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Como Identificar e Tratar Sintomas de Insuficiência Cardíaca

Falta de ar, cansaço e inchaço podem ser sinais. Veja os sintomas da insuficiência cardíaca e como identificar, tratar e controlar a condição.

Por Redação Sara
07/07/2025 Atualizado há um mês
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Como Identificar e Tratar Sintomas de Insuficiência Cardíaca

Falta de ar, cansaço e inchaço podem ser sinais. Veja os sintomas da insuficiência cardíaca e como identificar, tratar e controlar a condição

O coração funciona como o motor do organismo, encarregado de impulsionar o sangue e o oxigênio para todas as partes do corpo. Quando esse bombeamento se torna insuficiente, ocorre a insuficiência cardíaca.

A condição é séria e relativamente comum, atingindo milhões de pessoas no mundo inteiro. As populações mais velhas são as mais afetadas.

Identificar os sintomas de insuficiência cardíaca, compreender suas causas, as possibilidades de tratamento e o papel dos medicamentos é essencial para o manejo eficaz da doença e para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Quais são os primeiros sinais de insuficiência cardíaca?

Muitas pessoas só buscam ajuda médica quando a insuficiência cardíaca já está em estágios avançados. Reconhecer os primeiros sintomas pode fazer toda a diferença no diagnóstico precoce. Eles são:

  • Fadiga desproporcional: cansaço extremo mesmo com atividades leves, como subir escadas ou caminhar pequenas distâncias;
  • Falta de ar (dispneia): inicialmente durante esforços físicos, mas que pode evoluir para situações de repouso ou durante o sono;
  • Inchaço (edema): principalmente nos tornozelos, pernas e abdômen;
  • Aumento de peso repentino: decorrente da retenção de líquidos;
  • Palpitações ou sensação de batimento cardíaco irregular.

É importante frisar que esses sinais podem surgir de forma leve e progressiva. Por isso, ao se questionar sobre os sintomas de insuficiência cardíaca, é fundamental prestar atenção em qualquer alteração no condicionamento físico habitual.

Como saber se estou tendo insuficiência cardíaca?

Muitos sintomas iniciais podem ser confundidos com sinais de envelhecimento, cansaço, estresse ou até outras doenças. Porém, existem sinais de alerta que sugerem que o coração não está conseguindo trabalhar como deveria, como dificuldade para respirar mesmo estando em repouso, dificuldade para dormir deitado, episódios recentes de confusão mental ou tontura, e/ou redução na capacidade de concentração.

Tudo isso acontece porque o sangue não está chegando em todas as partes do corpo igualmente, afetando o funcionamento de diversos sistemas e funções.

Se essas manifestações forem contínuas e estiverem associadas à fadiga e ao inchaço, é hora de acender o alerta e procurar avaliação médica especializada.

O que pode causar insuficiência cardíaca?

Diversas condições podem danificar o músculo cardíaco ou comprometer sua função de bombeamento, levando à insuficiência cardíaca. As principais causas são:

  • Hipertensão arterial descontrolada: força excessiva sobre o coração a longo prazo;
  • Infarto do miocárdio prévio: áreas danificadas após um ataque cardíaco prévio, que já comprometeu as funções do coração;
  • Cardiomiopatias: doenças que afetam o próprio músculo cardíaco;
  • Diabetes mellitus: aumenta o risco de doenças cardíacas;
  • Doenças congênitas e infecções;
  • Consumo excessivo de álcool e drogas.

O reconhecimento precoce dessas condições é essencial para prevenir o desenvolvimento da doença, quando possível.

Qual a diferença entre insuficiência cardíaca congestiva e comum?

O termo “insuficiência cardíaca congestiva” é frequentemente usado como sinônimo de insuficiência cardíaca, mas há uma diferença técnica. 

A insuficiência cardíaca comum refere-se à falha ou comprometimento na função de bombeamento do coração, de forma genérica. Já a congestiva enfatiza o acúmulo de sangue nos tecidos devido à falha no bombeamento, gerando congestão.

Em geral:

  • Na insuficiência cardíaca congestiva, além da fadiga e dispneia, o edema (inchaço) é uma manifestação mais proeminente;
  • A insuficiência cardíaca sistólica envolve dificuldade do coração em bombear o sangue;
  • A insuficiência cardíaca diastólica refere-se à dificuldade do coração em ‘relaxar’ entre as contrações, o que pode levar à diminuição do fluxo sanguíneo.

O diagnóstico preciso, com identificação de qual o tipo da doença, é fundamental para definir o melhor tratamento.

