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Selozok e Metoprolol: entenda a relação entre os nomes, o uso e os cuidados com o medicamento

Os nomes Selozok e Metoprolol costumam gerar dúvidas, principalmente entre quem recebe o medicamento pela primeira vez.

Por Redação Sara
14/08/2025 Atualizado há 3 meses
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Selozok e Metoprolol: entenda a relação entre os nomes, o uso e os cuidados com o medicamento

Trata-se de um importante betabloqueador utilizado em diversas condições cardíacas e vasculares, que exige orientação médica e acompanhamento contínuo. O equilíbrio entre eficácia e segurança depende não só da indicação médica, mas também da compreensão dos pacientes sobre o medicamento.

Entender o que muda entre Selozok e Metoprolol, como o organismo reage ao uso e quais cuidados devem ser mantidos te ajuda a garantir mais segurança e qualidade de vida no dia a dia do tratamento.

O que é o Metoprolol e Selozok?

O Metoprolol é uma substância pertencente ao grupo dos betabloqueadores, indicada para o controle da pressão arterial e o tratamento de doenças cardíacas como angina, arritmia e insuficiência cardíaca.

Sua ação reduz a frequência cardíaca e a força de contração do coração, promovendo uma menor demanda de oxigênio e ajudando a estabilizar o fluxo sanguíneo. Com isso, também contribui para evitar picos de pressão e crises cardíacas.

Enquanto Selozok é nome comercial que corresponde a uma das versões do Metoprolol, formulado para atuar por meio da liberação prolongada da substância. Essa característica permite uma ação mais sustentada ao longo do dia, facilitando o controle da pressão com uma menor frequência de administração.

Leia também: Taquicardia: sintomas, causas, riscos e diagnóstico

Selozok e Metoprolol: são a mesma coisa?

Apesar de relacionados, não são exatamente iguais. Selozok e Metoprolol compartilham o mesmo princípio ativo, mas se distinguem pela formulação farmacêutica. 

O Selozok é um produto de liberação prolongada com base no Metoprolol succinato, o que permite uma ação mais estável e prolongada ao longo do dia, reduzindo a necessidade de múltiplas doses. Outras formulações de Metoprolol, como o Metoprolol tartarato, são de liberação imediata e podem exigir mais de uma dose diária. 

Essas variações impactam na adesão ao tratamento e nos resultados clínicos, por isso o acompanhamento médico é fundamental para avaliar qual versão se adequa melhor a cada paciente.

Para confirmar a formulação do medicamento utilizado, consultar a bula digital do Selozok ou do Metoprolol genérico é uma prática recomendada. Além de apresentar a composição, as bulas digitais oferecem informações seguras sobre posologia, precauções e possíveis reações adversas.

Qual é o nome genérico do Selozok?

O nome genérico do Selozok é Metoprolol succinato, que corresponde à versão de ação prolongada do medicamento. Essa forma permite maior comodidade ao paciente, com menos tomadas diárias e efeito sustentado.

O uso do nome comercial como Selozok pode facilitar a identificação nas farmácias, mas é importante lembrar que ele é apenas uma das apresentações possíveis do Metoprolol. 

Isso significa que, na ausência da versão de marca, a formulação genérica pode ser utilizada, desde que tenha o mesmo tipo de liberação e dosagem equivalente.

A substituição, no entanto, deve ser avaliada com o profissional de saúde, uma vez que o ajuste entre o tipo de sal e a forma de uso pode impactar a resposta clínica. A equivalência terapêutica entre os medicamentos deve ser sempre validada com base nas informações da bula e na experiência clínica do médico.

Para que Metoprolol e Selozok são indicados?

O tratamento da hipertensão é uma das principais indicações de uso do Selozok e Metoprolol, mas o medicamento também é recomendado para uma série de outras condições cardiovasculares. Entre elas, estão a prevenção de infartos, o controle de arritmias, a redução da angina e o tratamento da insuficiência cardíaca crônica.

Por agir diretamente na regulação dos batimentos cardíacos e na dilatação dos vasos, o Metoprolol tem papel central entre os anti-hipertensivos de uso prolongado. 

Em alguns casos, também pode ser utilizado como suporte ao tratamento de enxaquecas e ansiedade, sempre de forma cautelosa e com aval médico.

Como usar: dosagem e administração do Selozok

O modo de uso do Selozok deve seguir rigorosamente a prescrição médica e as orientações da bula. 

Geralmente, recomenda-se que o comprimido de liberação prolongada seja ingerido inteiro, com água, uma vez ao dia, preferencialmente sempre no mesmo horário. A dosagem inicial costuma ser de 25 mg a 100 mg por dia, podendo ser ajustada gradualmente conforme a resposta clínica do paciente. 

