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Paralisia de Bell: o que é, sintomas e tratamentos

A paralisia de Bell é um distúrbio neurológico caracterizado por fraqueza súbita ou perda de movimento em um dos lados da face. Geralmente temporária, está associada a inflamações ou infecções virais que afetam o nervo facial, interferindo na expressão e em funções como piscar e sorrir.

Por Redação Sara
07/11/2025 Atualizado há um dia
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Paralisia de Bell: o que é, sintomas e tratamentos

Um dia o rosto se movimenta normalmente; no outro, metade dele parece não responder. A paralisia de Bell, ou paralisia facial periférica, compromete as expressões, a fala e até o ato de piscar. 

Embora temporário, esse distúrbio gera muitas dúvidas sobre suas causas, o diagnóstico e a reabilitação muscular.

Entender o que acontece com o nervo facial é o primeiro passo para lidar com o problema e evitar sequelas. 

Por isso, este artigo explica o que é esse tipo de paralisia, sua diferença para um AVC, quais exames confirmam o diagnóstico médico e muito mais. Continue conosco e entenda todos os detalhes!

Leia também: Síndrome da Fadiga Crônica: entenda como ela afeta o corpo e a rotina

O que é a paralisia de Bell e por que ela acontece?

A paralisia facial periférica trata-se de uma fraqueza ou paralisia instantânea em um dos lados do rosto. Sua origem pode estar ligada a uma infecção viral ou a uma alteração imunológica que provoque inchaço no nervo facial. 

Entre os vírus associados estão o herpes simples tipo 1, o herpes zóster, o coxsackievírus, o citomegalovírus e os agentes da gripe, caxumba, rubéola, mononucleose e COVID-19.

Em determinadas circunstâncias, as causas da paralisia de Bell permanecem desconhecidas. 

Como a paralisia de Bell afeta o rosto e os nervos faciais?

A condição ocorre quando o sétimo nervo craniano deixa de funcionar corretamente. Essa estrutura é responsável por movimentos faciais, produção de saliva e lágrimas, além de parte do paladar e da audição.

Quando inflamada, o inchaço faz com que ela fique comprimida em passagens estreitas dentro do crânio, o que interrompe o envio dos sinais aos músculos do rosto. 

Por consequência, o indivíduo perde a motricidade da face por um breve período.

Fatores que aumentam o risco da paralisia de Bell

Entre os principais fatores de risco estão o diabetes, a hipertensão e a obesidade, pois todos interferem na circulação sanguínea e na transmissão dos sinais nervosos. 

Mulheres grávidas, sobretudo nas últimas semanas de gestação ou durante a pré-eclâmpsia, apresentam maior vulnerabilidade. Isso ocorre devido às alterações hormonais e à retenção de líquidos.

Leia também: Tratamento da Diabetes Tipo 1 e 2: Medicamentos e Cuidados 

Além disso, quem já teve o problema está mais sujeito a novos episódios. 

Sintomas da paralisia de Bell

O quadro costuma surgir de forma brusca. Em poucas horas, as fibras musculares enfraquecem e a face perde a movimentação. A intensidade varia de leve até uma paralisia total, que costuma atingir seu pico entre 48 e 72 horas.

No início, é comum sentir dor atrás da orelha ou do olho. O lado afetado fica liso e sem expressão, enquanto o lado saudável puxa as feições, dando a impressão de “perfil torto”. 

Mesmo sem perda de sensibilidade, muitas pessoas relatam sensação de peso ou formigamento.

Outros sinais comuns são:

  • Dificuldade para fechar o olho no lado acometido
  • Diminuição da produção de lágrimas e saliva
  • Boca seca ou salivação excessiva
  • Alteração do paladar na parte anterior da língua
  • Sensibilidade a sons altos (hiperacusia) no ouvido afetado
  • Contrações involuntárias 
  • “Lágrimas de crocodilo”, quando o olho lacrimeja ao comer ou salivar

Diferenças entre paralisia de Bell e AVC: como distinguir os sintomas

A paralisia de Bell e o AVC têm origens e gravidades distintas. Enquanto a primeira é temporária e costuma ter bom prognóstico, o AVC é uma emergência médica que exige atendimento imediato.

Reconhecer as diferenças é fundamental para agir rápido. Se houver dúvida, o ideal é procurar uma unidade de saúde sem demora. 

Na tabela abaixo, listamos as características que distinguem cada condição.

