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Corrimento amarelo: o que pode ser e como tratar

Descubra o que pode causar corrimento amarelo, os principais sintomas e como tratar. Saiba quando buscar ajuda médica e formas de prevenção.

Por Redação Sara
26/05/2025 Atualizado há um mês
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Corrimento amarelo: o que pode ser e como tratar

O corrimento amarelo é uma preocupação comum entre as mulheres e pode se manifestar de diversas formas, refletindo a saúde ginecológica e o equilíbrio do organismo. Compreender as possíveis causas e os sintomas associados é o que garante o tratamento e previne complicações.

O corrimento amarelo é uma ocorrência comum entre mulheres, resultante de alterações hormonais, desequilíbrio da flora vaginal ou infecções. Embora seja normal, é importante ficar atenta a sintomas como odor forte, coceira ou dor, pois eles indicam condições que necessitam de avaliação médica.

O que é o corrimento amarelo?

É uma secreção vaginal que pode ter diversas causas, variando de condições normais do organismo a infecções ginecológicas. Ele pode ser fino ou espesso, inodoro ou apresentar odor desagradável, dependendo do fator subjacente.

Causas mais comuns e sintomas associados

A condição possui muitas causas, desde alterações naturais do organismo até contaminações ginecológicas. Conheça as principais!

1. Vaginose bacteriana

A vaginose bacteriana ocorre devido ao desequilíbrio da flora da vagina, permitindo a proliferação excessiva de bactérias anaeróbicas. Ela não é sexualmente transmissível, mas pode ser desencadeada por duchas vaginais, antibióticos e mudanças hormonais. 

O principal sintoma é uma secreção amarelo-claro ou acinzentada, acompanhada de um odor desagradável semelhante ao de peixe, especialmente após a relação sexual. Embora muitas mulheres não sintam desconforto, algumas apresentam coceira leve ou ardência.

2. Tricomoníase

A tricomoníase é uma IST (infecção sexualmente transmissível) provocada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. Ela causa uma secreção vaginal espumosa, de cor amarelo-esverdeada e com odor forte, além de sintomas como coceira intensa, vermelhidão na área genital, dor ao urinar e desconforto durante o contato sexual.

Muitas mulheres são assintomáticas, mas a condição ainda pode ser transmitida aos parceiros sexuais.

3. Gonorreia e clamídia

A gonorreia e a clamídia são infecções sexualmente transmissíveis causadas por bactérias (Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis, respectivamente).

Ambas podem causar um corrimento amarelo ou amarelado-esverdeado, espesso e de odor desagradável, além de sintomas como dor ao urinar, sangramentos irregulares e dor pélvica. 

Se não tratadas, elas evoluem para complicações graves, como a doença inflamatória pélvica (DIP), que pode levar à infertilidade.

4. Candidíase

A candidíase é uma infecção causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida albicans, que faz parte da flora normal da vagina, mas pode se proliferar devido a fatores como baixa imunidade, uso de antibióticos e diabetes descontrolado. 

O corrimento característico é esbranquiçado ou amarelado, de aspecto espesso e grumoso, semelhante ao leite coalhado. Além disso, a candidíase provoca coceira intensa, vermelhidão, inchaço e desconforto na região íntima.

5. Doença inflamatória pélvica (DIP)

A doença inflamatória pélvica (DIP) é uma infecção grave que acomete o útero, as trompas de Falópio e os ovários, geralmente como complicação de infecções sexualmente transmissíveis não tratadas, como a gonorreia e a clamídia. 

A secreção associada à DIP pode ser amarela, esverdeada e com odor forte. Outros sintomas incluem febre, dor abdominal intensa, dor durante as relações sexuais e sangramentos anormais. 

Se não tratada a tempo, leva a complicações como infertilidade e gravidez ectópica.

6. Infecção urinária

As infecções do trato urinário (ITU) ocorrem quando bactérias, geralmente Escherichia coli, invadem a uretra e a bexiga, causando inflamação. 

