Também chamada de trombocitopenia, a plaquetopenia é uma condição em que há uma contagem de plaquetas baixa no sangue.

A plaquetopenia impacta diretamente no equilíbrio do sangue e o bom funcionamento do corpo. Ela corresponde à contagem de plaquetas baixa, um sinal de alerta que pode estar ligado a diversas doenças do sangue e requer acompanhamento médico adequado.
Embora em muitos casos apresente sintomas leves, você deve estar atento a qualquer sinal de alerta e buscar acompanhamento médico para esclarecer causas e indicar o tratamento adequado.
A plaquetopenia ou trombocitopenia é a diminuição do número de plaquetas no sangue, e pode estar relacionada a diferentes distúrbios hematológicos. Essa alteração compromete os mecanismos de coagulação e aumenta o risco de sangramentos espontâneos ou prolongados.
Além da redução da contagem de plaquetas, ela pode indicar outras questões, como doenças do sangue ou deficiências nutricionais, e também possui diferentes tipos.
Os tipos de plaquetopenia podem ser classificados conforme a sua causa e o funcionamento do organismo.
Em geral, há três mecanismos principais: produção insuficiente de plaquetas, destruição acelerada ou sequestro delas em órgãos como o baço.
A forma congênita envolve causas genéticas de plaquetopenia, que pode ser observada desde o nascimento e, muitas vezes, está associada a outras alterações hematológicas. Já a forma adquirida pode ter diversos gatilhos, como infecções virais, reações a medicamentos, doenças do sangue e até mesmo transtornos autoimunes.
Outro ponto importante é que a intensidade do quadro varia: há plaquetopenias leves, que passam despercebidas, e outras graves, que exigem tratamentos hematológicos imediatos. Por isso, é importante reconhecer os sintomas envolvidos.
Existem 5 sintomas que podem indicar a plaquetopenia:
Os sintomas da plaquetopenia estão diretamente ligados à gravidade da contagem de plaquetas baixa. Pequenas quedas podem passar despercebidas, mas níveis muito baixos geram sangramentos recorrentes e de difícil controle.
As manchas na pele, conhecidas como petéquias, são uma das manifestações mais visíveis, enquanto a fadiga surge devido à perda constante de sangue. Quando a plaquetopenia se agrava, podem surgir complicações internas, como hemorragias em órgãos vitais — condição que exige atendimento médico urgente.
A gravidade do quadro não depende apenas do número de plaquetas, mas também da rapidez com que elas caem e de sua causa.
As causas da plaquetopenia vão desde doenças do sangue até fatores externos, como medicamentos e infecções.
Infecções virais, como dengue e hepatite, estão entre os motivos mais comuns, provocando quedas temporárias na contagem. É possível que a genética da pessoa e suas mutações hereditárias afetem a produção das plaquetas e levem ao diagnóstico de plaquetopenia.
Outras vezes, o problema é adquirido, podendo surgir após viroses, uso prolongado de determinados remédios ou exposição a substâncias tóxicas.
Entre os fatores de risco, é importante se atentar ao uso prolongado de certos antibióticos, quimioterápicos e anticonvulsivantes, além de condições como hepatites, lúpus e distúrbios que envolvem o baço.
Independente da causa, o diagnóstico é quem irá definir os protocolos e tratamentos para cada caso.
O diagnóstico da plaquetopenia começa com a solicitação de um hemograma completo, que irá mostrar a quantidade exata de plaquetas no sangue e permite identificar possíveis alterações nas outras células sanguíneas.
Quando a redução é significativa, o médico pode solicitar exames complementares para investigar a origem do problema. Entre eles estão os testes de coagulação, que avaliam a função plaquetária, e a análise da medula óssea, capaz de indicar se há falhas na produção ou destruição acelerada das plaquetas.
Em situações específicas, exames genéticos e imunológicos ajudam a distinguir se a causa é hereditária, autoimune ou secundária a outras doenças do sangue.
Detectar a plaquetopenia em seus estágios iniciais faz toda a diferença para o tratamento e a prevenção de complicações.
Uma contagem de plaquetas baixa pode evoluir silenciosamente, sem sintomas perceptíveis, até que um episódio de sangramento revele a gravidade do quadro.
Os efeitos da plaquetopenia variam conforme a idade e as condições de saúde de cada pessoa.
Em crianças, a queda de plaquetas pode ocorrer após infecções virais ou uso de medicamentos, geralmente de forma temporária. Isso não elimina a necessidade do acompanhamento médico, já que episódios repetidos podem indicar alterações na medula óssea ou predisposição genética.
