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Estou com colpite! E agora? Saiba como cuidar da sua saúde íntima

A colpite é uma das principais causas da inflamação vaginal, podendo afetar mulheres de todas as idades, mas muitas vezes, passa despercebida no seu dia a dia.

Por Redação Sara
16/10/2025 Atualizado há 2 horas
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Estou com colpite! E agora? Saiba como cuidar da sua saúde íntima

A colpite se manifesta quando há um desequilíbrio na flora vaginal — o conjunto de microrganismos que protegem a região íntima. Esse desequilíbrio permite a proliferação de agentes como bactérias, fungos ou protozoários, que acabam irritando os tecidos vaginais e o colo do útero. 

Fatores como o uso de roupas muito justas, higiene inadequada, duchas vaginais, relações sexuais sem proteção e uso prolongado de antibióticos também favorecem o surgimento da colpite. 

Entender o que causa e como ela se manifesta é o primeiro passo para cuidar da saúde íntima com segurança. 

O que é colpite?

É uma inflamação que atinge o revestimento da vagina e, em alguns casos, o colo do útero. Ela faz parte do grupo de doenças vaginais que provocam irritação, coceira e corrimento vaginal, variando de intensidade conforme o agente causador.

Embora possa surgir em qualquer mulher, o risco aumenta quando há alteração no pH vaginal ou queda da imunidade – mudanças que tornam o ambiente íntimo mais vulnerável ao crescimento de microrganismos, o que leva à inflamação.

Essa inflamação está associada a infecções provocadas por microrganismos como fungos, bactérias ou protozoários, mas também pode surgir devido a reações alérgicas, desequilíbrios hormonais ou irritações causadas por produtos químicos.

Tipos de colpite e suas características

Os tipos de colpite se diferenciam conforme o agente causador e, consequentemente, pelos sintomas que provocam.

A colpite bacteriana, por exemplo, ocorre quando há um crescimento excessivo de bactérias nocivas na flora vaginal, como a Gardnerella vaginalis. É comum provocar corrimento acinzentado, odor forte e leve ardência.

Já a colpite fúngica é provocada por fungos, geralmente o Candida albicans, responsável por causar coceira intensa, irritação vaginal, vermelhidão e corrimento branco espesso. Embora não seja considerada uma infecção sexualmente transmissível, pode se agravar em situações de imunidade baixa, uso de antibióticos ou anticoncepcionais hormonais.

Existe ainda a colpite causada por protozoários, como o Trichomonas vaginalis, transmitida por contato sexual. Ela tende a provocar corrimento amarelado ou esverdeado, odor forte e sensação de ardência. 

Leia também: Quais os sintomas da Tricomoníase?

Principais fatores que podem causar colpite

Diversos fatores podem contribuir para o surgimento da colpite, especialmente quando há alteração no equilíbrio natural da flora vaginal. 

Entre as causas mais comuns estão as infecções por fungos, bactérias e protozoários, mas também há influência de elementos externos e comportamentais.

Mudanças hormonais, como as que ocorrem durante a gravidez ou na menopausa, podem reduzir a proteção natural da vagina, facilitando o desenvolvimento da inflamação vaginal. O uso de duchas íntimas, desodorantes vaginais e roupas muito apertadas também interfere na ventilação da região e altera o pH local, criando um ambiente propício para o crescimento de microrganismos.

Além disso, o uso constante de antibióticos, a imunidade comprometida e a ausência de cuidados adequados com a saúde da mulher elevam o risco de inflamações. Relações sexuais sem proteção também podem facilitar a exposição a agentes infecciosos, como aqueles responsáveis pela colpite bacteriana ou fúngica.

Sinais e sintomas que indicam colpite

Os sintomas da colpite podem variar conforme a causa, mas costumam seguir um padrão de desconforto, tendo sinais como:

  1. Corrimento vaginal anormal;
  2. Coceira e ardência na região íntima;
  3. Vermelhidão e irritação vaginal;
  4. Odor forte e desagradável;
  5. Dor durante a relação sexual ou ao urinar;

O corrimento vaginal costuma ser o primeiro sinal de alerta. Ele pode apresentar coloração esbranquiçada, amarelada ou esverdeada, e ter odor diferente do habitual. Em casos de colpite bacteriana, o corrimento tende a ser mais intenso e com cheiro forte; já na colpite fúngica, ele é mais espesso e lembra leite coalhado.

Já a coceira e a irritação vaginal são sintomas que causam grande desconforto e podem piorar ao longo do dia, especialmente quando há calor, suor ou uso de roupas apertadas. Esse atrito constante intensifica a inflamação vaginal e agrava a sensibilidade da região.

