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O que é e como tratar corrimento branco grumoso que forma uma massinha?

Corrimento branco grumoso que forma uma massinha pode indicar infecção. Saiba o que pode causar isso e quando é hora de procurar um médico.

Por Redação Sara
16/06/2025 Atualizado há um mês
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O que é e como tratar corrimento branco grumoso que forma uma massinha?

O corrimento branco grumoso que forma uma “massinha” indica uma infecção vaginal fúngica comum e tratável. Embora cause desconforto, coceira e ardência íntima, na maioria dos casos não é motivo para preocupação grave se for tratada adequadamente.

Todas as mulheres estão suscetíveis a corrimentos ao longo da vida, entre eles o corrimento branco grumoso que forma uma “massinha” merece atenção especial, pois costuma estar relacionado à candidíase, uma infecção fúngica muito frequente entre as mulheres. 

Conhecer as causas, sintomas, formas de diagnóstico e tratamento dessa condição ajuda a cuidar melhor da saúde vaginal e a evitar desconfortos e complicações.

O que pode ser corrimento branco grumoso que forma uma massinha?

O corrimento tipo leite coalhado (semelhante a queijo cottage), está associado a uma candidíase vaginal, uma infecção causada pelo fungo Candida albicans.

Em condições normais, esse fungo convive em equilíbrio com outras bactérias, mas quando há um desequilíbrio, ele se multiplica excessivamente e provoca a infecção.

Não é uma IST (infecção sexualmente transmissível), embora possa surgir após relações sexuais se houver desequilíbrio da flora da vulva.

Saiba mais: Saúde Sexual e Reprodutiva: o que é e cuidados 

Candidíase vaginal: a causa mais comum

Esse desequilíbrio pode ser desencadeado por diversos fatores, sendo os mais comuns:

  1. Uso de antibióticos: eles eliminam bactérias “boas” da flora vaginal, facilitando a proliferação da Candida;
  2. Alterações hormonais: gravidez, uso de anticoncepcionais hormonais ou o próprio ciclo menstrual podem alterar o pH vaginal;
  3. Imunidade baixa: doenças como HIV, uso de medicamentos imunossupressores ou situações de estresse prolongado reduzem as defesas do organismo;
  4. Diabetes descontrolado: o excesso de açúcar no sangue e nas secreções vaginais favorece o crescimento do fungo;
  5. Higiene íntima inadequada: tanto o excesso de limpeza (com duchas e sabonetes agressivos) quanto a falta de higiene podem afetar o equilíbrio da flora;
  6. Roupas apertadas e tecidos sintéticos: criam um ambiente quente e úmido, ideal para a proliferação de fungos na região íntima.

Diferenças entre candidíase e outras infecções

Além da candidíase, outras infecções vaginais comuns incluem a vaginose bacteriana e a tricomoníase, que possuem características distintas. 

A vaginose bacteriana é causada por um desequilíbrio na flora vaginal, resultando em um corrimento fino, esbranquiçado ou acinzentado, com odor forte e desagradável, semelhante a peixe podre, principalmente após relações sexuais. 

Diferente da candidíase, ela não costuma causar coceira intensa e pode ser assintomática em alguns casos.

Já a tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível provocada por um protozoário, e se apresenta com uma secreção amarelo-esverdeada, espumoso e com cheiro forte, além de sintomas como coceira, vermelhidão e dor ao urinar ou durante o sexo. 

Enquanto a candidíase é fúngica e não é considerada uma IST, a tricomoníase e algumas outras vaginoses podem ter relação com o contato sexual e exigem tratamento específico com antibióticos ou antiparasitários.

Sintomas associados à candidíase

Os sintomas da candidíase são claros e facilmente detectáveis, sendo os principais:

  1. Corrimento branco, espesso e grumoso;
  2. Coceira intensa na região íntima;
  3. Ardência ao urinar ou durante a relação sexual;
  4. Vermelhidão e inchaço na vulva.

