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Quais os sintomas da esclerose múltipla?

Veja os principais sintomas da esclerose múltipla, como identificar sinais iniciais e como a bula digital pode apoiar no tratamento e acompanhamento.

Por Redação Sara
03/07/2025 Atualizado há 2 meses
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Quais os sintomas da esclerose múltipla?

Veja os principais sintomas da esclerose múltipla, como identificar sinais iniciais e como a bula digital pode apoiar no tratamento e acompanhamento

A esclerose múltipla (EM) é uma condição neurológica crônica que, apesar de não ser tão comum, tem impacto significativo na vida de quem a desenvolve. 

Os sintomas podem ser diversos e, muitas vezes, se confundem com outras enfermidades, o que dificulta um diagnóstico rápido e torna a orientação médica ainda mais importante.

Neste artigo, você saberá mais sobre os primeiros sinais da doença, quais os fatores de risco e as opções de tratamento - passos fundamentais para lidar com essa condição de forma proativa e com qualidade de vida.

O que é a esclerose múltipla?

A esclerose múltipla é uma enfermidade autoimune de caráter crônico que compromete o sistema nervoso central, incluindo o cérebro e a medula espinhal. Nessa doença, o sistema imunológico passa a atacar, de maneira inadequada, a mielina — estrutura que reveste e protege as fibras nervosas.

O consequente desgaste da mielina afeta os neurônios e prejudica a comunicação entre o cérebro e o restante do corpo, se manifestando em sequelas físicas.

Com o tempo, a doença pode causar lesões permanentes nos nervos, levando a sintomas variados e progressivos. Embora a esclerose múltipla não tenha cura, existem tratamentos que ajudam a controlar os sintomas e a retardar a progressão.

Quais os sintomas da esclerose múltipla?

Os sintomas da esclerose múltipla podem ser bastante variados, justamente porque dependem de quais áreas do sistema nervoso central foram afetadas. 

Eles podem aparecer em conjunto ou separadamente, dependendo do paciente, e podem variar ao longo da vida, conforme a progressão da doença.

Entre os sintomas mais comuns estão:

  • Fadiga intensa: cansaço que não melhora com repouso e interfere nas atividades diárias;
  • Problemas visuais: visão turva, visão dupla ou perda temporária da visão;
  • Dormência ou formigamento: geralmente em um lado do corpo, nas pernas, braços ou rosto;
  • Fraqueza muscular: com dificuldade para caminhar ou levantar objetos;
  • Tontura e vertigem: sensação de desequilíbrio e perda de coordenação.
  • Problemas de memória e concentração: dificuldades cognitivas que afetam o raciocínio;
  • Espasmos musculares e rigidez: contrações involuntárias e rigidez nos músculos;
  • Alterações urinárias e intestinais: necessidade urgente de urinar ou dificuldade de controle.

Como identificar os primeiros sinais

Os sintomas iniciais podem ser sutis e, por isso, frequentemente são deixados de lado ou atribuídos a outras causas. Entre os primeiros sinais mais comuns estão:

  • Visão turva ou embaçada em um olho só, às vezes com dor ao movimentar o olho (neurite óptica).
  • Dormência ou formigamento em membros, ou em um lado do corpo.
  • Fraqueza muscular inexplicada em pernas ou braços.
  • Sensação de "choque elétrico" ao mover o pescoço (sinal de Lhermitte).

Esses sinais iniciais costumam surgir em surtos, ou seja, aparecem por alguns dias ou semanas e depois podem desaparecer temporariamente. 

Essa característica pode dificultar o reconhecimento precoce da doença. Sempre que houver sintomas neurológicos inexplicáveis e recorrentes, é importante buscar avaliação médica especializada.

Causas e fatores de risco

Ainda não se conhece uma causa única e definitiva para a esclerose múltipla. Acredita-se que diversos fatores combinados aumentam o risco de desenvolver a doença. 

Eles incluem:

  • Predisposição genética: ter parentes de primeiro grau com esclerose múltipla aumenta o risco.
  • Fatores ambientais: baixa exposição ao sol (menor produção de vitamina D), infecções virais prévias (como o vírus Epstein-Barr) e tabagismo.
  • Sexo e faixa etária: a condição é mais comum em mulheres do que em homens, sendo geralmente diagnosticada entre os 20 e 40 anos de idade.
  • Fatores imunológicos: alterações no sistema imune que fazem com que ele ataque o próprio organismo.

Resumidamente, trata-se de uma interação complexa entre genética e ambiente, que ainda não é completamente compreendida pela ciência. 

Diagnóstico e acompanhamento

O diagnóstico da esclerose múltipla não é simples e envolve uma combinação de avaliação clínica detalhada, exames de imagem e, em alguns casos, análise do líquido cefalorraquidiano (punção lombar).

Os principais exames incluem ressonância magnética, capaz de identificar lesões no cérebro e na medula espinhal, punção lombar, que detecta alterações inflamatórias no líquido que envolve o sistema nervoso central; e potenciais evocados, que medem a atividade elétrica do cérebro em resposta a estímulos direcionados.

Diante de episódios repetidos de sintomas neurológicos inexplicáveis, especialmente envolvendo visão, equilíbrio, força muscular ou sensibilidade, um neurologista deve ser procurado para avaliação detalhada.

Após o diagnóstico, o acompanhamento contínuo com uma equipe multidisciplinar é fundamental, podendo incluir neurologista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e psicólogo.

Possíveis tratamentos e medicações

A esclerose múltipla ainda não tem cura, mas existem diversos tratamentos disponíveis que ajudam a controlar a progressão da doença e a melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

 Os tratamentos podem ser divididos em três grandes grupos:

  1. Tratamento de surtos (crises agudas): normalmente feito com corticoides em altas doses para reduzir a inflamação rapidamente.
  2. Tratamento modificador da doença: medicamentos imunomoduladores ou imunossupressores que diminuem a frequência e gravidade dos surtos, além de retardar a progressão da incapacidade. 
  3. Tratamento sintomático: visa aliviar sintomas específicos como fadiga, espasticidade, dor neuropática, depressão ou distúrbios urinários.

O avanço nas pesquisas tem permitido o surgimento constante de novos medicamentos, melhorando significativamente o prognóstico de muitos pacientes. No entanto, o tratamento deve ser sempre individualizado, considerando os riscos e benefícios de cada opção.

Conclusão

A esclerose múltipla é uma condição complexa, com manifestações diversas que podem até dificultar a identificação por profissionais de saúde. Estar atento aos sinais iniciais, conhecer os fatores de risco e buscar um diagnóstico precoce são passos essenciais para promover mais qualidade de vida a quem convive com a doença.

Se você perceber alterações visuais, dormência persistente em um lado do corpo, fadiga extrema ou episódios de fraqueza muscular, não hesite em procurar um neurologista. 

A tecnologia também pode ser uma aliada importante. Consultar bulas digitais atualizadas permite entender com clareza o funcionamento dos medicamentos, seus efeitos colaterais e contraindicações, facilitando a adesão ao tratamento e a participação ativa do paciente no seu próprio cuidado.

Nesse caso, a Sara pode te ajudar. Por aqui, você encontra bulas digitais de todos os tipos de medicamentos, com informações seguras e atualizadas de fácil acesso. Confira em nosso site!

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