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Glicose: o que são os níveis ideais e como controlá-los para evitar riscos à saúde

Saiba o que é glicose, os níveis ideais no sangue e os riscos de níveis desregulados. Dicas para controlar a glicose e melhorar sua saúde.

Por Redação Sara
02/06/2025 Atualizado há um mês
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Glicose: o que são os níveis ideais e como controlá-los para evitar riscos à saúde

A glicose em si não é perigosa, na verdade, ela é essencial para o funcionamento do corpo. O problema está nos níveis desregulados no sangue, seja por excesso ou falta. Para quem tem fatores de risco ou já convive com alterações glicêmicas, é algo que merece atenção e cuidado diário.

Manter os níveis de glicose no sangue na faixa ideal é fundamental para preservar a saúde e o bom funcionamento do organismo. 

Conhecida popularmente como “açúcar do sangue”, essa é a principal fonte de energia para nossas células, especialmente para o cérebro. 

No entanto, tanto o excesso quanto a deficiência da substância podem trazer sérios riscos à saúde, como diabetes, doenças cardiovasculares, problemas renais e até alterações neurológicas. Entenda!

O que é glicose?

É um tipo de açúcar simples (monossacarídeo) que serve como principal fonte de energia para as células do corpo, fundamental para o funcionamento do organismo, especialmente do cérebro, que depende quase que exclusivamente dele no sangue para obter energia.

Qual a diferença entre açúcar e glicose?

A glicose é um tipo de açúcar simples (monossacarídeo) e é a principal fonte de energia do corpo humano. Ela está presente naturalmente em muitos alimentos e também é o produto final da digestão de diversos carboidratos.

Já o açúcar que consumimos no dia a dia (como o de mesa ou sacarose) é um dissacarídeo, formado por duas moléculas: glicose + frutose. Ou seja, é uma combinação de dois tipos de açúcares simples. 

Durante a digestão, ele é quebrado no intestino e liberado na corrente sanguínea.

Quais são os níveis de glicose no sangue?

Podemos citar 3 níveis que separam a taxa normal da agravada, quando é despertada uma doença mais preocupante que pode impactar toda a saúde, tornando o paciente diabético. Confira!

Glicemia normal

Os valores de glicose no sangue são considerados dentro da faixa normal quando variam entre 70 e 99 mg/dL em jejum. Esse intervalo mostra que o corpo está conseguindo manter o controle adequado, com a insulina funcionando de forma eficaz para garantir o equilíbrio.

Ter a glicemia dentro dessa faixa é sinal de um metabolismo saudável e reduz o risco de desenvolver doenças como o diabete tipo 2. 

Após as refeições, é normal que o nível suba um pouco, mas ainda assim deve permanecer abaixo de 140 mg/dL em pessoas saudáveis.

Pré-diabete

É diagnosticado quando os níveis em jejum ficam entre 100 e 125 mg/dL. Nessa fase, o corpo já apresenta alguma resistência à insulina ou falhas na sua produção, o que faz com que o açúcar se acumule no sangue. 

Embora ainda não seja considerado diabetes, o pré-diabete é um sinal de alerta. Ele mostra que, sem mudanças no estilo de vida, como alimentação balanceada, exercícios e controle do peso, a pessoa pode desenvolver o tipo 2 da doença em pouco tempo.

Diabetes

O diabetes mellitus é diagnosticado quando a glicemia em jejum atinge 126 mg/dL ou mais, em dois exames diferentes, ou quando ultrapassa 200 mg/dL em qualquer momento do dia, mesmo sem jejum. 

Essa condição ocorre quando o corpo não produz insulina suficiente ou não consegue utilizá-la corretamente, fazendo com que o açúcar circulante no sangue se acumule. 

Se não for controlada, pode causar danos aos rins, olhos, nervos e ao sistema cardiovascular. Por isso, é fundamental o acompanhamento médico e a adoção de um tratamento adequado.

Riscos da desregulação do açúcar no sangue

Quando ela está alta (Hiperglicemia) provoca:

  • Danos aos nervos (neuropatia);
  • Problemas de visão (retinopatia);
  • Doença nos rins (nefropatia);
  • Maior risco de infarto e AVC;
  • Má cicatrização de feridas;
  • Infecções frequentes;
  • Cansaço excessivo.

Quando ela está baixa (Hipoglicemia), traz consigo sintomas como:

  • Tontura e desmaio;
  • Confusão mental;
  • Visão turva;
  • Suor frio e tremores;
  • Palpitações;
  • Convulsões (em casos graves);
  • Risco de coma hipoglicêmico.

Teste de glicose

É feito para medir a quantidade de açúcar na corrente sanguínea e pode ser realizado de diferentes formas, dependendo do objetivo do exame. 

Veja as principais formas:

1. Glicemia de jejum

É o exame mais comum e simples. O paciente deve ficar em jejum por 8 a 12 horas antes da coleta de sangue, feita em laboratório. 

Ele avalia como o corpo regula a glicemia sem a influência direta dos alimentos, e é muito usado no diagnóstico de diabetes e pré-diabetes.

2. Teste capilar (teste do dedo)

É aquele feito com um pequeno furo na ponta do dedo, usando um aparelho chamado glicosímetro. É rápido, prático e pode ser feito em casa ou em consultórios para monitorar a glicemia ao longo do dia, especialmente por diabéticos.

