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Pancreatite: como o corpo sinaliza que algo está errado

Descubra os principais sintomas de pancreatite, como identificar a doença e quando buscar atendimento médico para evitar complicações graves.

Por Redação Sara
24/06/2025 Atualizado há 2 meses
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Pancreatite: como o corpo sinaliza que algo está errado

Os sintomas de pancreatite ocorrem em homens e mulheres de qualquer faixa etária, inclusive crianças, embora seja mais comum em adultos entre 30 e 60 anos. Alguns fatores aumentam o risco, como o consumo excessivo de álcool, presença de cálculos na vesícula, triglicerídeos elevados e uso de certos medicamentos.

Os sintomas de pancreatite surgem inesperadamente, chamando atenção para um problema sério que afeta o pâncreas, glândula fundamental para a digestão e o equilíbrio do organismo. 

Essa inflamação pode acometer pessoas de todas as idades, manifestando-se com sinais que variam desde dores intensas até complicações mais graves. 

Reconhecer esses sintomas e entender as causas e tratamentos disponíveis é essencial para agir rapidamente e preservar a saúde desse órgão vital.

O que é pancreatite e quais são os tipos?

A pancreatite é uma inflamação do pâncreas, glândula localizada atrás do estômago, responsável pela produção de enzimas digestivas e hormônios como a insulina. 

Quando ocorre a inflamação, essas enzimas passam a agir anormalmente, atacando o próprio tecido pancreático, em vez de auxiliarem na digestão, causando dor e danos ao órgão. 

Essa condição pode ser leve e autolimitada ou evoluir para quadros graves, com risco de complicações sistêmicas. Além disso, existem dois tipos principais, a pancreatite aguda e a crônica. 

A versão aguda surge repentinamente e costuma ter duração limitada. Seus sintomas incluem dor abdominal intensa, náuseas, vômitos e, em casos mais graves, febre e complicações como falência de órgãos. 

Já a doença crônica é uma inflamação persistente e progressiva, associada ao consumo prolongado de álcool, que leva à destruição gradual do tecido pancreático, resultando em sintomas como dor recorrente, má digestão e perda de peso.

Saiba mais: Diarreia, tontura, enjoo e fraqueza: o que pode ser? 

Principais sintomas de pancreatite

Infelizmente, essa inflamação surge de forma súbita e intensa, trazendo consigo manifestações como:

  • Dor abdominal intensa na parte superior do abdome, podendo irradiar para as costas, o que piora após comer, especialmente alimentos gordurosos;
  • Náuseas e vômitos;
  • Febre;
  • Aumento da frequência cardíaca (taquicardia);
  • Sensibilidade ao toque abdominal;
  • Inchaço abdominal.

Nos casos mais graves, pode ocorrer:

  • Queda da pressão arterial;
  • Icterícia (pele e olhos amarelados);
  • Insuficiência de órgãos.

Causas da pancreatite que são mais comuns

As causas mais comuns variam entre a forma aguda e crônica, mas muitas vezes estão relacionadas a fatores semelhantes. Veja a seguir:

Causas da fase aguda

Estão mais suscetíveis a desenvolver a versão aguda da doença os pacientes que apresentam: 

  • Cálculos biliares (pedras na vesícula); que podem obstruir o ducto pancreático, levando à inflamação;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Níveis muito altos de triglicerídeos (acima de 1.000 mg/dL);
  • Uso de certos medicamentos, como corticosteroides, diuréticos tiazídicos, azatioprina, entre outros;
  • Infecções, com vírus como o da caxumba e o Coxsackievirus;
  • Trauma abdominal;
  • Procedimentos médicos, como a CPRE (colangiopancreatografia retrógrada endoscópica), que pode irritar o pâncreas;
  • Causas idiopáticas, já que em até 20% dos casos a causa não é identificada.

Causas da versão crônica

Pessoas que apresentam as seguintes condições estão mais propensas a desenvolver a forma crônica da doença:

  • Abuso crônico de álcool;
  • Ataques repetidos de infecção aguda podem levar à forma crônica;
  • Doenças genéticas, como a fibrose cística ou mutações no gene PRSS1 (inflamação pancreática hereditária);
  • Obstrução dos ductos pancreáticos por tumores, estreitamentos (estenoses) ou anormalidades anatômicas;
  • Autoimunidade, em que o sistema imunológico ataca o pâncreas.

