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Olanzapina e ganho de peso: como lidar com os efeitos sem abrir mão do tratamento

Entenda por que a Olanzapina pode causar ganho de peso e saiba como lidar com esse efeito colateral de forma saudável e segura.

Por Redação Sara
13/08/2025 Atualizado há 9 horas
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Olanzapina e ganho de peso: como lidar com os efeitos sem abrir mão do tratamento

No caso da Olanzapina, amplamente utilizada no manejo de quadros como esquizofrenia e transtorno bipolar, o ganho de peso é uma das reações que mais preocupam pacientes e profissionais. Mais do que uma questão estética, essa alteração pode afetar a saúde física, a autoestima e até a continuidade da terapia.

O que torna essa relação ainda mais complexa é o fato dela atuar em diversas áreas do cérebro — não apenas nas que regulam o humor e o comportamento, mas também em regiões responsáveis pelo apetite, pelo metabolismo e pela saciedade. 

Por isso, entender como a Olanzapina age no organismo faz toda diferença na hora de observar possíveis efeitos colaterais e buscar ajuda médica para contê-los e fazer os ajustes necessários.

O que é a Olanzapina e como ela funciona no corpo?

A Olanzapina é um medicamento antipsicótico de segunda geração, indicado principalmente no tratamento de esquizofrenia e transtorno bipolar. 

Ela atua diretamente no sistema nervoso central, promovendo o equilíbrio de neurotransmissores como dopamina e serotonina, que estão ligados ao controle do humor, do comportamento e da percepção da realidade.

Seu efeito terapêutico se dá pelo bloqueio seletivo de receptores cerebrais. Essa modulação ajuda a conter delírios, alucinações, pensamentos desorganizados e episódios de euforia extrema, favorecendo a estabilidade emocional. 

No entanto, essa mesma ação também alcança regiões do cérebro que regulam o sono, o apetite e a saciedade — o que explica parte dos efeitos metabólicos que podem surgir ao longo do uso.

O que a Olanzapina causa no corpo?

Além de afetar o apetite, a Olanzapina interfere em processos ligados ao armazenamento de energia e ao gasto calórico basal. Isso significa que mesmo sem mudanças na alimentação, o organismo pode começar a funcionar de maneira diferente, favorecendo o acúmulo de gordura. 

Embora esses efeitos não apareçam em todos os casos, sua possibilidade deve ser considerada desde o início do tratamento, com acompanhamento constante para preservar tanto a saúde mental quanto a física.

Além disso, o uso prolongado pode estar relacionado a aumento de triglicerídeos, colesterol e resistência à insulina. Esses fatores ampliam o risco de ganho de peso e de desenvolvimento de doenças metabólicas associadas, como diabete tipo 2. 

Ainda assim, é importante lembrar que cada organismo reage de forma única, e o acompanhamento médico individualizado é a melhor forma de entender e manejar esses efeitos.

Por que a Olanzapina pode causar ganho de peso?

A associação entre Olanzapina e ganho de peso envolve alterações em receptores cerebrais ligados à fome e à saciedade. 

O ganho de peso não acontece apenas por possíveis mudanças no comportamento alimentar, mas também pelas mudanças neuroquímicas que a Olanzapina causa, que impactam diretamente no sistema de recompensa cerebral. 

Outra questão é que a própria evolução dos sintomas da doença pode influenciar a rotina, reduzindo atividades físicas ou alterando padrões de sono e alimentação.

Esse conjunto de fatores mostra como antipsicóticos e peso têm uma relação complexa. De toda forma, nem todos os pacientes apresentarão esse efeito, mas é importante estar atento e manter o diálogo aberto com a equipe de saúde para ajustes e medidas de cuidado.

Quantos quilos a Olanzapina engorda?

Não é possível prever quantos quilos você poderá engordar ao fazer o uso de Olanzapina. 

Afinal, a resposta do organismo é algo muito individual – e varia conforme a dose, duração do tratamento, características individuais e outros fatores associados, como alimentação, rotina e histórico metabólico. 

O mais importante no uso desse medicamento é acompanhar de perto qualquer mudança no corpo e comunicar seu médico quando elas acontecerem.

O que engorda mais, Olanzapina ou Quetiapina?

Tanto a Olanzapina quanto a Quetiapina pertencem ao grupo dos antipsicóticos atípicos, com perfis semelhantes em muitos aspectos. 

Contudo, a escolha entre um ou outro não deve se basear apenas no risco de ganho de peso. O tipo de transtorno, a gravidade dos sintomas, o histórico clínico e a resposta ao tratamento são elementos essenciais para a definição da melhor conduta.

Não se trata apenas de comparar medicamentos que causam ganho de peso, mas de entender o contexto de forma completa. 

