Saiba o que é glicose, os níveis ideais no sangue e os riscos de níveis desregulados. Dicas para controlar a glicose e melhorar sua saúde.
Manter os níveis de glicose no sangue na faixa ideal é fundamental para preservar a saúde e o bom funcionamento do organismo.
Conhecida popularmente como “açúcar do sangue”, essa é a principal fonte de energia para nossas células, especialmente para o cérebro.
No entanto, tanto o excesso quanto a deficiência da substância podem trazer sérios riscos à saúde, como diabetes, doenças cardiovasculares, problemas renais e até alterações neurológicas. Entenda!
É um tipo de açúcar simples (monossacarídeo) que serve como principal fonte de energia para as células do corpo, fundamental para o funcionamento do organismo, especialmente do cérebro, que depende quase que exclusivamente dele no sangue para obter energia.
A glicose é um tipo de açúcar simples (monossacarídeo) e é a principal fonte de energia do corpo humano. Ela está presente naturalmente em muitos alimentos e também é o produto final da digestão de diversos carboidratos.
Já o açúcar que consumimos no dia a dia (como o de mesa ou sacarose) é um dissacarídeo, formado por duas moléculas: glicose + frutose. Ou seja, é uma combinação de dois tipos de açúcares simples.
Durante a digestão, ele é quebrado no intestino e liberado na corrente sanguínea.
Podemos citar 3 níveis que separam a taxa normal da agravada, quando é despertada uma doença mais preocupante que pode impactar toda a saúde, tornando o paciente diabético. Confira!
Os valores de glicose no sangue são considerados dentro da faixa normal quando variam entre 70 e 99 mg/dL em jejum. Esse intervalo mostra que o corpo está conseguindo manter o controle adequado, com a insulina funcionando de forma eficaz para garantir o equilíbrio.
Ter a glicemia dentro dessa faixa é sinal de um metabolismo saudável e reduz o risco de desenvolver doenças como o diabete tipo 2.
Após as refeições, é normal que o nível suba um pouco, mas ainda assim deve permanecer abaixo de 140 mg/dL em pessoas saudáveis.
É diagnosticado quando os níveis em jejum ficam entre 100 e 125 mg/dL. Nessa fase, o corpo já apresenta alguma resistência à insulina ou falhas na sua produção, o que faz com que o açúcar se acumule no sangue.
Embora ainda não seja considerado diabetes, o pré-diabete é um sinal de alerta. Ele mostra que, sem mudanças no estilo de vida, como alimentação balanceada, exercícios e controle do peso, a pessoa pode desenvolver o tipo 2 da doença em pouco tempo.
O diabetes mellitus é diagnosticado quando a glicemia em jejum atinge 126 mg/dL ou mais, em dois exames diferentes, ou quando ultrapassa 200 mg/dL em qualquer momento do dia, mesmo sem jejum.
Essa condição ocorre quando o corpo não produz insulina suficiente ou não consegue utilizá-la corretamente, fazendo com que o açúcar circulante no sangue se acumule.
Se não for controlada, pode causar danos aos rins, olhos, nervos e ao sistema cardiovascular. Por isso, é fundamental o acompanhamento médico e a adoção de um tratamento adequado.
Quando ela está alta (Hiperglicemia) provoca:
Quando ela está baixa (Hipoglicemia), traz consigo sintomas como:
É feito para medir a quantidade de açúcar na corrente sanguínea e pode ser realizado de diferentes formas, dependendo do objetivo do exame.
Veja as principais formas:
É o exame mais comum e simples. O paciente deve ficar em jejum por 8 a 12 horas antes da coleta de sangue, feita em laboratório.
Ele avalia como o corpo regula a glicemia sem a influência direta dos alimentos, e é muito usado no diagnóstico de diabetes e pré-diabetes.
É aquele feito com um pequeno furo na ponta do dedo, usando um aparelho chamado glicosímetro. É rápido, prático e pode ser feito em casa ou em consultórios para monitorar a glicemia ao longo do dia, especialmente por diabéticos.
Esse exame laboratorial mede a média da glicogênica nos últimos 2 a 3 meses, mostrando o controle glicêmico ao longo do tempo.
É indicado para acompanhamento de pacientes diabéticos e também para diagnóstico, em alguns casos.
Feito em jejum, o paciente toma um líquido muito doce, e depois são coletadas amostras de sangue em intervalos (geralmente após 1h e 2h).
