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Ansiedade em crianças: sinais e estratégias para pais e professores

A ansiedade infantil vai além do nervosismo e pode afetar o desenvolvimento, a saúde e o bem-estar dos pequenos. Reconhecer os sinais comuns e entender o que influencia esse transtorno ajuda pais e professores a oferecerem apoio e tratamento adequado.

Por Redação Sara
17/07/2025 Atualizado há um mês
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Ansiedade em crianças: sinais e estratégias para pais e professores

Já reparou como é difícil saber quando a ansiedade em crianças deixa de ser normal? Essa dúvida é comum para muitos pais e professores — afinal, a ansiedade é um estado prevalente no cotidiano da população, inclusive dos mais novos.

Segundo o Relatório Mundial de Saúde Mental, cerca de 8% das crianças de 5 a 9 anos e 14% dos adolescentes entre 10 e 19 anos convivem com algum transtorno mental. 

No Brasil, a situação é preocupante: em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou o país como líder global em número de pessoas ansiosas, com 18,6 milhões afetadas.

Este texto explica o que caracteriza os quadros ansiosos, os principais sintomas emocionais em crianças e os aspectos que podem desencadeá-los. 

Também orienta pais e professores sobre como ajudar e oferece informações relacionadas aos métodos para tratar a ansiedade em crianças. Saiba o que observar e descubra a melhor maneira de intervir!

O que é ansiedade infantil e por que ela acontece?

A ansiedade em crianças é uma reação intensa de medo ou preocupação que atrapalha a rotina. Mesmo sem um motivo real, o cérebro entende que há um perigo por perto e reage como se algo ruim estivesse prestes a acontecer.

Há diferentes tipos de transtornos de ansiedade: generalizada, fobia social, ansiedade de separação, pânico e agorafobia. Se não tratado, o quadro pode evoluir para depressão, abuso de substâncias ou dificuldades na escola e nos relacionamentos.

Quais são os principais sinais de ansiedade em crianças?

Crianças ansiosas costumam reagir com intensidade a situações cotidianas. Frequentemente, acontece de esses indícios passarem despercebidos ou serem confundidos com birra, timidez ou falta de atenção.

Veja abaixo os sinais de ansiedade infantil:

  • Medo exagerado de eventos corriqueiros;
  • Preocupações excessivas com o futuro ou com o próprio desempenho;
  • Irritabilidade, apatia ou variações extremas de humor;
  • Dificuldades para dormir ou pesadelos frequentes;
  • Isolamento ou recusa em participar de atividades sociais;
  • Queda nas notas e falta de motivação para estudar;
  • Dores de cabeça, tonturas ou desconfortos físicos recorrentes;
  • Perda de apetite ou alimentação desregulada;
  • Sensibilidade extrema a críticas e broncas;
  • Desenvolvimento de fobias, tiques ou comportamentos repetitivos.

Cada criança manifesta os sintomas da ansiedade infantil de um jeito. Algumas ficam quietas, outras, agressivas. Monitorar essas características é indispensável para reconhecer a patologia logo no início.

Diferença entre ansiedade normal e patológica

A ansiedade normal é uma resposta do corpo diante de circunstâncias que exigem atenção. 

Geralmente, ela surge durante uma apresentação no colégio ou ao fazer uma prova importante. O corpo do pequenino entra em estado de alerta e se prepara para lidar com o desafio.

Esse processo, conhecido como “luta ou fuga”, provoca alterações físicas que ajudam a manter o foco e reagir com rapidez:

  • As pupilas dilatam para melhorar a visão;
  • A respiração e os batimentos cardíacos aceleram;
  • A glicose no sangue aumenta para fornecer energia.

O problema começa quando esse estado deixa de ser pontual e vira uma constância. Nessas situações, falamos em transtorno de ansiedade em crianças.

Fatores de risco e causas comuns 

A seguir, veja os fatores de risco que, sozinhos ou combinados, podem causar quadros de ansiedade na infância:

  • Carga genética e complicações no nascimento;
  • Uso de substâncias pela mãe na gravidez;
  • Abuso sexual, físico, emocional e negligência;
  • Violência doméstica e conflitos familiares;
  • Perda de entes queridos ou separações traumáticas;
  • Bullying e exclusão social;
  • Ingestão de álcool e drogas no ambiente familiar;
  • Insatisfação com o corpo e alimentação inadequada;
  • Distúrbios do sono;
  • Desigualdade social, discriminação e racismo;
  • Vida urbana com exposição a riscos e estímulos excessivos;
  • Falta de acesso a serviços essenciais (saúde, educação, lazer);
  • Crises ambientais, emergências de saúde e deslocamentos forçados.

Como os pais e professores podem ajudar no dia a dia?

Pais e professores devem escutar a criança sem minimizar seus sentimentos. Mesmo que o desconforto pareça mínimo para um adulto, ele faz sentido para ela e precisa ser acolhido. 

Confira algumas práticas simples que contribuem bastante com o bem-estar dos pequenos:

  • Ofereça alimentação equilibrada, incentive exercícios e garanta sono de qualidade.
  • Reserve momentos para conversas calmas e atividades relaxantes (leitura, desenho, música, entre outras).
  • Incentive a expressão dos sentimentos e ensine técnicas de respiração.
  • Limite o uso de telas à noite para evitar agitação.
  • Mantenha uma postura serena e positiva para transmitir segurança.

Quando buscar apoio profissional e como funciona o tratamento?

A hora de buscar apoio psicológico para crianças é quando elas começam a experimentar prejuízos em sua rotina. A família e os educadores têm um papel central nessa percepção, pois são eles que acompanham os comportamentos no dia a dia.

O primeiro passo é conversar com o pediatra, com a escola e, sobretudo, com profissionais da psicologia infantil.

O diagnóstico não se baseia em um episódio isolado. Ele é feito por especialistas após uma avaliação cuidadosa. Se a patologia for confirmada, o tratamento para ansiedade em crianças envolverá terapias estruturadas. 

A mais recomendada é a terapia cognitivo-comportamental (TCC). Essa vertente trabalha os pensamentos e propõe formas saudáveis de lidar com eles.

Outras abordagens, como a terapia interpessoal (TPI) e a terapia baseada em mindfulness (MBCT), também são indicadas eventualmente. 

Medicação em casos indicados e como usar com segurança 

Há cenários em que a manipulação de medicamentos para ansiedade infantil é necessária. Isso ocorre principalmente se os sintomas são graves. Também acontece quando as terapias e técnicas de relaxamento não trazem resultados satisfatórios.

A decisão pelo uso deve ser feita por um médico, com base em uma anamnese detalhada. 

Os medicamentos padrão são os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS), indicados para tratar a ansiedade persistente. Dependendo do contexto, a buspirona pode ser considerada. 

As prescrições são feitas com cautela, levando em conta o histórico da criança, seus sintomas e possíveis efeitos adversos.

Diante das dúvidas e receios que envolvem o tratamento de um ser tão frágil, é essencial que a família acompanhe cada etapa, certo?

Uma forma de fazer isso é consultar as bulas digitais dos medicamentos para entender melhor como agem, quais são os cuidados necessários e quais efeitos observar. Aproveite esse recurso!

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