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Hipertireoidismo explicado: entenda os sintomas e causas

O hipertireoidismo é uma condição em que a glândula tireoide produz hormônios em excesso, acelerando o metabolismo. Os principais sintomas incluem perda de peso rápida, ansiedade, insônia, palpitações, tremores, sudorese excessiva, intolerância ao calor, aumento do apetite e alterações menstruais.

Por Redação Sara
16/07/2025 Atualizado há 5 horas
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Hipertireoidismo explicado: entenda os sintomas e causas

O hipertireoidismo é uma condição de desequilíbrio hormonal que pode impactar diversas funções do organismo de forma silenciosa e progressiva. 

Reconhecer os sinais e buscar acompanhamento faz toda a diferença para quem enfrenta essa comorbidade. Afinal, apesar de comum, o hipertireoidismo ainda pode passar despercebido por muito tempo, pois seus sintomas variam e se confundem com outras condições. 

Quando não tratado, pode afetar o metabolismo, o sistema cardiovascular, a saúde emocional e o bem-estar geral. Conhecer os sintomas, causas e possibilidades de tratamento ajuda a promover um cuidado mais consciente e seguro.

O que é hipertireoidismo: definição e função da tireoide

O hipertireoidismo é um distúrbio endócrino em que a glândula tireoide produz hormônios em excesso.

A tireoide é uma glândula situada na parte frontal do pescoço, responsável por produzir hormônios que controlam o metabolismo, os batimentos cardíacos, a temperatura do corpo e diversas outras funções essenciais.

Quando ocorre o excesso de produção hormonal, o corpo entra em um estado de "aceleração". Essa condição também pode ser chamada de tireoide acelerada.

Os sintomas nem sempre aparecem de forma clara, mas quando presentes, costumam afetar o funcionamento físico e emocional da pessoa. Apenas um médico será capaz de traçar o melhor caminho para investigar as causas e definir o tratamento mais adequado para cada caso.

Quais são os sintomas de hipertireoidismo

Existem muitos sintomas que podem indicar hipertireoidismo. Confira os 17 principais:

  1. Perda de peso involuntária;
  2. Ansiedade ou irritabilidade;
  3. Tremores nas mãos;
  4. Batimentos cardíacos acelerados (taquicardia);
  5. Sensibilidade ao calor;
  6. Aumento da sudorese;
  7. Dificuldade para dormir;
  8. Aumento do apetite;
  9. Cansaço frequente;
  10. Queda de cabelo;
  11. Diarreia ou aumento da frequência intestinal;
  12. Olhos saltados (exoftalmia);
  13. Unhas fracas ou quebradiças;
  14. Pele fina e quente;
  15. Menstruações irregulares;
  16. Dificuldade de concentração;
  17. Intolerância ao calor.

Esses sintomas de hipertireoidismo podem variar em intensidade e nem sempre estão todos presentes ao mesmo tempo. A presença de mais de um sintoma pode indicar um desequilíbrio hormonal, exigindo avaliação médica. 

Cada organismo reage de forma única, por isso, o acompanhamento profissional é essencial.

Quais são os primeiros sinais do hipertireoidismo?

Os primeiros sinais de hipertireoidismo costumam surgir de forma discreta. Entre os mais comuns estão a perda de peso sem motivo aparente, a sensação constante de calor, alterações no ritmo cardíaco e dificuldades para dormir.

Com o passar do tempo, esses sintomas podem se intensificar. Algumas pessoas relatam aumento da ansiedade, tremores e alterações no funcionamento intestinal. 

Em fases iniciais, é comum que esses sinais sejam atribuídos ao estresse ou a outras condições. Sendo assim, a observação atenta e a escuta ao próprio corpo fazem toda a diferença.

Como se sente a pessoa com hipertireoidismo?

Pessoas com hipertireoidismo podem relatar uma sensação constante de agitação, mesmo em repouso. O excesso de hormônios circulando no organismo afeta diretamente o sistema nervoso, o metabolismo e o sistema cardiovascular.

Essa "aceleração" pode gerar um cansaço persistente, dificuldade de concentração, insônia e alterações no apetite. Além disso, é comum que a pessoa se sinta emocionalmente instável, com picos de ansiedade, nervosismo ou irritabilidade.

Essas manifestações variam de pessoa para pessoa, sendo importante que sintomas persistentes ou que gerem impacto no bem-estar sejam avaliados por um profissional.

Como é a crise do hipertireoidismo?

A crise de hipertireoidismo, conhecida como tempestade tireoidiana, é uma condição rara, mas grave, que exige atendimento médico imediato.

Ela ocorre quando os níveis hormonais estão extremamente elevados e o organismo responde de forma intensa. Os sintomas incluem febre alta, taquicardia, confusão mental, agitação extrema e, em alguns casos, insuficiência cardíaca.

Essa situação está geralmente associada a infecções, cirurgias ou interrupção do tratamento em pessoas com tireoide acelerada. Embora rara, essa condição reforça a importância do acompanhamento e do tratamento adequado.

