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Fibromialgia: entenda tudo sobre essa síndrome

Entenda o que é fibromialgia, os principais sintomas, causas, opções de tratamento e como identificar os primeiros sinais dessa condição.

Por Redação Sara
22/05/2025 Atualizado há 3 meses
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Fibromialgia: entenda tudo sobre essa síndrome

A fibromialgia gera dores intensas na musculatura do corpo, e é comum em mulheres de meia-idade, com histórico familiar da condição. Fatores como traumas físicos ou emocionais, condições de saúde pré-existentes, distúrbios do sono e estilo de vida sedentário aumentam o risco de desenvolvimento da síndrome.

A fibromialgia é uma condição crônica complexa que afeta muitas pessoas em todo o mundo, caracterizada por dor musculoesquelética generalizada, fadiga e uma variedade de sintomas associados. 

Apesar de bem documentada, ainda existem muitos mitos e mal-entendidos sobre suas causas e formas de tratamento. 

A compreensão adequada da condição é fundamental para que pacientes e profissionais de saúde possam trabalhar juntos na busca por alívio e melhoria da qualidade de vida. 

Se você ou alguém que você conhece enfrenta os desafios da condição, continue lendo para descobrir informações valiosas e orientações sobre como identificar e tratar essa síndrome debilitante.

O que é fibromialgia e o que causa essa condição?

A fibromialgia é uma síndrome crônica caracterizada por dor musculoesquelética generalizada e fadiga. Ela é classificada como uma síndrome, por ser um grupo de sintomas e sinais clínicos sem causa conhecida.

Muitos médicos associam essa dor crônica a uma combinação de fatores, incluindo alterações no sistema nervoso central que amplificam a percepção da dor, predisposição genética, distúrbios do sono, infecções ou traumas físicos/emocionais e desregulação de neurotransmissores como serotonina e dopamina.

Embora essa não seja uma doença autoimune, ela pode coexistir com condições inflamatórias, agravando os sintomas.

Quais são os principais sintomas de fibromialgia?

Entre as principais manifestações observadas por pacientes com a condição, temos:

  • Dores generalizadas: episódios persistentes em músculos, articulações e tecidos moles, sem causa aparente, com uma intensidade que varia ao longo do dia;
  • Fadiga extrema: sensação de cansaço constante, mesmo após uma noite de sono;
  • Alterações no sono: dificuldade para dormir, sono fragmentado e não reparador;
  • Problemas cognitivos: dificuldade de concentração, lapsos de memória e sensação de confusão mental;
  • Sensibilidade aumentada: maior sensibilidade ao toque, temperatura, ruídos e cheiros;
  • Rigidez muscular: sensação de músculos travados, principalmente ao acordar ou após longos períodos na mesma posição;
  • Dores de cabeça: enxaquecas frequentes ou cefaleia tensional;
  • Alterações no humor: ansiedade, depressão e irritabilidade;
  • Síndrome do intestino irritável: desconforto abdominal, inchaço, diarreia ou prisão de ventre;
  • Dormência e formigamento: sensação de agulhadas ou dormência nos braços e pernas.

Quais são os primeiros sinais de fibromialgia?

Os primeiros indícios da síndrome fibromiálgica costumam ser dores persistentes e inexplicáveis pelo corpo, especialmente em pontos específicos (ombros, pescoço, costas e quadris), acompanhadas de fadiga intensa e dificuldades para dormir.

Com o tempo, surgem problemas de memória, dificuldades cognitivas e maior sensibilidade ao ambiente. Se esses sintomas persistirem por mais de três meses, é essencial procurar um médico para avaliação.

Qual é a parte do corpo mais afetada pela fibromialgia?

A doença causa dor difusa pelo corpo, mas alguns pontos dolorosos da fibromialgia são específicos, especialmente em áreas com maior concentração de terminações nervosas e pontos de tensão muscular. As áreas mais comuns incluem:

  • Pescoço;
  • Ombros;
  • Parte superior das costas;
  • Braços;
  • Região lombar;
  • Quadris
  • Joelhos.

Além dos pontos dolorosos, a síndrome fibromiálgica costuma ser mais intensa nas costas, pescoço, ombros e membros inferiores, podendo ser descrita como queimação, pontadas ou sensibilidade ao toque. 

A dor pode migrar pelo corpo e ser influenciada por fatores como estresse, mudanças climáticas e esforço físico.

Como é feito o diagnóstico de fibromialgia?

O diagnóstico é clínico, ou seja, baseado na avaliação dos sintomas e no histórico do paciente, pois não há exames laboratoriais ou de imagem que confirmem a condição.

