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O que é Tripofobia?

Descubra o que é tripofobia, quais são suas causas e sintomas, o significado da tripofobia na pele e opções seguras para aliviar esse desconforto.

Por Redação Sara
22/05/2025 Atualizado há um mês
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O que é Tripofobia?

A tripofobia é uma aversão intensa e desconcertante que se manifesta ao observar pequenos buracos. Embora o termo seja relativamente recente e não esteja oficialmente reconhecido como um diagnóstico em manuais de saúde mental, um número significativo de pessoas relata experiências negativas ao se deparar com esses padrões. 

A tripofobia é uma condição que, embora não seja oficialmente reconhecida como um transtorno psicológico, afeta muitas pessoas ao redor do mundo. Se você já se sentiu desconfortável ao ver buracos agrupados, como os de uma colmeia ou de certos tipos de frutas, pode ser uma vítima desse transtorno.

Embora ainda não seja amplamente reconhecida, a fobia de buracos é uma condição que provoca reações emocionais e físicas significativas em quem a experimenta. 

Neste artigo, vamos desvendar o que é a doença, quais são suas causas e sintomas, e como é possível buscar tratamento para lidar com essa fobia.

O que são fobias?

As fobias são distúrbios psicológicos caracterizados por um medo intenso e irracional de objetos, situações ou criaturas específicas. Estas situações ou objetos, na realidade, apresentam pouco ou nenhum perigo real para a pessoa. 

Contudo, ela experimenta um temor extremo que pode levar a evitar a todo custo o objeto ou situação temida, limitando assim sua vida de várias maneiras.

O que é tripofobia e o que causa essa fobia?

A tripofobia é um medo ou aversão extrema a padrões de pequenos buracos agrupados, como os encontrados em colmeias, favos de mel, bolhas de café ou até na pele, como poros dilatados. 

As causas da tripofobia ainda são desconhecidas, mas alguns pesquisadores especulam que ela tenha origem evolutiva, mostrando-se como uma resposta instintiva de aversão a formatos que lembram animais venenosos ou sinais de doenças, além de estar associada ao medo de contaminação. 

Algumas pesquisas sugerem que a sensação de desconforto ocorre devido à ativação do sistema visual, enquanto em outros casos pode estar ligada a experiências traumáticas.

Quem tem tripofobia tem medo especificamente de quê?

A pessoa com essa condição sente temor ou nojo de qualquer coisa que tenha muitos buracos pequenos agrupados, sejam elas comestíveis, decorativas, certos tipos de animais e até mesmo a pele humana. Veja alguns exemplos a seguir:

  • Colmeias de abelhas;
  • Favos de mel, 
  • Bolhas na pele;
  • Certas frutas que têm orifícios;
  • Bolhas de café;
  • Pele com poros dilatados;
  • Padrões em esponjas;
  • Estruturas de fungos;
  • Superfícies de certos tecidos;
  • Animais como sapos e insetos, que têm pele com orifícios ou saliências.
  • Laticínios, como queijo suíço.

Quando a pessoa vê esses formatos, pode se sentir desconfortável, coçar a pele, ficar enjoada ou até entrar em pânico. O medo e a ansiedade causada por tripofobia é diferente das outras fobias, e a intensidade do desconforto depende de cada pessoa.

Como alguém desenvolve tripofobia?

A condição pode se desenvolver devido a uma combinação de fatores psicológicos, neurológicos e experiências pessoais. Aqui estão alguns desencadeantes comuns:

  • Experiências traumáticas: ter vivenciado um evento traumático relacionado a buracos ou formatos;
  • Condicionamento: após ver imagens ou objetos que lembrem algo perigoso ou repulsivo;
  • Reações de medo aprendidas: crescer num ambiente no qual o temor de certos padrões é enfatizado ou discutido influencia a percepção e a resposta emocional a esses formatos;
  • Genética e predisposição: algumas pessoas podem ter uma predisposição genética a desenvolver fobias ou reações de aversão;
  • Fatores neurológicos: o modo como o cérebro processa formatos visuais e responde a estímulos varia de uma pessoa para outra, influenciando a susceptibilidade a desenvolver a fobia;
  • Cultura e exposição: a exposição a conteúdos visuais, como imagens em mídias sociais ou vídeos que mostram padrões de buracos;
  • Fatores de estresse: períodos de estresse elevado ou ansiedade geral intensificam a sensibilidade a estímulos que normalmente não causam desconforto.

