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Autotestes de farmácia: quais funcionam e como usar corretamente

Entenda como funcionam os autotestes de farmácia, quando usar, se são confiáveis e como acessar a bula digital com segurança e praticidade.

Por Redação Sara
02/07/2025 Atualizado há 12 horas
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Autotestes de farmácia: quais funcionam e como usar corretamente

Entenda como funcionam os autotestes de farmácia, quando usar, se são confiáveis e como acessar a bula digital com segurança e praticidade

No dia 28 de janeiro de 2022, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou e criou regras para a comercialização do autoteste de Covid-19. Mais especificamente, para a detecção do antígeno de Sars-CoV-2. 

Autotestes de farmácia já existiam, mas, naquele momento, ganharam ainda mais destaque por sua praticidade, confiabilidade e segurança. Afinal, durante a pandemia, a realização do procedimento em casa, sem ter que ir ao hospital ou enfrentar filas em unidades de saúde, era uma grande vantagem.

Mas nem todos sabem exatamente como funcionam os testes rápidos, quais são confiáveis e em que situações eles são indicados. Neste texto, abordamos os principais tipos de autotestes, seu uso correto, suas limitações e o papel das bulas digitais nesse processo.

O que são os autotestes de farmácia?

Autotestes de farmácia são exames de triagem desenvolvidos para uso domiciliar, com instruções claras e resultados rápidos, geralmente em poucos minutos. 

Diferentemente dos exames laboratoriais, eles não exigem coleta especializada ou presença de um profissional de saúde. A leitura dos resultados também pode ser feita por uma pessoa sem conhecimentos técnicos (com algumas precauções, que vamos explicar abaixo).

O objetivo é fornecer uma resposta rápida, que ajude o usuário a tomar decisões sobre o próximo passo. Isso pode incluir ir ao médico ou optar pelo isolamento, por exemplo.

Quais são os principais tipos de autotestes disponíveis?

Apesar do teste de Covid-19 ter se popularizado durante a pandemia, ele não é o único. Atualmente, é possível encontrar uma variedade de autotestes de farmácia disponíveis - e aprovados pela Anvisa, que regula o setor de saúde no Brasil. Entre eles:

  • Autoteste de Covid-19: detecta a presença de antígenos do SARS-CoV-2 a partir de uma amostra nasal;
  • Teste de gravidez: detecta o hormônio beta-hCG na urina;
  • Teste de ovulação: mede o aumento do hormônio luteinizante (LH), que sinaliza o período fértil;
  • Teste de HIV: identifica anticorpos contra o vírus, geralmente por amostra de fluido oral ou sangue da ponta do dedo;
  • Teste de glicemia: mede os níveis de glicose no sangue, comumente usado por pessoas com diabetes;

Cada tipo tem um modo de aplicação e uma finalidade específica. A escolha deve sempre considerar a suspeita clínica e as instruções do fabricante.

Como usar corretamente um autoteste de Covid-19?

Para realizar o teste rápido de Covid-19 corretamente e garantir resultados com precisão, é fundamental ler e seguir as instruções da bula digital. Falaremos mais sobre isso adiante.

No geral, o processo envolve:

  1. Higienizar as mãos com álcool ou água e sabão antes de começar;
  2. Abrir a embalagem e retirar todos os componentes;
  3. Introduzir a haste estéril (também conhecida como swab ou cotonete) na narina, girando por alguns segundos para coletar o material;
  4. Inserir o cotonete no tubo com o reagente e misturar conforme indicado na bula;
  5. Depositar as gotas da solução no dispositivo de teste;
  6. Aguardar o tempo indicado (geralmente de 10 a 15 minutos).

O resultado pode mostrar uma linha para negativo ou duas linhas para positivo, semelhante a um teste de gravidez. São três possibilidades:

Apenas uma linha vermelha ao lado da letra C indica que o teste não detectou a presença de antígenos do vírus. Ou seja, deu negativo e a pessoa não está com Covid-19.

Duas linhas vermelhas, uma do lado da letra C e outra do lado da letra T (mesmo com intensidade fraca), indicam a presença dos antígenos do SARS-CoV-2. Nesse caso, deu positivo e a pessoa está infectada.

