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Cefaleia tensional: como identificar e tratar

A cefaleia tensional é um tipo comum de dor de cabeça, mas quando não tratada adequadamente pode se tornar um problema crônico. É importante conhecer seus sintomas e como ela age no corpo.

Por Redação Sara
30/10/2025 Atualizado há cerca de 2 meses
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Cefaleia tensional: como identificar e tratar

Já sentiu como se uma faixa apertasse sua cabeça, causando uma pressão constante e incômoda? Esse é um dos principais sinais da cefaleia tensional, um dos tipos de dor de cabeça mais comuns e também uma das queixas mais frequentes nos consultórios médicos. 

Essa condição pode afetar significativamente a qualidade de vida, interferindo no bem-estar e nas atividades diárias.

Mas o que torna essa dor diferente das demais? Quais são as suas principais causas e quando ela deve ser vista como um sinal de alerta? Neste artigo, você vai entender tudo sobre a cefaleia tensional: origens, sintomas e formas de tratamento. Boa leitura!

O que é cefaleia tensional?

A cefaleia tensional é o tipo mais comum de dor de cabeça. Ela está relacionada à tensão muscular na cabeça, pescoço e ombros, além de fatores emocionais, como estresse, ansiedade, fadiga e má postura.

A dor geralmente é percebida como uma sensação de pressão ou aperto em volta da cabeça, semelhante a uma “faixa apertada”, com intensidade que pode ir de leve a moderada. Existem dois tipos principais:

  • Episódica: ocorre esporadicamente, geralmente associada a momentos de estresse ou esforço.
  • Crônica: manifesta-se com frequência (mais de 15 dias por mês) e pode afetar significativamente a qualidade de vida.

Enxaqueca vs cefaleia tensional: diferença entre elas

A cefaleia tensional costuma causar uma dor em forma de pressão ou aperto, como se houvesse uma faixa apertando a cabeça. Ela geralmente é bilateral, de intensidade leve a moderada, e não piora com a atividade física. É mais comum estar associada ao estresse, fadiga, má postura ou tensão muscular na região do pescoço e dos ombros.

Já a enxaqueca provoca uma dor pulsante e mais intensa em um lado da cabeça, podendo durar de 4 a 72 horas. É comum que venha acompanhada de náuseas, vômitos e sensibilidade à luz, ao som ou a cheiros fortes. 

Além disso, o esforço físico tende a agravar a dor, e alguns fatores, como mudanças hormonais, jejum, certos alimentos e estímulos sensoriais, podem desencadeá-la.

Principais fatores e causas

Mas afinal, como esse tipo de dor de cabeça é causada? Conheça os fatores que compactuam:

  • Musculares: a má postura e o bruxismo são causas frequentes, pois sobrecarregam a musculatura da cabeça e pescoço.
  • Vasculares: alterações nos vasos sanguíneos, como vasodilatação ou vasoconstrição, também podem desencadear crises.
  • Neurológicas: doenças como meningite, tumores cerebrais ou AVC podem causar dores de cabeça intensas e persistentes.
  • Metabólicas: condições como desidratação, hipoglicemia e hipertensão afetam o equilíbrio do organismo e podem gerar cefaleia.
  • Hormonais: variações hormonais, especialmente durante a menstruação, gravidez ou menopausa, estão entre as causas mais comuns em mulheres.
  • Psicológicas: estresse, ansiedade e depressão são fatores importantes, pois alteram a tensão muscular e os níveis de neurotransmissores ligados à dor.
  • Externos: ruídos altos, luzes fortes e cheiros intensos podem atuar como gatilhos, principalmente em pessoas sensíveis.
  • Medicamentos: alguns remédios têm a cefaleia como efeito colateral, especialmente quando usados de forma prolongada.
  • Físicos: sono irregular, fome, excesso de cafeína ou álcool e postura inadequada também estão entre os desencadeantes mais comuns.
  • Doenças associadas: condições como diabetes, sinusite, rinite, fibromialgia e disfunção temporomandibular (DTM) podem estar ligadas à dor de cabeça frequente.

Sintomas de cefaleia e seus sinais

Os sintomas costumam se manifestar de forma gradual e variam conforme a intensidade e a frequência das crises. O principal sinal é uma dor em aperto ou pressão na cabeça, que é descrita como se houvesse uma faixa apertando o crânio. 

Essa dor geralmente afeta os dois lados da cabeça, podendo se concentrar na testa, têmporas, nuca ou pescoço.