As doses devem sempre respeitar o plano terapêutico individual. Em pacientes com insuficiência cardíaca, por exemplo, a titulação do Metoprolol é mais cautelosa, com monitoramento constante da resposta clínica.

A versão de liberação prolongada do Selozok permite a administração em dose única diária, o que facilita a adesão e melhora o controle pressórico ao longo do dia.

É importante não interromper o uso abruptamente, pois isso pode causar efeitos de rebote, como aumento súbito da pressão arterial ou da frequência cardíaca. Em caso de dúvidas sobre esquecimentos ou alterações na posologia, a recomendação é procurar o médico ou farmacêutico de confiança.

Vantagens e desvantagens de cada um

Tanto o Metoprolol tartarato quanto o Metoprolol succinato possuem eficácia comprovada, mas suas diferenças interferem na escolha do tratamento. 

O tartarato, por ter ação curta, exige mais tomadas diárias e pode favorecer oscilações nos níveis de pressão. Já o succinato promove efeito mais estável, com menor frequência de administração.

Por outro lado, o succinato costuma ter custo mais elevado e nem sempre é coberto por planos ou disponibilizado no SUS. Além disso, nem todos os pacientes se adaptam à versão de liberação prolongada, sendo necessário avaliar caso a caso.

Cabe ao profissional avaliar o custo-benefício, o perfil clínico e a resposta terapêutica antes de indicar qual versão melhor se encaixa no tratamento.

Efeitos colaterais e cuidados a se ter

Existem 6 efeitos colaterais comuns associados ao uso de Selozok e Metoprolol:

  1. Tontura e fadiga;
  2. Batimentos lentos (bradicardia);
  3. Mãos frias ou formigamento;
  4. Distúrbios do sono;
  5. Alterações gastrointestinais (náuseas ou diarreia);
  6. Agravamento de sintomas em pacientes asmáticos.

Essas reações fazem parte dos efeitos colaterais do Metoprolol, especialmente quando o organismo ainda está se adaptando ao medicamento. Em geral, os sintomas tendem a diminuir com o tempo, mas qualquer alteração persistente ou incômoda deve ser comunicada ao médico.

Nunca se deve iniciar, ajustar ou interromper a medicação sem orientação profissional, já que o uso inadequado pode comprometer o controle da pressão arterial e causar desequilíbrios cardiovasculares.

Leia também: Efeitos colaterais: Entenda o que realmente acontece no seu corpo

Interações medicamentosas e precauções

O Metoprolol pode interagir com outros medicamentos, como antidepressivos tricíclicos, anti-inflamatórios não esteroides e outros anti-hipertensivos. Essas interações podem alterar a eficácia do tratamento ou potencializar seus efeitos, como a queda excessiva da pressão.

Pessoas com histórico de asma, diabetes ou bloqueios cardíacos devem ter acompanhamento médico mais frequente, uma vez que os betabloqueadores podem mascarar sintomas importantes, como a hipoglicemia.

Também há interações com substâncias naturais e alimentos, como álcool e alguns fitoterápicos. O álcool, por exemplo, pode potencializar os efeitos hipotensores, aumentando o risco de tonturas e quedas.

A automedicação ou a troca de medicamentos por conta própria deve ser evitada. Toda decisão sobre ajustes, interrupções ou substituições precisa ser baseada em avaliação clínica individualizada.

Qual escolher? Selozok ou Metoprolol?

A escolha entre Selozok e Metoprolol depende diretamente do objetivo do tratamento, da resposta individual e do acesso à medicação. Ambos são seguros e eficazes quando utilizados de forma adequada.

O Selozok, com sua liberação prolongada, pode ser mais indicado para pacientes que buscam praticidade e maior estabilidade de efeitos. Já o Metoprolol convencional pode ser útil em situações que requerem controle mais flexível da dose ou respostas mais rápidas.

A decisão final deve ser compartilhada entre paciente e profissional de saúde, levando em conta também aspectos como disponibilidade no SUS, custo e tolerância.

Compreender as diferenças entre Selozok e Metoprolol, suas indicações e cuidados associados é essencial para um tratamento mais seguro e eficaz. 

Como parte dos principais medicamentos para pressão alta, os betabloqueadores desempenham papel relevante no cuidado cardiovascular, mas exigem atenção constante.

Ao conhecer a função de cada versão, os possíveis efeitos e a forma correta de uso, o paciente tem mais autonomia para participar do tratamento. E com o apoio da equipe médica, é possível ajustar o plano terapêutico sempre que necessário, buscando qualidade de vida em todas as etapas.

A Sara está ao lado de quem cuida da saúde. Com acesso à bula digital, conteúdos atualizados e lembretes personalizados, oferecemos suporte para que cada decisão seja feita com informação, confiança e segurança.

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