Descubra o que é tripofobia, quais são suas causas e sintomas, o significado da tripofobia na pele e opções seguras para aliviar esse desconforto.
A tripofobia é uma condição que, embora não seja oficialmente reconhecida como um transtorno psicológico, afeta muitas pessoas ao redor do mundo. Se você já se sentiu desconfortável ao ver buracos agrupados, como os de uma colmeia ou de certos tipos de frutas, pode ser uma vítima desse transtorno.
Embora ainda não seja amplamente reconhecida, a fobia de buracos é uma condição que provoca reações emocionais e físicas significativas em quem a experimenta.
Neste artigo, vamos desvendar o que é a doença, quais são suas causas e sintomas, e como é possível buscar tratamento para lidar com essa fobia.
As fobias são distúrbios psicológicos caracterizados por um medo intenso e irracional de objetos, situações ou criaturas específicas. Estas situações ou objetos, na realidade, apresentam pouco ou nenhum perigo real para a pessoa.
Contudo, ela experimenta um temor extremo que pode levar a evitar a todo custo o objeto ou situação temida, limitando assim sua vida de várias maneiras.
A tripofobia é um medo ou aversão extrema a padrões de pequenos buracos agrupados, como os encontrados em colmeias, favos de mel, bolhas de café ou até na pele, como poros dilatados.
As causas da tripofobia ainda são desconhecidas, mas alguns pesquisadores especulam que ela tenha origem evolutiva, mostrando-se como uma resposta instintiva de aversão a formatos que lembram animais venenosos ou sinais de doenças, além de estar associada ao medo de contaminação.
Algumas pesquisas sugerem que a sensação de desconforto ocorre devido à ativação do sistema visual, enquanto em outros casos pode estar ligada a experiências traumáticas.
A pessoa com essa condição sente temor ou nojo de qualquer coisa que tenha muitos buracos pequenos agrupados, sejam elas comestíveis, decorativas, certos tipos de animais e até mesmo a pele humana. Veja alguns exemplos a seguir:
Quando a pessoa vê esses formatos, pode se sentir desconfortável, coçar a pele, ficar enjoada ou até entrar em pânico. O medo e a ansiedade causada por tripofobia é diferente das outras fobias, e a intensidade do desconforto depende de cada pessoa.
A condição pode se desenvolver devido a uma combinação de fatores psicológicos, neurológicos e experiências pessoais. Aqui estão alguns desencadeantes comuns:
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Os principais sintomas podem ser classificados em físicos e psicológicos, sendo os físicos:
Já os sintomas psicológicos se referem a:
A tripofobia na pele refere-se à reação emocional e física que algumas pessoas experimentam ao visualizar imagens com buracos ou saliências agrupadas, resultando em desconforto ou repulsa.
Quando pessoas com a condição veem imagens que contêm orifícios, o cérebro interpreta esses padrões como ameaçadores ou repulsivos.
Isso pode ativar a amígdala, uma parte do cérebro envolvida no processamento do medo, levando a reações emocionais intensas.
Exemplos comuns são as colmeias de abelhas. Elas são compostas por hexágonos com buracos que abrigam as células das abelhas.
Para algumas pessoas, a visão de colmeias é amedrontadora, devido à associação com picadas e a percepção de insetos.
Também existe a agonia de ver fendas na pele, na qual imagens de poros dilatados, feridas ou infecções desencadeiam reações negativas, pois esses formatos estão associados a doenças ou infecções.
A visão de pele com furinhos provoca a sensação de que a pessoa está "suja" ou contaminada.
O tratamento para o pavor ao ver buracos pode ser abordado por meio da terapia cognitivo-comportamental (TCC), que inclui técnicas como exposição gradual e reestruturação cognitiva.
Na exposição gradual, o paciente é exposto controladamente a imagens ou objetos que desencadeiam a fobia, começando com estímulos menos ameaçadores para dessensibilizar a resposta emocional.
A reestruturação cognitiva ajuda a modificar pensamentos negativos associados à fobia, promovendo interpretações mais realistas e menos ameaçadoras. Além disso, práticas de mindfulness e técnicas de relaxamento podem reduzir a ansiedade relacionada à condição.
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Recomendações para a redução dos sintomas incluem educação sobre a fobia, que ajuda a desmistificá-la, e a busca por um equilíbrio entre a exposição aos gatilhos e a evitação controlada.
Manter um diário para registrar pensamentos e reações, participar de grupos de apoio e realizar atividades físicas também podem contribuir para o bem-estar geral.
O pavor de ver buraquinhos é uma condição que impacta a vida de quem a sofre, gerando um medo intenso e irracional. Compreender a natureza dessa fobia é fundamental para o tratamento e manejo do problema.
O reconhecimento dos sintomas físicos e psicológicos associados à tripofobia é um passo fundamental para os indivíduos buscarem ajuda. Felizmente, existem tratamentos eficazes disponíveis, que tem se mostrado promissora na redução dos sintomas.
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