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Doença mão-pé-boca: o que é, como identificar e cuidar com segurança

Entenda o que é a síndrome mão-pé-boca, quais os sintomas, quanto tempo dura, como aliviar o desconforto e proteger as crianças da infecção.

Por Redação Sara
30/06/2025 Atualizado há um dia
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Doença mão-pé-boca: o que é, como identificar e cuidar com segurança

Erupções nas mãos, feridinhas na boca, febre e cansaço em crianças pequenas podem assustar – especialmente quando tudo acontece de forma rápida – e podem estar atrelados a síndrome mão-pé-boca. 

Apesar do nome curioso e do aspecto que pode causar estranhamento nos primeiros dias, trata-se de uma doença infantil contagiosa viral leve e autolimitada, que costuma se resolver sozinha em alguns dias. 

A maioria dos casos ocorre em crianças com menos de cinco anos, que ainda não se expressam com total fluidez. Assim, os adultos devem conhecer os sintomas do mão-pé-boca, formas de transmissão e, principalmente, os cuidados que garantem conforto e segurança para quem está passando por essa fase.

Para garantir a saúde dos pequenos, entenda o que é a doença mão-pé-boca, o que causa a síndrome mão-pé-boca, como identificá-la, quais são os cuidados recomendados e quando procurar avaliação médica. Tudo com orientações claras e acolhedoras para ajudar no bem-estar das crianças e tranquilizar os adultos que cuidam delas.

O que é a síndrome mão-pé-boca?

A síndrome mão-pé-boca é uma doença infantil contagiosa comum na infância, causada por diferentes tipos de enterovírus, sendo o mais frequente o coxsackievírus A16.

Ela recebe esse nome porque provoca pequenas feridas e manchas avermelhadas, com ou sem vesículas, principalmente nas mãos, pés e dentro da boca. Também podem surgir lesões nas nádegas e na região genital, dependendo do caso. 

Apesar da aparência incômoda, a evolução costuma ser benigna, com sintomas do mão-pé-boca que duram cerca de 7 a 10 dias.

O quadro começa com febre baixa e mal-estar, seguidos do surgimento das lesões. Como afeta principalmente bebês e crianças, o desconforto ao engolir ou a irritação podem impactar a alimentação temporariamente. Adultos também podem ser afetados, mas com menor frequência e sintomas mais leves.

Qual a diferença entre catapora e mão-pé-boca?

Apesar de ambas causarem lesões na pele, a mão-pé-boca e a catapora são doenças diferentes, causadas por vírus distintos e com características clínicas próprias.

Na catapora, as bolhas se espalham por todo o corpo e são muito pruriginosas (coçam bastante). Já na doença mão-pé-boca, as lesões aparecem mais restritas às palmas das mãos, solas dos pés e à região bucal. 

Outro ponto é que as feridas da síndrome mão-pé-boca podem causar dor e dificultar a alimentação, enquanto na catapora, o desconforto está mais associado à coceira.

Além disso, a catapora é causada pelo vírus varicela-zóster e tem vacina disponível no calendário do SUS. Já a doença mão-pé-boca não conta com vacina preventiva e costuma surgir em surtos, principalmente em ambientes escolares.

Quais são os sintomas mais comuns?

Existem 6 sintomas que estão comumente atrelados à síndrome mão-pé-boca, são eles:

  1. Febre baixa ou moderada;
  2. Mal-estar, irritação e dor de garganta;
  3. Feridas dolorosas na boca (aftas);
  4. Manchas vermelhas com ou sem vesículas nas mãos, pés e outras áreas;
  5. Dificuldade para comer e beber;
  6. Em alguns casos, diarreia ou vômitos leves.

Os sintomas do mão-pé-boca costumam começar com febre e irritabilidade, seguidos do aparecimento das lesões. 

Dessas lesões, as feridas bucais costumam ser mais incômodas e podem gerar recusa alimentar, especialmente entre bebês e crianças pequenas. Enquanto as erupções na pele geralmente não coçam, mas podem causar dor, principalmente nas regiões em que há pressão, como ao caminhar.

Embora o aspecto das lesões possa causar preocupação, a evolução costuma ser tranquila, sem complicações graves. 

Mas nem por isso deixe de se manter atento: em raros casos, alguns subtipos virais podem gerar quadros neurológicos ou desidratação, o que reforça a importância do acompanhamento pediátrico, principalmente quando há sinais persistentes ou agravamento.