Hipertireoidismo subclínico: o que é e como se manifesta

O hipertireoidismo subclínico é caracterizado por uma diminuição do TSH (hormônio estimulador da tireoide) com os hormônios T3 e T4 ainda dentro dos padrões normais.

Muitas vezes, não há sintomas evidentes, e o quadro é identificado apenas por meio de exames laboratoriais. Em algumas pessoas, pode haver sinais leves como palpitações, ansiedade e sensação de calor.

Esse tipo de disfunção pode evoluir para o hipertireoidismo clínico, sendo importante manter o acompanhamento periódico. A decisão sobre o tratamento vai depender da faixa etária, da presença de sintomas e de outros fatores de risco.

Causas mais comuns do hipertireoidismo

O hipertireoidismo pode ter diversas origens, sendo algumas condições clínicas mais comuns na sua manifestação. Entre as principais causas estão:

Uma das mais frequentes é a Doença de Graves, uma condição autoimune em que o sistema imunológico passa a estimular excessivamente a glândula tireoide, levando à produção aumentada de hormônios. Ela é considerada uma das principais responsáveis pelos quadros de tireoide hiperativa.

Outra causa é o bócio multinodular tóxico, caracterizado por nódulos que se formam na glândula e passam a produzir hormônios de forma autônoma. Esse tipo de hipertireoidismo costuma se desenvolver de forma mais lenta e pode ser detectado em exames de imagem e sangue.

Os nódulos na tireoide isolados — conhecidos como adenomas tóxicos — também podem causar o distúrbio, ao produzirem hormônios de forma desregulada. A presença desses nódulos exige acompanhamento médico para avaliação da necessidade de intervenção.

Alguns casos estão relacionados à tireoidite, uma inflamação temporária da glândula, que leva à liberação súbita de hormônios armazenados, provocando sintomas passageiros de hipertireoidismo. Esse quadro, geralmente transitório, pode ocorrer após infecções virais ou no pós-parto.

Também existe o hipertireoidismo causado por uso excessivo de hormônios tireoidianos, normalmente em tratamentos inadequados para hipotireoidismo, o que reforça a importância do acompanhamento profissional no ajuste das doses.

Cada caso deve ser avaliado individualmente, considerando histórico de saúde, exames clínicos e laboratoriais.

Como é feito o diagnóstico do hipertireoidismo

O diagnóstico de hipertireoidismo envolve a avaliação clínica dos sintomas, histórico médico e exames laboratoriais específicos.

Os exames mais comuns incluem a dosagem de TSH, T3 e T4. Quando o TSH está suprimido e os níveis de T3 e T4 estão elevados, o diagnóstico é confirmado. Podem ser solicitados exames de imagem, como a ultrassonografia e a cintilografia da tireoide, para investigar possíveis nódulos ou mudanças na estrutura da glândula.

O acompanhamento regular com um profissional garante um plano de cuidado adaptado às necessidades individuais.

Impactos do hipertireoidismo na saúde geral

O hipertireoidismo pode impactar várias áreas do organismo, dependendo da duração e da intensidade do quadro. Quando não tratado, pode provocar complicações cardiovasculares, perda de massa óssea, problemas musculares e alterações psicológicas.

A aceleração do metabolismo afeta o coração, podendo causar arritmias ou insuficiência cardíaca. Já a perda de cálcio e outros minerais também pode aumentar o risco de osteoporose. A instabilidade emocional e o impacto sobre o sono prejudicam a qualidade de vida.

Tratamento do hipertireoidismo

O tratamento do hipertireoidismo varia conforme a causa, a idade da pessoa e a gravidade dos sintomas. Pode incluir medicamentos antitireoidianos (como metimazol ou propiltiouracil), terapia com iodo radioativo ou intervenção cirúrgica em casos específicos.

Os medicamentos ajudam a reduzir a produção dos hormônios tireoidianos e controlar os sintomas. Em algumas situações, pode ser necessário associar à terapia o uso de betabloqueadores para controlar a taquicardia.

Cada abordagem tem indicação específica e deve ser discutida com o endocrinologista. O acompanhamento regular é fundamental para ajustar o tratamento e evitar complicações futuras.

Quando procurar ajuda médica

Qualquer pessoa que apresente sinais persistentes como perda de peso sem causa aparente, palpitações, sensação constante de calor, alterações no sono ou humor deve procurar orientação médica.

O hipertireoidismo pode se manifestar de formas variadas e, muitas vezes, os sintomas são atribuídos a outras causas. É importante conversar com um profissional de saúde ao perceber mudanças que prejudiquem a qualidade de vida. 

Com diagnóstico precoce e acompanhamento especializado, é possível controlar a condição, reduzir os impactos e promover mais qualidade de vida. A Sara oferece apoio por meio de informações confiáveis, acesso a bulas digitais e ferramentas que facilitam o cuidado e a adesão ao tratamento.

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