Mebendazol é um medicamento anti-helmíntico amplamente utilizado na medicina humana e veterinária. É caracterizado como um derivado do benzimidazol, classe de compostos orgânicos que exibe atividade anti-parasitária abrangente.

O mebendazol é um dos medicamentos mais utilizados no tratamento de verminoses, atuando de forma eficaz contra diferentes tipos de parasitas intestinais. Amplamente prescrito por médicos, ele ajuda a eliminar vermes que comprometem a saúde e o bem-estar.
No entanto, como qualquer fármaco, é importante conhecer o mebendazol efeitos colaterais, suas indicações e os cuidados necessários para garantir um tratamento seguro e eficaz. Continue a leitura para conhecer mais sobre esses detalhes.
O mebendazol é um medicamento amplamente utilizado na medicina humana e veterinária. É caracterizado como um derivado do benzimidazol, classe de compostos orgânicos que exibe atividade anti-parasitária abrangente.
Ele é conhecido por sua alta efetividade na erradicação de parasitas intestinais, incluindo lombrigas, tênias e oxiúros. Isso acontece graças ao seu amplo espectro de ação, sendo eficaz contra Ascaris lumbricoides (lombriga), Trichuris trichiura (tricuríase), Enterobius vermicularis (oxiúros), hookworms, e Strongyloides stercoralis.
Além disso, o mebendazol também é utilizado em alguns tratamentos para a giardíase, sob orientação médica.
Ambos são medicamentos anti-helmínticos e pertencem à mesma classe de compostos químicos, os benzimidazóis. Ambos atuam inibindo a formação de microtúbulos nos parasitas, interrompendo assim seu metabolismo de glicose e levando à sua morte.
No entanto, eles diferem em termos de biodisponibilidade e espectro de ação. O albendazol é mais biodisponível e tem um espectro de ação mais amplo, enquanto o outro tem uma ação mais específica e menos efeitos sistêmicos.
Os vermes que o mebendazol mata são:
Em geral, a administração do mebendazol é por via oral e as doses variam conforme o parasita e a idade do paciente.
As instruções de médicos e profissionais de saúde devem ser seguidas de perto, para garantir a eficácia do tratamento. Em caso de dúvidas, o paciente deve se referir diretamente ao seu médico ou farmacêutico.
Os efeitos colaterais do remédio de verme são variados, mas, no geral, ele é bem tolerado.
Entre os mais comuns estão a dor de estômago de curta duração, diarreia (casos em que a verminose for grave) e também desconforto abdominal, incluindo inchaços e gases.
Já os casos raros de hipersensibilidade incluem a erupção cutânea, coceira, encurtamento da respiração e inchaço da face.
Convulsões podem acometer bebês com o uso do medicamento. Assim, como o uso prolongado pode gerar problemas no sangue, fígado e rim.
Em caso de hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula, o uso é contraindicado.
Na gravidez, o uso também não é indicado, devido ao risco que apresenta ao feto. Já durante a amamentação, é preciso avaliar risco/benefício, pois o medicamento passa, ainda que em pequena quantidade, para o leite materno.
A segurança não está estabelecida no mebendazol em crianças com idade inferior a 2 anos (em algumas formulações, inferior a 1 ano). Portanto, a ingestão do medicamento não é recomendada ou deve ser feita apenas com supervisão especializada.
Pessoas com função hepática comprometida podem ter acúmulo do medicamento no organismo, aumentando risco de efeitos colaterais como dor abdominal, náusea ou alterações nos exames de sangue.
Em condições de intestino gravemente alterado (como doenças inflamatórias intestinais, absorção comprometida) ou carga parasitária muito grande, há risco de complicações e o tratamento deve ser acompanhado por médico.
O tratamento comum dura poucos dias, dependendo do tipo de verme. Tomar por períodos mais longos ou repetir doses sem orientação médica pode aumentar os efeitos adversos do mebendazol, além de não oferecer benefício adicional.
É importante sempre informar ao profissional de saúde todos os medicamentos e suplementos que você utiliza.
Embora o álcool não tenha interação direta com o mebendazol, ele pode sobrecarregar o fígado, principalmente, se houver consumo frequente durante o tratamento, aumentando o risco de efeitos adversos hepáticos.
Mas, afinal, o mebendazol funciona em quantos dias? A resposta mais comum é a melhora gradual dos sintomas intestinais e gerais, que geralmente ocorre entre 1 e 3 dias após o início do tratamento. Em infecções mais intensas, pode levar até uma semana para que todos os sintomas desapareçam.
É possível perceber o efeito do remédio quando o prurido anal (coceira) diminui ou desaparece, especialmente em caso de oxiúros. Desconfortos e dores abdominais reduzidas também indicam um quadro de melhora.
Outro sinal importante: as fezes voltam ao normal, sem presença de vermes visíveis e os sintomas como náuseas, gases em excesso ou perda de apetite somem.
O médico deve ser procurado antes do tratamento e também se houver sinais de reação adversa ou se os sintomas da infestação não melhorarem em até 7 dias após o término da ingestão do remédio.
É recomendável fazer o retorno se houver reinfecção. Caso outras pessoas da casa apresentarem sintomas semelhantes, pode ser necessário tratar toda a família para evitar nova infestação.
Vale lembrar que a dose não deve ser aumentada ou o tratamento repetido por conta própria. O médico poderá solicitar novo exame de fezes, ajustar a dose ou indicar outro antiparasitário, conforme o tipo de verme e a gravidade da infecção.
Para ajudar a prevenir o retorno do vermes, alguns cuidados ajudam como:
Em conclusão, o uso do mebendazol deve ser sempre orientado por um profissional de saúde, que indicará a dose adequada e o tempo correto de tratamento conforme o tipo de parasita e as condições do paciente. O uso inadequado pode reduzir a eficácia e aumentar o risco de reações adversas.
Para saber mais sobre o mebendazol efeitos colaterais, suas contraindicações e modo de uso, consulte a nossa bula digital e siga as orientações médicas para um tratamento seguro e eficaz!