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Novo medicamento aprovado pela Anvisa para Alzheimer: o que muda no tratamento?

Conheça o novo medicamento para Alzheimer aprovado pela Anvisa, como ele atua, qual o preço e o que muda no tratamento da doença em 2025.

Por Redação Sara
26/06/2025 Atualizado há 3 meses
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Novo medicamento aprovado pela Anvisa para Alzheimer: o que muda no tratamento?

O Kisunla (donanemab), novo medicamento para Alzheimer, foi liberado pela Anvisa em maio de 2025, representando uma nova oportunidade de tratamento para os pacientes.

O Alzheimer é uma doença degenerativa que causa a deterioração das funções cerebrais, especialmente a memória e o raciocínio. Apesar de ser mais comum em idosos, ele pode acometer pessoas de qualquer idade, sendo mais comum em mulheres.

Felizmente, no dia 24 de abril de 2025, a Anvisa aprovou um novo medicamento para Alzheimer chamado donanemab.

Essa aprovação marca um avanço significativo, especialmente para pacientes em estágios iniciais, já que o medicamento tem o potencial de retardar a progressão da doença, oferecendo uma nova abordagem em comparação com os tratamentos tradicionais. 

Entenda como essa medicina funciona, o que ele representa para o futuro do tratamento do da doença e as novidades no tratamento do Alzheimer.

Qual o novo medicamento aprovado para Alzheimer?

O medicamento aprovado pela Anvisa para Alzheimer é o Kisunla (donanemab), uma droga inovadora desenvolvida para retardar a progressão da doença nos seus estágios iniciais.

Trata-se ​​de um anticorpo monoclonal que se liga a uma proteína chamada beta-amiloide. A Anvisa diz que:

 “Na doença de Alzheimer, aglomerados de proteína beta-amiloide formam placas no cérebro. O donanemabe atua ligando-se a esses aglomerados e reduzindo-os, retardando assim a progressão da enfermidade”

A entidade também informou que o donanemabe foi analisado em uma pesquisa com 1.736 pessoas diagnosticadas com Alzheimer em fase inicial, que apresentavam sinais de comprometimento cognitivo leve, demência leve e presença confirmada de patologia amiloide. O conteúdo completo está disponível no portal da Agência Brasil.

Vale lembrar que a aprovação do composto aconteceu com base em estudos clínicos que demonstraram seu potencial em desacelerar o declínio cognitivo de pacientes diagnosticados com a doença, o que representa um avanço considerável no tratamento do Alzheimer em 2025.

Como funciona o novo remédio para Alzheimer?

A nova medicação é um tipo de tratamento imunoterápico intravenoso que ataca as placas beta-amiloides — as proteínas que se acumulam no cérebro de pacientes com Alzheimer e estão associadas à degeneração neuronal. 

Ele é contraindicado para pacientes que estejam tomando anticoagulantes, incluindo varfarina, ou que tenham sido diagnosticados com angiopatia amiloide cerebral (AAC) em ressonância magnética antes de iniciar o tratamento. Isso porque, de acordo com a Anvisa, os riscos seriam maiores que os benefícios.

É importante ter em mente que o tratamento também não deve ser utilizado por pessoas que possuem duas cópias do gene ApoE ε4 (chamadas homozigotas), pois esse grupo apresentou, em testes, maior incidência de efeitos adversos, como alterações na imagem cerebral.

Produzido pela empresa farmacêutica Eli Lilly, o donanemab para Alzheimer é uma das primeiras terapias direcionadas de maneira tão precisa a um dos principais marcadores da doença de Alzheimer.

Qual a diferença entre o novo remédio e os tratamentos tradicionais?

Existem algumas diferenças significativas entre o novo medicamento para Alzheimer e os demais já disponíveis no mercado. 

Os tratamentos tradicionais, por exemplo, como os inibidores da colinesterase (donepezila, rivastigmina) e a memantina, têm como principal objetivo controlar os sintomas, sem atuar na causa da doença. 

Eles podem melhorar a cognição e o comportamento, mas não interrompem a progressão da enfermidade e da degeneração cognitiva do paciente.

Já o donanemab, por sua vez, trabalha diretamente na causa subjacente, tentando retardar o avanço da patologia ao remover as placas amiloides. 

Portanto, a principal diferença é que o donanemab visa agir sobre o fator que desencadeia a degeneração neuronal, enquanto os tratamentos convencionais são apenas paliativos.

Quais são os efeitos colaterais mais comuns?

Como todo medicamento, o donanemab apresenta potenciais efeitos colaterais. Entre os mais comuns estão reações no local da infusão (pode ser vermelhidão, dor ou coceira), dor de cabeça, náuseas e febre. 

Além disso, em alguns casos, pode haver um aumento do risco de edemas (inchaços) cerebrais, que são monitorados de perto em pacientes tratados com o medicamento. Esses efeitos são geralmente leves a moderados, mas requerem acompanhamento médico.

Qual o preço do novo medicamento para Alzheimer?

O preço do donanemab ainda não foi totalmente definido no Brasil, mas em outros mercados como os Estados Unidos, estima-se que o tratamento anual possa custar cerca de US$ 26.500 (R$ 183.192 na cotação atual).

Por ser um valor alto, há preocupações sobre a acessibilidade para pacientes em países com sistema de saúde pública, como o Brasil. No entanto, a Eli Lilly já anunciou esforços para tornar a medicação mais acessível, incluindo negociações com governos e planos de saúde.

O novo tratamento é acessível no Brasil?

No Brasil, a acessibilidade do donanemab será uma questão importante a ser discutida, devido ao preço do novo remédio para Alzheimer ser muito alto.

O SUS (Sistema Único de Saúde) ainda não tem planos claros para incluir o medicamento em sua lista de tratamentos disponíveis, mas há a possibilidade de negociações com planos de saúde privados para incluir o medicamento em suas coberturas. 

Além disso, a disponibilidade do medicamento também dependerá de sua inclusão em programas de apoio a medicamentos de alto custo.

Afinal, Alzheimer tem cura ou esse medicamento apenas retarda os sintomas?

Infelizmente, ainda não há cura para o Alzheimer, e o donanemab não representa a remissão completa da doença. 

O medicamento, no entanto, oferece uma maneira de retardar a progressão da doença, o que pode ser uma grande conquista para a qualidade de vida dos pacientes. 

Embora não a elimine completamente, pode dar mais tempo para que os portadores e suas famílias se preparem para os desafios da condição, bem como possibilitar um período de maior autonomia para os indivíduos afetados.

Cuide da saúde de quem você ama com a Sara

Depois desse texto ficou mais fácil entender sobre o Kisunla (donanemab) e suas principais vantagens, não é mesmo? 

O novo medicamento para Alzheimer representa um avanço promissor no tratamento da doença, especialmente em seus estágios iniciais. Ainda que não seja a cura definitiva, ele oferece esperança para pacientes e familiares ao retardar a progressão da doença e dos sintomas.

Para saber mais sobre o tratamento e como ele pode ser incorporado à sua rotina, consulte um médico especialista. Ah, e não se esqueça de ler a bula digital sempre que for consumir um medicamento. Assim você evita a superdosagem e contraindicações.

Aqui na Sara você encontra as principais bulas digitais e todas as informações que precisa para manter a sua saúde e bem-estar em dia.

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