Características

Paralisia de Bell

AVC

Gravidade

Leve e temporária

Emergência médica com risco de morte

Causa

Inflamação ou compressão do nervo facial

Interrupção do fluxo de sangue no cérebro

Início dos sintomas

Em poucas horas

Em segundos ou minutos

Área acometida

Apenas um lado do rosto 

Um lado do corpo (face, braço e perna)

Fala

Típica ou um pouco alterada

Dificuldade ou perda total da fala (afasia)

Coordenação

Mantida

Prejudicada, com perda de equilíbrio

Visão

Sem alterações

Turva, dupla ou com perda parcial

Outros sintomas

Dor atrás da orelha e mudanças no paladar

Tontura, náusea, dor de cabeça Intensa e confusão mental

Recuperação

Espontânea, em semanas ou meses. 

Depende da rapidez da intervenção 

Diagnóstico médico e exames que confirmam a paralisia de Bell

O diagnóstico é feito por avaliação clínica. O médico observa os movimentos do rosto e identifica se a ocorrência é unilateral. 

Durante a consulta, o profissional pede que o paciente feche os olhos, sorria, levante as sobrancelhas e franza a testa. A resposta a esses comandos indica o grau de comprometimento dos nervos.

Quando há dúvida acerca dos sintomas da paralisia de Bell, o especialista solicita exames complementares para validar o quadro ou excluir outras doenças. Entre eles, estão:

  • Eletromiografia (EMG): avalia a atividade elétrica dos músculos da face e identifica a extensão do dano no nervo.
  • Ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC): ajudam a verificar se há tumores, fraturas ou inflamações comprimindo a região.
  • Exames de sangue: servem para investigar infecções, como a doença de Lyme, que podem provocar manifestações semelhantes.

Essas análises, combinadas à observação clínica, permitem atestar o quadro e definir a melhor maneira de tratá-lo.

Tratamento e cuidados essenciais para a recuperação facial

O tratamento varia conforme a severidade dos sintomas. Em geral, o objetivo é reduzir a inflamação do nervo facial e estimular a recuperação da paralisia de Bell. A seguir, confira as opções disponíveis!

Medicação

Os corticoides costumam ser o principal tratamento para paralisia facial, pois reduzem o inchaço da estrutura nervosa. O início precoce aumenta a probabilidade de o rosto retomar a aparência habitual.

Em alguns contextos, o médico pode indicar o uso combinado de antivirais, como aciclovir ou valaciclovir, junto à prednisona. Essa combinação é mais comum em casos graves, embora os resultados ainda não sejam 100% comprovados.

Fisioterapia

A fisioterapia facial ajuda a evitar que os músculos enrijeçam ou atrofiem. O fisioterapeuta ensina exercícios faciais e massagens que mantêm a mobilidade e estimulam os nervos a reagirem. 

Cuidados com os olhos

Quando o olho do lado paralisado não fecha por inteiro, é essencial mantê-lo protegido. A aplicação de colírio lubrificante ao longo do dia e de pomada oftálmica à noite evita o ressecamento. 

Óculos de proteção servem para impedir que poeira ou objetos irritem o olho, e um tapa-olho pode ser usado para dormir. 

Cirurgia

A cirurgia é raramente indicada, mas pode ser considerada quando há sequelas da paralisia de Bell permanentes. Nesse cenário, o procedimento de reanimação facial busca restaurar parte dos movimentos e o equilíbrio da expressão. 

Entre as opções estão lifting de sobrancelhas, lifting de pálpebras, enxertos de nervos e implantes faciais. Alguns desses procedimentos precisam ser repetidos ao longo dos anos, dependendo da evolução do quadro.

Prognóstico e tempo médio de recuperação da paralisia de Bell

A maioria dos pacientes volta a movimentar o rosto após alguns meses. Há grandes chances de cura quando a paralisia é parcial, mesmo sem intervenção terapêutica.

A regeneração acontece quando as fibras nervosas crescem novamente. Esse processo, no entanto, nem sempre é perfeito.

Nos casos em que o bloqueio nervoso é total, o desfecho torna-se bastante incerto. Parte dos pacientes mantém fraqueza ou assimetria da região.

Em média, o tempo de recuperação da paralisia de Bell varia de três a seis meses, mas cada quadro evolui em ritmo próprio. O acompanhamento médico é importante para avaliar a resposta ao tratamento e minimizar sequelas.

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A recuperação da paralisia de Bell requer acesso a dados confiáveis sobre o tratamento e os medicamentos utilizados.

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