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HIV: o que é, sintomas e tratamento

Conheça os principais sintomas de HIV, como ocorre a infecção e as formas de prevenção. Informe-se sobre testes, tratamento e cuidados essenciais.

Por Redação Sara
29/05/2025 Atualizado há 3 meses
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HIV: o que é, sintomas e tratamento

Qualquer pessoa exposta ao vírus pode apresentar sintomas de HIV, mas a manifestação varia, conforme a fase da doença e a resposta do organismo. Algumas pessoas podem não ter sintomas por anos, enquanto outras desenvolvem sinais logo após a infecção.

Os sintomas de HIV e o estigma que cerca a doença ainda são desafios de saúde pública no mundo, mas avanços significativos no diagnóstico e tratamento permitem que pessoas que vivem com o vírus tenham uma vida longa e saudável. 

Compreender o que é o HIV, como ele se manifesta e quais são as opções de tratamento disponíveis é essencial para combater a desinformação e reduzir o preconceito.

O que é HIV?

É uma sigla para Vírus da Imunodeficiência Humana, um patógeno que ataca o sistema imunológico, especificamente as células de defesa chamadas linfócitos T CD4. Com o tempo, a destruição dessas células enfraquece o sistema imunológico, tornando o organismo vulnerável a infecções e doenças.

Diferença entre HIV e AIDS

A sigla HIV refere-se ao vírus em si. Uma pessoa pode ser portadora desse patógeno sem apresentar sintomas por muitos anos, especialmente se estiver em tratamento. 

Já a AIDS é a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, estágio avançado da infecção viral. Ela ocorre quando o sistema imunológico está gravemente comprometido e o corpo começa a desenvolver infecções oportunistas e outras complicações.

Principais sintomas

Os primeiros sinais da contaminação aparecem entre 2 a 4 semanas após a infecção. Esses sinais podem ser confundidos com uma gripe ou virose e incluem:

  • Febre (comum);
  • Fadiga intensa;
  • Dor de garganta;
  • Erupções cutâneas (manchas vermelhas ou rosadas, sem coceira);
  • Suor noturno;
  • Dores musculares e nas articulações;
  • Inchaço dos gânglios linfáticos;
  • Náuseas, vômitos ou diarreia.

Essa fase pode durar algumas semanas, e os sintomas desaparecem sozinhos, levando à fase assintomática.

Após os alertas iniciais, o patógeno continua se replicando no organismo, mas sem causar sinais aparentes por anos. No entanto, sem tratamento, ele continua enfraquecendo o sistema imunológico e progredindo para a AIDS.

Manchas de HIV na pele: como elas se apresentam

As erupções cutâneas podem aparecer como manchas avermelhadas ou rosadas na pele, especialmente no tronco, rosto e braços. Geralmente, são pequenos pontos ou placas avermelhadas, que podem ser acompanhadas de febre.

Em casos mais avançados, podem surgir lesões associadas a infecções oportunistas, como herpes e sarcoma de Kaposi.

Saiba mais: Medicamento para herpes genital e prevenção 

Quando suspeitar?

Se houver sintomas gripais persistentes ou manchas na pele, sem causa aparente, especialmente após uma situação de risco (sexo sem proteção, compartilhamento de seringas), é fundamental procurar um médico e realizar o teste de HIV. 

O diagnóstico precoce permite iniciar o tratamento rapidamente, garantindo uma vida saudável e reduzindo o risco de transmissão.

Como saber se estou com HIV?

A única maneira de confirmar a infecção é através de testes de diagnóstico. Como os sintomas de HIV podem ser inespecíficos ou até inexistentes por anos, fazer o teste regularmente é essencial, principalmente para quem tem comportamento de risco.

Entre os principais testes, temos:

  • Testes rápidos: feitos com sangue ou fluido oral. Seu resultado sai em 15 a 30 minutos e eles estão disponíveis em unidades de saúde e campanhas de testagem;
  • Testes de laboratório: temos dois tipos, o ELISA/Imunoensaio, que detecta anticorpos contra o patógeno no sangue; e o PCR (Carga Viral), que identifica diretamente o RNA do vírus, útil para diagnósticos precoces.

Janela imunológica: o que é?

A janela imunológica é o período entre a infecção pelo vírus e o momento em que os testes conseguem detectá-lo, e ela pode durar de 10 a 90 dias, dependendo do tipo de teste. 

Durante esse tempo, um teste pode dar falso negativo, por isso, se houver uma exposição de risco, é importante fazer o teste imediatamente e repetir após 30 e 90 dias, além de evitar relações desprotegidas, até ter certeza do resultado.

Pessoas com comportamentos de risco (sexo sem preservativo, múltiplos parceiros, compartilhamento de seringas) devem testar-se regularmente, mesmo sem sintomas. Os testes regulares permitem o diagnóstico precoce e o início imediato do regime terapêutico.

Se houver suspeita ou exposição ao vírus, procure uma unidade de saúde para realizar o teste gratuitamente. Quanto mais cedo o patógeno for detectado, melhores são as chances de manter a qualidade de vida.

