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Esclerose Tuberosa: sintomas, tratamentos e diagnóstico

A Esclerose Tuberosa, também conhecida como Síndrome de Bourneville, é uma doença genética rara caracterizada pelo crescimento de tumores benignos em diferentes partes do corpo.

Por Redação Sara
20/05/2025 Atualizado há um mês
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Esclerose Tuberosa: sintomas, tratamentos e diagnóstico

A esclerose tuberosa é uma doença genética rara que pode afetar múltiplos órgãos, principalmente o cérebro, a pele, os rins, o coração e os pulmões. Seu impacto varia muito de pessoa para pessoa, com casos leves e outros mais graves. Embora não tenha cura, o tratamento adequado pode melhorar bastante a qualidade de vida dos pacientes.

Neste artigo, você vai entender o que é a esclerose tuberosa, quais são os principais sintomas, como é feito o diagnóstico e quais as opções de tratamento.

O que é Esclerose Tuberosa?

A esclerose tuberosa (ou complexo esclerose tuberosa – CET) é causada por mutações nos genes TSC1 ou TSC2, responsáveis por controlar o crescimento celular. Essas mutações levam à formação de tumores benignos (não cancerígenos) em diferentes partes do corpo.

A condição pode ser hereditária, passada dos pais para os filhos, ou surgir como uma mutação nova (caso espontâneo).

Principais Sintomas

Os sintomas da esclerose tuberosa dependem dos órgãos afetados e podem variar de forma leve a grave. Em muitos casos, os sinais aparecem ainda na infância.

Sistema Nervoso Central

  • Convulsões (muito comuns, podem começar no primeiro ano de vida)

  • Atraso no desenvolvimento

  • Dificuldade de aprendizagem

  • Transtornos do espectro autista

  • Problemas comportamentais ou de atenção

Pele

  • Manchas brancas (hipomelanose)

  • Fibromas (carocinhos rosados, principalmente no rosto)

  • Espessamento da pele na região lombar (mancha em “casca de laranja”)

Coração

  • Rabdomiomas cardíacos (tumores benignos que costumam regredir com o tempo)

  • Podem causar arritmias ou insuficiência cardíaca em casos raros

Rins

  • Angiomiolipomas (tumores benignos que podem crescer e causar sangramento ou perda da função renal)

  • Cistos renais

Pulmões (principalmente em mulheres adultas)

  • Linfangiomiomatose (LAM): pode causar falta de ar, dor no peito e colapso pulmonar

Diagnóstico

O diagnóstico é clínico e genético, baseado em critérios específicos definidos por especialistas. Pode ser feito por meio de:

Avaliação Clínica

  • Exame físico detalhado para identificar sinais típicos na pele, comportamento e histórico médico.

Teste Genético

  • Identifica mutações nos genes TSC1 e TSC2.

  • Confirma o diagnóstico e ajuda no aconselhamento genético.

Exames de Imagem

  • Ressonância magnética (cérebro): avalia tumores e lesões cerebrais.

  • Ultrassom ou tomografia dos rins

  • Ecocardiograma (coração)

  • Tomografia de tórax (pulmões)

Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhor o acompanhamento e o controle das complicações.

Tratamentos

Embora não haja cura, os tratamentos visam controlar os sintomas, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida. O acompanhamento deve ser multidisciplinar, com neurologistas, nefrologistas, dermatologistas, cardiologistas e outros especialistas.

Medicamentos

  • Anticonvulsivantes: para controle de crises epilépticas

  • Inibidores de mTOR (como everolimo ou sirolimo): ajudam a reduzir o crescimento dos tumores no cérebro, rins, pulmões e pele

  • Medicamentos para controle comportamental (quando necessário)

Terapias Complementares

  • Fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional e psicoterapia, especialmente em pacientes com atrasos no desenvolvimento ou autismo

Cirurgias

  • Podem ser necessárias em casos de tumores que causam complicações (como sangramento renal ou obstruções cerebrais)

Acompanhamento Contínuo

  • Check-ups regulares com exames de imagem

  • Avaliação neurológica, renal, dermatológica e oftalmológica periódica

Prognóstico

O prognóstico da esclerose tuberosa varia muito. Algumas pessoas vivem com poucos sintomas, enquanto outras apresentam manifestações mais graves. Com acompanhamento médico e tratamento adequado, é possível controlar boa parte das complicações e melhorar a qualidade de vida.

Convivendo com a Esclerose Tuberosa

  • Mantenha consultas regulares com especialistas

  • Faça os exames de monitoramento com frequência

  • Busque apoio psicológico e grupos de suporte para pacientes e familiares

  • Invista em uma rotina saudável, com boa alimentação, sono e estímulos cognitivos

Conclusão

A esclerose tuberosa é uma condição genética rara, mas tratável. O diagnóstico precoce e o acompanhamento multidisciplinar são fundamentais para prevenir complicações e promover uma vida mais saudável e funcional para os pacientes.

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