Além da dor, é comum ocorrer tensão ou rigidez nos músculos do pescoço e dos ombros, fadiga, dificuldade de concentração e sensação de peso na cabeça. 

As crises podem durar de 30 minutos a vários dias. Quando se tornam frequentes, ou seja, mais de 15 dias por mês, caracterizam a forma crônica da doença, que pode comprometer o desempenho diário e a qualidade de vida do paciente.

Sinais de alerta e quando procurar ajuda médica

Embora a cefaleia tensional costuma ser benigna, é importante estar atento a sinais de alerta que podem indicar outras condições mais graves. É preciso procurar ajuda médica imediata se a dor de cabeça:

  • Surgir de forma súbita e intensa, diferente do padrão habitual;
  • For acompanhada de febre alta, rigidez no pescoço, confusão mental, desmaios ou dificuldade para falar ou enxergar;
  • Aparecer após uma queda, batida na cabeça ou trauma craniano;
  • Se tornar frequente ou persistente, interferindo nas atividades diárias;
  • Vier acompanhada de alterações neurológicas, como fraqueza em um lado do corpo, tontura intensa ou convulsões;
  • Ocorrer em pessoas com histórico de câncer, hipertensão ou outras doenças sistêmicas graves;
  • Exigir o uso constante de medicamentos analgésicos para alívio, o que pode indicar uma cefaleia por abuso de medicamentos.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é baseado na descrição dos sintomas feita pelo paciente e na avaliação clínica realizada pelo médico. Durante a consulta, o profissional investiga a frequência, intensidade e características da dor, além de possíveis fatores desencadeantes, como estresse, tensão muscular ou hábitos de sono.

Não há exames específicos capazes de confirmar o diagnóstico. No entanto, quando a dor de cabeça surge de forma repentina, intensa ou diferente do habitual, o médico pode solicitar exames de imagem, como a ressonância magnética (RM), para descartar outras causas neurológicas ou estruturais.

Tratamento da cefaleia tensional

Na maioria dos casos com potencial de leve a moderada, o alívio pode ser obtido com analgésicos simples, como paracetamol, aspirina ou ibuprofeno, além de massagens na região afetada. 

Pessoas com crises ocasionais costumam não precisar de atendimento médico. Agora, se os analgésicos comuns não funcionarem e a dor for intensa, é possível que se trate de enxaqueca.

A cafeína potencializa o efeito dos remédios, mas seu uso excessivo, assim como o de analgésicos, pode causar cefaleia por abuso de medicação, caracterizada por dores diárias, especialmente ao acordar.

Em casos crônicos, o tratamento pode incluir terapias comportamentais, como técnicas de relaxamento e manejo do estresse, além de medicação preventiva, como a amitriptilina.

Técnicas de alívio da dor

Para aliviar a dor de cabeça é bom fazer pausas e alongamentos durante o trabalho, principalmente se passar muito tempo sentado ou em frente ao computador. Lembrando que isso deve vir acompanhado da manutenção de uma boa postura, evitando sobrecarregar os músculos cervicais.

Aplicar compressas mornas na nuca ou nas têmporas para relaxar a musculatura também é uma boa prática. Assim como, massagear a região da cabeça, pescoço e ombros, ajudando a reduzir a tensão muscular.

Praticar atividades físicas regulares, como caminhada, ioga ou pilates, é uma forma eficaz de reduzir o estresse e prevenir o aparecimento de dores tensionais. Além disso, manter uma rotina de sono adequada, com horários regulares e descanso suficiente, contribui para o equilíbrio do corpo e da mente. 

Também é importante evitar o jejum prolongado e o excesso de cafeína ou álcool, já que esses fatores podem desencadear ou intensificar a dor. Por fim, adotar técnicas de relaxamento, como a respiração profunda e a meditação, ajuda a controlar a ansiedade e o estresse, favorecendo o bem-estar geral.

Conclusão

Em resumo, cada pessoa é única quanto aos sintomas, fatores desencadeantes e resposta ao tratamento da cefaleia tensional. Por isso, compreender todos os detalhes do quadro é essencial para alcançar resultados eficazes e duradouros.

Buscar o acompanhamento de profissionais de saúde que avaliem cuidadosamente as particularidades de cada caso é fundamental para definir as melhores estratégias terapêuticas. E, sempre que houver necessidade do uso de medicamentos, é importante consultar a bula para entender os possíveis efeitos colaterais e interações.

Para facilitar esse cuidado, acesse a nossa bula digital e obtenha informações seguras e atualizadas sobre os medicamentos que você utiliza.

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