A esclerose múltipla (EM) é uma condição neurológica crônica que, apesar de não ser tão comum, tem impacto significativo na vida de quem a desenvolve.
Os sintomas podem ser diversos e, muitas vezes, se confundem com outras enfermidades, o que dificulta um diagnóstico rápido e torna a orientação médica ainda mais importante.
Neste artigo, você saberá mais sobre os primeiros sinais da doença, quais os fatores de risco e as opções de tratamento - passos fundamentais para lidar com essa condição de forma proativa e com qualidade de vida.
A esclerose múltipla é uma enfermidade autoimune de caráter crônico que compromete o sistema nervoso central, incluindo o cérebro e a medula espinhal. Nessa doença, o sistema imunológico passa a atacar, de maneira inadequada, a mielina — estrutura que reveste e protege as fibras nervosas.
O consequente desgaste da mielina afeta os neurônios e prejudica a comunicação entre o cérebro e o restante do corpo, se manifestando em sequelas físicas.
Com o tempo, a doença pode causar lesões permanentes nos nervos, levando a sintomas variados e progressivos. Embora a esclerose múltipla não tenha cura, existem tratamentos que ajudam a controlar os sintomas e a retardar a progressão.
Os sintomas da esclerose múltipla podem ser bastante variados, justamente porque dependem de quais áreas do sistema nervoso central foram afetadas.
Eles podem aparecer em conjunto ou separadamente, dependendo do paciente, e podem variar ao longo da vida, conforme a progressão da doença.
Entre os sintomas mais comuns estão:
Os sintomas iniciais podem ser sutis e, por isso, frequentemente são deixados de lado ou atribuídos a outras causas. Entre os primeiros sinais mais comuns estão:
Esses sinais iniciais costumam surgir em surtos, ou seja, aparecem por alguns dias ou semanas e depois podem desaparecer temporariamente.
Essa característica pode dificultar o reconhecimento precoce da doença. Sempre que houver sintomas neurológicos inexplicáveis e recorrentes, é importante buscar avaliação médica especializada.
Ainda não se conhece uma causa única e definitiva para a esclerose múltipla. Acredita-se que diversos fatores combinados aumentam o risco de desenvolver a doença.
Eles incluem:
Resumidamente, trata-se de uma interação complexa entre genética e ambiente, que ainda não é completamente compreendida pela ciência.
O diagnóstico da esclerose múltipla não é simples e envolve uma combinação de avaliação clínica detalhada, exames de imagem e, em alguns casos, análise do líquido cefalorraquidiano (punção lombar).
Os principais exames incluem ressonância magnética, capaz de identificar lesões no cérebro e na medula espinhal, punção lombar, que detecta alterações inflamatórias no líquido que envolve o sistema nervoso central; e potenciais evocados, que medem a atividade elétrica do cérebro em resposta a estímulos direcionados.
Diante de episódios repetidos de sintomas neurológicos inexplicáveis, especialmente envolvendo visão, equilíbrio, força muscular ou sensibilidade, um neurologista deve ser procurado para avaliação detalhada.
Após o diagnóstico, o acompanhamento contínuo com uma equipe multidisciplinar é fundamental, podendo incluir neurologista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e psicólogo.
A esclerose múltipla ainda não tem cura, mas existem diversos tratamentos disponíveis que ajudam a controlar a progressão da doença e a melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Os tratamentos podem ser divididos em três grandes grupos:
O avanço nas pesquisas tem permitido o surgimento constante de novos medicamentos, melhorando significativamente o prognóstico de muitos pacientes. No entanto, o tratamento deve ser sempre individualizado, considerando os riscos e benefícios de cada opção.
A esclerose múltipla é uma condição complexa, com manifestações diversas que podem até dificultar a identificação por profissionais de saúde. Estar atento aos sinais iniciais, conhecer os fatores de risco e buscar um diagnóstico precoce são passos essenciais para promover mais qualidade de vida a quem convive com a doença.
Se você perceber alterações visuais, dormência persistente em um lado do corpo, fadiga extrema ou episódios de fraqueza muscular, não hesite em procurar um neurologista.
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