Conheça os principais sintomas de plaquetas baixas, as causas e quando procurar ajuda médica para investigar e tratar esse sinal no exame de sangue.
Responsáveis pela coagulação do sangue, as plaquetas são células sanguíneas que ajudam a prevenir hemorragias e promover a cicatrização. Se estão baixas, acontece uma condição chamada trombocitopenia, no qual o organismo pode ter dificuldades para parar sangramentos.
Essa condição pode aumentar o risco de hematomas, sangramentos espontâneos e complicações graves.
Por isso, é preciso identificar rapidamente os sintomas e compreender as causas para buscar o tratamento adequado e evitar consequências mais sérias.
Neste artigo, vamos explicar como identificar os sintomas de plaquetas baixas, suas possíveis causas, como é feito o diagnóstico e quando é necessário procurar ajuda médica.
Os principais sintomas dessa condição, geralmente, variam de uma pessoa para outra, mas alguns dos mais comuns são:
Existem diversas causas da trombocitopenia, sendo algumas mais comuns e recorrentes nos pacientes. Conheça quais são elas:
Condições como o lúpus ou artrite reumatoide podem fazer com que o sistema imunológico ataque as plaquetas, reduzindo sua quantidade no sangue e aumentando as chances de hemorragia.
Alguns vírus, como o da dengue ou hepatite C, também podem causar a diminuição das plaquetas. Assim como medicamentos quimioterápicos, antibióticos e anti-inflamatórios.
Condições como leucemia, anemia aplástica ou mielodisplasia podem afetar a produção de plaquetas pela medula óssea, porque comprometem esse órgão.
O consumo excessivo de álcool também pode prejudicar a produção de plaquetas, além de afetar o funcionamento do fígado.
Outra causa de plaquetas abaixo do normal é quando há um aumento do baço devido a infecções ou doenças hepáticas.
Para conseguir um diagnóstico correto é preciso fazer um exame de sangue de plaquetas chamado hemograma. Nele, são analisadas a quantidade de plaquetas por litro. O valor de referência para adultos é de 150 mil.
Resultados abaixo disso, indicam a trombocitopenia e, neste caso, é preciso consultar um médico.
Além do hemograma, outros exames podem ser necessários para identificar a causa subjacente, como:
Entre eles o exame de Tempo de Protrombina (TP) e Relação Normatizada Internacional (RNI), albumina, proteínas totais, Bilirrubina Total e Frações (Direta e Indireta), Gama GT, entre outros
Existem diferentes tipos de exames para verificar possíveis distúrbios hematológicos, como o Mielograma (Punção Aspirativa) e biópsia da medula óssea.
É comum serem realizados juntos, pois fornecem informações complementares e uma avaliação mais completa da função do órgão. Os resultados são então interpretados pelo médico hematologista, que os correlaciona com o histórico clínico e outros exames do paciente para chegar a um diagnóstico e definir o tratamento adequado.
Como ultrassonografia abdominal, caso haja suspeita de aumento do baço. É importante que o diagnóstico seja feito por um médico para determinar a gravidade e a origem da doença.
É importante buscar ajuda de um médico, se o paciente notar qualquer um dos sintomas mencionados acima e especialmente se houver sangramentos persistentes, hematomas sem causa aparente ou se a palidez ou icterícia forem evidentes.
As plaquetas baixas no sangue podem ser um sinal de um distúrbio subjacente grave, e a intervenção precoce pode prevenir complicações mais sérias. Além disso, o acompanhamento médico é fundamental para monitorar a condição e evitar agravamentos.
Para tratar corretamente a trombocitopenia e os sintomas, é preciso descobrir a causa subjacente da condição. Veja:
É importante que o acompanhamento médico seja contínuo, pois a plaquetopenia pode variar ao longo do tempo e pode exigir ajustes no tratamento conforme a evolução do quadro.
Como você viu, os sintomas de plaquetas baixas podem ser um indicativo de que algo vai mal no seu corpo. Caso note algum dos indícios citados acima, procure o médico e faça exames de sangue para verificar a causa dos mesmos.
Não esqueça também de sempre ler a bula digital dos medicamentos, para evitar contraindicações e a superdosagem.
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Ah, não deixe de procurar um profissional periodicamente e sempre que perceber algum sintoma estranho. Manter o acompanhamento médico constante é essencial para garantir a saúde e prevenir complicações futuras.