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Como identificar e tratar sintomas da síndrome do ovário policístico

Entenda os principais sintomas de síndrome do ovário policístico e saiba quando procurar ajuda médica. Confira sinais e causas comuns.

Por Redação Sara
04/06/2025 Atualizado há 2 dias
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Como identificar e tratar sintomas da síndrome do ovário policístico

Os sintomas da Síndrome do Ovário Policístico costumam ser perceptíveis e, na maioria dos casos, surgem ainda na adolescência. Entre os sinais mais comuns estão o ganho de peso, o aparecimento de pelos em regiões incomuns do corpo feminino e, em algumas mulheres, a ausência ou irregularidade da menstruação. 

Identificar os sintomas da Síndrome do Ovário Policístico é o primeiro passo para encarar um tratamento que vai durar a vida inteira. A SOP é um distúrbio hormonal comum que afeta os ovários, especialmente durante a idade reprodutiva. 

Ela é caracterizada por um desequilíbrio nos hormônios sexuais femininos, levando à produção excessiva de androgênios (hormônios masculinos). 

Infelizmente, essa síndrome ainda não tem cura, por isso a ação medicamentosa e a mudança no estilo de vida são os caminhos mais indicados para controlar as manifestações. Entenda melhor o assunto a partir dos tópicos seguintes!

Quais são os sintomas da síndrome do ovário policístico?

Os sintomas podem variar de mulher para mulher, mas os mais frequentes incluem:

  • Menstruação irregular ou ausente;
  • Ciclos menstruais longos (mais de 35 dias);
  • Fluxo menstrual muito leve ou muito intenso;
  • Aumento de pelos no rosto, tórax, barriga ou costas (hirsutismo);
  • Acne (especialmente persistente e de difícil controle);
  • Queda de cabelo ou afinamento capilar (alopecia androgenética);
  • Ganho de peso ou dificuldade para emagrecer;
  • Acúmulo de gordura na região abdominal;
  • Resistência à insulina (podendo levar ao diabetes tipo 2);
  • Infertilidade ou dificuldade para engravidar;
  • Pele oleosa;
  • Manchas escuras na pele, especialmente nas axilas, pescoço e virilha (acantose nigricans);
  • Cansaço excessivo ou alterações de humor.

Sintomas emocionais e psicológicos relacionados

A síndrome não afeta somente o corpo, ela também tem um impacto profundo, emocional e psicológico, ocorrendo tanto pelos efeitos hormonais diretos quanto pelas consequências físicas e sociais da síndrome. 

As principais manifestações emocionais e psicológicas associadas à condição incluem:

Depressão

Com sentimentos persistentes de tristeza ou desesperança, perda de interesse em atividades antes prazerosas, baixa energia e cansaço constante, além da dificuldade de concentração.

Saiba mais: Depressão: o que é, sintomas e tem cura?

Ansiedade

Preocupação excessiva e constante, sensação de nervosismo ou agitação acompanhado de problemas para dormir ou relaxar e o medo de julgamentos, devido a manifestações físicas como acne ou excesso de pelos.

Confira: Ansiedade: o que é, causas e tratamentos

Baixa autoestima e insatisfação com a imagem corporal

Vergonha ou constrangimento com alterações no corpo (ganho de peso, acne, hirsutismo), seguido pelo sentimento de inadequação ou “não ser feminina o suficiente” e evitar atividades sociais ou íntimas.

Problemas com a autoimagem e sexualidade

Muitas mulheres sofrem com a diminuição da libido, sentimento de frustração com o próprio corpo e a dificuldade em se sentir desejada ou confiante em relacionamentos.

Oscilações de humor

Ocorre devido à irritabilidade frequente, com crises de choro e a sensação de estar emocionalmente instável.

Diferença entre SOP e outras alterações hormonais

Outras alterações hormonais femininas apresentam sintomas semelhantes aos da SOP, o que pode dificultar o diagnóstico. 

Por exemplo, o hipotireoidismo também causa ciclos menstruais irregulares, ganho de peso e cansaço, mas está associado à pele seca, queda de cabelo difusa e níveis elevados de TSH, diferente da SOP, que envolve oleosidade, acne e aumento de andrógenos.

Outra condição que pode ser confundida com SOP é a hiperprolactinemia, que também provoca ausência de menstruação e redução da libido, mas se diferencia pela presença comum de galactorreia (secreção láctea pelas mamas) e níveis elevados de prolactina. 

Já a hiperplasia adrenal congênita (forma não clássica) pode causar hirsutismo e acne desde a infância, diagnosticada por meio da dosagem da 17-OH progesterona. 

