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Coceira na vagina: Causas, sintomas e tratamentos

Aprenda a identificar as causas de coceira na vagina, formas de tratamento e como prevenir. Confira dicas confiáveis para cuidar da saúde íntima.

Por Redação Sara
16/05/2025 Atualizado há um mês
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Coceira na vagina: Causas, sintomas e tratamentos

A coceira na vagina pode ser causada por vários fatores, como fungos (no caso da candidíase), ou por outras doenças relacionadas, como psoríase e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Para tratá-la corretamente é importante procurar um ginecologista.

A coceira na vagina é um desconforto comum que pode afetar pessoas de todas as idades. Embora seja, muitas vezes, uma condição passageira e fácil de tratar, também pode ser sinal de problemas de saúde que exigem atenção. 

Identificar corretamente a causa do sintoma e buscar o tratamento adequado são passos essenciais para garantir o bem-estar e evitar complicações. 

Entenda mais sobre o assunto e saiba quando procurar um médico.

Por que ocorre a coceira na vagina?

A coceira na região vaginal pode ter diversas causas e, para identificá-la corretamente, o mais indicado é procurar um médico especialista, como o ginecologista.

De modo geral, pode-se dizer que o sistema reprodutor de pessoas com vagina é composto por uma flora vaginal delicada. Quando há desequilíbrios no PH desse ambiente, devido a infecções, uso de antibióticos e outros medicamentos, ou outros motivos, o corpo pode responder com coceira, vermelhidão, alergia, secreções ou outros sintomas.

Principais causas da coceira vaginal

As causas do incômodo podem ser divididas em três categorias principais: infecções, alergias e irritações.Veja algumas das causas mais comuns:

1. Candidíase: sinais, sintomas e fatores de risco

A candidíase é uma das infecções mais comuns que afetam pessoas com útero. Ela ocorre devido ao crescimento excessivo do fungo Candida albicans, que pode ser desencadeado por uma série de fatores, como:

  • Uso de antibióticos em excesso;
  • Sistema imunológico enfraquecido;
  • Gravidez;
  • Diabetes não controlada;
  • Roupas apertadas ou sintéticas que abafam a região íntima como calcinhas de poliéster ou calças jeans mais justas.

Assim que é diagnosticada, a infecção é tratada com medicamentos antifúngicos, como pomadas ou comprimidos. Também é comum que alguns pacientes apresentem candidíase de repetição. Neste caso, o mais indicado é procurar o médico para cuidar da infecção vaginal corretamente.

2. Vaginose bacteriana: diferenças em relação à candidíase

A vaginose bacteriana é causada por um desequilíbrio nas bactérias da vagina, levando à proliferação de bactérias nocivas. Diferente da candidíase, esta pode causar coceira, mas é mais comumente associada a uma secreção vaginal de cor cinza e odor forte, semelhante ao peixe. 

Fatores como duchas vaginais, relações sexuais desprotegidas e o uso de remédios podem favorecer o desenvolvimento dessa condição. O tratamento geralmente envolve antibióticos prescritos por um médico.

3. Alergias ou irritações:

Outra causa comum de coceira vaginal são as alergias ou irritações causadas por produtos de higiene íntima, como sabonetes com fragrância, papéis higiênicos coloridos, desodorantes íntimos e lenços umedecidos. 

Além disso, o uso de tecidos sintéticos nas roupas íntimas, como o poliéster, pode criar um ambiente abafado e propício para a proliferação de microrganismos. A troca por produtos de higiene neutros e roupas de algodão pode aliviar esses sintomas.

4. Outras possíveis infecções

Infecções sexualmente transmissíveis também podem causar coceira. A tricomoníase é uma delas. Ela é uma doença parasitária que, além da coceira, pode resultar em secreção amarela ou verde com odor forte. 

Além disso, condições dermatológicas, como dermatite ou psoríase, também podem afetar a área vaginal. Neste caso, o tratamento pode ser prescrito pela dermatologista e ginecologista.

O que fazer e como tratar?