Embora o principal sintoma seja a ardência ao urinar e o aumento da frequência urinária, algumas mulheres podem apresentar uma secreção amarelada leve. Outros sinais incluem dor no baixo ventre e, em casos mais graves, febre e sangue na urina.

Saiba mais: Antibiotico para infecção de urina dose unica: Tudo o que você precisa saber 

Como diagnosticar

O diagnóstico envolve uma avaliação médica detalhada, considerando os sintomas, histórico clínico e exames complementares. O ginecologista solicita diferentes testes, para identificar a causa exata e indicar o cuidado adequado.

Os exames mais comuns incluem:

  • Exame de secreção vaginal (bacterioscopia e cultura): coleta uma amostra da secreção para identificar bactérias, fungos ou protozoários, como na tricomoníase;
  • PH da vagina: um pH alterado pode indicar vaginose bacteriana ou candidíase;
  • Testes para DSTs (PCR ou sorologia): detectam gonorreia, clamídia e tricomoníase;
  • Ultrassom transvaginal: avalia o útero, trompas e ovários para descartar condições como doença inflamatória pélvica (DIP) ou outras alterações ginecológicas;
  • Histerossalpingografia: exame específico para avaliar as trompas de Falópio em casos suspeitos de complicações mais graves, como obstruções causadas por doenças infecciosas prolongadas.

Tratamentos e medicamentos

No caso da vaginose bacteriana, são prescritas pomadas vaginais à base de metronidazol ou clindamicina. Para casos mais persistentes ou recorrentes, o tratamento oral com metronidazol ou clindamicina em comprimidos é necessário.

A tricomoníase, uma infecção sexualmente transmissível, é tratada com comprimidos de metronidazol ou tinidazol. Esse tratamento de corrimento pode ser feito com uma dose única ou em um esquema de sete dias, dependendo da gravidade. 

Para evitar reinfecções, é fundamental que ambos os parceiros façam os cuidados simultaneamente.

A gonorreia e a clamídia, sexualmente transmissíveis, exigem antibióticos específicos. O tratamento inclui a administração de azitromicina em dose única, ceftriaxona por injeção intramuscular ou doxiciclina por um período de sete dias. Essas doenças devem ser tratadas rapidamente para evitar complicações mais graves, como a doença inflamatória pélvica (DIP).

Para a candidíase vaginal, causada por fungos, o tratamento é feito com pomada ginecológica contendo nistatina, miconazol ou clotrimazol. Em alguns casos, o médico prescreve comprimidos de fluconazol, administrados em dose única ou em tratamento prolongado para contaminações recorrentes.

A doença inflamatória pélvica (DIP), uma complicação grave de infecções ginecológicas não tratadas, exige uma abordagem mais agressiva. O protocolo inclui a combinação de ceftriaxona injetável, doxiciclina oral por 14 dias e metronidazol oral para eliminar possíveis agentes infecciosos. 

Se o corrimento amarelo estiver relacionado a uma infecção urinária, o tratamento pode envolver antibióticos orais, como nitrofurantoína, fosfomicina ou ciprofloxacino, dependendo da bactéria causadora. 

Nesses casos, é essencial ingerir bastante líquido e seguir rigorosamente a prescrição médica para evitar recorrências.

Independentemente da causa, é crucial seguir corretamente a prescrição médica. O tratamento deve ser concluído até o fim, mesmo que os sintomas de corrimento desapareçam antes. 

Interromper o uso do medicamento antes do tempo pode resultar em recorrências e no desenvolvimento de resistência bacteriana.

Prevenção e cuidados diários

Adotar hábitos saudáveis e manter uma boa higiene íntima são medidas essenciais para prevenir a secreção amarelada e evitar infecções ginecológicas. 

Pequenas mudanças na rotina fazem uma grande diferença na saúde íntima da mulher, reduzindo o risco de desequilíbrios na flora da vagina e contaminações.

Confira: A importância da saúde da mulher

Hábitos de higiene íntima

O ideal é lavar a região apenas com água e sabonete íntimo suave, preferencialmente sem fragrâncias e substâncias irritantes. Duchas vaginais não são recomendadas, pois podem eliminar as bactérias benéficas e aumentar o risco de infecções.

