Descubra para que serve a vitamina E, seus principais benefícios para o corpo e como incorporá-la na sua alimentação de forma simples e eficaz.
O corpo humano precisa de diversas vitaminas para se manter saudável, entre elas a B12, D e E. Quem se pergunta sobre a vitamina E e para que serve precisa entender que esta é um nutriente essencial, lipossolúvel, com forte ação antioxidante.
Isso significa que ela atua protegendo as células do corpo contra os danos provocados pelos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce e por processos inflamatórios.
A substância também contribui para o bom funcionamento do sistema imunológico, ajuda a preservar a saúde dos olhos e participa da formação de glóbulos vermelhos.
Por ser lipossolúvel, é absorvida com a gordura presente nos alimentos e armazenada principalmente no fígado e no tecido adiposo. Além disso, ela tem aplicação na dermatologia e estética, sendo utilizada em cosméticos por sua capacidade de regenerar e hidratar a pele.
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Além dos benefícios citados acima, quando se fala em vitamina E e antioxidantes é preciso entender que estes atuam na proteção das células contra os danos causados pelos radicais livres — moléculas instáveis que podem provocar inflamações, envelhecimento precoce e diversas doenças crônicas.
Essa ação é especialmente relevante para o cérebro e o sistema cardiovascular, que são mais sensíveis a esse tipo de dano. Também fortalece o sistema imunológico, atuando na defesa do organismo contra infecções.
Na saúde ocular, o composto contribui para prevenir doenças degenerativas, como a catarata.
Já a vitamina E para a pele ajuda na cicatrização de feridas, combate à acne e na redução de marcas na pele. Para os cabelos, ajuda a manter o brilho e a hidratação, prevenindo a quebra.
O componente pode ser obtido facilmente por meio da alimentação. Entre os principais alimentos ricos em vitamina E estão os óleos vegetais (de girassol, canola e azeite de oliva), as oleaginosas (como amêndoas, nozes, castanhas-do-Pará), sementes (girassol e abóbora), vegetais de folhas escuras (como espinafre, couve e brócolis) e algumas frutas (abacate, manga e kiwi).
Manter uma dieta balanceada, com variedade desses itens, é a maneira mais segura e eficaz de garantir a ingestão adequada da vitamina diariamente.
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A deficiência de vitamina E pode ser silenciosa e difícil de identificar apenas com base em sintomas clínicos, já que muitos dos sinais podem estar associados a outras condições de saúde. Por isso, quando há suspeita de carência desse nutriente, o diagnóstico deve ser confirmado por meio de exames laboratoriais específicos.
O principal exame utilizado é a dosagem de alfa-tocoferol no sangue, que mede a concentração de vitamina E no soro. Valores considerados normais para adultos geralmente variam entre 5,5 e 17 mg/L.
Resultados abaixo desse intervalo indicam deficiência, especialmente quando associados a sintomas clínicos. Em alguns casos, também pode ser solicitada a dosagem da relação entre vitamina E e lipídios totais no sangue, que oferece uma análise mais precisa em indivíduos com níveis alterados de colesterol e triglicerídeos.
Além disso, exames complementares podem ser pedidos para investigar possíveis causas da má absorção de gordura, como testes de função hepática, exames do pâncreas e investigações gastrointestinais, especialmente em pacientes com doenças crônicas ou em uso prolongado de medicamentos que interferem na absorção de nutrientes.
Embora incomum em pessoas saudáveis, a deficiência do elemento pode ocorrer em pacientes com problemas de absorção intestinal, como nos casos de doenças hepáticas, pancreáticas ou intestinais.
Os sintomas da carência incluem:
A confirmação do diagnóstico é feita por meio de exames laboratoriais, e o tratamento requer suplementação, que deve ser orientada por um médico ou nutricionista.
A quantidade recomendada a ser ingerida diariamente varia conforme idade e condição de saúde. Para adultos saudáveis, a dose diária é de 15 mg (aproximadamente 22,4 UI). Crianças devem consumir entre 6 a 11 mg por dia, conforme a faixa etária.
A suplementação deve ser considerada em casos específicos, como em pessoas com doenças que dificultam a absorção de gorduras, idosos ou dietas com baixa variedade alimentar.
Vale lembrar que para saber como tomar vitamina E é preciso consultar um médico ou profissional da saúde. Geralmente, esta pode ser encontrada em cápsulas e multivitamínicos, mas o uso deve ser feito com orientação de um profissional da saúde, pois o excesso pode causar efeitos adversos.
Embora necessário, o consumo excessivo de vitamina E, especialmente por meio de suplementos, pode causar efeitos colaterais. Doses acima de 1.000 mg por dia estão associadas a um maior risco de sangramentos, fadiga, distúrbios gastrointestinais, visão turva e dores de cabeça.
Pessoas que fazem uso de anticoagulantes devem ter atenção redobrada, pois tal vitamina pode potencializar o efeito desses medicamentos. Assim, é essencial respeitar a dose diária recomendada e evitar o uso sem acompanhamento profissional.
A suplementação nem sempre é recomendada e, em alguns casos, pode representar riscos. A suplementação não deve ser feita de forma indiscriminada, especialmente por pessoas que já consomem quantidades adequadas por meio da alimentação ou que não apresentam deficiência comprovada.
Isso porque o excesso de vitamina E no organismo, conhecido como hipervitaminose, pode provocar efeitos adversos como náuseas, diarreia, fadiga, visão turva e aumento do risco de sangramentos — principalmente em indivíduos que utilizam anticoagulantes ou medicamentos antiplaquetários.
Além disso, pacientes com doenças hemorrágicas, como hemofilia, ou que serão submetidos a cirurgias devem evitar a suplementação sem acompanhamento médico, já que a vitamina E pode interferir na coagulação sanguínea.
Gestantes, lactantes e crianças também devem seguir orientação específica quanto à dose e à necessidade da suplementação, pois as exigências variam conforme a fase da vida e o estado nutricional.
Outro grupo que deve ter atenção são os pacientes com histórico de doenças cardiovasculares ou câncer. Estudos sugerem que o uso inadequado de suplementos antioxidantes em altas doses pode interferir na eficácia de alguns tratamentos ou agravar certas condições.
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Por isso, antes de iniciar qualquer suplementação, é essencial realizar uma avaliação médica completa, com base em exames e histórico de saúde, para garantir que o uso da vitamina E seja realmente necessário e seguro.
A vitamina E é um micronutriente essencial que atua em diversas funções do organismo, da proteção celular ao fortalecimento do sistema imunológico e da saúde da pele. Ela pode ser facilmente obtida por meio de uma alimentação equilibrada, mas, em alguns casos, pode ser necessário o uso de suplementos.
Antes de consumir qualquer suplemento ou medicação, no entanto, é fundamental consultar o médico e ler a bula digital para evitar contraindicações.
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