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Trombocitopenia: o que significa ter plaquetas baixas e como cuidar da saúde do sangue

Quando você está com as plaquetas baixas, pode ser trombocitopenia, que é uma condição que passa despercebida, mas pode impactar o corpo de forma significativa.

Por Redação Sara
27/10/2025 Atualizado há 3 horas
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Trombocitopenia: o que significa ter plaquetas baixas e como cuidar da saúde do sangue

A saúde do sangue é um reflexo direto de como o corpo reage às suas defesas, aos medicamentos e até ao ambiente. 

No caso da trombocitopenia, cada variação na contagem de plaquetas revela uma história diferente: desde reações transitórias até distúrbios hematológicos mais complexos. 

Reconhecer seus sinais, buscar diagnóstico precoce e compreender as opções de tratamento medicamentoso são uma forma de garantir qualidade de vida e segurança no cuidado.

O que é trombocitopenia e como ela afeta o corpo?

A trombocitopenia ocorre quando a contagem de plaquetas no sangue cai abaixo dos níveis considerados normais, geralmente inferiores a 150 mil por microlitro. As plaquetas são células produzidas na medula óssea e têm a função de conter sangramentos, formando coágulos que protegem o organismo de perdas sanguíneas excessivas.

Quando a produção diminui, ou quando as plaquetas são destruídas mais rapidamente do que o corpo consegue repor, os riscos aumentam. O resultado pode ser a formação de manchas roxas na pele, sangramentos nas gengivas, hemorragias nasais e, em casos mais graves, sangramentos internos. 

Apesar de parecer uma condição rara, a trombocitopenia pode surgir em diversos contextos — e por isso existem diversos tipos.

Principais tipos de trombocitopenia e suas características

Existem 6 tipos de trombocitopenia:

  1. Imune (PTI ou púrpura trombocitopênica imune);
  2. Induzida por medicamentos;
  3. Por produção reduzida de plaquetas;
  4. Por aumento da destruição de plaquetas;
  5. Por sequestro esplênico (hiperesplenismo);
  6. Congênitas e hereditárias
1. Trombocitopenia imune (PTI ou púrpura trombocitopênica imune)

A trombocitopenia imune ocorre quando o sistema imunológico produz anticorpos que se ligam às plaquetas baixas, marcando-as para destruição no baço. 

Essa forma pode surgir de modo idiopático ou ser desencadeada por infecções, vacinas ou doenças autoimunes. Clinicamente, você pode notar púrpura, petéquias e sangramentos mucosos; o hemograma mostra baixa contagem de plaquetas com hemácias e leucócitos normais. 

Leia também: Exame de Rotina: Principais Tipos, Benefícios e Quando Fazer 

2. Trombocitopenia induzida por medicamentos

Neste tipo, o próprio remédio é o gatilho para a queda nas plaquetas. Alguns fármacos alteram a resposta imune, fazendo com que o organismo passe a destruí-las, enquanto outros inibem sua produção na medula óssea. 

3. Trombocitopenia por produção reduzida de plaquetas

Há situações em que a medula óssea, responsável pela produção das células do sangue, simplesmente não consegue gerar plaquetas em quantidade suficiente.

Esse é o caso da trombocitopenia por produção reduzida, frequentemente observada em pacientes submetidos à quimioterapia, radioterapia, infecções virais (como HIV ou hepatites) e em doenças como aplasia medular e leucemias. 

4. Trombocitopenia por aumento da destruição/consumo de plaquetas

Nesse grupo, o problema não está na produção, mas no excesso de consumo de plaquetas pelo corpo.

Doenças como coagulação intravascular disseminada (CID), púrpura trombótica trombocitopênica (PTT) e síndrome hemolítico-urêmica (SHU) fazem com que o corpo gaste plaquetas em ritmo acelerado, geralmente por causa de processos inflamatórios intensos, infecções graves ou lesões nos vasos sanguíneos. 

5. Trombocitopenia por sequestro esplênico (hiperesplenismo)

Quando o baço está aumentado (cirrose, doenças hematológicas), ele retém plaquetas, reduzindo sua concentração circulante. 

A trombocitopenia por hiperesplenismo costuma ser estável, mas provoca maior risco de sangramentos em procedimentos.

6. Trombocitopenias congênitas e hereditárias

Existem síndromes genéticas (por ex., doenças MYH9, Bernard-Soulier, Wiskott-Aldrich) em que plaquetas nascem em número reduzido ou com funções alteradas. Costumam manifestar-se na infância, às vezes com história familiar. 

O diagnóstico requer testes genéticos e hematológicos especializados; o manejo é individualizado — vai do acompanhamento até intervenções específicas, como suporte transfusional e, em casos selecionados, terapias definitivas.

Quanto tempo dura a trombocitopenia?

A duração da trombocitopenia depende diretamente da causa. 

Em casos transitórios, como infecções virais leves ou reações a medicamentos, a contagem de plaquetas tende a se normalizar em algumas semanas, sem deixar sequelas. Já quando associada a doenças autoimunes, como o lúpus ou a púrpura trombocitopênica, o quadro pode se tornar crônico e exigir tratamento contínuo.

A forma aguda costuma surgir de forma repentina, com sintomas intensos e reversão rápida após a causa ser tratada. Enquanto a crônica, por outro lado, pode permanecer estável por meses ou anos, com flutuações na contagem de plaquetas. 