A menopausa precoce também se diferencia da SOP por apresentar níveis muito altos de FSH e queda acentuada de estrogênio, resultando em falência ovariana antes dos 40 anos e infertilidade severa.

Como é feito o diagnóstico da SOP

O diagnóstico de Ovário Policístico é clínico e laboratorial, baseado em critérios bem estabelecidos. O mais utilizado atualmente é o Critério de Rotterdam, que define o diagnóstico quando pelo menos dois dos três critérios abaixo estão presentes, após exclusão de outras causas:

  • Irregularidades menstruais: ciclos longos, ausência de ovulação ou menstruação irregular;
  • Sinais clínicos ou laboratoriais de excesso de andrógenos: como acne, excesso de pelos (hirsutismo), alopecia ou níveis elevados de testosterona nos exames;
  • Aspecto policístico dos ovários no ultrassom transvaginal: presença de 12 ou mais folículos em cada ovário e/ou aumento do volume ovariano.

Além desses critérios, o médico solicita exames de sangue hormonais para descartar outras condições que podem provocar manifestações semelhantes, como hipotireoidismo, hiperprolactinemia e hiperplasia adrenal congênita. 

Os hormônios mais comumente avaliados são: TSH, prolactina, FSH, LH, testosterona total e livre, 17-OH progesterona e insulina.

O ultrassom transvaginal é importante, mas não obrigatório para o diagnóstico, especialmente em adolescentes. 

Vale lembrar que nem toda mulher com ovários policísticos tem SOP, e o diagnóstico deve sempre considerar o quadro clínico na totalidade. Por isso, o acompanhamento com um ginecologista ou endocrinologista é essencial.

Importância do diagnóstico precoce

Quando identificada no início, é possível controlar os sintomas com mudanças no estilo de vida, acompanhamento médico e, se necessário, uso de medicamentos.

 Isso ajuda a regular o ciclo menstrual, reduzir o excesso de andrógenos (como acne e hirsutismo) e melhorar a fertilidade.

Além disso, a SOP está associada a riscos aumentados de problemas metabólicos, como resistência à insulina, diabete tipo 2, colesterol alto e doenças cardiovasculares. 

O diagnóstico precoce permite o monitoramento desses fatores, reduzindo significativamente o risco de desenvolver essas condições crônicas ao longo da vida.

A identificação e o tratamento desde cedo ajudam a preservar a autoestima, o bem-estar psicológico e a qualidade de vida da mulher.

Quando procurar um médico e quais especialistas consultar

Você deve procurar um médico ao perceber sinais persistentes que podem indicar SOP, como irregularidade menstrual, acne severa, excesso de pelos (hirsutismo), queda de cabelo, ganho de peso repentino ou dificuldade para engravidar. 

Mesmo sintomas aparentemente "comuns" podem ser indicativos de um desequilíbrio hormonal e merecem atenção, principalmente se interferem na sua qualidade de vida.

O profissional mais indicado para iniciar a investigação é o ginecologista, pois ele está habituado a lidar com alterações hormonais do ciclo menstrual e da função ovariana. 

Dependendo do caso, o ginecologista pode trabalhar em conjunto com um endocrinologista, especialmente se houver sinais de resistência à insulina, obesidade ou outras disfunções hormonais associadas.

Encaminhamentos possíveis: tratamento e acompanhamento

O tratamento para SOP é individualizado e depende dos sintomas predominantes e dos objetivos da paciente, como regular o ciclo menstrual, controlar acne e excesso de pelos, perder peso ou engravidar. 

Em geral, o primeiro passo inclui mudanças no estilo de vida, com foco em alimentação balanceada e atividade física regular, especialmente em casos de sobrepeso ou resistência à insulina.

O acompanhamento pode envolver o uso de anticoncepcionais hormonais, que ajudam a regular o ciclo menstrual e reduzir os níveis de andrógenos, além de medicações como a metformina, indicada em casos de resistência à insulina. 

Para sintomas específicos, como acne ou hirsutismo, podem ser utilizados medicamentos antiandrogênicos ou tratamentos dermatológicos. Quando há desejo de engravidar, são indicados indutores de ovulação.

Além do ginecologista, o acompanhamento pode envolver endocrinologistas, nutricionistas e psicólogos, de forma multidisciplinar. 

O acompanhamento contínuo dos sintomas da Síndrome do Ovário Policístico é essencial para monitorar a resposta ao tratamento, prevenir complicações metabólicas e cuidar da saúde emocional da paciente ao longo do tempo.

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