Saiba quais vacinas são seguras na gravidez, quando devem ser aplicadas e como elas protegem mãe e bebê. Informações claras e confiáveis.
A mulher grávida por inúmeras transformações físicas, hormonais e imunológicas. Essas mudanças são naturais e fazem parte do processo de desenvolvimento do bebê. No entanto, elas também podem tornar o organismo da gestante mais suscetível a determinadas infecções, o que aumenta a importância de cuidados preventivos, como a vacinação.
Falar sobre vacinas na gravidez é tratar de um tema que envolve não apenas a saúde da gestante, mas também a proteção do bebê, tanto durante a gestação quanto nos primeiros meses de vida.
Ao longo dos anos, diversos estudos têm demonstrado os benefícios da imunização materna, especialmente para a redução de complicações causadas por doenças que podem ser evitadas com vacinas.
A vacinação também se tornou parte essencial do esquema vacinal da gestante, sendo cuidadosamente recomendada por órgãos de saúde pública, sempre levando em consideração os riscos, benefícios e o melhor momento para cada aplicação.
Entender quais são as vacinas recomendadas na gestação, quais devem ser evitadas e como esse cuidado pode contribuir para a proteção da mãe e do bebê ajuda a ter uma gestação mais segura e tranquila.
A vacinação na gravidez é uma estratégia de saúde pública reconhecida por seu papel na prevenção de doenças que podem afetar tanto a gestante quanto o bebê.
Durante a gravidez, o organismo da mulher sofre mudanças no sistema imunológico, o que pode deixá-la mais suscetível a determinadas infecções.
Alguns agentes infecciosos, como vírus e bactérias, conseguem atravessar a placenta e impactar o crescimento do feto. Manter as vacinas em dia nesse período ajuda a prevenir complicações como parto antes do tempo, baixo peso ao nascer e infecções no recém-nascido.
Outro benefício importante é que, ao ser vacinada, a gestante transmite anticorpos protetores ao bebê, garantindo proteção nos primeiros meses de vida, quando o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento.
As 3 principais vacinas recomendadas para grávidas são:
Cada uma conta com seus próprios benefícios e direcionais. Confira em detalhes nos próximos tópicos.
A vacina dTpa é indicada durante a gestação para proteger a mãe e o bebê contra o tétano, a difteria e a coqueluche.
A coqueluche, em especial, é uma doença respiratória que pode ser grave para recém-nascidos. Normalmente, a vacinação na gravidez com a dTpa é recomendada a partir da 20ª semana, mas o momento exato deve ser definido pelo profissional de saúde.
Além de proteger a gestante, a vacina ajuda a criar uma barreira imunológica ao redor do bebê, reduzindo as chances de infecção nas primeiras semanas de vida.
A vacina contra hepatite B é responsável por prevenir a transmissão vertical do vírus, que pode ocorrer durante o parto.
Mulheres que não foram vacinadas anteriormente podem receber a imunização durante a gravidez, em um esquema de três doses, conforme orientação médica.
O esquema vacinal da gestante pode variar conforme o histórico de imunização da paciente. A proteção oferecida pela vacina é importante para evitar o desenvolvimento de doenças hepáticas graves tanto na mãe quanto no bebê.
A vacina contra influenza é indicada para todas as gestantes, independentemente da idade gestacional.
Sempre considere que a gripe pode provocar complicações sérias durante a gravidez, incluindo pneumonia e parto prematuro. Sendo assim, a imunização não apenas reduz o risco de complicações para a mãe, mas também protege o recém-nascido durante os primeiros meses de vida.
Para maior segurança, a vacina utilizada na gestação é inativada, considerada uma das vacinas seguras na gravidez.
Além das vacinas recomendadas de rotina, algumas imunizações podem ser indicadas apenas em situações específicas. Entre elas estão a vacina contra hepatite A e a vacina contra febre-amarela.
Essas aplicações geralmente são consideradas quando os benefícios da proteção superam os possíveis riscos, como em casos de surtos ou viagens para áreas de risco.
A decisão sobre a administração dessas vacinas é sempre individualizada, baseada em uma avaliação detalhada feita pelo profissional de saúde que acompanha o pré-natal.
Nem todas as vacinas são seguras para uso durante a gravidez. As vacinas proibidas na gravidez geralmente incluem aquelas produzidas com vírus vivos atenuados, devido ao risco potencial de transmissão para o feto.
Entre as mais comuns estão a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), a vacina contra HPV e a vacina contra varicela.
Essas imunizações costumam ser recomendadas apenas antes da gravidez ou, em situações específicas, após avaliação médica muito criteriosa.
O esquema vacinal para gestante é definido de acordo com o tempo de gestação e o histórico de imunização da paciente. A vacinação pré-natal costuma incluir a dTpa a partir da 20ª semana, a influenza em qualquer trimestre e a hepatite B em três doses, se necessário.
É importante lembrar que cada caso deve ser avaliado individualmente pelo médico, que vai indicar o melhor momento para cada vacina, respeitando as condições de saúde da gestante.
Diversos estudos clínicos demonstram que as vacinas seguras na gravidez oferecem proteção importante sem aumentar o risco de complicações graves para a mãe ou o bebê.
As vacinas recomendadas, como a dTpa, hepatite B e influenza, têm sólidos perfis de segurança.
Ainda assim, todas as decisões devem ser baseadas em orientação profissional, levando em consideração os benefícios e eventuais contraindicações específicas.
A imunização materna garante que o recém-nascido inicie a vida com um sistema imunológico mais protegido. Os anticorpos gerados pela mãe após a vacinação atravessam a placenta, formando uma primeira linha de defesa contra infecções.
Esse benefício é especialmente importante para doenças como coqueluche e gripe, que podem ser mais severas nos primeiros meses de vida. Por isso, a vacinação na gravidez também é considerada uma estratégia de proteção ao bebê.
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De toda forma, a atualização do esquema vacinal da gestante é um passo importante no cuidado com a saúde de mães e bebês.
Com informação adequada e acompanhamento profissional, é possível garantir uma vacinação pré-natal segura, eficiente e alinhada com as necessidades de cada pessoa.
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