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Quais os sintomas da Tricomoníase?

Conheça os sintomas da tricomoníase, uma IST comum que afeta homens e mulheres. Entenda os sinais, riscos e quando procurar atendimento médico.

Por Redação Sara
17/06/2025 Atualizado há 2 meses
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Quais os sintomas da Tricomoníase?

Os sintomas da tricomoníase podem atrapalhar o cotidiano, especialmente nas mulheres. Isso porque a infecção causa corrimento com odor forte, entre outros sintomas que geram desconforto físico, vergonha e impacto emocional. Muitas mulheres relatam dificuldade de concentração no trabalho ou nas atividades diárias devido à coceira e ao odor.

Lidar com os sintomas da tricomoníase pode ser desafiador, visto que essa é uma infecção sexualmente transmissível, que compõe o grupo das ISTs mais comuns, causando muitos desconfortos para quem a desenvolve. 

Apesar de afetar tanto homens quanto mulheres, suas manifestações costumam ser mais evidentes no público feminino, causando desde incômodos físicos até impacto emocional e social. 

Entender os sinais, as formas de contágio, o diagnóstico correto e o tratamento adequado é fundamental para prevenir complicações e evitar a transmissão.

O que causa a tricomoníase?

A condição é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada por um protozoário chamado Trichomonas vaginalis. 

A principal forma de transmissão é por contato sexual desprotegido, incluindo a relação vaginal (mais comum) e o compartilhamento de brinquedos sexuais, sem higienização adequada.

Embora mais rara, também pode ocorrer transmissão indireta, por exemplo, através de toalhas úmidas ou roupas íntimas contaminadas, mas isso é incomum.

Homens e mulheres podem contrair a infecção, mas os sinais são mais comuns nas mulheres. Nos homens, muitas vezes a doença é assintomática, facilitando a transmissão, sem que a pessoa saiba que está infectada.

Tricomoníase: sintomas mais comuns

Os sintomas de tricomoníase feminina com maior frequência são:

  1. Corrimento vaginal amarelado ou esverdeado com odor desagradável;
  2. Coceira e ardência na vagina;
  3. Dor ao urinar ou durante a relação sexual.

Já a tricomoníase em homens, quando sintomáticos, costuma se manifestar por:

  1. Secreção pela uretra;
  2. Ardência ao urinar ou após ejacular.

Qual a diferença entre tricomoníase e candidíase?

A tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, transmitida por relações sexuais desprotegidas, e provoca manifestações como corrimento esverdeado com odor forte ou amarelado, ardência e dor ao urinar. 

Já a candidíase é causada pelo fungo Candida albicans, que faz parte da flora natural do corpo e pode se multiplicar em situações de desequilíbrio, como uso de antibióticos, calor e umidade excessiva.

Seus sinais incluem corrimento branco espesso (tipo leite coalhado), coceira intensa e vermelhidão na região íntima. 

Quando procurar ajuda médica?

Você deve procurar ajuda médica assim que perceber qualquer sintoma incomum na região íntima, como:

  1. Corrimento vaginal ou peniano com odor forte, coloração amarelada ou esverdeada;
  2. Coceira íntima, ardência ou dor ao urinar;
  3. Dor durante as relações sexuais;
  4. Se seu(sua) parceiro(a) for diagnosticado(a) com doença, mesmo que você não tenha sintomas;
  5. Se estiver grávida e apresentar sinais, saiba que a infecção pode trazer riscos à gestação.

Diagnóstico de tricomoníase e exames

O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais que identificam o protozoário Trichomonas vaginalis. Veja os principais métodos:

Exame de secreção vaginal ou uretral (exame a fresco)

Nele, o profissional coleta uma amostra da secreção e a analisa imediatamente ao microscópio. Desse modo, pode detectar o protozoário vivo. Este é um método rápido e de baixo custo, mas menos sensível.

Exame de cultura (cultura para Trichomonas vaginalis)

A amostra é colocada em meio à cultura para estimular o crescimento do protozoário. Esse é um tipo de exame mais sensível que o exame a fresco, mas leva alguns dias para o resultado.

Teste de biologia molecular (PCR)

Detecta o material genético do protozoário com alta precisão, sendo um método mais sensível e confiável, mesmo em casos assintomáticos. Além disso, pode ser feito com amostras de secreção ou urina.

Testes rápidos (imunocromatográficos)

Disponíveis em alguns serviços de saúde, estes testes detectam antígenos do protozoário em minutos, com boa sensibilidade.

Tratamento da tricomoníase

Felizmente, essa condição tem cura e o tratamento costuma ser simples e eficaz. Os medicamentos mais utilizados são o metronidazol ou o tinidazol, que podem ser administrados em dose única ou por alguns dias, conforme orientação médica. 

Em casos específicos, ocorre a associação com cremes vaginais, especialmente para mulheres. É fundamental que ambos os parceiros façam o tratamento ao mesmo tempo, mesmo que um deles não apresente sintomas.

Durante o tratamento, é recomendado evitar relações sexuais até que o ciclo de medicação esteja completo e as manifestações tenham desaparecido. 

Também é importante não consumir bebidas alcoólicas enquanto estiver usando metronidazol ou tinidazol, pois isso pode causar reações adversas como náuseas e vômitos. 

Seguir corretamente as orientações médicas e finalizar o tratamento garante a cura. Caso os sintomas persistam, é essencial retornar ao profissional de saúde para reavaliação.

Possíveis complicações se não tratada

Se não for tratada, a doença pode causar diversas complicações sérias, especialmente em mulheres. Entre as principais estão:

  1. Inflamações crônicas no trato genital, que aumentam o risco de outras infecções;
  2. Maior suscetibilidade ao HIV, já que a inflamação facilita a entrada do vírus;
  3. Em gestantes, pode levar a parto prematuro, baixo peso ao nascer e ruptura precoce da bolsa;
  4. Doença inflamatória pélvica (DIP), quando a infecção atinge órgãos internos como útero e trompas.

Em homens, embora raramente, pode causar prostatite ou epididimite. Além disso, a infecção facilita a transmissão e aquisição de outras ISTs, como clamídia, gonorreia e HPV.

Prevenção da tricomoníase

A prevenção envolve principalmente cuidados com a saúde sexual e a higiene íntima. As principais medidas incluem:

  1. Uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) em todas as relações sexuais, inclusive no sexo oral e anal;
  2. Evitar múltiplos parceiros sexuais ou manter uma relação estável e monogâmica com alguém testado;
  3. Realizar exames ginecológicos ou urológicos regularmente, mesmo sem sintomas, especialmente se houver vida sexual ativa;
  4. Evitar o compartilhamento de objetos íntimos, como toalhas, roupas de baixo e brinquedos sexuais (ou higienizá-los adequadamente após o uso).

Como pudemos observar, reconhecer os sintomas da tricomoníase, buscar diagnóstico adequado e seguir o tratamento corretamente são passos essenciais para garantir a cura e evitar complicações mais graves.  

Para usar a medicação de forma segura durante o tratamento, consultar a bula digital é uma ótima prática. Lá, o paciente encontra informações importantes sobre dosagem, possíveis efeitos colaterais, contraindicações e orientações específicas para o combate da infecção.

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