Logo da Sara
SEU BULÁRIO DIGITAL
Buscar
  • A Sara
  • Sobre a bula digital
  • Portal de notícias
Logo da Sara

Links

Bula Digital
Recall de Medicamentos
Mapa de Produtos
Mapa de Notícias

© Copyright 2023-2025 Sara | Todos os direitos reservados

  1. Início
  2. Notícias
  3. Saúde
  4. Entenda a candidíase e saiba como cuidar da sua saúde íntima com segurança

Entenda a candidíase e saiba como cuidar da sua saúde íntima com segurança

A candidíase é uma infecção fúngica causada por algum tipo de Candida, um tipo de fungo.

Por Redação Sara
05/11/2025 Atualizado há 13 dias
Compartilhar por:
Entenda a candidíase e saiba como cuidar da sua saúde íntima com segurança

Apesar de ser mais conhecida por causar coceira vaginal e irritação na região íntima feminina, a candidíase não se limita a essa forma. Trata-se de uma infecção por fungos que pode atingir diferentes partes do corpo, incluindo boca, pele, unhas e até órgãos internos em casos mais graves. 

A presença do fungo Candida albicans, normalmente inofensivo e parte da microbiota natural do corpo, torna-se um problema quando há desequilíbrio do sistema imunológico ou alterações na flora local, permitindo sua multiplicação.

Além da saúde íntima feminina, a candidíase também é um tema de saúde pública, pois afeta pessoas em diferentes faixas etárias e gêneros. 

O que é a candidíase?

A candidíase acontece quando o fungo Candida albicans, que vive naturalmente em pequenas quantidades no corpo humano, se multiplica de forma excessiva. 

Esse desequilíbrio pode ocorrer por diversos motivos — desde mudanças hormonais até o uso de antibióticos que alteram a flora natural da pele e das mucosas. O resultado é uma infecção por fungos que provoca irritação, ardor e coceira vaginal nas mulheres, mas que também pode afetar homens, crianças e idosos.

Cada forma da doença manifesta sintomas específicos, mas todas têm em comum o crescimento descontrolado da Candida. 

Tipos de candidíase

Existem diversos tipos de candidíase, classificados de acordo com a região do corpo afetada e a gravidade da infecção:

  1. Candidíase masculina;
  2. Candidíase feminina;
  3. Candidíase de repetição;
  4. Candidíase oral;
  5. Candidíase cutânea;
  6. Candidíase sistêmica.

Entenda cada uma delas:

Candidíase masculina

Embora a candidíase seja mais comumente associada às mulheres, os homens também podem ser afetados. Na maioria dos casos, a candidíase masculina afeta a cabeça do pênis e é conhecida como candidíase balanite.

Candidíase feminina

A candidíase vaginal, também conhecida como monilíase, é uma das infecções vaginais mais comuns nas mulheres. Fatores que podem aumentar a chance de uma mulher ter candidíase incluem o uso de antibióticos, gravidez, diabetes e um sistema imunológico enfraquecido.

Candidíase de repetição

A candidíase de repetição é uma forma de infecção que recorre pelo menos quatro vezes por ano. Normalmente, isso indica um sistema imunológico enfraquecido, o que permite que o fungo da Candida se multiplique. A infecção recorrente pode ser muito frustrante e desconfortável, mas é possível gerenciá-la com o tratamento médico correto e com a manutenção de um estilo de vida saudável.

Candidíase oral

A candidíase oral é mais frequente em bebês, idosos e pessoas com imunidade comprometida. Caracteriza-se pelo aparecimento de placas brancas na língua, bochechas e garganta, acompanhadas de ardor e dificuldade para engolir.

Candidíase cutânea

A candidíase cutânea afeta a pele, principalmente em áreas úmidas e quentes, como axilas, virilhas e dobras do corpo. O fungo se aproveita da umidade para se proliferar, causando irritação, coceira e lesões avermelhadas. 

Candidíase sistêmica

A candidíase sistêmica é a forma mais grave da doença e ocorre quando o fungo alcança a corrente sanguínea, afetando órgãos internos. É mais comum em pessoas hospitalizadas ou com imunidade severamente comprometida. 

Nesses casos, o acompanhamento médico é indispensável, pois o quadro requer internação e uso de antifúngicos intravenosos.

Como ocorre a transmissão da candidíase?

A candidíase não é considerada uma infecção exclusivamente sexualmente transmissível, embora o contato íntimo possa facilitar sua disseminação. 