Cabe ao médico avaliar o cenário completo e decidir qual medicamento oferece o melhor equilíbrio entre eficácia e segurança para cada paciente. Em alguns casos, pode ser necessário associar mudanças no estilo de vida ou acompanhamento nutricional para lidar com possíveis efeitos colaterais.

Qual a frequência do efeito colateral de ganho de peso com Olanzapina?

Não existe uma frequência única para o efeito colateral de ganho de peso com Olanzapina, mas ele é considerado comum na prática clínica. 

O importante é manter uma escuta ativa e um acompanhamento próximo com seu médico para identificar mudanças precoces e planejar intervenções adequadas. Em qualquer dúvida, consulte sempre a bula e sua equipe médica.

Quais os outros efeitos colaterais da Olanzapina

Existem 7 outros efeitos colaterais como na Olanzapina:

  1. Sonolência;
  2. Boca seca;
  3. Tontura;
  4. Constipação;
  5. Aumento de colesterol e triglicérides;
  6. Alterações na glicemia;
  7. Agitação ou inquietação.

Essas reações adversas podem surgir de forma leve ou mais intensa, dependendo da sensibilidade de cada pessoa. A sonolência, por exemplo, costuma ser mais evidente no início do tratamento, enquanto a alteração no apetite tende a se manter durante todo o uso.

Já a constipação intestinal e a boca seca podem ser controladas com ajustes na alimentação e na hidratação. Em todos os casos, a recomendação é conversar com o médico responsável, registrar os sintomas e, se necessário, revisar a estratégia terapêutica.

Olanzapina em diferentes faixas etárias: o que muda?

A resposta ao tratamento com Olanzapina pode variar conforme a idade do paciente. Em adultos jovens, o risco de aumento de apetite e ganho de peso tende a ser mais expressivo, especialmente quando não há um acompanhamento paralelo de hábitos saudáveis. Já em idosos, o cuidado principal envolve os efeitos sedativos e o risco de quedas.

Além disso, em crianças e adolescentes, o uso é mais restrito e avaliado caso a caso, considerando riscos e benefícios. Alterações hormonais e metabólicas próprias dessa fase também influenciam na forma como o organismo responde ao medicamento.

Independentemente da idade, o olhar clínico deve ser contínuo e ajustado ao longo do tempo. Mudanças no corpo e no comportamento devem ser acompanhadas com atenção para garantir segurança e bem-estar.

O impacto emocional do ganho de peso em quem faz uso da Olanzapina

O ganho de peso durante o tratamento com antipsicóticos pode ter um impacto emocional significativo. 

Para muitas pessoas, as mudanças corporais afetam a autoestima, o humor e até a adesão ao tratamento, especialmente quando a preocupação estética se sobrepõe ao cuidado com a saúde mental.

É comum que pacientes relatem insegurança, vergonha ou frustração diante do espelho. Esses sentimentos podem gerar conflitos internos e até resistência à continuidade do uso do medicamento. 

Psicólogos, nutricionistas e profissionais de saúde mental têm um papel importante nesse processo, ajudando a pessoa a ressignificar sua relação com o corpo e com o tratamento. 

Estratégias para controlar o peso durante o uso da Olanzapina

Controlar o peso durante o uso da Olanzapina é possível e deve fazer parte do plano de cuidado. 

Para isso, você deve manter uma rotina de alimentação equilibrada, com refeições regulares e diversificadas, é um dos primeiros passos.

A prática de atividade física, mesmo que leve, contribui para regular o metabolismo e melhorar o humor. Além disso, o acompanhamento de um nutricionista pode trazer orientações específicas e adaptadas à realidade de cada pessoa.

Evitar dietas restritivas ou cobranças excessivas é essencial. O foco deve estar na qualidade de vida e na construção de hábitos sustentáveis. Cuidar do corpo também é cuidar da saúde mental.

Em contrapartida, é importante conversar com seu médico, já que, muitas vezes, um pequeno ajuste na dose ou no horário de uso da medicação já contribui para reduzir o impacto metabólico. O mais importante é manter o tratamento ativo, com diálogo constante e metas realistas, sempre priorizando a qualidade de vida.

A relação entre Olanzapina e ganho de peso exige um olhar cuidadoso e multidisciplinar. Embora esse efeito colateral seja comum, ele não precisa representar uma barreira ao tratamento. Com informação, apoio profissional e estratégias adequadas, é possível equilibrar os benefícios terapêuticos com o bem-estar físico e emocional.

A Sara apoia você nessa jornada, oferecendo conteúdos seguros, lembretes personalizados e acesso facilitado à bula digital, promovendo uma relação mais consciente e tranquila com os medicamentos. 

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