sintomas respiratórios intensos;
  • Vírus Epstein-Barr: causa a mononucleose infecciosa;
  • Influenza: responsável pela gripe;
  • Parainfluenza: pode provocar laringite e infecções respiratórias.

A principal bactéria envolvida é o Streptococcus pyogenes (estreptococo do grupo A), que pode levar à faringoamigdalite estreptocócica. Outras bactérias, como Staphylococcus aureus, também podem ser responsáveis, embora menos frequentes.

Algumas condições favorecem a inflamação das glândulas palatinas, como:

Baixa imunidade

  • Doenças crônicas ou autoimunes;
  • Deficiência nutricional;
  • Fadiga e estresse;
  • Uso excessivo de antibióticos (pode alterar a microbiota natural).

Exposição a patógenos

  • Contato com pessoas doentes (tosse, espirros, objetos contaminados);
  • Ambientes fechados e aglomerados (escolas, creches, escritórios);
  • Compartilhamento de utensílios, como copos e talheres.

Condições ambientais e hábitos

  • Mudanças bruscas de temperatura;
  • Ar seco e poluição (irritam as vias respiratórias);
  • Tabagismo ativo ou passivo;
  • Refluxo gastroesofágico (o ácido pode irritar a garganta e predispor a infecções).

Sintomas e diagnóstico

Os sintomas de amigdalite podem surgir de forma súbita e variar em intensidade. Entre os mais comuns, podemos citar:

  • Dor de garganta intensa, podendo irradiar para os ouvidos;
  • Dificuldade para engolir (odinofagia);
  • Febre, geralmente alta nos casos bacterianos;
  • Inchaço e vermelhidão nas glândulas palatinas;
  • Gânglios linfáticos aumentados no pescoço (ínguas);
  • Mau hálito.

É importante buscar atendimento médico quando ocorrerem sintomas graves ou persistentes, como:

  • Febre alta (acima de 39°C) que não melhora com antitérmicos;
  • Dificuldade extrema para engolir ou respirar;
  • Dor intensa e persistente;
  • Inchaço severo no pescoço.

Alguns sinais de complicação incluem:

  • Presença de pus ou abscessos ao redor das amígdalas;
  • Rouquidão persistente por mais de duas semanas;
  • Episódios frequentes de amigdalite ao longo do ano.

O diagnóstico é feito com base na avaliação clínica e, em alguns casos, exames complementares:

No exame físico, o médico examina a garganta, glândulas palatinas e gânglios do pescoço. Ele também realiza testes para identificar a causa, entre eles:

  • Teste rápido: coleta de secreção para detectar Streptococcus pyogenes (resultado em minutos);
  • Cultura da garganta: indicado quando o teste rápido é negativo, mas há suspeita de infecção bacteriana.

Exames laboratoriais (em casos específicos):

  • Hemograma: ajuda a diferenciar entre infecção viral e bacteriana;
  • Sorologia para mononucleose: se houver suspeita do vírus Epstein-Barr.

Tratamento e cuidados

O uso de medicamentos varia, conforme a causa da irritação das amígdalas. Nos casos virais, o tratamento para amigdalite é sintomático e inclui analgésicos e antitérmicos, como paracetamol, dipirona ou ibuprofeno, para aliviar dor e febre. 

Pastilhas ou sprays anestésicos podem ser utilizados para reduzir a dor. Em situações específicas, como mononucleose grave, o médico pode indicar antivirais. 

Já na inflamação bacteriana, o tratamento inclui antibióticos, como penicilina, amoxicilina ou azitromicina, além dos mesmos analgésicos e antitérmicos usados para controle dos sintomas.

O repouso é essencial para que o corpo possa combater a infecção na garganta, além de ser importante manter uma boa hidratação, bebendo bastante água para manter a garganta lubrificada. 

A alimentação deve ser leve, com alimentos macios e mornos para evitar irritação. Além disso, gargarejos com água morna e sal reduzem a irritação e aliviam a dor, enquanto a umidificação do ambiente contribui para diminuir o desconforto em locais secos.

O profissional de saúde desempenha um papel fundamental no diagnóstico preciso, diferenciando a Inflamação das glândulas palatinas com caráter viral da bacteriana, para evitar o uso desnecessário de antibióticos. 

Ele também prescreve o tratamento adequado, considerando idade, histórico do paciente e gravidade do quadro. A duração do tratamento varia conforme a origem da infecção. 

Na viral, os sintomas costumam melhorar em cinco a sete dias. Já na bacteriana, o uso de antibióticos dura, geralmente, de sete a dez dias, sendo comum observar melhora significativa entre 48 e 72 horas após o início do medicamento. 

No entanto, se a inflamação não for tratada corretamente, podem surgir complicações que podem levar à necessidade de cirurgia. Seguir corretamente o tratamento e as orientações médicas é fundamental para uma recuperação rápida e para evitar complicações mais graves.

