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Parkinson: sintomas e tratamentos

A doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica e degenerativa que afeta primariamente a coordenação motora do indivíduo. É uma doença complexa que pode ser bastante desafiadora tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde.

Por Redação Sara
15/05/2025 Atualizado há 7 dias
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Parkinson: sintomas e tratamentos

A Doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica e progressiva que afeta principalmente o controle dos movimentos. Com o envelhecimento da população, ela se torna cada vez mais comum — mas ainda cercada de dúvidas e mitos. Neste artigo, você vai entender os principais sintomas do Parkinson e os tratamentos disponíveis para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

O Que É a Doença de Parkinson?

A Doença de Parkinson é causada pela degeneração progressiva dos neurônios em uma região do cérebro chamada substância negra, responsáveis pela produção de dopamina — um neurotransmissor essencial para os movimentos corporais.

Com a diminuição da dopamina, os sinais entre o cérebro e os músculos são prejudicados, resultando nos sintomas típicos da doença.

Principais Sintomas

Os sintomas do Parkinson evoluem com o tempo e podem variar de pessoa para pessoa. Eles são divididos entre motores e não motores:

Sintomas Motores (os mais característicos):

  • Tremores em repouso (geralmente em uma das mãos ou dedos)

  • Lentidão dos movimentos (bradicinesia)

  • Rigidez muscular

  • Dificuldade de equilíbrio e postura

  • Passos curtos e arrastados ao caminhar

  • Escrita trêmula e miúda (micrografia)

Sintomas Não Motores (menos conhecidos, mas muito comuns):

  • Distúrbios do sono

  • Depressão e ansiedade

  • Constipação intestinal

  • Diminuição do olfato

  • Fadiga

  • Alterações cognitivas, como dificuldade de concentração ou de memória (em fases mais avançadas)

É importante lembrar que o Parkinson não afeta todos os pacientes da mesma forma, e os sintomas podem surgir de maneira leve e sutil no início.

Diagnóstico

O diagnóstico é clínico, feito por um neurologista com base nos sintomas e histórico do paciente. Não há um exame específico que comprove a doença, mas exames de imagem, como a ressonância magnética, podem ser usados para descartar outras condições.

Tratamentos Disponíveis

A Doença de Parkinson ainda não tem cura, mas os tratamentos disponíveis ajudam a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Os principais são:

1. Medicamentos

  • Levodopa: o principal medicamento, atua como repositor da dopamina e melhora os sintomas motores.

  • Agonistas dopaminérgicos: imitam a ação da dopamina.

  • Inibidores da COMT ou MAO-B: ajudam a prolongar o efeito da levodopa.

  • Outros medicamentos podem ser usados para tratar sintomas específicos, como tremores, insônia ou depressão.

2. Fisioterapia

Ajuda a manter a mobilidade, equilíbrio e força muscular, além de prevenir quedas.

3. Fonoaudiologia

Fundamental para melhorar a fala e a deglutição, que podem ser afetadas pela doença.

4. Terapia Ocupacional

Orienta o paciente a realizar atividades do dia a dia com mais autonomia e segurança.

5. Cirurgia (em casos selecionados)

  • A mais comum é a estimulação cerebral profunda (DBS), indicada quando os medicamentos não controlam mais bem os sintomas. Um eletrodo é implantado no cérebro para modular os sinais neurais.

Qualidade de Vida e Apoio

O apoio da família, profissionais de saúde e grupos de convivência é essencial. Estimular o paciente a manter uma rotina ativa, alimentação saudável, vida social e emocional equilibrada pode fazer grande diferença no controle da doença.

Conclusão

A Doença de Parkinson é um desafio, mas com diagnóstico precoce, tratamento adequado e suporte multidisciplinar, é possível viver com dignidade e qualidade. Informar-se é o primeiro passo para lidar melhor com essa condição e combater o preconceito que ainda existe em torno dela.

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