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Depressão: sintomas, causas e tratamentos atuais

A depressão é um transtorno mental que afeta o humor, os pensamentos e o comportamento. Seus sintomas vão além da tristeza, incluindo alterações físicas e cognitivas. Fatores biológicos, psicológicos e sociais influenciam seu surgimento, e o diagnóstico precoce é essencial para direcionar o tratamento e melhorar a qualidade de vida.

Por Redação Sara
10/10/2025 Atualizado há 4 horas
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Depressão: sintomas, causas e tratamentos atuais

Você já notou uma falta constante de energia e motivação? Ou percebeu que a tristeza parece durar semanas, afetando seu desempenho no trabalho, suas relações e até sua autoestima? Esses sinais podem indicar depressão, uma doença comum, que tende a ser crônica e recorrente quando não é tratada. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10,4% das pessoas atendidas na atenção primária à saúde convivem com esse transtorno de humor, seja isoladamente ou associado a condições físicas. A depressão vai além da tristeza passageira, podendo afetar profundamente o bem-estar emocional, físico e social de quem a enfrenta.

Neste texto, vamos explorar os principais sintomas emocionais, físicos e comportamentais da depressão, entender os fatores biológicos, psicológicos e sociais que contribuem para seu desenvolvimento e apresentar estratégias de prevenção e tratamento. Continue lendo e descubra caminhos para cuidar da sua saúde mental!

O que é depressão?

A depressão é um transtorno de humor que compromete o modo de sentir, pensar e reagir ao mundo. Diferente da tristeza passageira, trata-se de uma patologia duradoura que interfere nas atividades diárias e na qualidade de vida.

Somado ao impacto afetivo, a condição pode prejudicar o raciocínio e a concentração, reduzindo o desempenho no trabalho ou na educação.

Causas da depressão: fatores biológicos, psicológicos e sociais

O transtorno depressivo é resultado da combinação de aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Veja a seguir o que está por trás das causas da depressão!

Fatores biológicos

A doença está ligada ao desequilíbrio de neurotransmissores, entre eles serotonina, dopamina e noradrenalina, que regulam o humor e o bem-estar emocional.

Aqueles com histórico familiar de transtorno depressivo têm maior propensão a desenvolver o quadro. 

Da mesma forma, hábitos pouco saudáveis interferem na produção hormonal e na resposta do corpo ao estresse.

Leia também: Hormônios da Felicidade: O Segredo do Bem-Estar

Fatores psicológicos

Indivíduos com tendência ao pessimismo, perfeccionismo ou maior sensibilidade a críticas costumam apresentar maior vulnerabilidade afetiva.

Experiências de trauma, rejeição ou perdas repetidas também deixam marcas profundas, capazes de alterar a interpretação pessoal sobre situações cotidianas.

Quando esses padrões se repetem, tornam-se gatilhos para o surgimento do transtorno depressivo.

Fatores sociais

O ambiente em que a pessoa vive impacta a saúde mental. Situações como desemprego, isolamento, pobreza ou conflitos interpessoais geram sobrecarga emocional. 

Com o tempo, o acúmulo de pressões sociais e pessoais agrava o quadro e intensifica as causas da depressão.

Sintomas da depressão: sinais emocionais, físicos e comportamentais

Em muitos episódios depressivos, há uma combinação de sintomas emocionais, físicos e cognitivos. 

Conheça os principais sintomas da depressão:

  • Tristeza profunda e sensação de vazio;
  • Falta de energia e cansaço prolongado;
  • Apatia e perda de interesse em tarefas cotidianas;
  • Alterações no sono (insônia, sono fragmentado ou excessivo);
  • Mudanças no apetite e no peso;
  • Lentidão ou inquietação motora;
  • Dificuldade de concentração e memória;
  • Sentimentos de culpa, fracasso e inutilidade;
  • Pensamentos pessimistas e ideias de morte;
  • Dores e desconfortos corporais sem motivo aparente;
  • Queda da libido e desânimo generalizado.

Como é feito o diagnóstico da depressão?

A depressão é diagnosticada por meio de uma análise clínica cuidadosa. O médico investiga as manifestações da enfermidade, sua duração e impactos na rotina.

Para confirmar o quadro, é necessário que o paciente apresente pelo menos cinco sintomas por duas semanas ou mais, sendo obrigatória a presença de humor deprimido ou perda de interesse pelas atividades.

A análise leva em conta mudanças de comportamento e prejuízos nas relações pessoais e profissionais. 

Para isso, o especialista utiliza critérios estabelecidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V).

Com base na quantidade e na duração dos sintomas, o diagnóstico da depressão é classificado em níveis:

  • Depressão menor: 2 a 4 sintomas por pelo menos duas semanas.
  • Distimia: manifestações leves, porém persistentes por dois anos ou mais.
  • Depressão maior: 5 ou mais sintomas durante duas semanas ou mais.