Há uma terceira possibilidade. Se nenhuma linha vermelha aparecer do lado da letra C (mesmo que apareça na letra T), se a linha não aparecer em nenhuma das duas letras ou se as linhas vierem indefinidas, como se fossem uma mancha, o resultado foi inconclusivo. Nesse caso, é preciso refazer o teste ou buscar atendimento médico.

Os autotestes são confiáveis?

De modo geral, os autotestes de farmácia aprovados pela Anvisa têm boa confiabilidade quando usados corretamente. 

No caso do autoteste de Covid-19, por exemplo, a precisão é superior a 80% em pessoas sintomáticas, o que significa que ele consegue detectar a maioria dos casos positivos. 

No entanto, isso também depende do momento em que o teste é feito. No caso da Covid-19, o ideal é entre o 1º e o 7º dia de sintomas.

E mesmo com as altas taxas de precisão, é importante estar atento aos falsos positivos e negativos.

Em quais situações pode haver falso positivo ou falso negativo?

Um falso positivo ocorre quando o teste indica a presença da doença, mesmo sem ela existir. Pode acontecer, por exemplo, quando há contaminação do material, erro de leitura ou uso incorreto do teste. 

Já o falso negativo é mais comum em fases iniciais da infecção, quando a carga viral é baixa ou se a coleta não foi bem realizada.

No caso do autoteste de farmácia para Covid-19, é mais provável ocorrer falso negativo do que falso positivo, principalmente em pessoas assintomáticas ou após o 7º dia de sintomas. Por isso, é recomendável repetir o teste em 48 horas se os sintomas persistirem.

Quando procurar um profissional de saúde após o autoteste?

Os testes servem para nortear o indivíduo e ajudá-lo a decidir os próximos passos. 

No caso da Covid-19, se o resultado for positivo, a primeira indicação é começar o isolamento social. Em caso de sintomas mais graves e persistentes, como dor no peito e falta de ar, é recomendado buscar atendimento médico.

Já no caso negativo, o resultado não significa que a pessoa pode ficar 100% tranquila. É importante seguir observando os sintomas e tomar cuidados básicos de higiene. Se os sintomas persistirem por muito tempo ou aumentar, é recomendado repetir o procedimento ou procurar atendimento médico. 

Como explicamos, o autoteste é uma forma de triagem, para entender como proceder com os cuidados. Ele não vale como um diagnóstico oficial de um profissional de saúde. Ou seja, em casos mais sérios, como os sintomas persistentes, a avaliação profissional continua sendo indicada. 

Para exames com resultados de maior impacto, como HIV ou gravidez, o autoteste deve ser sempre seguido por um exame confirmatório em laboratório.

Qual o papel da bula digital nesses testes?

A bula é um recurso fundamental para garantir a correta utilização dos autotestes de farmácia. Ela traz informações detalhadas sobre modo de uso, indicações, contraindicações, precauções, validade e interpretação de resultados. Sem ela, os testes podem ser aplicados incorretamente ou o indivíduo pode não saber interpretá-los, gerando aflição quanto aos resultados.

A bula digital também pode ser uma grande aliada. A versão eletrônica permite acesso rápido por meio de QR codes ou sites especializados, reduzindo o risco de erros causados pela perda ou dificuldade de leitura da bula impressa. 

A bula digital, inclusive, facilita a leitura, já que muitas delas contam com imagens e vídeos explicativos, opções de aumentar os textos, versão em libras e até em áudio. Além disso, elas são atualizadas constantemente. Tudo isso torna o processo mais simples para todos. 

É isso que a Sara faz. No site, você encontra bulas digitais de medicamentos e dos autotestes de forma rápida, e com recursos tecnológicos que facilitam a leitura. Você nem precisa ler se não quiser: temos opções de audiobula, por exemplo. Para conferir nossas bulas digitais, é só acessar o site. 

Conclusão

Os autotestes de farmácia representam um grande avanço no cuidado com a saúde individual e coletiva. Quando usados corretamente, podem oferecer respostas ágeis e ajudar na tomada de decisões importantes, como iniciar o isolamento, buscar ajuda médica ou iniciar um tratamento. 

Porém, é essencial lembrar que eles não substituem o acompanhamento profissional e que sempre há a possibilidade de obter resultados imprecisos. Para garantir um uso seguro, leia atentamente a bula digital, siga as instruções e, em caso de dúvida, procure orientação médica. 

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