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TPM x TDPM: entenda a diferença e quando buscar ajuda

Por Redação Sara
15/07/2025 Atualizado há 7 horas
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TPM x TDPM: entenda a diferença e quando buscar ajuda

Contrapor as características da TPM x TDPM é importante para categorizar a gravidade dos sintomas que acometem as mulheres no período menstrual. Isso porque, enquanto a Tensão Pré-Menstrual é comum, o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual impacta significativamente a saúde da mulher, muitas vezes exigindo intervenção psicológica e medicamentosa.

Falar sobre TPM x TDPM é mais do que somente comparar dois nomes parecidos, trata-se de compreender a diferença entre sintomas comuns do ciclo menstrual e um transtorno que compromete a saúde emocional e o cotidiano das mulheres. 

Embora muitas convivam com a TPM e sigam a rotina, mesmo com certo desconforto, quem enfrenta o TDPM lida com emoções tão intensas que afetam relacionamentos, trabalho e bem-estar. Entenda!

O que é TPM e quais são os seus sintomas mais comuns?

A TPM é uma sigla para Tensão Pré-Menstrual, e representa um conjunto de sintomas físicos, emocionais e comportamentais que afetam mulheres alguns dias antes da menstruação.

A tensão pré-menstrual é causada por variações hormonais no ciclo menstrual, especialmente pela queda dos níveis de estrogênio e progesterona na fase lútea, período entre a ovulação e o início da menstruação.

Entre os sintomas de TPM mais comuns, podemos citar:

  • Inchaço e retenção de líquidos;
  • Sensibilidade e dor nos seios;
  • Dores de cabeça;
  • Dores nas costas ou nas pernas;
  • Cólica leve;
  • Alterações no apetite (vontade de comer doces ou carboidratos);
  • Fadiga ou sensação de cansaço;
  • Irritabilidade e alterações de humor;
  • Ansiedade;
  • Tristeza ou sensação de depressão leve;
  • Dificuldade de concentração;
  • Insônia ou sono excessivo;
  • Dificuldade de lidar com o estresse;
  • Baixa motivação;
  • Menor produtividade.

Saiba mais: Sindrome de Fadiga Cronica: O que é, sintomas e tratamentos 

O que é TDPM e por que é considerado um transtorno mais grave?

O Transtorno Disfórico Pré-Menstrual é uma forma mais grave e debilitante da TPM que também ocorre na fase lútea do ciclo menstrual, ou seja, dias antes da menstruação.

Contudo, seus sinais são muito mais intensos, afetando significativamente o bem-estar emocional, os relacionamentos e o desempenho no trabalho ou nos estudos.

O que diferencia o TDPM da TPM comum é, principalmente, a intensidade das manifestações emocionais, pois as mulheres com TDPM apresentam crises de irritabilidade extrema, tristeza profunda, ansiedade intensa e pensamentos negativos sobre si mesmas. 

Os sintomas de TDPM podem levar a um sofrimento psicológico considerável e, em alguns casos, a quadros depressivos temporários durante esse período do mês.

Por ser um transtorno que impacta significativamente a qualidade de vida, ele merece atenção médica especializada. 

Principais diferenças entre TPM e TDPM 

Você pode comparar as diferenças entre as duas condições no nosso quadro comparativo, a seguir!

Aspecto

TPM

TDPM

Intensidade dos sintomas

Leve a moderada; raramente incapacitante.

Grave; interfere significativamente na rotina diária.

Sintomas emocionais

Irritação, sensibilidade, ansiedade leves.

Irritabilidade intensa, depressão, ansiedade grave, até pensamentos negativos.

Impacto na vida

Pode causar desconforto, mas normalmente permite seguir as atividades do dia a dia.

Prejudica relações pessoais, trabalho, estudos e qualidade de vida.

Frequência

É comum; afeta a maioria das mulheres em idade fértil.

É menos comum; afeta cerca de 3% a 8% das mulheres.

Diagnóstico

Baseado nas manifestações relatadas, sem critérios rígidos.

Precisa de avaliação médica criteriosa, acompanhando sintomas por ciclos.

Tratamento

Mudanças de hábitos, atividade física, alimentação equilibrada.

Pode incluir acompanhamento psicológico, medicamentos antidepressivos ou hormonais.

Quando começa e quanto tempo dura cada uma das condições?

Tanto a TPM quanto o TDPM começam na fase lútea do ciclo menstrual, normalmente cerca de 7 a 10 dias antes da menstruação descer. 

Os sinais de ambas as condições geralmente desaparecem logo após o início do fluxo menstrual ou até poucos dias depois. 