Ela pode ocorrer após relações sexuais sem proteção, principalmente quando um dos parceiros apresenta lesões ativas ou irritações locais. Mas, também é comum surgir em situações sem relação sexual, como após o uso prolongado de antibióticos, episódios de queda de imunidade, uso de roupas muito apertadas ou tecidos que retêm calor e umidade. 

Principais causas e fatores de risco

O desenvolvimento da candidíase está diretamente relacionado a condições que comprometem o equilíbrio entre os micro-organismos que habitam o corpo. 

Entre as causas mais comuns estão o uso prolongado de antibióticos, alterações hormonais e o enfraquecimento do sistema imunológico. Esses fatores reduzem a capacidade natural do organismo de controlar a proliferação da Candida albicans, abrindo espaço para a infecção por fungos.

Sintomas comuns de cada tipo

São 5 os sintomas mais comuns da candidíase no geral:

  1. Coceira intensa e irritação;
  2. Corrimento espesso e esbranquiçado;
  3. Ardência ao urinar;
  4. Dor durante a relação sexual;
  5. Vermelhidão e inchaço na região afetada.

Os sintomas da candidíase variam conforme a área do corpo acometida, mas todos têm em comum a inflamação local e o desconforto. 

Nas mulheres, a coceira vaginal costuma ser o primeiro sinal, seguida por corrimento espesso semelhante a leite coalhado e sensação de ardor ao urinar. Nos homens, a infecção pode causar vermelhidão e descamação na glande, além de dor ou coceira após o contato íntimo.

Quando a infecção atinge a boca, conhecida como candidíase oral, é comum o aparecimento de placas brancas e dor ao engolir. Já nas formas cutâneas, as lesões são avermelhadas e podem surgir em dobras da pele, como axilas e virilhas. 

Em casos mais raros, a infecção pode se tornar sistêmica, afetando órgãos internos, especialmente em pessoas com imunidade comprometida. 

Diagnóstico: quando procurar um profissional

O diagnóstico da candidíase é feito por um médico, geralmente ginecologista, urologista ou dermatologista, de acordo com a área afetada. A avaliação clínica é o primeiro passo e envolve a observação dos sintomas e o histórico do paciente. 

Em casos de dúvida, o profissional pode solicitar exames laboratoriais, como cultura de secreção ou raspado de pele, para identificar o tipo específico de Candida envolvido e orientar o melhor tratamento.

Além de confirmar a presença da infecção fúngica, o médico também pode investigar condições associadas, como diabetes, desequilíbrios hormonais ou baixa imunidade. Assim, o tratamento torna-se mais completo e preventivo, reduzindo as chances de novas infecções.

Tratamentos disponíveis

Geralmente, o tratamento da candidíase inclui medicamentos antifúngicos que são aplicados localmente para infecções cutâneas e orogenitais ou administrados por via oral ou intravenosa para infecções mais graves.

Os medicamentos antifúngicos mais utilizados são fluconazol, o itraconazol e o miconazol, disponíveis em diferentes apresentações, como comprimidos, cremes e óvulos vaginais. Consulte as bulas digitais disponíveis na plataforma Sara.

Além dos medicamentos, existem cuidados caseiros que te ajudam a aliviar o desconforto, como o uso de roupas íntimas de algodão, aumento da ingestão de água e a preferência por sabonetes neutros contribuem para a recuperação. 

Também é recomendável que você evite o consumo excessivo de açúcar, pois ele pode estimular o crescimento da Candida albicans.

Candidíase em gestantes: cuidados especiais

Durante a gestação, as alterações hormonais tornam o ambiente vaginal mais propício ao crescimento da Candida albicans, aumentando as chances de a gestante desenvolver candidíase.

 Embora a infecção não represente riscos diretos ao bebê, o desconforto que causa pode interferir no bem-estar físico e emocional da mulher. É comum que a coceira, o ardor e a vermelhidão se intensifiquem, exigindo atenção médica.

O tratamento deve sempre ser indicado pelo seu médico, mas, geralmente, são prescritos medicamentos antifúngicos de uso tópico, como cremes e óvulos vaginais, que agem de forma localizada e segura durante a gravidez. Antifúngicos orais, por outro lado, costumam ser evitados, pois podem trazer riscos ao feto. 

Possíveis complicações da candidíase não tratada

Quando a candidíase não recebe o cuidado necessário, ela pode deixar de ser um incômodo pontual e se tornar uma infecção persistente.