Atualmente, a classificação segue os critérios do Colégio Americano de Reumatologia (ACR), que incluem:

  • Dor generalizada por pelo menos três meses, afetando pelo menos quatro das cinco regiões do corpo (cabeça, tronco, membros superiores e inferiores);
  • Escala de gravidade dos sintomas, avaliando fadiga, distúrbios do sono, dificuldades cognitivas e outros sinais associados, como formigamentos e problemas gastrointestinais;
  • Exclusão de outras doenças com sintomas semelhantes, como artrite reumatoide, lúpus e fadiga crônica.

Embora não existam exames específicos para a síndrome fibromiálgica, alguns testes podem ser solicitados para descartar outras condições, como:

  • Exame de sangue: hemograma, VHS, PCR, TSH (para avaliar inflamação, infecções e distúrbios da tireoide);
  • Ressonância magnética e radiografias: para descartar doenças articulares e musculoesqueléticas.

O diagnóstico deve ser feito por um reumatologista, neurologista ou clínico geral com experiência na condição. 

A síndrome pode ser confundida com outras doenças, e um diagnóstico correto é essencial para iniciar um tratamento adequado, melhorando a qualidade de vida do paciente.

Fibromialgia tem cura ou tratamento eficaz?

A síndrome não tem cura, mas pode ser controlada com um tratamento para fibromialgia multidisciplinar e personalizado, que busca reduzir a dor, melhorar o sono, combater a fadiga e aliviar problemas cognitivos.

O tratamento ideal depende de uma abordagem individualizada para cada paciente, com medicação, terapias complementares e mudanças no estilo de vida. Entre os  medicamentos mais utilizados, temos:

  • Antidepressivos tricíclicos e inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (Amitriptilina, Duloxetina), que auxiliam no controle da dor e na qualidade do sono;
  • Relaxantes musculares (Ciclobenzaprina), que reduzem a tensão;
  • Anticonvulsivantes (Pregabalina, Gabapentina), que atuam na modulação da dor;
  • Analgésicos e anti-inflamatórios, que podem ser usados para aliviar crises de dor, mas não são a base do tratamento.

Para mais segurança no uso desses medicamentos, é possível acessar bulas digitais de forma prática e rápida, garantindo informações detalhadas, seus efeitos e contraindicações. Esse acesso facilita a adesão ao tratamento e evita riscos desnecessários. 

Não se esqueça que a automedicação é perigosa! Antes de qualquer medicação, consulte um médico especializado no assunto!

Como aliviar as dores causadas pela fibromialgia?

Apostar em terapias complementares no tratamento para fibromialgia é uma excelente ideia, porque elas ajudam a controlar a dor naturalmente, reduzindo a necessidade de medicamentos e seus possíveis efeitos colaterais.

Algumas terapias complementares eficazes são:

  • Fisioterapia: melhora a mobilidade, reduz a rigidez e alivia dores musculares;
  • Psicoterapia (Terapia Cognitivo-Comportamental - TCC): ajuda no controle do estresse, da ansiedade e no enfrentamento da dor crônica;
  • Acupuntura: pode aliviar dores e promover relaxamento;
  • Massoterapia e técnicas de relaxamento: como a ioga e a meditação, que reduzem o estresse e a tensão muscular.

Certas mudanças de hábitos e estilo de vida também são muito benéficas, incluindo:

  • Exercícios de baixo impacto, como caminhada, natação e pilates, ajudam a reduzir dores e melhorar o bem-estar;
  • Rotina de sono adequada, com horários regulares para melhorar a qualidade do descanso;
  • Reduzir inflamações no corpo, com uma dieta rica em vegetais, proteínas magras e gorduras saudáveis.
  • Gerenciamento do estresse, com técnicas de respiração, mindfulness e atividades de lazer auxiliam no controle emocional.

Atualmente, algumas pesquisas continuam em busca de terapias mais eficazes, e alguns avanços incluem estudos sobre regulação da dor no sistema nervoso central e novas opções farmacológicas.

O mais importante é entender que a fibromialgia não é sinônimo de sofrimento constante. O diagnóstico pode ser um alívio para muitas pessoas que finalmente encontram uma explicação para seus sintomas. Além disso, avanços na medicina estão tornando os tratamentos cada vez mais eficazes.

Se você deseja saber mais sobre bulas, efeitos colaterais e orientações de uso, nosso site é o lugar certo para você. Acesse informações detalhadas e confiáveis para tomar decisões mais seguras sobre sua saúde. Não deixe dúvidas para depois, visite a Sara e informe-se agora!



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