Fatores de risco e causas possíveis da TDPM

Algumas condições aumentam a chance de contrair o transtorno, entre elas:

  • Alterações hormonais no ciclo menstrual;
  • Sensibilidade exagerada a esses distúrbios hormonais;
  • Histórico familiar de depressão, ansiedade ou TDPM;
  • Estresse elevado;
  • Traumas emocionais anteriores;
  • Sedentarismo ou falta de atividade física;
  • Alimentação rica em cafeína, álcool ou excesso de açúcar;
  • Problemas de sono ou noites mal dormidas.

Como é feito o diagnóstico e quais especialistas procurar?

O diagnóstico dos transtornos pré-menstruais é clínico, feito por um ginecologista ou psiquiatra. 

Nele, o profissional avalia o histórico da paciente e solicita que ela registre, durante pelo menos dois a três ciclos menstruais, os sintomas apresentados, sua intensidade e em que fase do ciclo eles ocorrem. 

Esse registro ajuda a identificar se os sintomas estão sempre ligados ao período pré-menstrual e desaparecem após o início da menstruação, característica fundamental para diferenciar o TDPM de outros transtornos emocionais.

Além do ginecologista e do psiquiatra, também é indicado o acompanhamento com um psicólogo, que ajuda a lidar com os impactos emocionais e comportamentais do transtorno. 

Em alguns casos, o trabalho integrado entre esses profissionais garante um diagnóstico mais preciso e um tratamento mais eficaz, combinando orientações de saúde, intervenções medicamentosas e apoio psicoterapêutico.

Opções de tratamento: estilo de vida, psicoterapia e medicamentos

Existem muitas estratégias capazes de melhorar a vida das mulheres que precisam lidar com esses transtornos. Você pode conferir as principais nos tópicos seguintes!

Estilo de vida

Manter hábitos saudáveis faz diferença no controle dos sintomas. Nesse sentido, praticar atividade física reduz regularmente a ansiedade e melhora o humor. 

Bem como uma alimentação equilibrada, com redução de cafeína, álcool, sal e açúcar, contribui para diminuir o inchaço e as oscilações emocionais. 

Além disso, investir em técnicas de relaxamento, como meditação, yoga ou respiração profunda, alivia a tensão típica do período pré-menstrual.

Psicoterapia

O acompanhamento psicológico, por meio da terapia cognitivo-comportamental (TCC), identifica pensamentos e comportamentos que pioram os sintomas emocionais. 

A psicoterapia também ensina estratégias para lidar melhor com a irritabilidade, ansiedade e tristeza que aparecem nesse período, trazendo maior equilíbrio emocional.

Medicamentos

Em casos graves, o médico pode indicar o uso de antidepressivos, que ajudam a equilibrar os neurotransmissores relacionados ao humor, ou contraceptivos hormonais para reduzir as variações hormonais do ciclo menstrual. 

Dependendo da queixa principal, podem ser prescritos analgésicos para dores físicas ou ansiolíticos em situações específicas, sempre de forma personalizada e profissional.

Papel da informação e do autocuidado no bem-estar feminino

O acesso à informação tem um papel fundamental no bem-estar feminino, especialmente quando se refere a como tratar TPM ou como tratar TDPM.

Conhecer o próprio corpo, entender como funciona o ciclo menstrual e identificar sinais de que algo não está bem auxilia a mulher a buscar ajuda mais cedo e a evitar que os sintomas afetem tanto sua qualidade de vida. 

Além disso, a informação correta combate mitos, reduz a culpa e normaliza o diálogo sobre saúde mental e saúde da mulher, temas cercados de tabus.

O autocuidado complementa esse processo, por envolver escolhas conscientes para proteger e promover o bem-estar físico e emocional. Neste sentido, incluir momentos de descanso, cuidar da alimentação, praticar atividade física e permitir-se dizer não quando necessário são atitudes que fortalecem a saúde de forma geral. 

Ao unir informação e autocuidado, a mulher se torna protagonista da própria saúde, identificando necessidades, prevenindo desequilíbrios e buscando apoio quando percebe sinais de que algo não está bem.

Ao comparar a TPM x TDPM, entendemos que elas podem ser controladas, embora de maneiras diferentes e com intensidade distinta. Mesmo sendo condições ligadas ao ciclo menstrual, elas não precisam ser enfrentadas sozinhas, buscar informação, apoio profissional e investir no autocuidado faz toda a diferença.

Para quem usa ou pretende usar medicamentos, como antidepressivos, é fundamental consultar sempre a bula oficial online. Consulte a Sara para acessar bulas digitais completas que apresentam indicações, posologia, contraindicações e efeitos colaterais.

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