Nos adultos, o uso prolongado de certos fármacos, como antibióticos ou anticoagulantes, e a presença de doenças autoimunes estão entre os principais fatores. Em pacientes que convivem com distúrbios hematológicos, a plaquetopenia pode representar um sinal de agravamento do quadro, exigindo avaliação imediata.
Em idosos, o cuidado precisa ser ainda mais rigoroso, afinal, além do envelhecimento natural da medula óssea, é possível existirem outras condições clínicas que deixam organismo mais sensível às variações na produção de plaquetas no sangue.
O tratamento da plaquetopenia depende da causa, da gravidade e da resposta do organismo.
Em casos leves, o quadro pode se normalizar com o controle da condição de base; já nas formas mais intensas, é necessário acompanhamento hematológico contínuo e medidas específicas para restaurar a contagem de plaquetas no sangue.
Nas situações em que há doenças autoimunes ou distúrbios hematológicos envolvidos, podem ser indicados corticoides, imunossupressores ou transfusões, que ajudam a equilibrar temporariamente a coagulação e a prevenir sangramentos.
Casos mais complexos exigem tratamentos hematológicos mais avançados, como o uso de imunoglobulinas intravenosas ou terapias que estimulam a produção de plaquetas pela medula óssea. Quando há causas genéticas de plaquetopenia, o tratamento costuma ser direcionado para minimizar sintomas e evitar fatores que agravam a condição.
Diversos medicamentos podem interferir na contagem de plaquetas no sangue, seja diminuindo sua produção na medula óssea ou acelerando sua destruição na circulação.
Entre eles estão antibióticos, anti-inflamatórios, anticoagulantes e até alguns fármacos usados no tratamento de doenças cardíacas ou infecciosas. Essa interferência nem sempre é imediata e, por isso, muitas vezes passa despercebida até que o hemograma revele uma alteração.
Quando a plaquetopenia está relacionada ao uso de medicamentos, o diagnóstico depende de uma boa investigação clínica. O médico avalia o histórico recente, os sintomas e a relação temporal entre o início do uso e a queda das plaquetas.
Em geral, a suspensão do medicamento suspeito leva à recuperação gradual da produção normal, mas isso deve ser feito apenas sob orientação profissional — nunca por conta própria.
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Cuidar das suas plaquetas é também cuidar da saúde do sangue como um todo.
Adotar hábitos equilibrados e fazer acompanhamento médico regular são medidas que ajudam a manter a contagem de plaquetas estável e a prevenir quedas inesperadas.
Uma alimentação rica em ferro, ácido fólico, vitamina B12 e C contribui para a formação saudável das células sanguíneas. Incluir frutas, verduras e proteínas magras nas refeições diárias favorece o equilíbrio da medula óssea, responsável pela produção das plaquetas.
Evite o consumo excessivo de álcool e de medicamentos sem prescrição também é essencial, já que ambos podem prejudicar a função do fígado e interferir na regeneração plaquetária.
A prevenção também envolve o conhecimento. Estar atento aos sinais do corpo, realizar exames periódicos e buscar acompanhamento médico são atitudes que fazem diferença no diagnóstico precoce e no controle de distúrbios hematológicos.
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Se você está com plaquetopenia, tire suas dúvidas a seguir:
Ao identificar uma contagem de plaquetas baixa, procure um médico para realizar uma avaliação completa.
Evite automedicação e atividades que possam causar ferimentos enquanto não houver orientação médica.
A plaquetopenia é geralmente diagnosticada quando a contagem de plaquetas no sangue está abaixo de 150 mil por microlitro. Casos leves podem não apresentar sintomas, mas valores inferiores a 50 mil aumentam o risco de sangramentos e requerem acompanhamento médico imediato.
A internação é indicada quando há sangramentos espontâneos, valores de plaquetas abaixo de 20 mil por microlitro ou sintomas graves, como hemorragias internas. Nessas situações, o paciente precisa de monitoramento constante e pode receber transfusões de plaquetas ou medicações intravenosas sob supervisão médica.
Os sintomas da plaquetopenia variam conforme a gravidade. Nos casos leves, a pessoa pode não sentir nada. Em situações mais avançadas, é comum notar manchas roxas, sangramentos nas gengivas, sangue no nariz ou fadiga. Esses sinais indicam a necessidade de avaliação médica urgente.