3. Hemoglobina glicada (HbA1c)

Esse exame laboratorial mede a média da glicogênica nos últimos 2 a 3 meses, mostrando o controle glicêmico ao longo do tempo. 

É indicado para acompanhamento de pacientes diabéticos e também para diagnóstico, em alguns casos.

4. Teste de tolerância oral (TTGO)

Feito em jejum, o paciente toma um líquido muito doce, e depois são coletadas amostras de sangue em intervalos (geralmente após 1h e 2h). 

Esse método avalia como o corpo responde à sobrecarga glicêmica e é muito usado no diagnóstico de diabetes gestacional.

Como é feito o controle da glicose?

O controle medicamentoso é essencial para diabéticos do tipo 2 que não conseguem manter os níveis ideais somente com alimentação e atividade física.

Entre os medicamentos orais mais usados está a metformina, que reduz a produção glicêmica pelo fígado e melhora a sensibilidade das células à insulina, sendo geralmente o primeiro remédio indicado. 

Outros medicamentos incluem as sulfonilureias (como glibenclamida e gliclazida), que estimulam o pâncreas a produzir mais insulina, e os inibidores da DPP-4 (como sitagliptina e linagliptina), que aumentam a ação de hormônios que controlam a liberação de insulina após as refeições. 

Há também os inibidores de SGLT2 (como empagliflozina e dapagliflozina), que auxiliam o corpo a eliminar o excesso pela urina.

Quando os medicamentos orais não são suficientes, ou em casos de diabéticos do tipo 1, é necessário o uso de insulina injetável. 

Existem diversos tipos, como a insulina de ação rápida (ex.: lispro, asparte), usada antes das refeições, e a insulina de ação prolongada (ex.: glargina, detemir), que age por 24 horas ou mais e mantém a glicemia estável ao longo do dia. 

Em alguns casos, também se usam análogos do GLP-1 (como a liraglutida ou semaglutida, presente no Ozempic), que imitam hormônios naturais do corpo, ajudando a reduzir a glicemia e o apetite. 

A escolha e a combinação dos medicamentos dependem do tipo de diabetes, da resposta do organismo e da presença de outras condições de saúde, sempre com acompanhamento médico especializado.

Dicas para manter a glicose em níveis saudáveis

Para aqueles que estão procurando respostas de como baixar a glicose e regulá-la, adotar um estilo de vida equilibrado é fundamental. Dormir bem regula os hormônios envolvidos no metabolismo e no apetite, enquanto controlar o estresse evita a liberação excessiva de cortisol, que pode elevar os níveis de açúcar no sangue.

Evitar o cigarro e o consumo exagerado de álcool também contribui para a melhora da sensibilidade à insulina. Além disso, realizar check-ups periódicos e acompanhar os exames de glicemia previne complicações e permite ajustes precoces no tratamento, se necessário.

Alimentação inteligente

A glicose e alimentação saudável são grandes parceiras para a saúde. Dar preferência a carboidratos complexos, como arroz integral, aveia e batata-doce, evita picos após as refeições, pois esses alimentos são digeridos mais lentamente.

A inclusão de fibras, presentes em frutas com casca, vegetais e grãos integrais, também ajuda a regular a absorção do açúcar no sangue. 

Evitar o consumo de refinados e alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, biscoitos e comidas prontas, é essencial. Além disso, comer em horários regulares, sem longos períodos de jejum, contribui para o equilíbrio do metabolismo ao longo do dia.

Atividade física regular

Atividades como caminhada, natação, dança ou musculação aumentam a sensibilidade das células à insulina, facilitando o uso dos estoques como fonte de energia. 

Mesmo movimentos simples ao longo do dia, como levantar-se a cada hora, subir escadas ou alongar o corpo, já fazem diferença. 

Para quem está começando, o ideal é iniciar com exercícios leves e aumentar a intensidade gradualmente, sempre com orientação profissional. 

Incluir treinos de força também é importante, pois a musculatura ativa consome mais o açúcar circulante, contribuindo para o equilíbrio glicêmico.

Glicose e doenças relacionadas

O açúcar no sangue é uma das principais fontes de energia do corpo, mas quando seus níveis permanecem fora da faixa ideal por muito tempo, seja por excesso (hiperglicemia) ou por falta (hipoglicemia), o organismo pode sofrer diversas complicações. 

O desequilíbrio glicêmico está diretamente ligado ao surgimento ou agravamento de várias doenças crônicas, afetando diferentes órgãos e sistemas. Veja algumas delas a seguir!

  • Diabetes tipo 1 e tipo 2;
  • Síndrome metabólica;
  • Doença cardiovascular (infarto, AVC, hipertensão);
  • Retinopatia diabética (problemas de visão);
  • Nefropatia diabética (doença renal crônica);
  • Neuropatia periférica (danos nos nervos);
  • Pé diabético (feridas de difícil cicatrização nos pés);
  • Esteatose hepática (gordura no fígado);
  • Demência e Alzheimer (em alguns casos ligados à resistência à insulina).

De modo geral, a glicose desempenha um papel vital no fornecimento de energia para o corpo, mas seu desequilíbrio pode desencadear complicações sérias e afetar diretamente a qualidade de vida. 

Conhecer os níveis ideais, realizar exames regularmente e adotar um estilo de vida saudável são atitudes essenciais tanto para prevenir quanto para controlar condições como o pré-diabetes e o diabetes. Cuidar da glicemia é cuidar da saúde na totalidade, promovendo mais bem-estar, disposição e longevidade.

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