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Doença de Pompe: Causas, sintomas e tratamento

A doença de Pompe é uma condição genética rara e de aparência progressiva, caracterizada principalmente por uma contínua destruição do tecido muscular.

Por Redação Sara
15/05/2025 Atualizado há 7 dias
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Doença de Pompe: Causas, sintomas e tratamento

A Doença de Pompe é uma condição genética rara, mas grave, que afeta os músculos e outros tecidos do corpo. Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível melhorar a qualidade e a expectativa de vida dos pacientes.

Neste artigo, você vai entender o que é a Doença de Pompe, quais são suas causas, como identificar os sintomas e quais tratamentos estão disponíveis.

O Que É a Doença de Pompe?

A Doença de Pompe, também conhecida como glicogenose tipo II, é um tipo de doença de depósito lisossomalcausada por uma deficiência da enzima alfa-glicosidase ácida (GAA). Essa enzima é responsável por quebrar o glicogênio (uma forma de açúcar armazenada) dentro das células.

Quando essa enzima está ausente ou deficiente, o glicogênio se acumula principalmente nos músculos, coração e fígado, prejudicando seu funcionamento.

Causas

A Doença de Pompe é hereditária e causada por mutações no gene GAA. É transmitida de forma autossômica recessiva, ou seja, a criança precisa herdar duas cópias alteradas do gene (uma do pai e outra da mãe) para desenvolver a doença.

Tipos da Doença de Pompe

A manifestação da doença varia conforme a idade em que surgem os primeiros sintomas:

Forma Infantil Clássica

  • Aparece nos primeiros meses de vida
  • Mais grave e progressiva
  • Risco elevado de falência cardíaca e respiratória
  • Sem tratamento, pode levar à morte precoce (antes de 1 ano)

Forma Infantil Tardia / Juvenil

  • Início entre 1 e 12 anos
  • Comprometimento muscular progressivo
  • Pode causar dificuldades motoras e respiratórias

Forma Adulta

  • Pode surgir na adolescência ou idade adulta
  • Evolução mais lenta
  • Fraqueza muscular, dificuldade para andar, subir escadas, problemas respiratórios

Sintomas

Os sintomas variam conforme o tipo e a idade de início. Os principais incluem:

Em bebês:

  • Fraqueza muscular intensa (hipotonia)
  • Dificuldade para sugar ou engolir
  • Crescimento do coração (cardiomegalia)
  • Insuficiência cardíaca
  • Problemas respiratórios graves

Em crianças, adolescentes e adultos:

  • Fraqueza muscular progressiva, principalmente nos músculos das pernas, costas e tronco
  • Dificuldade respiratória, especialmente ao deitar ou durante o sono
  • Cansaço excessivo
  • Infecções respiratórias frequentes
  • Em casos mais avançados, dependência de cadeira de rodas ou ventilação mecânica

Diagnóstico

O diagnóstico precoce é fundamental. Pode ser feito por meio de:

  • Dosagem da atividade da enzima GAA (em sangue seco ou amostra de tecido)
  • Teste genético (para identificar mutações no gene GAA)
  • Exames complementares: ressonância magnética, eletromiografia, avaliação pulmonar, exames cardíacos

Em alguns países, o teste de triagem neonatal já inclui a Doença de Pompe.

Tratamento

Terapia de reposição enzimática (TRE)

  • Principal tratamento disponível
  • Consiste na aplicação intravenosa de alfa-glicosidase recombinante (enzima sintética)
  • Melhora a função muscular e respiratória, especialmente se iniciado precocemente
  • Pode prolongar a vida e melhorar a qualidade de vida dos pacientes

Cuidados multidisciplinares

  • Fisioterapia e reabilitação motora
  • Fonoaudiologia para ajudar com fala e deglutição
  • Suporte respiratório (ventilação não invasiva, fisioterapia pulmonar)
  • Acompanhamento cardíaco e nutricional

Prognóstico

O prognóstico depende do tipo e da precocidade do diagnóstico e início do tratamento:

  • Formas infantis clássicas são mais graves, mas podem ter melhora significativa com terapia precoce.
  • Formas tardias e adultas têm evolução mais lenta e podem ser bem controladas com tratamento contínuo e acompanhamento especializado.

Convivendo com a Doença de Pompe

  • O apoio da família e da equipe de saúde é essencial.
  • O acompanhamento deve ser regular e individualizado.
  • Grupos de apoio e associações de pacientes podem oferecer suporte emocional e prático.

Conclusão

A Doença de Pompe, apesar de rara e progressiva, pode ser tratada e controlada com os avanços da medicina atual. O diagnóstico precoce, a reposição enzimática e os cuidados contínuos são fundamentais para garantir mais saúde, autonomia e qualidade de vida aos pacientes.

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