Quando procurar atendimento médico?

Procure atendimento médico imediato se sentir dor abdominal intensa e súbita, especialmente na parte superior do abdome, com irradiação para as costas, náuseas e vômitos persistentes, febre, inchaço abdominal, pele ou olhos amarelados, ou sinais de fraqueza e confusão. 

Também é importante buscar avaliação se houver perda de peso inexplicada, fezes gordurosas, episódios frequentes de dor abdominal ou piora de sintomas em quem já teve a doença.

Diagnóstico e exames indicados

O diagnóstico da pancreatite é feito com base nos sintomas do paciente, exame físico e a confirmação por meio de exames laboratoriais e de imagem. 

O primeiro passo costuma ser a dosagem de enzimas pancreáticas no sangue, como a amilase e a lipase, que geralmente estão elevadas nos casos agudos. 

Exames de sangue também ajudam a avaliar sinais de infecção, inflamação e complicações, como alterações nos níveis de glicose, cálcio, triglicerídeos e função renal ou hepática.

Entre os exames de imagem mais utilizados, destacam-se a ultrassonografia abdominal, indicada especialmente para investigar cálculos biliares, e a tomografia computadorizada, fundamental para avaliar a extensão da inflamação, possíveis necroses ou coleções de líquido. 

Em casos selecionados, pode-se usar a ressonância magnética ou a colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM) para avaliar os ductos biliares e pancreáticos com maior detalhamento.

Em situações crônicas ou de difícil diagnóstico, outros exames, como a endoscopia digestiva alta com ultrassom endoscópico, testes de função pancreática e até biópsia podem ser indicados. 

Tratamento para pancreatite e cuidados

Nos casos da enfermidade na versão aguda leve, o paciente é internado para hidratação venosa, jejum temporário para “descansar” o pâncreas, uso de analgésicos e monitoramento constante. Com a melhora dos sintomas, a alimentação é retomada gradualmente.

Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de antibióticos (se houver infecção), nutrição por sonda ou intravenosa, drenagem de coleções ou cirurgia, especialmente se houver necrose pancreática ou complicações como pseudocistos. 

Se a causa for identificada, como cálculos biliares, pode ser indicado um procedimento para remoção das pedras (CPRE) ou cirurgia da vesícula.

Na versão crônica, o tratamento foca no alívio da dor, controle das complicações e manutenção da digestão adequada. 

Isso pode incluir o uso de enzimas pancreáticas orais, dieta com baixo teor de gordura, suplementos vitamínicos e, em alguns casos, cirurgia. 

A abstinência de álcool e o controle rigoroso do diabetes (caso presente) são cuidados essenciais para evitar a progressão da doença.

Possíveis complicações da pancreatite não tratada

Essa é uma doença perigosa que pode evoluir rapidamente para condições ainda mais desfavoráveis, sendo elas:

  • Necrose pancreática (morte do tecido pancreático);
  • Infecções pancreáticas graves;
  • Pseudocistos pancreáticos (acúmulo de líquido e enzimas que pode romper);
  • Insuficiência pancreática exócrina (dificuldade na digestão dos alimentos);
  • Diabete mellitus (pela destruição das células produtoras de insulina);
  • Obstrução dos ductos biliares ou intestinais;
  • Icterícia prolongada;
  • Desnutrição e perda de peso crônica;
  • Insuficiência respiratória (em casos graves);
  • Falência de múltiplos órgãos;
  • Hemorragias internas;
  • Inflamação pancreática crônica irreversível;
  • Maior risco de câncer de pâncreas (em casos crônicos e persistentes).

De modo geral, os sintomas de pancreatite são sinais importantes de que o pâncreas está sofrendo um processo inflamatório que pode variar de leve a grave, exigindo atenção médica imediata. 

Reconhecer os sinais, compreender suas causas e buscar diagnóstico e tratamento adequados são passos fundamentais para evitar complicações sérias e preservar a qualidade de vida.

Sempre que você tiver alguma dúvida sobre os medicamentos para pancreatite, consulte a bula digital na Sara. Lá você encontra informações completas sobre dosagem, efeitos colaterais, contraindicações e orientações importantes para usar seus medicamentos com segurança.

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