Enquanto aguarda o diagnóstico e o tratamento para coceira vaginal, algumas medidas podem ser tomadas. Veja:

  • Higiene íntima adequada: Lave a região com água morna e um sabonete neutro ou específico para a área íntima. Evite produtos com fragrâncias fortes;
  • Uso de roupas leves: Prefira roupas íntimas de algodão ou outros materiais que deixe a área respirar e não abafe o local. Antes de se vestir, seque-se corretamente de modo que a área não fique úmida;
  • Evitar produtos químicos agressivos: Suspenda o uso de desodorantes íntimos, lenços umedecidos e outros produtos que possam irritar ainda mais a região. Absorventes de uso diário também podem irritar o local.

Tratamento para coceira vaginal: medicamentos

O uso de remédios ou medicamentos naturais irá depender da causa identificada. Para infecções fúngicas, pomadas antifúngicas e, em alguns casos, comprimidos orais são indicados. Já para a vaginose bacteriana, antibióticos orais ou em gel podem ser prescritos. 

É importante que o paciente sempre leia a bula digital dos medicamentos e siga as orientações médicas. Também é essencial que nunca automedicar-se, pois o uso inadequado de remédios pode agravar a condição e gerar até mais resistência no caso de bactérias.

Cuidados complementares

Além do tratamento medicamentoso, uma alimentação balanceada e o uso de probióticos podem ajudar a restaurar o equilíbrio da flora vaginal e prevenir recidivas. 

Manter a saúde geral do corpo e um estilo de vida saudável pode fortalecer o sistema imunológico e ajudar na prevenção de futuras infecções.

É importante manter os exames em dia, para acompanhar como anda a imunidade e vitaminas. Em alguns casos, o médico poderá solicitar suplementação de algumas delas.

Quando a coceira não é candidíase?

Apesar de ser um sintomas muito marcante da infecção, nem sempre a coceira na vagina significa candidíase. É importante diferenciar a doença de outras infecções ou condições, como dermatites, infecções sexualmente transmissíveis (ITS) ou problemas dermatológicos. 

Se os sintomas persistirem ou vier acompanhado de outros, como secreções de cor e odor incomuns, dor durante a relação sexual ou febre, é crucial procurar atendimento médico o mais rápido possível.

Outras causas podem ser:

  • Líquen escleroso: doença de pele que causa coceira intensa, manchas brancas e afinamento da pele na região genital;
  • Psoríase: doença de pele que causa manchas vermelhas e escamosas, que podem coçar;
  • Eczema: doença de pele que causa coceira, vermelhidão e descamação;
  • Vaginite atrófica: condição que ocorre após a menopausa, devido à diminuição do estrogênio, causando ressecamento vaginal, coceira e dor durante a relação sexual.

É importante lembrar que somente um profissional poderá realizar o diagnóstico correto e prescrever o tratamento adequado.

Cuidados e prevenção da candidíase

Felizmente a doença pode ser prevenida com alguns cuidados simples:

  • Use produtos de higiene íntima neutros e sem fragrância;
  • Evite duchas vaginais, pois elas podem alterar o pH natural da vagina e aumentar o risco de infecções;
  • Evite entrar em piscinas e banheiras se já estiver com os sintomas;
  • Mantenha-se hidratada, ingerindo bastante água;
  • Pratique exercícios físicos regularmente, o que ajuda a melhorar a circulação e o bem-estar geral;
  • Faça terapia, ioga ou outras práticas para reduzir o estresse, pois ele pode enfraquecer o sistema imunológico, tornando-o mais suscetível a infecções.

Não descuide da sua saúde!

Como você viu, a coceira vaginal pode ser sintoma de várias condições médicas, algumas simples de tratar e outras mais complexas.

Em caso de sintomas persistentes, é fundamental procurar um ginecologista para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

Para prevenir doenças e cuidar da saúde da mulher e das pessoas com vagina, é fundamental manter cuidados diários com a higiene e hábitos saudáveis.

Se você está enfrentando coceira vaginal, não ignore os sinais do seu corpo. Consulte um médico e cuide da sua saúde íntima com responsabilidade. 

Ah, e conte sempre com a Sara para entender mais sobre saúde, bem-estar e bulas digitais. Não deixe de acessar o nosso site e blog!

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