Formas de contágio do HIV

A doença é transmitido pelos fluidos corporais que contenham o vírus em quantidade suficiente, como:

  • Relações sexuais desprotegidas (vaginal, anal ou oral, com menor risco);
  • Compartilhamento de seringas e agulhas (usuários de drogas injetáveis, tatuagens ou piercings sem higiene adequada);
  • Transmissão vertical (de mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação, se não houver intervenção);
  • Transfusão de sangue contaminado, embora seja raro devido ao rigor dos exames em bancos de sangue.

Como se prevenir

Para prevenir essa comorbidade, é importante:

  • Usar preservativo (camisinha): esse é o método mais eficaz para prevenir a transmissão pelo sexo, e está disponível gratuitamente em unidades de saúde;
  • PrEP (Profilaxia Pré-Exposição): medicamento tomado diariamente por pessoas com maior risco de exposição ao virus (como profissionais do sexo, casais sorodiferentes, usuários de drogas injetáveis). Ele reduz drasticamente o risco de infecção;
  • PEP (Profilaxia Pós-Exposição): é um medicamento de emergência tomado até 72 horas após uma exposição de risco (sexo sem camisinha, rompimento do preservativo, acidente com material contaminado). Deve ser usado por 28 dias e reduz significativamente a chance de infecção;
  • Prevenção da transmissão vertical: mulheres grávidas com a contaminação devem iniciar os cuidados, para evitar a transmissão ao bebê. O parto e a amamentação são controlados para minimizar os riscos.

Tratamento e cuidados

Os antirretrovirais (ARVs) são medicamentos que impedem a multiplicação do HIV no organismo, reduzindo a carga viral no sangue e protegendo o sistema imunológico. Embora não curem a infecção, permitem que pessoas com ela tenham qualidade de vida e evitem a progressão para a AIDS.

Com os cuidados corretos, a carga viral pode se tornar indetectável, o que significa que o patógeno não é transmitido para outras pessoas. Esse conceito é conhecido como I=I (Indetectável = Intransmissível).

Para um tratamento eficaz, é fundamental:

  • Tomar os ARVs diariamente, sem interrupções;
  • Manter o acompanhamento médico para monitorar a carga viral e a imunidade;
  • Seguir as recomendações, para evitar resistência ao medicamento.

Por outro lado, é importante saber lidar com os possíveis efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, diarréia, insônia e alterações metabólicas (aumento do colesterol, glicose).

Os efeitos costumam diminuir com o tempo, e o médico pode ajustar a medicação, se necessário.

Para ajudar neste processo, existem as bulas digitais, recursos acessíveis para compreender a dosagem, contra indicações e interações medicamentosas dos ARVs. Elas ajudam a:

  • Evitar combinações perigosas com outros remédios;
  • Conhecer possíveis efeitos adversos e como lidar com eles;
  • Garantir que o processo terapêutico seja seguido corretamente.

Cuidados precoces e a adesão contínua são fundamentais para manter a saúde e impedir a transmissão da doença. Se houver dúvidas, é importante consultar um médico.

Vida com HIV e bem-estar

Seguir corretamente o regime terapêutico, com antirretrovirais (ARVs) é essencial para manter a carga viral indetectável e evitar complicações. 

Além disso, adotar um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, atividade física regular e sono adequado, fortalece o sistema imunológico e melhora a disposição diária. 

Controlar o estresse e evitar o uso excessivo de álcool e drogas também são atitudes importantes, pois essas substâncias interferem na eficácia dos medicamentos.

Continue lendo: Efeitos do Álcool: consequências e alcoolismo

O acompanhamento médico regular, principalmente com um infectologista, é essencial para monitorar a saúde sexual e física, garantindo que os cuidados sejam eficazes. 

O apoio psicológico também é importante, pois o diagnóstico pode gerar sentimentos de ansiedade, medo e até depressão. Nesse sentido, terapia e grupos de apoio ajudam a lidar com essas emoções e a desenvolver estratégias para enfrentar desafios cotidianos.

Contar com uma rede de apoio composta por familiares, amigos ou grupos especializados pode fazer toda a diferença no processo de aceitação e adesão aos cuidados médicos. 

O combate ao estigma e ao preconceito também é essencial, pois a informação e a conscientização garantem os direitos das pessoas que vivem com a infecção. Com os cuidados certos e suporte emocional, é possível ter uma vida plena, produtiva e feliz.

Concluímos que o vírus da imunodeficiência adquirida continua a ser uma preocupação de saúde global, mas, com o avanço da medicina, as pessoas que vivem com o vírus podem ter uma vida longa e saudável por meio de diagnóstico precoce e tratamento adequado. 

Conhecer os sintomas de HIV e a diferença dele para AIDS é fundamental para a detecção e intervenção rápidas, permitindo que os portadores iniciem a terapia antirretroviral (TARV) e mantenham a carga viral indetectável.

Uma das ferramentas importantes para o gerenciamento eficaz do tratamento com antirretrovirais (ARVs) é o acesso às bulas digitais dos medicamentos. Confira!

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