Qual é a causa da síndrome mão-pé-boca?

A síndrome mão-pé-boca é causada por vírus do grupo enterovírus, sendo o coxsackie A16 o mais comum. Em alguns surtos, o vírus EV71 também pode ser identificado e está associado a quadros mais graves.

Então, para responder o que causa a síndrome mão-pé-boca, deve-se considerar o que está relacionado à circulação do vírus. Nesse caso, uma das principais influências é o calor, que aparece em maior intensidade no verão e primavera, afetando principalmente crianças em fase de primeira infância.

Como ocorre a transmissão?

A transmissão da doença mão-pé-boca ocorre pelo contato direto com secreções da boca, gotículas respiratórias, fezes e superfícies contaminadas.

A criança pode transmitir o vírus mesmo antes dos sintomas aparecerem e, em alguns casos, por semanas após a melhora clínica, especialmente pelas fezes. Dessa forma, medidas de higiene como lavar bem as mãos, evitar o compartilhamento de utensílios e limpar brinquedos com frequência ajudam a evitar a transmissão do vírus.

Quanto tempo dura a síndrome do pé, mão e boca?

A doença mão-pé-boca costuma durar entre 7 e 10 dias, com melhora progressiva dos sintomas.

Se você tem dúvidas sobre quanto tempo dura a síndrome mão-pé-boca, saiba que a febre geralmente desaparece nos primeiros três dias, enquanto as lesões podem demorar um pouco mais para cicatrizar. Durante esse período, é comum que a criança apresente indisposição, recusa alimentar ou dificuldades para dormir.

Qual o tratamento mais indicado?

O tratamento para síndrome mão-pé-boca é baseado em medidas de conforto, hidratação e acompanhamento dos sintomas.

Como não há cura medicamentosa para o vírus, a orientação é controlar os sintomas e garantir bem-estar. Entre os principais cuidados estão repouso, oferta regular de líquidos e alimentos mais fáceis de engolir. 

Não deixe de procurar orientação médica, só um profissional pode acompanhar o caso e indicar medidas apropriadas.

Quais medicamentos ajudam a aliviar os sintomas?

Os remédios para mão-pé-boca mais usados são analgésicos e antitérmicos, como paracetamol (Tylenol®) ou dipirona (Novalgina®), sempre com prescrição médica.

Esses medicamentos atuam no controle da febre e na melhora do conforto. Quando há feridas bucais intensas, o pediatra pode indicar medidas adicionais para aliviar sintomas da mão-pé-boca, como soluções anestésicas tópicas.

Caso surjam dúvidas sobre medicamentos usados no alívio dos sintomas, consulte fontes confiáveis. Acesse as bulas digitais da Sara e tenha sempre ao seu lado informações seguras sobre saúde e bem-estar das crianças.

De toda forma, nunca se automedique ou use substâncias caseiras sem recomendação de um profissional.

A doença é perigosa? Precisa de internação?

A doença mão-pé-boca é considerada leve na maioria dos casos, mas exige atenção especial quando há sinais de alerta.

Situações como desidratação, sonolência excessiva, vômitos persistentes ou febre que não cede podem indicar necessidade de avaliação médica imediata. Em raras situações, pode haver complicações neurológicas, mais associadas ao subtipo EV71.

Caso você suspeite de piora no quadro da criança, não deixe de contactar o médico ou levá-la para um pronto atendimento.

Como proteger as crianças e prevenir novos casos?

Para prevenir a mão-pé-boca em crianças, o mais importante é garantir hábitos de higiene em casa e na escola.

Lave as mãos com frequência, especialmente após trocar fraldas ou lidar com secreções. Evite compartilhar objetos pessoais e higienize brinquedos e superfícies. Crianças com sintomas devem ser afastadas temporariamente da creche ou escola.

A orientação é manter os cuidados mesmo após o desaparecimento dos sintomas, já que o vírus pode continuar sendo eliminado pelas fezes.

A doença mão-pé-boca pode causar desconforto temporário, mas com informação, apoio e atenção aos sintomas, o cuidado se torna mais leve. Saber como aliviar sintomas da mão-pé-boca ajuda famílias a atravessarem esse momento com mais tranquilidade.

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