Autocuidados e prevenção

Além do tratamento indicado pelo médico, alguns cuidados caseiros podem aliviar os sintomas das amígdalas inflamadas e contribuir para uma recuperação mais rápida. 

Fazer compressas mornas no pescoço pode ajudar a reduzir a dor e a inflamação. A alimentação deve ser leve, com sopas, purês e líquidos mornos para evitar irritação na garganta. 

O consumo de chás com mel e gengibre pode proporcionar alívio, assim como pastilhas específicas para dor de garganta. 

Beber bastante água e manter a umidade do ambiente também são medidas importantes para facilitar a respiração e evitar o ressecamento da mucosa.

Para prevenir novas crises inflamatórias, é essencial manter hábitos de higiene adequados. Lavar as mãos com frequência, evitar compartilhar talheres, copos e objetos pessoais são medidas simples que ajudam a reduzir a exposição a vírus e bactérias. 

Manter uma alimentação equilibrada e rica em vitaminas fortalece o sistema imunológico, tornando o organismo mais resistente a infecções. Evitar contato com pessoas doentes e ambientes muito fechados também é uma forma eficaz de reduzir o risco de contágio.

Quando a amigdalite pode se tornar grave

Quando a infecção não é tratada corretamente ou o sistema imunológico está debilitado, podem surgir complicações, como o abscesso periamigdaliano, que provoca acúmulo de pus na região das amígdalas, causando intensa dor e dificuldade para engolir ou abrir a boca.

Outra complicação possível é a febre reumática, uma resposta autoimune que pode afetar o coração, articulações e sistema nervoso, principalmente em infecções causadas pela bactéria Streptococcus pyogenes. 

Além disso, pode ocorrer a glomerulonefrite pós-estreptocócica, uma inflamação nos rins decorrente da infecção bacteriana. Alguns sinais de alerta indicam a necessidade de buscar atendimento médico imediato. 

Entre eles, destacam-se febre alta persistente, dificuldade extrema para engolir ou respirar, inchaço significativo no pescoço, presença de pus nas amígdalas, dor intensa que não melhora com analgésicos comuns e episódios recorrentes de amigdalite em curtos períodos. 

Caso surjam sintomas mais graves, como confusão mental, febre acima de 39°C por vários dias ou sinais de desidratação, a avaliação médica torna-se indispensável.

Manter a saúde em dia e adotar medidas preventivas são essenciais para evitar novas crises de amigdalite e garantir uma recuperação tranquila. Em casos persistentes ou graves, procurar um médico é fundamental para evitar complicações e garantir o tratamento adequado.

Tenha acesso rápido e confiável a informações sobre medicamentos, saúde e bem-estar! Consulte as bulas digitais da Sara e encontre tudo o que você precisa saber sobre indicações, dosagens e efeitos colaterais de forma prática e segura. Acesse agora e cuide da sua saúde com confiança!

Veja mais sobre: Saúde

Como Reconhecer os Sintomas da Hérnia de Disco no Dia a Dia
Saúde

Como Reconhecer os Sintomas da Hérnia de Disco no Dia a Dia

Descubra os principais sintomas de hérnia de disco, como identificar a condição e quais são os tratamentos indicados para aliviar a dor e recuperar a saúde.

19 de junho de 2025, por Redação Sara
Quais os sintomas da Embolia Pulmonar?
Saúde

Quais os sintomas da Embolia Pulmonar?

Embolia pulmonar sintomas: saiba reconhecer os sinais iniciais, entender os riscos e quando procurar atendimento médico com urgência.

19 de junho de 2025, por Redação Sara
Período fértil: sintomas e como identificar?
Saúde

Período fértil: sintomas e como identificar?

Período fértil sintomas: veja os sinais que indicam o momento mais fértil do ciclo menstrual e saiba como identificar mudanças hormonais no corpo.

18 de junho de 2025, por Redação Sara
O que é microangiopatia e quais os sintomas?
Saúde

O que é microangiopatia e quais os sintomas?

Microangiopatia afeta os pequenos vasos do corpo e pode estar ligada a doenças crônicas. Entenda os sintomas, causas e como tratar.

18 de junho de 2025, por Redação Sara

Mais recentes

Como Reconhecer os Sintomas da Hérnia de Disco no Dia a Dia
Saúde

Como Reconhecer os Sintomas da Hérnia de Disco no Dia a Dia

19 de junho de 2025, por Redação Sara
Quais os sintomas da Embolia Pulmonar?
Saúde

Quais os sintomas da Embolia Pulmonar?

19 de junho de 2025, por Redação Sara
Período fértil: sintomas e como identificar?
Saúde

Período fértil: sintomas e como identificar?

18 de junho de 2025, por Redação Sara
O que é microangiopatia e quais os sintomas?
Saúde

O que é microangiopatia e quais os sintomas?

18 de junho de 2025, por Redação Sara
Quais os sintomas da Tricomoníase?
Saúde

Quais os sintomas da Tricomoníase?

17 de junho de 2025, por Redação Sara