Quais os sintomas em idosos?

Nos idosos, os sintomas de insuficiência cardíaca podem ser atípicos, o que dificulta o reconhecimento precoce. 

Os principais sinais em pacientes mais velhos incluem fadiga extrema mesmo sem esforço, redução do apetite e perda de peso, confusão mental ou desorientação súbita, tonturas e desmaios, inchaço nas pernas e abdômen (devido à retenção de líquidos), e dificuldade respiratória, como falta de ar. Em alguns casos, pode haver náuseas, aumento de frequência urinária durante a noite e até palpitações, com batimentos cardíacos irregulares.

Como muitos desses sintomas são frequentemente associados ao envelhecimento natural, é essencial que cuidadores e profissionais de saúde mantenham atenção redobrada em idosos com histórico de doenças cardiovasculares.

Quando a insuficiência cardíaca é considerada grave?

A gravidade da insuficiência cardíaca é definida principalmente pela capacidade funcional do paciente e pela resposta ao tratamento. 

Uma das classificações mais utilizadas nesse sentido é a Classificação de New York (NYHA), que estabelece quatro categorias com base nas capacidades do indivíduo. São elas:

  • Classe I: Sem limitação de atividades físicas, com ausência de sintomas;
  • Classe II: Limitação leve da atividade física, com sintomas como palpitações, falta de ar e fadiga;
  • Classe III: Limitação importante diante de esforços no dia a dia;
  • Classe IV: Limitação de qualquer tipo de atividade física, com sintomas aparecendo mesmo em repouso.

Considera-se grave a insuficiência cardíaca quando o paciente apresenta sintomas em repouso ou atividade mínima.

Qual é o tratamento indicado?

A abordagem terapêutica da insuficiência cardíaca visa principalmente proporcionar mais qualidade de vida ao paciente, aliviar os sintomas, diminuir a necessidade de internações e aumentar a expectativa de vida.

Para isso, as principais abordagens incluem:

  • Mudanças no estilo de vida: redução de sal na dieta, controle de peso, abandono do tabagismo e prática regular de exercícios;
  • Controle das doenças de base: como hipertensão, diabetes e dislipidemia;
  • Monitoramento rigoroso do peso: importante para detectar retenção de líquidos precoce;
  • Programas de reabilitação cardíaca.

Além dessas medidas, o acompanhamento regular com cardiologista é indispensável para ajustes terapêuticos frequentes e monitoramento dos resultados (por exemplo, se o tratamento está funcionando).

Qual o papel dos medicamentos no controle da condição?

Os medicamentos são pilares fundamentais no manejo da insuficiência cardíaca. Eles atuam não apenas no alívio dos sintomas, mas também na progressão da doença. 

Entre as principais classes estão os aqueles para aliviar os sintomas, como diuréticos (que reduzem o excesso de líquidos e aliviam o edema) e nitratos, e aqueles para melhorar a sobrevida, como inibidores da enzima de conversão de angiotensina (diminuem a pressão e a carga de trabalho do coração) e betabloqueadores (que controlam o ritmo cardíaco e protegem o músculo cardíaco).

O uso correto, regular e supervisionado dos medicamentos faz toda a diferença na evolução da insuficiência cardíaca.

Nesse sentido, a bula digital se torna uma ferramenta aliada, facilitando o acesso do paciente a informações atualizadas sobre suas medicações, efeitos colaterais e orientações de uso. No site da Sara, você encontra a bula dos remédios envolvidos no tratamento da insuficiência cardíaca e outras doenças, para garantir uma administração e uso com segurança.

Conclusão  

A insuficiência cardíaca é uma condição desafiadora, mas que pode ser controlada com diagnóstico precoce, mudanças no estilo de vida e adesão rigorosa ao tratamento medicamentoso. Identificar os primeiros sinais, mesmo quando discretos, pode evitar a progressão para quadros mais graves.

Se você ou alguém próximo apresentar sintomas como fadiga extrema, falta de ar, inchaço persistente nas pernas e dificuldade para respirar ao deitar, procure um cardiologista imediatamente. Quanto antes a insuficiência cardíaca for diagnosticada, maiores as chances de estabilização e qualidade de vida.

Além disso, utilize a tecnologia a seu favor: consulte sempre as bulas digitais dos medicamentos prescritos para compreender com clareza como cada remédio atua e quais cuidados devem ser tomados durante o uso. Informar-se é um passo essencial no autocuidado e na participação ativa no próprio tratamento.

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