Além disso, é importante secar bem a área genital após o banho ou ao usar o banheiro, evitando o acúmulo de umidade, que favorece a proliferação de fungos e bactérias.

Escolha de produtos adequados

O uso de produtos inadequados na região íntima causa irritação e desequilíbrio da flora vaginal. Sabonetes comuns, perfumes, lenços umedecidos com álcool e desodorantes íntimos devem ser evitados, pois podem alterar o pH da região íntima e aumentar a predisposição a infecções. 

O ideal é optar por sabonetes íntimos com pH equilibrado e testados dermatologicamente. Absorventes diários também devem ser usados com moderação, pois retém umidade e cria um ambiente propício para o crescimento de fungos e bactérias.

Continue aprendendo: Absorvente interno: saiba tudo sobre seu uso! 

Roupas íntimas e prevenção de infecções

O tipo de roupa íntima usada diariamente influencia diretamente a saúde vaginal. Calcinhas de algodão são as mais recomendadas, por permitirem a ventilação da região íntima e evitarem o acúmulo de umidade. 

Tecidos sintéticos, como poliéster e lycra, devem ser evitados, pois dificultam a respiração da pele e favorecem o surgimento de infecções. Além disso, é importante trocar a roupa íntima diariamente e evitar o uso prolongado de roupas justas, como calças apertadas e leggings, que aumentam a temperatura e a umidade na região genital.

Durante o período menstrual, a troca frequente de absorventes externos e internos é fundamental para evitar a proliferação de bactérias. Para quem usa coletores menstruais, é essencial higienizá-los corretamente antes e depois de cada uso.

Alimentação balanceada para fortalecer a imunidade

Consumir alimentos saudáveis, ricos em probióticos, como iogurte natural e kefir, ajuda a manter a população de bactérias benéficas no organismo. Além disso, frutas, verduras e legumes são fontes de vitaminas e minerais essenciais para a saúde íntima.

A ingestão adequada de água também é fundamental para manter a hidratação do corpo e evitar infecções urinárias, que podem estar associadas a corrimentos vaginais. 

Reduzir o consumo de açúcar e carboidratos refinados também é recomendado, já que esses alimentos favorecem o crescimento de fungos, como os da candidíase.

Quando consultar um especialista

Procure um ginecologista se o corrimento vaginal for persistente, tiver cheiro forte e desagradável ou vier acompanhado de coceira, ardência, dor ao urinar, dor durante as relações sexuais ou sangramento fora do período menstrual. 

Orientações para gestantes e grupos de risco

As gestantes precisam estar especialmente atentas a qualquer alteração na secreção vaginal. Isso porque, durante a gravidez, o organismo passa por mudanças hormonais que tornam a região íntima vulnerável a doenças infecciosas. 

Se o corrimento for acompanhado de cheiro forte, coceira, dor ou aumento na secreção na região íntima, é essencial procurar um médico imediatamente.

Algumas contaminações, como a vaginose bacteriana e a tricomoníase, aumentam o risco de parto prematuro e complicações para o bebê.

Mulheres com sistema imunológico enfraquecido, como diabetes descontrolado ou doenças autoimunes, também fazem parte do grupo de risco para infecções ginecológicas. Nesses casos, o acompanhamento médico regular é indispensável para evitar complicações.

Pessoas que têm múltiplos parceiros sexuais ou que não utilizam preservativos devem realizar consultas ginecológicas periódicas, pois infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) podem ser assintomáticas no início e evoluir para quadros mais graves, se não forem diagnosticadas precocemente.

Em todos os casos, se informar adequadamente é muito importante para tratar o corrimento amarelo. As bulas digitais, por exemplo, garantem acesso rápido e atualizado a informações essenciais sobre medicamentos, como dosagem, contraindicações e efeitos colaterais.

Acesse informações completas e atualizadas sobre medicamentos de forma rápida e prática com as bulas digitais da Sara.

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