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Como identificar e tratar plaquetas altas?

Plaquetas altas podem ser um sinal de problemas de saúde. Entenda as causas, sintomas e como tratar essa condição para manter sua saúde em dia.

Por Redação Sara
12/05/2025 Atualizado há 5 meses
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Como identificar e tratar plaquetas altas?

As plaquetas altas podem indicar condições que exigem atenção médica específica. Para fazer o tratamento correto delas, é preciso antes identificar a causa por meio de hemograma e demais exames.

Manter a saúde em dia é fundamental para o bem-estar de qualquer pessoa, e por isso, é fundamental fazer exames de sangue periodicamente para analisar se há algum problema e, caso haja, tratá-lo corretamente

No caso das análises sanguíneas feitas em laboratórios, são analisados vários indicadores, entre eles a contagem de plaquetas — um dos mais importantes. Quando os resultados apontam plaquetas altas, significa que há alguma desordem no sangue do paciente.

Para entender melhor o que este indicador aponta, continue a leitura e veja também as principais causas e tratamentos. 

O que são plaquetas?

As plaquetas, também chamadas de trombócitos, são fragmentos de células produzidos na medula óssea. Sua principal função é atuar na coagulação sanguínea, evitando sangramentos excessivos quando há ferimentos. 

Em um exame de sangue, os valores de referência variam entre 150.000 e 450.000 por microlitro de sangue para um paciente adulto e em condições normais.

Causas das plaquetas altas 

Quando há plaquetas elevadas no sangue, significa que o paciente está em um quadro de trombocitose — doença conhecida também como hiperplaquetose —, e que pode ser causado por infecções e/ou inflamações, distúrbio da medula óssea (mieloproliferativa) e mutações hereditárias (trombocitose familiar ou congênita).

Existem duas formas principais da doença:

  • Trombocitose primária ou essencial: causada por doenças mieloproliferativas, que fazem com que a medula óssea produza plaquetas em excesso sem um estímulo claro.
  • Trombocitose secundária ou reativa: ocorre como resposta a outras condições, como infecções, inflamações, ferimentos, anemia ferropriva, cirurgia recente, ou doenças autoimunes como artrite reumatoide.

Para saber qual a causa do problema, é fundamental consultar o médico, uma vez que ele analisará o exame com outras queixas e condições do paciente.

Sintomas de plaquetas altas

Na maioria dos casos, a trombocitose não provoca sintomas e é detectada em exames de rotina. Quando presentes, no entanto, os sinais podem incluir:

  • Dor de cabeça;

  • Tontura;

  • Dormência ou formigamento nas mãos e pés;

  • Visão turva;

  • Sangramento nasal ou gastrointestinal;

  • Coágulos sanguíneos

Entre as principais consequências de plaquetas altas, está a formação de coágulos que podem causar trombose nos membros e até no cérebro.

Riscos associados a plaquetas altas

Por falar nos riscos, é importante entender que quando tais coágulos acontecem, eles podem bloquear vasos sanguíneos e causar eventos graves, como acidente vascular cerebral (AVC) e infarto do miocárdio. 

Em alguns casos, há também risco de sangramento anormal, especialmente quando a produção de plaquetas é disfuncional. No caso de pessoas com vagina, esse sangramento pode se tornar ainda mais intenso na época do período menstrual.

As plaquetas e doenças também podem ser associadas nos casos de dengue. Nesta situação, o exame de sangue é solicitado para avaliar e acompanhar o quadro do paciente. O aumento pode indicar hemorragias internas ainda não descobertas.

Como diagnosticar?

O diagnóstico é feito por meio do hemograma completo, que identifica a quantidade de plaquetas. Exames adicionais, como biópsia de medula óssea, dosagem de ferro, testes inflamatórios e genéticos, podem ser necessários para determinar a causa subjacente.

Além disso, o histórico médico e a avaliação física são essenciais para diferenciar entre trombocitose essencial e reativa.

Tratamento para plaquetas altas

O tratamento varia conforme a causa:

Trombocitose reativa (ou secundária)

Essa forma ocorre como resposta do organismo a uma outra condição subjacente. Ela é mais comum que a trombocitose essencial e geralmente tem caráter temporário. As principais causas incluem:

  • Infecções agudas ou crônicas;

  • Inflamações persistentes (como artrite reumatoide e lúpus);

  • Deficiência de ferro;

  • Cirurgias recentes ou traumas;

  • Neoplasias;

  • Esplenectomia (remoção do baço);

O foco do tratamento é eliminar ou controlar o fator desencadeante. Quando a causa é resolvida, os níveis de plaquetas geralmente retornam ao normal sem a necessidade de medicamentos específicos para a contagem plaquetária.

Trombocitose essencial (ou primária)

É um tipo de neoplasia mieloproliferativa crônica, causada por uma mutação genética (como JAK2, CALR ou MPL), que leva a uma produção exagerada de plaquetas pela medula óssea, mesmo na ausência de estímulo externo.

Por se tratar de uma doença crônica e sem cura definitiva, o objetivo é reduzir o risco de complicações, como trombose e sangramentos. 

As opções terapêuticas incluem:

  • Hidroxiureia: quimioterápico oral usado para inibir a produção de plaquetas. É o mais indicado para pacientes com alto risco de eventos trombóticos.
  • Anagrelida: medicamento que age diretamente sobre os megacariócitos, células precursoras das plaquetas, reduzindo sua produção.
  • Interferon alfa: indicado principalmente para gestantes ou pacientes mais jovens, por ter menos riscos de efeitos colaterais a longo prazo.
  • AAS (ácido acetilsalicílico) em baixas doses: prescrito para reduzir o risco de coágulos, especialmente em pacientes com sintomas microvasculares como dor de cabeça ou vermelhidão nas extremidades.

Em alguns casos (geralmente em situações extremas) pode ser indicada a plaquetaférese, procedimento que remove o excesso de plaquetas diretamente do sangue. 

Prevenção e manejo das plaquetas altas

Embora nem sempre seja possível prevenir a trombocitose essencial, é possível reduzir o risco de trombocitose reativa ao controlar infecções, doenças inflamatórias e manter uma alimentação rica em ferro.

A prática de atividades físicas regulares, o controle de doenças crônicas e a realização de exames periódicos são fundamentais para a melhora desse quadro. Além disso, a alimentação balanceada também ajuda a prevenir doenças e manter o paciente mais saudável.

Plaquetas altas durante a gravidez: o que fazer?

Durante a gestação, é comum que o número de plaquetas sofra alterações, mas calma: nem sempre isso significa um problema. O aumento pode ser uma consequência natural das mudanças do corpo durante esse período.

No entanto, valores muito elevados podem aumentar o risco de complicações, como trombose venosa profunda. Para evitar situações como essa, é fundamental o acompanhamento pré-natal rigoroso e a orientação de um hematologista.

O tratamento pode incluir o uso de aspirina em baixas doses, sempre sob supervisão médica.

Cuide da sua saúde com a Sara!

Agora que você já sabe as principais causas e consequências desse quadro e também como reduzir plaquetas altas, ficou mais fácil cuidar da sua saúde.

Lembre-se que a identificação precoce e o tratamento adequado são fundamentais para evitar complicações.

Se você recebeu um resultado alterado no seu hemograma, procure um especialista. Não deixe de realizar seus exames de rotina e mantenha sua saúde em dia! 

Outra dica é nunca se automedicar. Leia a bula digital remédios e procure sempre orientação de profissionais! Além disso, conte com o blog e o site para se informar mais sobre saúde e bem-estar!

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