Causas da trombocitopenia

As causas da trombocitopenia são diversas e podem envolver tanto a produção insuficiente de plaquetas quanto sua destruição acelerada. 

Uma das origens mais comuns é a trombocitopenia imune, em que o próprio sistema de defesa do corpo passa a atacar as plaquetas. Ela é uma resposta equivocada pode surgir após infecções virais, uso de certos medicamentos ou como manifestação de uma doença autoimune.

Outra causa frequente é a disfunção da medula óssea, que reduz a produção de plaquetas. Isso pode acontecer em pacientes submetidos à quimioterapia, radioterapia ou com doenças hematológicas. 

Além disso, o uso prolongado de álcool e deficiências nutricionais — especialmente de vitamina B12 e ácido fólico — também interferem na produção adequada dessas células.

Sintomas e sinais de alerta que podem indicar trombocitopenia

Os sintomas da trombocitopenia nem sempre aparecem de imediato, mas o corpo costuma dar sinais claros de que algo não vai bem. 

Entre os primeiros indícios estão pequenas manchas roxas na pele (púrpura), pontos vermelhos (petéquias), sangramentos nas gengivas e hemorragias nasais frequentes. Em mulheres, o fluxo menstrual pode se tornar mais intenso e prolongado.

Nos casos mais graves, há risco de sangramentos internos, visíveis por meio de urina escura ou fezes com traços de sangue. A fadiga constante e a sensação de fraqueza também podem indicar queda significativa na contagem de plaquetas, uma vez que o corpo precisa se esforçar mais para manter o equilíbrio circulatório.

Qual nível de plaquetas é preocupante?

De modo geral, valores abaixo de 150 mil plaquetas por microlitro já indicam trombocitopenia. 

Quando a contagem cai para menos de 50 mil, o risco de sangramentos aumenta, especialmente após pequenos traumas. Em níveis inferiores a 20 mil, há risco de hemorragias espontâneas, o que exige atenção médica imediata.

Diagnóstico da trombocitopenia

O diagnóstico da trombocitopenia começa com a atenção aos sinais do corpo. Sangramentos inesperados, manchas arroxeadas ou dificuldade em estancar pequenos cortes são indícios que merecem investigação. 

Geralmente, o primeiro passo é a realização de um hemograma, exame simples e acessível que revela a contagem de plaquetas e pode indicar se há outras alterações nas células do sangue.

Quando a redução de plaquetas é confirmada, o médico pode solicitar a análise do histórico de medicamentos e doenças anteriores até exames complementares, como dosagens de anticorpos, testes imunológicos, ultrassonografia abdominal e, em alguns casos, a biópsia de medula óssea. 

Opções de tratamento para trombocitopenia e cuidados necessários

O tratamento da trombocitopenia depende da causa, da gravidade e da resposta de cada organismo. 

Quando o quadro é leve, sem sangramentos significativos, a conduta pode envolver apenas o acompanhamento periódico e a suspensão de medicamentos que possam estar contribuindo para a queda das plaquetas.

Nos casos em que há riscos e complicações, o tratamento medicamentoso é indicado, para restabelecer o equilíbrio da contagem de plaquetas e prevenir novos episódios. Para isso, podem ser utilizados corticoides, que reduzem a ação do sistema imunológico sobre as plaquetas – você pode entender mais sobre eles nas bulas digitais.

Também pode ser indicado o tratamento com a imunoglobulina intravenosa, que ajuda a neutralizar anticorpos destrutivos, além dos agonistas da trombopoetina, que estimulam a medula óssea a produzir mais plaquetas.

Possíveis complicações da trombocitopenia e riscos à saúde

A trombocitopenia pode evoluir de maneira silenciosa, mas quando não é identificada ou tratada adequadamente, aumenta o risco de sangramentos internos e externos.

Em situações de plaquetas baixas severas, cortes simples podem se tornar de difícil cicatrização, e surgem sintomas como sangramento nasal, gengival ou presença de sangue na urina e nas fezes. Já nos casos raros, o quadro pode se agravar para hemorragias internas, especialmente no trato gastrointestinal ou no cérebro.

Além dos sangramentos, há o impacto sistêmico da condição. A constante perda de plaquetas e a destruição acelerada dessas células podem causar fadiga, palidez e até comprometimento de órgãos vitais. 

Medidas de prevenção da trombocitopenia

Embora nem todos os casos de trombocitopenia possam ser prevenidos, algumas atitudes ajudam a reduzir os riscos. Evitar a automedicação e fazer o uso consciente de medicamentos é um dos principais cuidados. Também é importante manter o hemograma em dia, já que ele permite identificar alterações precoces na contagem de plaquetas.

Uma alimentação equilibrada, o controle de infecções crônicas e o acompanhamento médico de doenças autoimunes também contribuem para a estabilidade das plaquetas. E, acima de tudo, buscar orientação profissional diante de qualquer sintoma suspeito é o caminho mais seguro para preservar a saúde e o bem-estar.

A Sara está ao lado de pacientes e profissionais de saúde, reunindo informações confiáveis, bulas atualizadas e conteúdos educativos que apoiam o cuidado diário. Se você deseja entender mais sobre doenças hematológicas, medicamentos e formas seguras de tratamento, acesse nosso site.

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