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Corrimento branco pastoso: o que pode ser e cuidados

Saiba o que pode causar corrimento branco pastoso, quando se preocupar e quais cuidados adotar para manter a saúde íntima em dia.

Por Redação Sara
20/05/2025 Atualizado há um mês
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Corrimento branco pastoso: o que pode ser e cuidados

O corrimento branco pastoso é uma secreção natural que acomete as pessoas, principalmente, durante o período fértil. Ele é uma alteração fisiológica simples, mas quando há alterações na sua cor, odor ou textura pode indicar desequilíbrios que exigem atenção médica.

Comum entre muitas pessoas com útero, o corrimento branco pastoso é uma secreção produzida por glândulas do colo do útero e da parede vaginal. Ele tem como função proteger o sistema reprodutor, removendo células mortas e evitando a proliferação de micro-organismos. 

Geralmente, acontece durante o período fértil, e embora muitas vezes esteja relacionado a processos fisiológicos normais, também pode ser um  sintoma de infecções ou outros distúrbios graves.

Sua aparência pode variar ao longo do ciclo menstrual, sendo mais aquoso durante a ovulação e mais espesso nos dias seguintes, mas para reconhecer a diferença entre o que é considerado saudável e o que exige investigação médica é preciso prestar atenção a alguns sinais.

Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura e entenda mais sobre esse tipo de secreção.

Por que surge o corrimento branco pastoso?

O corrimento branco grosso surge, na maioria dos casos, por causas hormonais, infecciosas ou mesmo relativas a fatores externos. 

Durante o ciclo menstrual, por exemplo, a secreção vaginal tende a mudar de textura e volume, sendo mais espessa no período pós-ovulatório devido ao aumento da progesterona.

No entanto, quando ela vem acompanhada de sintomas como coceira, ardência, odor forte ou desconforto, pode ser um indicativo de infecção vaginal. Nesses casos, o melhor é consultar um médico ginecologista para acompanhamento e tratamento adequado.

Saiba mais: Perído menstrual: Entenda como funciona

Quando é considerado normal e quando é um sinal de alerta?

Quando a secreção não causa sintomas como coceira ou dor, é geralmente considerado fisiológico. Já aquelas que tenham coloração amarelada, esverdeada ou acinzentada, odor desagradável — principalmente quando lembram peixe — ou estejam associadas a desconforto genital, são indicativos de infecções.

A presença de dor pélvica, febre ou sangramentos fora do período menstrual também podem ser considerados alertas e exigem uma avaliação médica.

Confira: Saúde da mulher: Entenda o que é endometriose

Causas comuns de corrimento branco pastoso

As principais causas para o surgimento dessa secreção — quando não é fisiológica — está associada a doenças causadas por fungos ou bactérias. Veja:

Candidíase

A candidíase é causada pelo fungo Candida albicans, que vive naturalmente na flora vaginal, mas pode se proliferar em excesso quando há desequilíbrio do pH vaginal.

O principal sintoma é o corrimento branco espesso, com aparência semelhante a ricota ou leite coalhado. Outros sinais incluem coceira intensa, vermelhidão na vulva e sensação de queimação ao urinar ou durante relações sexuais.

Vaginose bacteriana e outras infecções

A vaginose bacteriana ocorre quando há predominância de bactérias anaeróbias sobre os lactobacilos, afetando o equilíbrio vaginal. Ela pode causar corrimento branco ou acinzentado, com odor fétido. Diferente da candidíase, geralmente não causa coceira intensa.

Outras infecções, como tricomoníase, clamídia e gonorreia, também podem alterar a secreção vaginal, tornando-a mais amarelada, com mau cheiro e acompanhada de outros sintomas.

Fatores externos

Produtos como sabonetes íntimos com perfume, papel higiênico colorido, absorventes com fragrância ou tecidos sintéticos podem desencadear reações alérgicas na região íntima. 

Isso porque o uso de duchas vaginais ou lavagens frequentes pode remover a proteção natural da flora vaginal, facilitando o surgimento de corrimento.

