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Amigdalite: sintomas que você não pode ignorar

Descubra os principais sintomas de amigdalite, como identificar a inflamação nas amígdalas e quando procurar orientação médica adequada.

Por Redação Sara
24/06/2025 Atualizado há 3 meses
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Amigdalite: sintomas que você não pode ignorar

Os sintomas da amigdalite podem ser incômodos, atrapalhando o dia a dia. A dor de garganta intensa dificulta ações simples como falar, comer e engolir, o que pode levar à perda de apetite e cansaço, sem falar nas demais manifestações da inflamação.

Os principais sintomas de amigdalite incluem dor de garganta e dificuldade para engolir. Essa doença provoca a inflamação das amígdalas, duas estruturas localizadas na parte de trás da garganta que fazem parte do sistema de defesa do corpo. 

A condição pode ser causada por vírus ou bactérias e é mais comum em crianças, mas também pode afetar adultos. Entender seus sintomas é fundamental para garantir o tratamento correto, principalmente nos casos desencadeados por agentes virais.

Principais sintomas de amigdalite

Algumas das manifestações mais comuns dessa doença incluem:

  • Dores de garganta;
  • Dificuldade ou dor ao engolir;
  • Febre ou calafrios;
  • Rouquidão ou perda de voz;
  • Gânglios linfáticos inchados no pescoço;
  • Manchas vermelhas ou brancas nas amígdalas, ou na garganta;
  • Dor de cabeça;
  • Fadiga ou falta de energia;
  • Náusea ou vômito;
  • Tosse ou congestão nasal.

Diferença entre amigdalite viral e bacteriana

A amigdalite bacteriana, muitas vezes causada por Streptococcus pyogenes, é um tipo comum de inflamação. Se deixada sem tratamento, a modalidade bacteriana pode levar a febre reumática, o que pode danificar o coração, ou glomerulonefrite, uma doença renal grave. A versão bacteriana também pode causar um abscesso amigdaliano, uma complicação rara, mas séria.

Já a amigdalite viral é outra forma comum, causada por uma variedade de vírus, incluindo o vírus da gripe, o vírus sincicial respiratório e o vírus Epstein-Barr. 

O vírus Epstein-Barr é um vírus comum que também causa mononucleose, sendo muitas vezes chamada de "doença do beijo" porque é facilmente transmitido pela saliva. Ela geralmente é menos grave do que a bacteriana e se resolve sem tratamento.

Quantos dias a amigdalite dura?

A duração depende da causa da inflamação: nos casos virais, costuma durar de 3 a 7 dias e melhora sozinha; já a versão bacteriana, como a causada por estreptococos, pode durar de 7 a 10 dias e requer tratamento com antibióticos. 

Em pessoas com inflamação na garganta de repetição, as crises podem ser frequentes e durar até 10 dias cada, sendo que, em alguns casos, pode-se indicar a remoção das amígdalas.

Quando procurar atendimento médico?

Se a dor de garganta durar mais de 7 dias, piorar com o tempo ou vier acompanhada de dificuldade respiratória, febre alta, pus nas amígdalas ou dor ao abrir a boca, é essencial procurar um médico. 

Esses podem ser sinais de complicações ou necessidade de antibiótico.

Qual médico trata a inflamação das amígdalas?

O médico responsável é o otorrinolaringologista, especialista em ouvidos, nariz e garganta. Ele é o profissional mais indicado para avaliar casos frequentes, graves ou com complicações, podendo indicar o tratamento mais adequado, inclusive cirurgias como a amigdalectomia (remoção das amígdalas), quando necessário.

Em casos mais simples ou nas fases iniciais, clínicos gerais ou pediatras também podem diagnosticar e tratar a condição, especialmente em crianças. Se os episódios forem recorrentes ou houver dúvidas sobre a causa, o ideal é buscar o otorrino para um acompanhamento mais específico.

Tratamento para amigdalite mais indicado

O tratamento depende da causa. Se a amigdalite for causada por uma bactéria, seu médico provavelmente prescreverá antibióticos. É importante tomar todo o curso de antibióticos, mesmo que você comece a se sentir melhor, para garantir que a infecção seja totalmente erradicada. 

Se a doença for causada por um vírus, os antibióticos não serão eficazes e seu médico pode recomendar repouso, hidratação adequada e medicamentos sem receita para aliviar a dor e a febre. 

Em alguns casos, se a inflamação for recorrente ou causar problemas respiratórios, ou de deglutição, a remoção cirúrgica das amígdalas inflamadas (amigdalectomia) pode ser recomendada.

Quem está mais suscetível a ter amigdalite?

Pessoas mais suscetíveis são, principalmente:

  • Crianças e adolescentes, especialmente entre 3 e 15 anos, por ainda estarem desenvolvendo o sistema imunológico e estarem mais expostos a vírus e bactérias em escolas e creches;
  • Pessoas com imunidade baixa, como aquelas com doenças crônicas, má alimentação, estresse excessivo ou que dormem mal;
  • Quem já teve a condição anteriormente, ao poder desenvolver episódios recorrentes;
  • Indivíduos expostos frequentemente a ambientes fechados e aglomerados, onde há maior risco de contágio por gotículas no ar;
  • Pessoas que fumam ou convivem com fumantes, já que a fumaça irrita a garganta e enfraquece a defesa local.

Prevenção e cuidados com a saúde da garganta

Além do tratamento médico, há várias coisas que você pode fazer para aliviar os sintomas e auxiliar na recuperação. Descanse bastante, beba muitos líquidos e gargareje com água morna e sal. 

Tente comer alimentos macios ou sopas para não causar ainda mais irritação. Evite contato próximo com outras pessoas até que você não seja mais contagioso, geralmente após ter feito antibióticos por 24 horas.

Alguns cuidados protegem a sua garganta no dia a dia, sendo eles:

  • Evitar bebidas muito geladas ou muito quentes por poderem irritar a mucosa;
  • Gargarejo com água morna e sal, em caso de leve desconforto;
  • Use umidificadores de ar em ambientes secos;
  • Evite falar muito alto ou gritar para não sobrecarregar as cordas vocais;
  • Consulte um médico ao sinal de dor de garganta persistente ou febre.

Lembre-se que você nunca deve se automedicar com antibióticos, ao apresentar sintomas de amigdalite, porque nem todas as infecções são causadas por bactérias, muitas vezes, a condição é viral e, nesses casos, o uso de antibióticos não só é ineficaz como pode fazer mal. 

O uso incorreto pode levar à resistência bacteriana, ou seja, as bactérias se fortalecem e os medicamentos deixam de funcionar no futuro. Além disso, tomar o antibiótico errado, na dose errada ou por tempo inadequado pode causar efeitos colaterais como diarreia, alergias e desequilíbrio da flora intestinal.

Consultar a bula é essencial, mesmo com prescrição médica, pois ela traz informações importantes sobre como tomar o remédio, possíveis interações, contraindicações e efeitos adversos. Para facilitar a consulta, você pode acessar a bula digital no site da Sara.

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