Saiba mais: Controle do Estresse: Dicas e malefícios 

Quais são os principais sintomas da tripofobia?

Os principais sintomas podem ser classificados em físicos e psicológicos, sendo os físicos:

  • Sensação intensa de coceira na pele;
  • Náusea;
  • Arrepios;
  • Batimentos cardíacos acelerados ou palpitações;
  • Transpiração excessiva;
  • Tensão muscular, especialmente no pescoço e ombros.

Já os sintomas psicológicos se referem a:

  • Ansiedade, com a sensação intensa de preocupação, ou nervosismo ao pensar ou ver padrões de orifícios;
  • Pânico, que acontece em situações mais graves, quando a pessoa pode ter ataques;
  • Sentimento de nojo ou aversão;
  • Medo Intenso;
  • Tentativas de evitar situações, lugares ou objetos que desencadeiam a fobia;
  • Despersonalização, ao sentir-se desconectado de si ou da realidade, em resposta ao desencadeamento da fobia.

O que significa tripofobia na pele?

A tripofobia na pele refere-se à reação emocional e física que algumas pessoas experimentam ao visualizar imagens com buracos ou saliências agrupadas, resultando em desconforto ou repulsa.

Quando pessoas com a condição veem imagens que contêm orifícios, o cérebro interpreta esses padrões como ameaçadores ou repulsivos. 

Isso pode ativar a amígdala, uma parte do cérebro envolvida no processamento do medo, levando a reações emocionais intensas.

Exemplos comuns são as colmeias de abelhas. Elas são compostas por hexágonos com buracos que abrigam as células das abelhas. 

Para algumas pessoas, a visão de colmeias é amedrontadora, devido à associação com picadas e a percepção de insetos.

Também existe a agonia de ver fendas na pele, na qual imagens de poros dilatados, feridas ou infecções desencadeiam reações negativas, pois esses formatos estão associados a doenças ou infecções. 

A visão de pele com furinhos provoca a sensação de que a pessoa está "suja" ou contaminada.

Como tratar tripofobia ou reduzir os sintomas?

O tratamento para o pavor ao ver buracos pode ser abordado por meio da terapia cognitivo-comportamental (TCC), que inclui técnicas como exposição gradual e reestruturação cognitiva. 

Na exposição gradual, o paciente é exposto controladamente a imagens ou objetos que desencadeiam a fobia, começando com estímulos menos ameaçadores para dessensibilizar a resposta emocional. 

A reestruturação cognitiva ajuda a modificar pensamentos negativos associados à fobia, promovendo interpretações mais realistas e menos ameaçadoras. Além disso, práticas de mindfulness e técnicas de relaxamento podem reduzir a ansiedade relacionada à condição.

Saiba mais: Meditação: benefícios e tipos

Recomendações para a redução dos sintomas incluem educação sobre a fobia, que ajuda a desmistificá-la, e a busca por um equilíbrio entre a exposição aos gatilhos e a evitação controlada. 

Manter um diário para registrar pensamentos e reações, participar de grupos de apoio e realizar atividades físicas também podem contribuir para o bem-estar geral. 

O pavor de ver buraquinhos é uma condição que impacta a vida de quem a sofre, gerando um medo intenso e irracional. Compreender a natureza dessa fobia é fundamental para o tratamento e manejo do problema. 

O reconhecimento dos sintomas físicos e psicológicos associados à tripofobia é um passo fundamental para os indivíduos buscarem ajuda. Felizmente, existem tratamentos eficazes disponíveis, que tem se mostrado promissora na redução dos sintomas.

Se você ou alguém que você ama está lidando com a tripofobia ou qualquer outra fobia, não hesite em buscar apoio. Acesse o site da Sara e descubra como nossa plataforma pode ajudar você a obter informações essenciais sobre saúde mental, tratamentos e recursos que promovem o bem-estar para essa e outras condições. E não deixe de contar com nossas bulas digitais sempre que precisar.

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