É importante lembrar que, embora esses sintomas sejam característicos da candidíase, eles podem se confundir com outras condições ginecológicas. Por isso, o diagnóstico correto deve ser feito por um profissional de saúde.

Quando ir ao ginecologista?

Você deve procurar um(a) ginecologista sempre que notar alterações fora do comum na região íntima, como:

  1. Secreção com cor, cheiro ou textura diferente do habitual (esverdeado, amarelado, grumoso, espumoso ou com odor forte);
  2. Coceira intensa, ardência ao urinar ou durante a relação sexual;
  3. Dor na região pélvica ou durante o sexo;
  4. Sangramento fora do período menstrual;
  5. Feridas, bolhas ou lesões na vulva, ou vagina;
  6. Sintomas que persistem ou se repetem com frequência, mesmo após tratamento.

Também é importante fazer consultas de rotina, mesmo sem sintomas de infecção vaginal, pelo menos uma vez por ano, especialmente para realização de exames preventivos, como o Papanicolau, e avaliação geral da saúde ginecológica.

Diagnóstico e exames

O diagnóstico é feito principalmente por meio do exame ginecológico, em que o médico observa os sintomas e o aspecto da secreção. 

Para confirmar, pode ser realizada a microscopia direta (exame a fresco) de uma amostra do corrimento, que permite visualizar o fungo Candida albicans. 

Em casos de dúvida ou candidíase recorrente, o ginecologista pode solicitar uma cultura vaginal, exame mais preciso para identificar o tipo de fungo e orientar o tratamento adequado.

Tratamento da candidíase

O tratamento é feito com antifúngicos, que podem ser de uso local (cremes ou óvulos vaginais) ou oral (comprimidos). 

Os medicamentos mais usados são o miconazol, clotrimazol e o fluconazol, com duração de 1 a 7 dias, dependendo da forma e da gravidade da infecção. 

Em casos mais leves, o uso local costuma ser suficiente. Já em infecções recorrentes ou persistentes, pode ser necessário um tratamento prolongado e acompanhamento médico. 

Além disso, é importante evitar roupas apertadas e sintéticas, manter a região íntima limpa e seca, e identificar possíveis fatores que favorecem a infecção, como uso de antibióticos ou alterações hormonais.

Prevenção e cuidados com a saúde íntima feminina

A maioria dos cuidados para prevenir a condição pode ser feita em casa. Confira os principais a seguir:

  1. Use calcinhas de algodão e evite tecidos sintéticos que podem abafar a região íntima;
  2. Evite roupas muito apertadas, especialmente por longos períodos;
  3. Sempre que possível, durma sem calcinha, para permitir a ventilação da área;
  4. Higienize a região íntima com água e sabonete íntimo suave, sem excesso;
  5. Evite duchas vaginais, pois elas desequilibram a flora natural da vagina;
  6. Troque o absorvente com frequência, mesmo que o fluxo esteja leve;
  7. Após evacuar, limpe-se sempre de frente para trás, para evitar contaminação;
  8. Mantenha a região íntima seca após o banho ou exercícios físicos;
  9. Tenha uma alimentação equilibrada, rica em frutas, vegetais e probióticos;
  10. Evite o uso prolongado de antibióticos sem indicação médica;
  11. Use preservativo nas relações sexuais para evitar ISTs e desequilíbrios vaginais;
  12. Consulte o ginecologista regularmente, mesmo sem sintomas.

Como vimos, o corrimento branco grumoso que forma uma massinha é somente um dos sintomas relacionados à candidíase. Felizmente, essa manifestação tem tratamento e, em pouco tempo, a mulher recupera sua qualidade de vida. 

Além disso, é fundamental estar sempre atento às orientações contidas nas bulas dos medicamentos usados no tratamento da candidíase e de outras infecções, para garantir o uso correto, evitar efeitos colaterais e interações indesejadas. 

Consultar a bula digital ajuda a esclarecer dúvidas sobre dosagem, duração do tratamento e possíveis contraindicações. 

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