Esse método avalia como o corpo responde à sobrecarga glicêmica e é muito usado no diagnóstico de diabetes gestacional.
O controle medicamentoso é essencial para diabéticos do tipo 2 que não conseguem manter os níveis ideais somente com alimentação e atividade física.
Entre os medicamentos orais mais usados está a metformina, que reduz a produção glicêmica pelo fígado e melhora a sensibilidade das células à insulina, sendo geralmente o primeiro remédio indicado.
Outros medicamentos incluem as sulfonilureias (como glibenclamida e gliclazida), que estimulam o pâncreas a produzir mais insulina, e os inibidores da DPP-4 (como sitagliptina e linagliptina), que aumentam a ação de hormônios que controlam a liberação de insulina após as refeições.
Há também os inibidores de SGLT2 (como empagliflozina e dapagliflozina), que auxiliam o corpo a eliminar o excesso pela urina.
Quando os medicamentos orais não são suficientes, ou em casos de diabéticos do tipo 1, é necessário o uso de insulina injetável.
Existem diversos tipos, como a insulina de ação rápida (ex.: lispro, asparte), usada antes das refeições, e a insulina de ação prolongada (ex.: glargina, detemir), que age por 24 horas ou mais e mantém a glicemia estável ao longo do dia.
Em alguns casos, também se usam análogos do GLP-1 (como a liraglutida ou semaglutida, presente no Ozempic), que imitam hormônios naturais do corpo, ajudando a reduzir a glicemia e o apetite.
A escolha e a combinação dos medicamentos dependem do tipo de diabetes, da resposta do organismo e da presença de outras condições de saúde, sempre com acompanhamento médico especializado.
Para aqueles que estão procurando respostas de como baixar a glicose e regulá-la, adotar um estilo de vida equilibrado é fundamental. Dormir bem regula os hormônios envolvidos no metabolismo e no apetite, enquanto controlar o estresse evita a liberação excessiva de cortisol, que pode elevar os níveis de açúcar no sangue.
Evitar o cigarro e o consumo exagerado de álcool também contribui para a melhora da sensibilidade à insulina. Além disso, realizar check-ups periódicos e acompanhar os exames de glicemia previne complicações e permite ajustes precoces no tratamento, se necessário.
A glicose e alimentação saudável são grandes parceiras para a saúde. Dar preferência a carboidratos complexos, como arroz integral, aveia e batata-doce, evita picos após as refeições, pois esses alimentos são digeridos mais lentamente.
A inclusão de fibras, presentes em frutas com casca, vegetais e grãos integrais, também ajuda a regular a absorção do açúcar no sangue.
Evitar o consumo de refinados e alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, biscoitos e comidas prontas, é essencial. Além disso, comer em horários regulares, sem longos períodos de jejum, contribui para o equilíbrio do metabolismo ao longo do dia.
Atividades como caminhada, natação, dança ou musculação aumentam a sensibilidade das células à insulina, facilitando o uso dos estoques como fonte de energia.
Mesmo movimentos simples ao longo do dia, como levantar-se a cada hora, subir escadas ou alongar o corpo, já fazem diferença.
Para quem está começando, o ideal é iniciar com exercícios leves e aumentar a intensidade gradualmente, sempre com orientação profissional.
Incluir treinos de força também é importante, pois a musculatura ativa consome mais o açúcar circulante, contribuindo para o equilíbrio glicêmico.
O açúcar no sangue é uma das principais fontes de energia do corpo, mas quando seus níveis permanecem fora da faixa ideal por muito tempo, seja por excesso (hiperglicemia) ou por falta (hipoglicemia), o organismo pode sofrer diversas complicações.
O desequilíbrio glicêmico está diretamente ligado ao surgimento ou agravamento de várias doenças crônicas, afetando diferentes órgãos e sistemas. Veja algumas delas a seguir!
De modo geral, a glicose desempenha um papel vital no fornecimento de energia para o corpo, mas seu desequilíbrio pode desencadear complicações sérias e afetar diretamente a qualidade de vida.
Conhecer os níveis ideais, realizar exames regularmente e adotar um estilo de vida saudável são atitudes essenciais tanto para prevenir quanto para controlar condições como o pré-diabetes e o diabetes. Cuidar da glicemia é cuidar da saúde na totalidade, promovendo mais bem-estar, disposição e longevidade.
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