Se você sentir ardor ao urinar ou dor pélvica, pode ser um sinal de que a inflamação se estende para os tecidos mais internos. Em alguns casos, o contato durante a relação sexual também pode se tornar doloroso, refletindo a irritação das paredes vaginais. 

Você deve observar qualquer mudança persistente no corrimento, no odor ou na sensação local e procurar seu médico. Mesmo sintomas leves podem indicar o início de uma doença vaginal, e tratá-los evita complicações na saúde íntima.

Como é feito o diagnóstico da colpite?

O diagnóstico de colpite é clínico e envolve a observação dos sintomas, o histórico da paciente e exames laboratoriais. 

Seu ginecologista irá realizar o exame especular, que permite avaliar a aparência da mucosa vaginal e identificar alterações no corrimento ou sinais de inflamação vaginal. Em seguida, ele poderá solicitar um exame de secreção vaginal, no qual uma amostra é analisada ao microscópio para identificar o agente causador — seja ele bactéria, fungo ou protozoário. 

Em alguns casos, o médico pode recomendar testes complementares, como o exame de pH vaginal ou culturas específicas. 

O que significa colpite no exame de preventivo?

Quando o resultado do preventivo indica colpite, significa que há sinais de inflamação na mucosa vaginal. Essa alteração não necessariamente aponta uma infecção grave, mas exige atenção e investigação.

O que é colpite na colposcopia?

A colposcopia é frequentemente solicitada quando o preventivo mostra alterações ou quando há sintomas persistentes, como corrimento, coceira ou irritação.

Esse exame é rápido, indolor e contribui para um diagnóstico preciso, garantindo que o tratamento da colpite seja adequado e seguro. Ele também permite descartar lesões mais graves e confirmar se o tecido está respondendo bem à terapia já iniciada.

Opções de tratamento e cuidados para colpite

O tratamento da colpite depende diretamente da causa da inflamação e deve sempre ser orientado por um médico. 

Quando provocada por fungos, são indicados cremes antifúngicos de uso local ou comprimidos orais, como os à base de fluconazol ou clotrimazol. Já nos casos de colpite bacteriana, o tratamento pode envolver antibióticos, como o metronidazol, aplicados em creme vaginal ou administrados por via oral.

Além disso, durante o tratamento, é importante evitar relações sexuais até a melhora dos sintomas e seguir corretamente o tempo indicado para o uso dos medicamentos, mesmo que o desconforto desapareça antes.

Os cuidados diários também fazem diferença na recuperação. Mantenha uma boa higiene íntima, prefira roupas leves e de algodão e evite duchas vaginais; são atitudes que te ajudam a restaurar o equilíbrio da flora vaginal.

Riscos e complicações da colpite não tratada

Quando a colpite não recebe o tratamento adequado, a inflamação pode se prolongar e afetar estruturas próximas, como o colo do útero e o trato urinário. 

Nos casos mais graves, a inflamação crônica pode alterar o pH vaginal e facilitar o surgimento de outras doenças vaginais, inclusive infecções sexualmente transmissíveis. 

A colpite bacteriana, quando negligenciada, também pode comprometer a microbiota vaginal e afetar a fertilidade, uma vez que o ambiente interno se torna menos favorável para a concepção.

Por isso, qualquer sinal de corrimento anormal, coceira ou odor deve ser avaliado por um ginecologista de sua confiança.

Como prevenir a colpite e manter a saúde íntima?

A prevenção da colpite está ligada aos cuidados diários. 

Manter a região íntima limpa e seca, evitar o uso de produtos perfumados e escolher roupas íntimas de tecidos respiráveis são medidas que ajudam a evitar a irritação vaginal e o desequilíbrio da flora.

Durante o banho, opte por sabonetes neutros e lave apenas a parte externa da vagina. Também é importante trocar o biquíni ou roupas molhadas logo após o uso, especialmente em períodos quentes, já que a umidade favorece o crescimento de fungos e bactérias.

Além da higiene, manter um estilo de vida saudável, com boa alimentação e acompanhamento ginecológico regular, é essencial. O equilíbrio hormonal e imunológico contribui para a prevenção de infecções e mantém o corpo protegido contra inflamações recorrentes.

A colpite é uma condição que, quando reconhecida precocemente e tratada corretamente, pode ser controlada sem causar complicações à saúde íntima. Adotar hábitos de higiene adequados, observar os sinais do corpo e seguir as orientações médicas são passos fundamentais para prevenir crises e manter o equilíbrio da flora vaginal. Com atenção e cuidado, é possível conviver com segurança e bem-estar.

Na Sara, você encontra conteúdos claros e acessíveis sobre ginecologia e pode consultar bulas digitais de medicamentos utilizados no tratamento da colpite, além de receber orientações práticas que incentivam o cuidado diário com a saúde íntima.

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