Continue lendo: Absorvente interno: saiba tudo sobre seu uso! 

Como identificar se é um corrimento normal ou infeccioso?

A observação de aspectos como a cor, a consistência, o volume e o odor do corrimento é essencial para entender se trata-se de uma manifestação do corpo ou sinal de uma doença.

Se houver mudanças fora do habitual, como secreção mais espessa, amarelada ou com cheiro desagradável, pode ser um sinal de infecção. Outros sinais incluem coceira, dor ao urinar ou desconforto durante a relação sexual. 

Por isso, é útil acompanhar o ciclo menstrual, pois a secreção varia naturalmente com a oscilação hormonal ou uso de algum medicamento que afete a flora íntima.

Dicas para observar alterações no ciclo menstrual

O ideal é observar e anotar as mudanças na secreção em cada fase do ciclo:

  • Fase folicular (logo após a menstruação): a secreção costuma ser escassa ou ausente;
  • Período fértil (por volta do 14º dia): o corrimento tende a ser mais abundante, transparente, elástico e com textura semelhante à clara de ovo. Essa mudança facilita a entrada dos espermatozoides no útero;
  • Fase lútea (após a ovulação): o corrimento pode se tornar mais espesso e branco, com textura cremosa ou pastosa — geralmente, sem odor ou sintomas;
  • Pré-menstrual: pode haver leve aumento da secreção devido à ação hormonal, mas sem sinais de infecção.

Ao registrar essas variações por alguns meses, é possível identificar o que é padrão no próprio corpo e perceber rapidamente qualquer mudança fora do habitual. 

Aplicativos de monitoramento menstrual ou anotações em calendários físicos podem ajudar nesse acompanhamento.

Cuidados e tratamentos possíveis

Manter a higiene íntima com água e sabonetes neutros, evitar roupas apertadas e dar preferência a calcinhas de algodão são medidas básicas para prevenir desequilíbrios na flora vaginal.

Outras dicas são:

  • Evitar ficar com a roupa íntima úmida ou molhada;
  • Usar roupas leves e evitar as calças jeans e shorts muito apertados;
  • Depois de evacuar, limpar sempre no sentido da frente para trás, para evitar que as bactérias fecais entrem na vagina e provoquem infecções.

Em relação ao tratamento, medicamentos antifúngicos ou antibióticos também podem ser prescritos por um ginecologista conforme a necessidade. 

Lembre-se que é fundamental evitar a automedicação, e sempre buscar diagnóstico profissional. Além disso, a  bula digital — recurso presente em sites de farmácias e plataformas de saúde — pode ajudar a entender melhor o uso correto do medicamento, suas contra indicações e possíveis interações, facilitando o tratamento seguro.

Quando procurar um profissional de saúde?

Em caso de qualquer alteração anormal na flora íntima, é importante procurar um ginecologista.

Além disso, casos recorrentes de infecções vaginais também merecem investigação aprofundada, para identificar se há fatores imunológicos, hormonais ou comportamentais interferindo na saúde íntima.

Lembre-se que mesmo sem nenhuma alteração significativa na saúde íntima, é fundamental que o paciente mantenha os exames de rotina em dia e visite o médico, pelo menos, uma vez por ano.

Cuide da sua saúde com a Sara!

Como você viu, o corrimento branco pastoso pode ser normal, mas também pode sinalizar infecções que exigem tratamento da saúde da mulher e/ou da pessoa com útero.

Observar o próprio corpo, manter uma rotina de higiene adequada e buscar orientação médica ao perceber alterações são os passos mais eficazes para garantir saúde íntima em dia.

Por isso, preste atenção aos sinais e não hesite em procurar um profissional. A prevenção e o diagnóstico precoce fazem toda a diferença. 

Deseja saber mais sobre como interpretar bulas digitais e entender seu tratamento? Acesse  nosso site e o nosso blog para saber mais informações sobre saúde e bem-estar e conte com a Sara para te ajudar sempre que precisar!

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