Nas mulheres, o desequilíbrio da flora vaginal causado pela infecção por fungos facilita o aparecimento de outras condições ginecológicas, além de causar dor durante o contato íntimo e corrimentos mais espessos. Já nos homens, a falta de tratamento pode gerar inflamação na glande e desconforto ao urinar, além de favorecer a transmissão do fungo entre parceiros. 

Em pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, como pacientes com diabetes descompensado, HIV ou em uso prolongado de antibióticos, a Candida albicans pode ultrapassar as barreiras locais e atingir órgãos internos. Esse quadro, chamado de candidíase sistêmica, é raro, mas grave, exigindo internação e medicamentos antifúngicos intravenosos. 

Prevenção e hábitos saudáveis

A prevenção da candidíase começa com o cuidado cotidiano. 

Manter uma higiene íntima equilibrada, sem excessos e com produtos neutros, é fundamental para preservar o pH natural da região. Duchas vaginais, lenços perfumados e sabonetes com fragrância devem ser evitados, pois alteram a flora protetora e favorecem o crescimento da infecção fúngica.

Outro ponto importante é o cuidado com as roupas. Tecidos sintéticos e muito justos retêm calor e umidade, criando um ambiente ideal para o fungo se multiplicar. Prefira roupas íntimas de algodão, evite permanecer com biquínis molhados por muito tempo e, quando possível, durma sem roupas íntimas para permitir a ventilação da região. 

A alimentação também tem papel importante: reduzir o consumo de açúcares e ultraprocessados e incluir alimentos ricos em probióticos ajuda a fortalecer as defesas naturais do organismo.

Com orientação adequada, o uso correto de medicamentos antifúngicos e hábitos saudáveis, é possível controlar a infecção e evitar complicações. A Sara está ao seu lado nessa jornada de cuidado, oferecendo informações seguras sobre medicamentos, prevenção e saúde íntima feminina. Aqui, você encontra conteúdo confiável que transforma conhecimento em bem-estar.

Notícias recentes

Veja mais sobre: Saúde

Veja mais sobre: Saúde
Treonato de magnésio: o que é, como tomar e efeitos colaterais
Saúde

Treonato de magnésio: o que é, como tomar e efeitos colaterais

Entenda para que serve o treonato de magnésio, como tomar, benefícios, diferenças entre tipos e possíveis efeitos colaterais.

há 20 horas, por Redação Sara
Trometamol cetorolaco: efeitos colaterais, o que é e para que serve
Saúde

Trometamol cetorolaco: efeitos colaterais, o que é e para que serve

Entenda o que é o trometamol cetorolaco, para que serve, seus efeitos colaterais e se ele tem relação com a morfina.

14 de novembro de 2025, por Redação Sara
Mebendazol: Efeitos colaterais, como tomar e posologia
Saúde

Mebendazol: Efeitos colaterais, como tomar e posologia

Saiba quais são os efeitos colaterais do mebendazol, para que serve, posologia e cuidados ao usar o remédio de verme.

13 de novembro de 2025, por Redação Sara
O papel da tirzepatida no tratamento do diabetes e no controle do peso
Saúde

O papel da tirzepatida no tratamento do diabetes e no controle do peso

Saiba quais são os efeitos colaterais da tirzepatida, quando buscar ajuda médica e como minimizar os desconfortos durante o tratamento.

12 de novembro de 2025, por Redação Sara
Mais recentes
Treonato de magnésio: o que é, como tomar e efeitos colaterais
Saúde

Treonato de magnésio: o que é, como tomar e efeitos colaterais

há 20 horas, por Redação Sara
Trometamol cetorolaco: efeitos colaterais, o que é e para que serve
Saúde

Trometamol cetorolaco: efeitos colaterais, o que é e para que serve

14 de novembro de 2025, por Redação Sara
Mebendazol: Efeitos colaterais, como tomar e posologia
Saúde

Mebendazol: Efeitos colaterais, como tomar e posologia

13 de novembro de 2025, por Redação Sara
O papel da tirzepatida no tratamento do diabetes e no controle do peso
Saúde

O papel da tirzepatida no tratamento do diabetes e no controle do peso

12 de novembro de 2025, por Redação Sara
Picada de escorpião: entenda os sintomas, riscos e o que fazer nos primeiros minutos
Saúde

Picada de escorpião: entenda os sintomas, riscos e o que fazer nos primeiros minutos

11 de novembro de 2025, por Redação Sara