Tratamentos para depressão: opções médicas e terapêuticas

O tratamento varia conforme a gravidade da doença e as necessidades de cada indivíduo. Entre as opções disponíveis, estão o uso de remédios, a psicoterapia e as chamadas terapias alternativas. 

Saiba mais sobre essas e outras abordagens e como elas podem ajudá-lo:

  • Antidepressivos: incluem classes como ISRS (fluoxetina, sertralina), ISRSN (venlafaxina, duloxetina) e tricíclicos (amitriptilina, imipramina). O uso é orientado por um psiquiatra, com ajustes conforme a resposta do paciente.
  • Psicoterapia: o apoio psicológico parte de psicólogos ou psicoterapeutas. Abordagens como a terapia cognitivo-comportamental ajudam a mudar padrões de pensamento e prevenir recaídas.
  • Terapia eletroconvulsiva (ECT): indicada para casos graves, quando os antidepressivos não funcionam ou há risco de suicídio. Os estímulos elétricos são aplicados de forma controlada e indolor.
  • Estimulação magnética transcraniana (EMT): utiliza pulsos magnéticos para ativar áreas cerebrais ligadas ao humor. É uma opção não invasiva e feita em consultório.
  • Terapias alternativas: acupuntura, yoga, meditação e Reiki são práticas que auxiliam no relaxamento e diminuem o estresse.
  • Hábitos e alimentação: alimentos ricos em ômega 3, vitaminas do complexo B e D, chás calmantes e atividade física promovem a manutenção do bem-estar emocional e corporal.

O manejo clínico costuma ser contínuo e requer acompanhamento profissional. A combinação de depressão e medicamentos, junto ao apoio psicológico e à terapia alternativa, oferece um cuidado completo e aumenta as chances de recuperação.

Impactos da depressão no dia a dia e na qualidade de vida

O transtorno depressivo afeta diversos aspectos da vida. Entre os impactos mais comuns estão as mudanças emocionais. 

Em alguns casos, surgem irritabilidade constante ou mau humor persistente, situação frequente na distimia. 

Além disso, ansiedade e depressão costumam aparecer juntas, gerando tensão, inquietação e sensação de angústia.

Quando o quadro se agrava, surgem sentimentos de desesperança e pensamentos sobre a morte. Por isso, o apoio psicológico e psiquiátrico é indispensável para mitigar riscos e orientar a intervenção adequada.

Leia também: Depressão sazonal: como reconhecer os sinais e cuidar da saúde mental

Prevenção da depressão

A prevenção da depressão envolve cuidar da mente e do corpo antes que os sinais se intensifiquem. Veja algumas formas de preveni-la:

  • Dormir bem;
  • Fazer exercícios físicos;
  • Meditar;
  • Melhorar a alimentação;
  • Controlar o açúcar no sangue;
  • Manter hobbies e cultivar o lazer;
  • Buscar suporte emocional em familiares, amigos ou terapeutas;
  • Organizar o tempo e reservar momentos para descanso.

Essas práticas não substituem a intervenção médica, mas são um cuidado contínuo para preservar a saúde mental e fortalecer a mente.

Depressão em crianças e adolescentes: sinais de alerta

A enfermidade se manifesta de forma diferente no público infanto-juvenil. Em vez de tristeza constante, o humor pode ser marcado por irritabilidade, agitação ou comportamentos agressivos. 

Problemas escolares, isolamento social e atos de delinquência podem ser sinais de alerta.

No caso dos adolescentes, há um risco maior de insucesso acadêmico, uso de substâncias e comportamento suicida. Em casos graves, podem aparecer sintomas psicóticos.

O tratamento desse público varia conforme a idade, e pode incluir:

  • Psicoterapia associada a antidepressivos em adolescentes, se necessário.
  • Psicoterapia inicial para pré-adolescentes, com adição de fármacos em contextos graves.
  • Medidas de apoio na família e na escola para melhorar o desempenho e oferecer acomodações educacionais.
  • Hospitalização em crises agudas, especialmente diante de tendências suicidas.

Os medicamentos do tipo ISRS são a primeira opção, mas efeitos comportamentais devem ser monitorados. Em casos resistentes, antidepressivos não serotoninérgicos ou antipsicóticos podem ser considerados. 

Procedimentos como EMT têm sido estudados em adolescentes quando outras abordagens falham.

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Cuidar da saúde mental é um processo contínuo que envolve conhecimento, acompanhamento profissional e atenção aos sinais do corpo e da mente. Entender os sintomas da depressão e as opções de tratamento é o primeiro passo para promover bem-estar emocional. Além disso, ter acesso às informações corretas sobre os medicamentos é fundamental para apoiar seu cuidado.

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