A depressão é um transtorno mental que afeta o humor, os pensamentos e o comportamento. Seus sintomas vão além da tristeza, incluindo alterações físicas e cognitivas. Fatores biológicos, psicológicos e sociais influenciam seu surgimento, e o diagnóstico precoce é essencial para direcionar o tratamento e melhorar a qualidade de vida.

Você já notou uma falta constante de energia e motivação? Ou percebeu que a tristeza parece durar semanas, afetando seu desempenho no trabalho, suas relações e até sua autoestima? Esses sinais podem indicar depressão, uma doença comum, que tende a ser crônica e recorrente quando não é tratada.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10,4% das pessoas atendidas na atenção primária à saúde convivem com esse transtorno de humor, seja isoladamente ou associado a condições físicas. A depressão vai além da tristeza passageira, podendo afetar profundamente o bem-estar emocional, físico e social de quem a enfrenta.
Neste texto, vamos explorar os principais sintomas emocionais, físicos e comportamentais da depressão, entender os fatores biológicos, psicológicos e sociais que contribuem para seu desenvolvimento e apresentar estratégias de prevenção e tratamento. Continue lendo e descubra caminhos para cuidar da sua saúde mental!
A depressão é um transtorno de humor que compromete o modo de sentir, pensar e reagir ao mundo. Diferente da tristeza passageira, trata-se de uma patologia duradoura que interfere nas atividades diárias e na qualidade de vida.
Somado ao impacto afetivo, a condição pode prejudicar o raciocínio e a concentração, reduzindo o desempenho no trabalho ou na educação.
O transtorno depressivo é resultado da combinação de aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Veja a seguir o que está por trás das causas da depressão!
A doença está ligada ao desequilíbrio de neurotransmissores, entre eles serotonina, dopamina e noradrenalina, que regulam o humor e o bem-estar emocional.
Aqueles com histórico familiar de transtorno depressivo têm maior propensão a desenvolver o quadro.
Da mesma forma, hábitos pouco saudáveis interferem na produção hormonal e na resposta do corpo ao estresse.
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Indivíduos com tendência ao pessimismo, perfeccionismo ou maior sensibilidade a críticas costumam apresentar maior vulnerabilidade afetiva.
Experiências de trauma, rejeição ou perdas repetidas também deixam marcas profundas, capazes de alterar a interpretação pessoal sobre situações cotidianas.
Quando esses padrões se repetem, tornam-se gatilhos para o surgimento do transtorno depressivo.
O ambiente em que a pessoa vive impacta a saúde mental. Situações como desemprego, isolamento, pobreza ou conflitos interpessoais geram sobrecarga emocional.
Com o tempo, o acúmulo de pressões sociais e pessoais agrava o quadro e intensifica as causas da depressão.
Em muitos episódios depressivos, há uma combinação de sintomas emocionais, físicos e cognitivos.
Conheça os principais sintomas da depressão:
A depressão é diagnosticada por meio de uma análise clínica cuidadosa. O médico investiga as manifestações da enfermidade, sua duração e impactos na rotina.
Para confirmar o quadro, é necessário que o paciente apresente pelo menos cinco sintomas por duas semanas ou mais, sendo obrigatória a presença de humor deprimido ou perda de interesse pelas atividades.
A análise leva em conta mudanças de comportamento e prejuízos nas relações pessoais e profissionais.
Para isso, o especialista utiliza critérios estabelecidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V).
Com base na quantidade e na duração dos sintomas, o diagnóstico da depressão é classificado em níveis:
O tratamento varia conforme a gravidade da doença e as necessidades de cada indivíduo. Entre as opções disponíveis, estão o uso de remédios, a psicoterapia e as chamadas terapias alternativas.
Saiba mais sobre essas e outras abordagens e como elas podem ajudá-lo:
O manejo clínico costuma ser contínuo e requer acompanhamento profissional. A combinação de depressão e medicamentos, junto ao apoio psicológico e à terapia alternativa, oferece um cuidado completo e aumenta as chances de recuperação.
O transtorno depressivo afeta diversos aspectos da vida. Entre os impactos mais comuns estão as mudanças emocionais.
Em alguns casos, surgem irritabilidade constante ou mau humor persistente, situação frequente na distimia.
Além disso, ansiedade e depressão costumam aparecer juntas, gerando tensão, inquietação e sensação de angústia.
Quando o quadro se agrava, surgem sentimentos de desesperança e pensamentos sobre a morte. Por isso, o apoio psicológico e psiquiátrico é indispensável para mitigar riscos e orientar a intervenção adequada.
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A prevenção da depressão envolve cuidar da mente e do corpo antes que os sinais se intensifiquem. Veja algumas formas de preveni-la:
Essas práticas não substituem a intervenção médica, mas são um cuidado contínuo para preservar a saúde mental e fortalecer a mente.
A enfermidade se manifesta de forma diferente no público infanto-juvenil. Em vez de tristeza constante, o humor pode ser marcado por irritabilidade, agitação ou comportamentos agressivos.
Problemas escolares, isolamento social e atos de delinquência podem ser sinais de alerta.
No caso dos adolescentes, há um risco maior de insucesso acadêmico, uso de substâncias e comportamento suicida. Em casos graves, podem aparecer sintomas psicóticos.
O tratamento desse público varia conforme a idade, e pode incluir:
Os medicamentos do tipo ISRS são a primeira opção, mas efeitos comportamentais devem ser monitorados. Em casos resistentes, antidepressivos não serotoninérgicos ou antipsicóticos podem ser considerados.
Procedimentos como EMT têm sido estudados em adolescentes quando outras abordagens falham.
Cuidar da saúde mental é um processo contínuo que envolve conhecimento, acompanhamento profissional e atenção aos sinais do corpo e da mente. Entender os sintomas da depressão e as opções de tratamento é o primeiro passo para promover bem-estar emocional. Além disso, ter acesso às informações corretas sobre os medicamentos é fundamental para apoiar seu cuidado.
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