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Hipertensão arterial: cuidados e medicamentos indicados

Entenda o que é hipertensão arterial, como identificar os sintomas, suas causas e os melhores tratamentos para controlar a pressão alta.

Por Redação Sara
30/05/2025 Atualizado há 3 meses
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Hipertensão arterial: cuidados e medicamentos indicados

A hipertensão arterial é uma doença comum em pessoas com mais de 60 anos, histórico familiar, etnia africana e homens até os 65 anos. Fatores modificáveis, como dieta inadequada, sedentarismo, obesidade, tabagismo, álcool, estresse e doenças associadas, aumentam o risco para a condição.

A hipertensão arterial, popularmente chamada de pressão alta, é uma condição em que a pressão nas artérias permanece elevada de forma contínua.

A pressão arterial corresponde à força que o sangue faz contra as paredes das artérias enquanto o coração o impulsiona pelo corpo.

Quando essa pressão se mantém excessivamente alta, o coração precisa se esforçar mais para bombear o sangue, o que, com o tempo, pode causar danos às artérias e a diversos órgãos.

Causas da hipertensão arterial

A condição pode ser causada por uma combinação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais. Sua origem pode estar relacionada tanto a condições específicas quanto a hábitos de vida inadequados. 

A seguir, algumas das principais causas:

  • Idade avançada;
  • Histórico familiar/genética;
  • Excesso de peso e obesidade;
  • Sedentarismo;
  • Dieta rica em sódio e gorduras saturadas;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Tabagismo;
  • Estresse constante;
  • Doenças renais e hormonais;
  • Uso de certos medicamentos (como contraceptivos ou anti-inflamatórios).

Sintomas da hipertensão

A doença é chamada de "assassina silenciosa", porque muitas pessoas não apresentam sintomas evidentes, especialmente nas fases iniciais. Quando os sintomas aparecem, podem incluir:

  • Dor de cabeça (principalmente na região frontal);
  • Tontura ou sensação de desequilíbrio;
  • Dificuldade para respirar;
  • Visão embaçada;
  • Dor no peito;
  • Fadiga excessiva;
  • Sangramentos no nariz (raramente);
  • Zumbido no ouvido.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é realizado principalmente por meio da medição da pressão arterial. Durante o processo, utiliza-se um aparelho chamado esfigmomanômetro para fazer a medição. 

A leitura é feita em dois números: o valor sistólico (quando o coração bate) e o diastólico (quando o coração está em repouso entre as batidas).

A pressão arterial é classificada como alta quando apresenta valores iguais ou superiores a 140/90 mmHg em duas ou mais aferições realizadas em dias distintos.

Em seguida, o médico pergunta sobre os sintomas, hábitos de vida e histórico familiar, além de realizar um exame físico para verificar sinais relacionados à sobrecarga.

Podem ser solicitados exames de sangue, urina e eletrocardiogramas para avaliar possíveis danos a órgãos, como coração, rins e olhos, causados pela pressão alta.

O monitoramento ambulatorial (MAPA), que realiza medições durante 24 horas, também pode ser recomendado para obter uma leitura mais precisa e contínua.

Tratamentos para hipertensão arterial

Uma dieta saudável, com a redução do consumo de sal e o aumento de frutas, vegetais e alimentos ricos em fibras e potássio, é essencial. Além disso, a prática regular de exercícios físicos, como caminhadas, natação ou ciclismo, ajuda a manter o peso e melhora a saúde cardiovascular. 

O controle do peso, especialmente a perda de gordura abdominal, tem um impacto significativo na redução da tensão nas artérias. 

O consumo de álcool deve ser limitado ou evitado, e o tabagismo deve ser interrompido, pois o fumo agrava a tensão nas artérias. 

A redução do estresse também é importante, sendo recomendado o uso de técnicas de relaxamento, como meditação, yoga ou respiração profunda.

Quando as mudanças no estilo de vida não são suficientes, o médico pode prescrever medicamentos para pressão alta. Já os diuréticos ajudam a remover o excesso de sódio e água do corpo, aliviando o estresse sobre o coração. 

Os betabloqueadores reduzem a carga de trabalho do coração e auxiliam na diminuição da tensão nas artérias, e os inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) relaxam os vasos sanguíneos, facilitando o fluxo de sangue. 

Os bloqueadores dos canais de cálcio ajudam a relaxar e dilatar os vasos sanguíneos, reduzindo a tensão. Do mesmo modo, os bloqueadores dos receptores da angiotensina II (ARBs) relaxam os vasos sanguíneos, auxiliando no controle da pressão. 

Além disso, os inibidores diretos da renina auxiliam na redução da produção de uma substância que aumenta a tensão arterial.

O tratamento requer acompanhamento médico regular para ajustar os medicamentos, conforme necessário, e monitorar possíveis efeitos colaterais. 

É essencial seguir as orientações do médico e realizar medições periódicas.

Em casos mais graves, tratamentos complementares, como a ablação renal ou dispositivos implantáveis, são considerados para controlar a hipertensão resistente a medicamentos, embora essas opções sejam menos comuns.

Qual é o limite da pressão arterial e quando a hipertensão é grave?

A pressão normal nas artérias é abaixo de 120/80 mmHg. Ela é considerada grave quando os valores são iguais ou superiores a 180/120 mmHg, causando risco imediato de complicações, como derrames ou ataques cardíacos.

Prevenção da hipertensão arterial

As medidas para prevenção são semelhantes às recomendadas para o tratamento, pois ambas envolvem mudanças no estilo de vida. No entanto, na prevenção, o foco está em adotar essas práticas para evitar o surgimento da doença, enquanto no tratamento, elas possibilitam controlar a pressão já elevada.

Tanto a prevenção quanto o tratamento incluem dieta saudável, exercícios físicos, controle de peso, limitação de álcool, cessação do tabagismo, manejo do estresse e monitoramento regular das artérias tensionadas. 

Acompanhamento médico e qualidade de vida

O acompanhamento médico é essencial para o controle eficaz da doença e para a prevenção de complicações. 

Consultas regulares permitem monitorar a tensão nas artérias, ajustar tratamentos e avaliar a presença de possíveis danos a órgãos como coração, rins e olhos. 

Além disso, o médico pode orientar sobre ajustes no estilo de vida, como mudanças na alimentação e exercícios.

A qualidade de vida de uma pessoa com hipertensão pode ser melhorada significativamente com o tratamento adequado e a adoção de hábitos saudáveis. 

O controle da tensão reduz o risco de complicações graves, como doenças cardíacas, derrames e insuficiência renal, além de aliviar sintomas como dor de cabeça, tontura e fadiga. 

Manter um estilo de vida equilibrado, com alimentação saudável, atividade física regular e controle do estresse, contribui para um bem-estar geral e melhora a qualidade de vida, além de promover um envelhecimento mais saudável e ativo.

Concluindo, é totalmente possível ter uma boa qualidade de vida mesmo com hipertensão arterial, especialmente se a doença for bem controlada. Com o acompanhamento médico e, se necessário, o uso de medicamentos, a doença pode ser gerida eficazmente.

Para quem vai tomar remédio, é possível acessar as bulas online e acessar a versão completa da bula, com indicações, posologia, efeitos colaterais e contraindicações.



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